Pesquisar no Blog

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Risco de volta da poliomielite traz preocupação


A queda no número de crianças vacinadas contra poliomielite e outras doenças que já haviam sido erradicadas no Brasil fez com que o Ministério da Saúde organizasse uma campanha nacional de vacinação contra a pólio e o sarampo, que começou esta semana. A madrinha da campanha, que terá como dia D o dia 18, será a apresentadora Xuxa Meneghel.

A AACD surgiu por conta de surtos de poliomielite que aconteceram na década de 1950. O fundador, Dr. Renato da Costa Bomfim, sentia falta de uma instituição que complementasse o tratamento da pessoa com deficiência, reabilitando os pacientes para o convívio social e ocupações profissionais.

Para colaborar com a disseminação da informação sobre os perigos da doença e sobre a expertise no tratamento, colocamos à disposição nossa porta-voz Dra. Alice Rosa Ramos, superintendente clínica da AACD, bem como pacientes que contraíram a doença e passam por terapias na instituição. Na AACD há hoje aproximadamente 71 pacientes com a doença. No último ano, 535 pacientes com poliomielite foram atendidos na instituição.




Sobre a AACD
A AACD possui uma infraestrutura completa, composta por um hospital ortopédico, centros de reabilitação e oficinas para fabricação de próteses e órteses dedicadas à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida. A Instituição oferece atendimento especializado para pacientes de todas as idades, do SUS, particular e de convênios e conta, ainda, com a área de Educação e Pesquisa, que dissemina os conhecimentos adquiridos ao longo de sua história aos profissionais de todo o País.


Presidente eleito terá de retomar trilha da responsabilidade climática e enfrentar retrocesso


Novo relatório do SEEG analisa o perfil das emissões brasileiras de gases do efeito estufa até 2016 e mapeia suas implicações políticas

Do OC - O Observatório do Clima lança hoje relatório "Emissões de GEE no Brasil e suas implicações para políticas públicas e a contribuição brasileira para o Acordo de Paris", síntese dos 4 relatórios analíticos setoriais do SEEG - Sistema de Estimativas de Emissões de Gases para as emissões brasileiras até o ano de 2016. O documento traz uma dura mensagem para o próximo presidente do Brasil: o país não está na trilha de cumprir sua promessa para o clima, e mudanças recentes na política ambiental tendem a afastá-lo ainda mais de seus compromissos.
O novo relatório traz uma análise técnica das emissões brasileiras em cinco  setores e faz um análise política da situação. A intenção do OC é a de oferecer à sociedade brasileira informações importantes que explicam a trajetória recente de nossas emissões e  transmitir recomendações aos candidatos nas eleições de 2018. Mudanças climáticas são o maior desafio ao desenvolvimento de qualquer nação neste século, e quem pretende comandar o país pelos próximos quatro anos precisa apresentar planos robustos para enfrentar o problema.
Para o OC, os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris devem ser traduzidos em propostas concretas, já que o próximo presidente será responsável por apresentar resultados ante nossas metas obrigatórias. As recomendações do OC contidas no relatório síntese são apresentadas em 10 tópicos:
  1. Definição de uma nova governança climática do Brasil que seja orientada pela ciência e os compromissos no contexto do Acordo de Paris
  2. Suspensão de propostas e de negociações com setores do Parlamento que possam levar a retrocessos ou flexibilizações na legislação ambiental
  3. Revisão dos compromissos do Brasil para alinhá-los às metas do Acordo de Paris para 2025 e 2030, buscando de evitar aquecimento global além de 1,5°C
  4. Rediscussão do papel do petróleo na economia brasileira nos próximos 20 anos e das políticas de subsídio para essa fonte fóssil de energia
  5. Ampliação do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC) e inclusão de emissões nos critérios do sistema de subsídios federais do setor
  6. Aceleração do processo de implementação de mecanismo(s) de precificação de carbono no Brasil, a partir do diálogo entre Governo e sociedade civil
  7. Adequação de políticas públicas e planos de desenvolvimento (em infraestrutura, energia, agropecuária e indústria) à Política Nacional sobre Mudança do Clima
  8. Aprimoramento da gestão e planejamento da Política Nacional sobre Mudança do Clima com efetiva participação da sociedade
  9. Estabelecimento de uma lei de responsabilidade climática que consolide pactos internos para cumprir as metas assumidas pelo Brasil e as aprofunde
  10. Ampliação da agenda climática do país, com direcionamento de recursos para institutos de pesquisa em mudança do clima e fortalecimento de programas locais
As propostas estão todas discutidas em mais detalhe no novo relatório do SEEG. Clique aqui para baixar o documento.

