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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Criança não nasce sabendo usar o banheiro sozinha!

Acompanhar cada fase e incluir a rotina no dia a dia é fundamental para ajudar no crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Quando o assunto é fazer xixi no banheiro, muitos deles se assustam. Enquanto para os adultos é algo natural, para uma criança que acabou de sair das fraldas o ambiente pode ser visto como hostil e até assustador.

Uma boa dica é deixar a criança observar outras pessoas usando o banheiro ou, então, o bichinho de estimação fazendo suas necessidades. Com isso, ela vai aprender que é uma coisa natural e começará a imitar. Elas são como esponjinhas, absorvendo o conhecimento. Se ainda estiverem no período das fraldas, é possível incluir atividades e livros didáticos que ilustram o xixi no banheiro de maneira lúdica. 


Hora certa

A criança vai começar a usar sozinha o banheiro de acordo com o crescimento e amadurecimento. Cada uma no seu tempo. É importante, nesta fase, que os pais identifiquem os sinais. Em primeiro lugar, ela deve estar sempre hidratada. Ela precisa sentir vontade de fazer xixi. Os vícios miccionais são verdadeiros vilões nesta fase. Criança que segura xixi e sai correndo para usar o banheiro, ou que tem perda durante o dia molhando a roupa, apresentam sinais de que não urina direito, ou completamente.

Uma criança que após os 5 anos de idade apresenta Enurese Noturna - um transtorno que causa a perda involuntária da urina durante o sono, pode apresentar sinais de que durante o dia também está com problemas para fazer xixi no banheiro. “A bexiga é um músculo que precisa de exercícios para funcionar. Meninas e meninos que urinam com frequência aprendem a urinar melhor”, diz Dr. Marcos Giannetti Machado, Urologista do setor de Uropediatria do Hospital das Clinicas da USP e Membro do Núcleo de Pediatria do Hospital Sírio Libanês.

Confira algumas dicas comportamentais e simples sugeridas pelo especialista para ajudar e incentivar as crianças a usarem sozinhas o banheiro:


1.   Local atraente e confortável 

O banheiro precisa, de alguma maneira, ser atraente e confortável para que meninas e meninos fiquem à vontade para fazer suas necessidades. Se o vaso for para adultos, o ideal é que tenha um redutor. E, melhor ainda se a criança conseguir apoiar as pernas, para ficar firme e tranquila. Uma caixa pequena ou um banquinho em frente ao vaso já é suficiente para adequar com a pouca altura delas. Na maioria dos casos, elas têm medo de ficar com as pernas penduradas, ou mesmo cair. Os pais não devem levar isso como manha, birra ou frescura.


2.   Tenha paciência

Após a adaptação do local, é a hora de mostrar as alterações para criança. Explique, com paciência, a importância dessa nova rotina ao usar o banheiro. Atitudes como pressionar, gritar ou desmerecê-las são altamente desnecessárias neste processo de aprendizado. 


3.   Rotina

Os pais devem incluir na rotina as idas frequentes ao banheiro. O exemplo e o incentivo são essenciais neste momento. O organismo da criança reage melhor quando ela dorme cedo e acorda cedo. Quando essa rotina é quebrada, aparecem alguns problemas. É recomendável evitar a ingestão de líquidos ou alimentos com cafeína e chocolate, com no mínimo 2 horas antes dela ir dormir. Também é importante criar o hábito de urinar antes de deitar e logo ao acordar.

O site www.semxixinacama.com.br, desenvolvido com o apoio do Laboratórios Ferring, reúne informações sobre a Enurese Noturna e tem o objetivo de orientar as famílias sobre como lidar com o xixi na cama sem traumas, alertando sobre a importância do diagnóstico correto e da busca por tratamento médico adequado. O visitante ainda tem acesso a uma lista com os centros de apoio mais próximos à sua região, perguntas e respostas sobre o tema, além de vídeos e um blog.   


Pouca frequência sexual e falta de romance são principais motivos de discussão entre os casais brasileiros

Os casais brasileiros gostariam de ter uma vida sexual mais frequente, mais romance, sincronia no desejo sexual, mais preliminares e relações mais longas. Essas foram as principais conclusões da pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, feita em junho de 2018, para descobrir quais são os principais motivos que levam os casais brasileiros a brigarem.

No recorte sobre a vida sexual, para 40% dos entrevistados, o primeiro motivo para uma DR é a pouca frequência sexual. Depois, para 38%, a falta de romance pode minar a libido, seguida de falta de sincronia na vontade de transar (37%), falta de preliminares (21%) e relações muito rápidas (14%).

Para as psicólogas Marinas Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, cofundadoras do Instituto do Casal e coordenadoras da pesquisa, os resultados estão alinhados com outras pesquisas, assim como com as queixas do consultório.

