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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Campanha de conscientização para o câncer de pulmão alerta para a importância da informação e do diagnóstico precoce


 Precisão na definição do tratamento e conhecimento sobre o tumor aumentam as chances de controle da doença em 70%


Agosto é o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, que é o segundo tipo de neoplasia mais comum no Brasil entre os homens e o quarto entre as mulheres. Em 2015, 16.930 pessoas do sexo masculino e 13.680 do sexo feminino morreram no país em decorrência da doença, segundo o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade).
Para alertar e informar sobre a importância do diagnóstico precoce, foi criada a campanha Respire Agosto, uma realização do Instituto Lado a Lado Pela Vida com apoio das farmacêuticas AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e Pfizer e do laboratório Hermes Pardini. A campanha será veiculada pelas redes sociais do instituto no Facebook (@institutoladoaladopelavida ) e pelo Instagram (www.instagram.com/institutoladoalado), que trarão informações sobre o câncer de pulmão, sintomas, prevalência, testes para identificação do tumor e tratamentos  existentes. No final de cada post, haverá um link para o portal do instituto (www.ladoaladopelavida.org.br), que fornece ao internauta dados mais aprofundados sobre a enfermidade.

O foco da campanha é disseminar informações sobre este tipo de câncer, cuja incidência global pode chegar a 1.8 milhão de novos casos por ano, sendo o tumor que mais mata no mundo, com 1.6 milhão de mortes (de acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS¹). A iniciativa também visa a reforçar a importância do acompanhamento médico de rotina para a saúde do órgão. 

Assintomática em fases iniciais, a doença pode ser diagnosticada em qualquer pessoa e em qualquer idade. A prevenção é fundamental para a redução da incidência da doença que, no Brasil, pode checar a mais de 31 mil novos casos no biênio 2018/2019², sendo 18.740 homens e 12.530 mulheres, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva).

As causas da doença variam entre as pessoas e podem incluir histórico familiar, hábitos como tabagismo e estilo de vida. O excesso de exposição à poluição do ar e fatores genéticos, por exemplo, também são fatores de risco³.
O diagnóstico precoce é o principal indicador para a escolha do tratamento e para o sucesso da terapêutica empregada, como explica o médico oncologista, membro do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida e pesquisador da Northwestern University de Chicago, Marcelo Cruz. "O processo para o diagnóstico da doença é o primeiro passo para o controle do câncer. Hoje, o paciente pode ser submetido à análise do genoma do tumor, que identificará o tipo e as terapias que se adequam ao caso. Os estágios iniciais apresentarão mais resultados positivos no combate ao tumor".  

Por meio da análise do genoma é possível identificar biomarcadores que podem ser utilizados como parâmetros biológicos e que determinam, por exemplo, o tipo da doença e quais as opções terapêuticas mais eficazes para um determinado indivíduo. O médico ainda explica que a indicação correta do tratamento amplia as chances de resultados efetivos. "O câncer de pulmão tem variações e cada caso deve ser tratado com unicidade, o que nos exige tratamentos personalizados. A medicina de precisão eleva as chances de controle da doença para 70%, isso aliado à qualidade de vida para o paciente, com menos efeitos colaterais e resultados em taxas de sobrevida".  

Para tratar a doença, estão disponíveis no país terapias como: quimioterapia, radioterapia, cirurgia, remoção por radiofrequência, terapia-alvo e a imunoterapia.
"A medicina de precisão avaliará qual é o tratamento certo para o paciente, de acordo com o estadiamento do câncer de pulmão, no momento em que poderá apresentar resultados mais satisfatórios", conclui o oncologista.
A campanha reforça a relevância do diagnóstico rápido e alerta a população de que o câncer de pulmão cresce anualmente entre indivíduos não fumantes. "Atualmente, 20% dos casos registrados são diagnosticados em indivíduos que nunca fumaram, sendo que, na década de 1990, esse índice variava entre 5% e 8%", ressalta Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida. 