Legado de retrocessos
Para o Observatório do Clima, retrocessos recentes na governança socioambiental do país ameaçam a capacidade do Brasil de honrar seus compromissos estabelecidos pela Política Nacional sobre Mudança do Clima e as metas no âmbito do Acordo de Paris, a NDC (contribuição nacionalmente determinada). O relatório síntese inclui uma projeção das emissões brasileiras até 2020 e um alerta importante: caso não haja uma correção de rumos, o Brasil corre significativo risco de não cumprir as metas estabelecidas na Política Nacional sobre Mudança do Clima para 2020.
“Os elementos da governança climática construídos sobretudo no governo Lula e desmobilizados nos cinco anos e meio de administração de Dilma Roussef continuaram assim na gestão Temer, afirma o novo relatório da instituição. O governo federal não entregou um plano de implementação da NDC brasileira, prometido para 2018, nem há notícia de que esteja sendo preparada a estratégia de desenvolvimento de longo prazo, para ações até 2050.
Além da inação, algumas medidas recentes representam ameaças particularmente graves à governança climática. Entre elas estão:
  • Duas Medidas Provisórias, a MP 756 e a MP 758, enviadas pelo presidente Temer à Câmara, que reduziam duas áreas protegidas na Amazônia, a Floresta e o Parque Nacional do Jamanxim
  • Outra MP, a 759, em 2017, ampliou o limite de regularização para áreas griladas, permitindo legalizar ocupações ilegais de até 2.500 hectares por valores muito inferiores ao de mercado
  • O governo federal sustou as demarcações de terras indígenas, que já vinham em marcha lenta na gestão Dilma
  • A Casa Civil deu aval a projetos atualmente em tramitação na Câmara e no Senado que visam  flexibilizar o licenciamento ambiental
  • No final de 2017, a base do governo aprovou a chamada MP do Repetro, que concede subsídios ao setor de petróleo até 2040
O OC avalia que o próximo governo precisa encontrar meios de reverter essas decisões -- ou compensar seu impacto -- para honrar seus compromissos para o clima.






 Observatório do Clima  


Campanha de vacinação contra raiva começa segunda-feira (20) em São Paulo


Obrigatória para cães e gatos, vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença; serão mais de 1.900 postos na cidade 


A Campanha de Vacinação contra a Raiva para Cães e Gatos no município de São Paulo terá início na próxima segunda-feira (20) e se estenderá até o dia 2 de setembro. Serão mais de 1.900 postos de atendimento distribuídos pela cidade – entre fixos e volantes –, que funcionarão entre 10h e 16h, para vacinar os animais de estimação da população. Vale reforçar que a imunização anual é a mais eficaz e importante medida de prevenção e controle da doença.

O serviço, ofertado pela Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, é gratuito e obrigatório para cães e gatos, conforme a lei municipal 13.131/01. O proprietário do animal deve se atentar quanto ao transporte correto: no caso, cães na coleira e guia e gatos em caixas de transporte apropriadas (ou similar), para evitar fugas e/ou acidentes.

Todos os animais com mais de 3 meses devem ser vacinados, exceto os doentes (diarreia, secreção ocular ou nasal, falta de apetite, convalescentes de cirurgias ou outras enfermidades). Para cadelas prenhes, apesar de não haver contraindicação, a orientação é de que o tutor busque pela vacina fora da campanha, devido ao risco no transporte e no manejo. Bichos no cio também podem causar transtornos nos postos volantes; por isso, é indicado que se procure por um dos postos fixos de vacinação.


Sobre a doença

         A raiva é uma doença transmissível, caracterizada pelo contágio direto; ou seja, pela mordida, arranhões ou lambedura de cães, gatos ou outros mamíferos, como, por exemplo, morcegos infectados.

O proprietário deverá identificar, no comprovante de vacinação, os dados do animal, como o nome e nº do Registro Geral Animal (RGA). É importante destacar que somente adultos com condições de conter os animais devem conduzi-los ao local de vacinação, para evitar possíveis transtornos.

A relação completa de postos, com local e data da vacinação, pode ser obtida no site https://goo.gl/P8GBdo ou pelo telefone 156. 



Serviço

Campanha de Vacinação contra a Raiva para Cães e Gatos
Data: de 20 de agosto a 2 de setembro de 2018
Horário de funcionamento dos postos: das 10h às 16h
Informações: podem ser obtidas no site www.prefeitura.sp.gov.br/covisa ou pelo telefone 156

Posts mais acessados