“Na nossa primeira pesquisa, em 2016, avaliamos a satisfação conjugal e a maioria dos casais afirmou que a vida sexual mudou depois do casamento. E muda mesmo. Entretanto, ninguém se prepara para essa mudança que pode envolver queda da frequência, assim como da qualidade das relações sexuais”, comentam.


Romance em tempos de casamento
 
Para alguns casais, o sexo pode melhorar e, para outros, piorar. “A vida a dois é repleta de responsabilidades, contas, rotina, filhos, trabalho, etc. Questões físicas como gravidez, pós-parto e menopausa podem alterar a libido feminina. Já o cansaço, a depressão e o estresse podem afetar homens e mulheres, levando à falta de desejo, disfunção erétil, entre outras condições que impactam na vida sexual”, diz Marina.

Porém, a falta de romance que ficou em segundo lugar no ranking foi algo que nos chamou a atenção. “O romance é algo que remete o casal aos tempos de namoro. Foi aquele momento em que ambos se esforçaram para agradar um ao outro, para construir a intimidade, aspecto crucial para fortalecer o vínculo afetivo. O carinho expressado constantemente, as flores, as mensagens de amor e as ligações intermináveis. Aquele tempo em que contavam as horas para se encontrarem, para ficarem juntos e em que havia espaço para a saudade”, reflete Denise.

Porém, quando o casal vive junto, o romance pode perder espaço mesmo. A saudade já não está tão presente. Os carinhos e agrados ficam mais escassos frente à rotina, ao excesso de tempo dedicado ao trabalho, aos filhos, aos cuidados com a casa.

Contudo, para as psicólogas é preciso investir no romance de forma contínua. “É como se a pessoa pensasse que já conquistou, portanto não precisa mais se esforçar para agradar. Porém, não é bem assim”, diz Marina. 


Como na época do namoro
 
“Uma das primeiras perguntas que eu gosto de fazer na terapia de casal é como foi o início do relacionamento. É comum o casal se empolgar contando como eram felizes, como era gostosa a época do namoro. Esse exercício pode ser feito todos os dias pelos casais. É importante resgatar o que gostavam de fazer juntos, o que fez um se apaixonar pelo outro. Isso ajuda a manter o romance presente”, reflete Denise.

“Outro ponto é que o sexo não deveria começar na cama, depois de um dia exaustivo, por exemplo. Pense na época do namoro. Era assim? Provavelmente não! Havia uma preparação, uma expectativa que ajudava a ativar a libido. No casamento, não deve ser diferente. Além claro de alimentar a intimidade e o romance, o casal pode procurar criar essa expectativa em relação ao sexo para melhorar o desejo”, explicam Marina e Denise.  

 
5 dicas para resgatar o romance e melhorar a vida sexual no casamento:
 
  1. Beije: O beijo é um excelente termômetro para o sexo. Há casais que depois de um tempo de casamento, deixam de se beijar. Dão selinhos nos momentos de saída, chegada e na hora de ir dormir. A dica é beijar, beijar de verdade. Coloque uma música dos tempos de namoro, feche os olhos e beije muito.
  2. Troque carícias: Mãos dadas, abraços, carinho na perna, cafuné, etc. Tanto faz. O importante é que o casal se toque, fortaleça a intimidade por meio das carícias, mesmo sem a intenção de partir para o sexo. Sem a proximidade física, não há romance que aguente. Temos a necessidade de sentir a pele, o cheiro, o calor, a textura. Sem o toque físico, nos tornamos carentes, frágeis e estressados. O toque físico é uma forma de comunicar o amor emocional.  Portanto, se não sou tocada (a), logo posso pensar que não sou amada (o).   
  3. Surpreenda: Mande flores, dê chocolates, mande uma mensagem sedutora no meio do dia, deixe um bilhete no armário. Apareça para almoçar com ele/ela. Sabe aquelas surpresinhas que você fazia na época do namoro? Por que deixou de fazer depois do casamento?
  4. Expresse o amor: Há casais que conseguem expressar bem o amor em palavras. Embora cada um tenha sua maneira própria de dizer “eu te amo”, saiba que é importante saber o que o outro sente por você. Portanto, à sua maneira, expresse seus sentimentos em relação ao seu (sua) parceiro (a).  
  5. Namorem: O que mais vocês gostavam de fazer na época do namoro? Viajar, ir ao cinema? Ir ao parque? O casal pode resgatar esses programas e se planejar para repeti-los na medida do possível.
“A intimidade sexual no casamento é uma dádiva, fonte de vida, felicidade e união. Não há como ser feliz por inteiro em um casamento em que o sexo não seja vivenciado plenamente”, concluem Marina e Denise.  