Fique atento aos sintomas
O câncer de pulmão pode ter origens e evoluções diferentes, porém os sinais são os mesmos. O paciente que apresenta sintomas constantes, como tosse, falta de ar, dor no peito, cansaço e rouquidão, ou que tenha histórico familiar deve procurar um médico e solicitar o diagnóstico4.


Radiografia do câncer de pulmão no Brasil
Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 20165 avaliou a percepção da população brasileira a respeito do câncer de pulmão e revelou que 76% dos entrevistados nunca conversaram com um médico sobre a doença. Entre as 2.044 pessoas ouvidas, em cerca de 130 municípios do país, houve a confirmação de que 17% não sabiam o que fazer para reduzir riscos e não desenvolver a enfermidade, demonstrando o quanto o câncer de pulmão é pouco compreendido pela população. Desse universo, 39% não se preocupavam com a doença, pois não eram fumantes.




Sobre o Instituto Lado a Lado Pela Vida
Há dez anos o Instituto Lado a Lado pela Vida tem se dedicado a levar informação sobre saúde e conscientizar sobre a importância da mudança de hábitos para a adoção de um estilo de vida mais saudável, focado na prevenção. Fazemos isso por meio de nossas Campanhas e Pilares, atuando em todo o Brasil.


Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, voltada para inovação, com foco principal na descoberta, desenvolvimento e na comercialização de medicamentos de prescrição, principalmente para o tratamento de doenças em três principais linhas terapêuticas - Oncologia, Doenças Cardiovasculares, Renais & Metabólicas e Respiratória. A companhia também atua nas áreas autoimunidade, neurociência e infecção. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo. Para mais informações, acesse: www.astrazeneca.com.br



Sobre a Bristol-Myers Squibb
A Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica norte-americana global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. Para mais informações sobre a Bristol-Myers Squibb, visite http://www.bms.com/br



Sobre a Pfizer
A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Sobre o Hermes Pardini
Fundado em 1959, o Hermes Pardini possui 68 unidades próprias em Minas Gerais (nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Caeté, Contagem, Pedro Leopoldo, Nova Lima, Santa Luzia, Sabará, Sete Lagoas e Vespasiano) e 5 em São Pulo/SP. Além disso, tem se destacado no mercado nacional no segmento de Apoio Laboratorial, estando entre os três principais laboratórios do país, em volume de análises e em faturamento.
Precursor do mercado de Apoio Laboratorial, o Hermes Pardini conta, hoje, com cerca de 5 mil laboratórios parceiros, com os quais está em contato constante, na busca por aprimorar seus serviços a partir do entendimento da realidade e das necessidades dos clientes.




Referências



Mais da metade dos paulistas não sabe a principal faixa etária diagnosticada com Esclerose Múltipla


A doença é associada aos malefícios ocasionados pela idade quando, na verdade, afeta jovens economicamente ativos



Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que moradores do estado de São Paulo estão desinformados sobre a esclerose múltipla, doença sem cura em que as células de defesa do corpo atacam o sistema nervoso central. Entre os entrevistados, 43% associam a condição a pessoas acima de 60 anos e 12% deles dizem independer da idade. Somados, 55% dos paulistas não vinculam a doença ao grupo mais afetado: jovens adultos de 20 a 40 anos sendo, principalmente, mulheres, numa frequência de 2 a cada 1 homem afetado.

Outros dados relevantes levantados pela pesquisa, encomendada pela Roche Farma Brasil, líder mundial em inovação em saúde, são que: 60% se consideram pouco ou nada informados e 38% sequer conhecem a esclerose múltipla, cenário preocupante, já que o diagnóstico precoce depende da familiaridade com a doença e seus sintomas que incluem, mas não se limitam a , fadiga imprevisível ou desproporcional à atividade realizada, visão dupla ou embaçada, problemas de equilíbrio e coordenação, sensação de queimação ou formigamento, perda da memória, ainda que seja um sintoma tardio, transtornos emocionais e problemas sexuais, como perda de libido e sensibilidade.