Eduque seu filho para pensar antes de curtir e seguir


“De acordo com o estudo da NEXT Generation Health Study, realizado nos Estados Unidos com 2.785 estudantes do ensino médio, entre 2009 e 2016, cerca de 32% dos entrevistados de minorias sexuais relataram serem vítimas de cyberbullying, diz Elaine Raquel Assis, jornalista especializada em direitos humanos para vulneráveis e defensora da Internet Segura.


Responsabilidade pelas nossas ações na internet

É importante pesquisar sobre a página que gostamos antes de segui-la. Lembre-se que há consequências para cada ação que fazemos, portanto, devemos ter cautela. Atualmente, as postagens nas mídias sociais espalham-se rapidamente, principalmente pelas contas falsas que costumam abusar da integridade das pessoas.

Administradores de contas falsas farão tudo para chamar sua atenção e obter simpatia, simplesmente para manipular uma situação.


Contas falsas para o mal

Há milhares de contas que são feitas apenas para difamar, caluniar, divulgar imagens indevidamente e ameaçar as pessoas, que infelizmente passam pelo cyberbullying. Usuários emocionalmente frágeis são o alvo principal desses tipos de abusos.

Cyber-sexismo/ assédio sexual também é um grande problema hoje em dia. Se você usar shorts curtos e sem mangas na foto, certamente terá centenas de curtidas em apenas uma hora. Algumas pessoas podem involuntariamente fazer uma piada com você sobre o quanto é sexy e/ou compartilhar sua fotografia com assédio sexual não intencional na seção de comentários. Mas o assédio sexual, sendo intencional ou não, ainda é considerado assédio.

Você sentiu-se desconfortável com as pessoas que estão fantasiando sua foto, mas não pode controlá-las, não pode fazer nada além de seguir em frente. Postar esse tipo de imagem não é o problema, mas não queira determinar as reações de seus seguidores. Portanto, antes de postar e clicar, pergunte-se sobre como suas ações podem refletir nas redes sociais


Cuidado com seu robô do Instagram

Muitos já embarcaram na onda de automação do Instagram para curtir e seguir pessoas do mesmo nicho, para que uma parcela destas volte para seguir sua conta. É muito normal uma taxa de 4% de sucesso ao curtir e seguir outras pessoas que interagem com contas semelhantes à sua, e até mesmo do concorrente.

No dia 13 de julho, a conta do candidato à presidência Bolsonaro curtiu uma foto do seu concorrente político Lula. Apesar de rumores de que foi um erro manual, esta falha pode ter sido causada facilmente pelos robôs do Instagram. Esse é o perigo: o seu robô não tem ideia do que está curtindo e de quem está seguindo.

Seu robô pode curtir fotos ilegais, de pornografia infantil, venda de drogas, difamação, calúnia, chantagem e outros crimes. Uma curtida na foto errada e seguir um troll criminoso, pode arruinar a sua reputação e a da sua empresa.


Rede social com responsabilidade

Ter uma mídia social neste século é realmente fascinante. Você pode interagir facilmente com as pessoas e expressar livremente seus pensamentos e opiniões sobre determinados assuntos. Temos o direito de nos expressar, e isso é bom porque as pessoas podem ouvir o que temos dentro de nós. Temos o direito de dar nossa opinião e argumentar se gostarmos das questões atuais da sociedade.

Avalie seus pensamentos. Seja responsável em sua ação. Pode parecer exagero, mas é importante. Ser uma pessoa responsável em cada ação que você faz pode mudar uma situação. Discipline-se para ser uma pessoa melhor. Não é fácil mudar nosso comportamento com apenas um piscar de olhos ou um clique; é preciso coragem para fazê-lo! Respeite a todos. Se você quer ser respeitado, respeite os outros. Respeite todos, mesmo que eles não respeitem você, e o resto será seguido.

É importante ressaltar que há crime nas telas. Muitas vezes, a negligência dos pais permite a aproximação de "trolls" para o mundo real no âmbito familiar. Por isso, denuncie sempre que suspeitar de comportamentos inadequados e incentive os mais vulneráveis a denunciar também.

Quem ganha com isso? Toda sociedade.






Elaine Raquel Assis - Jornalista e executiva de marketing, Elaine Raquel Assis tem mais de 20 anos de experiência em empresas líderes de mercado no Brasil. Possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV e formação em Comunicação Social pela FIAM. Além de defensora de uma Internet segura, a profissional é especialista em direitos humanos para abuso de vulneráveis.


Fernando Azevedo - sócio da Silicon Minds e autor dos livros "Os segredos de Reputação Online", "O negócio sujo das Fake News", "Como se defender de cyberbullies e trolls" e "Hackers Expostos” disponíveis na Amazon. https://www.amazon.com/Fernando-Uilherme-Barbosa-de-Azevedo/e/B07G7JHBTR/ref=dp_byline_cont_ebooks_1

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