“Muitos dos sinais da esclerose múltipla são vinculados a outras doenças, como o estresse e o cansaço, ambos fatores extremamente presentes nos jovens da cidade que não dorme”, conta dr. Guilherme Olival, neurologista da Santa Casa de São Paulo e que completa: “Outro problema ocasionado pela correria das grandes cidades é o descuido com a saúde. Muitas vezes, ao sentir um dos sintomas, o paciente espera o alívio do sintoma por não ter tempo de ir ao médico”. Este é outro dado confirmado pela pesquisa, já que 68% dos paulistas nunca foram a um neurologista, especialidade referência para o diagnóstico mais assertivo. A desinformação vai além disso: 38% dizem não saber qual médico procurar, alguns citaram o clínico geral ou mesmo um psiquiatra como especialidades referência para esses sintomas, afirmações que reforçam o desconhecimento sobre a doença.

O preconceito é outro tema que tem de ser debatido entre os paulistas, já que 60% dos respondentes acreditam que a pessoa com esclerose múltipla deve parar de trabalhar. “Essa declaração só contribui para a vergonha do paciente ao assumir sua doença e tratamento, o que não tem justificativa. Na Europa, por exemplo, cerca de 75 a 85% dos pacientes com esclerose múltipla continuam suas atividades normais de trabalho. No Brasil, não temos este dado, mas é perceptível a diferença e o impacto do preconceito no mercado de trabalho e na própria sociedade”, comenta Dr. Guilherme. “Além disso, também influencia as empresas a não aceitarem um colaborador nesta condição, uma situação recorrente. Muitos dos pacientes relatam que perderam o emprego ao contarem que foram diagnosticados com esclerose múltipla”, conclui.

Ainda segundo o especialista, quando tratado corretamente, o paciente pode e deve ter vida pessoal, profissional e acadêmica normais. Novas terapias medicamentosas têm focado em oferecer um maior intervalo entre as aplicações, promovendo assim, mais flexibilidade, adesão e tolerabilidade aos tratamentos. “É importante reforçarmos que apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser controlada, mas, para isso, é importante que o diagnóstico seja feito ainda nos primeiros sintomas e o tratamento ser iniciado o quanto antes, promovendo assim maior eficácia e menor risco de sequelas”, finaliza Dr. Olival.

Com o intuito de estimular o apoio aos pacientes e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, a cidade de São Paulo receberá o movimento #MúltiplasRazões, que levará bancos personalizados ao Hospital Santa Paula, ao Cinemark do Shopping Pátio Paulista e à Fundação Instituto Administração (FIA) – Unidade Nações Unidas, oferecendo um “lugar para sentar”, para mostrar, de forma lúdica, como a fadiga atinge o paciente com esclerose múltipla.

A GOL Premium Lounge do Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Cinemark do Shopping Pátio Paulista receberão, ainda, uma surpresa diferente: uma experiência em realidade virtual que simulará alguns sintomas da EM e um espaço com informações sobre a doença. Além disso, os paulistanos poderão sentir como é ter a visão embaçada, por alguns segundos, ao se depararem com um dos painéis de notícias espalhados pela cidade e na Avenida Paulista, nº 1374, em Bela Vista.

A ação contará com apoio do BCTRIMS, da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), das ONGs Movimento dos Portadores de Esclerose Múltipla (MOPEM), Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Esclerose Múltipla (AMAPEM), Associação Goiana de Esclerose Múltipla (AGEM), da Roche Farma Brasil e de especialistas. Para mais informações acesse: www.multiplasrazoes.com.br

A atividade no Cinemark foi comercializada pela FLIX Media, maior canal de cinema da América do Sul.






Serviço 

Bancos
- Hospital Santa Paula - Av. Santo Amaro, nº 2382 - Vila Olímpia, São Paulo
- Fundação Instituto de Administração (FIA) – Unidade Nações Unidas – Av. das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros, São Paulo
VR
- De 20 a 25 de agosto GOL Premium Lounge do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo– Rodovia Hélio Smidt, s/nº - Cumbica, Guarulhos
VR e banco
- De 30 de agosto a 5 de setembro no Cinemark do Shopping Pátio Paulista – Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo 


 
Sobre a esclerose múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em ver, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.

A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo.

Já a EM primária progressiva é uma forma mais debilitante da doença marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticados, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada.

A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida.

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