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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Tumor ósseo: como enfrentar o tipo de câncer que causa a dor profunda e irritante


  O neurocirurgião Adriano Scaff, especialista em medicina da dor, destaca a importância do diagnóstico precoce para combater a doença  

  
Os tumores ósseos podem atingir qualquer osso em qualquer parte do corpo, sendo mais presente em ossos longos, como os dos braços, pernas, coluna e bacia. Otumor pode ser benigno ou maligno. Quando benigno, normalmente, não apresenta a capacidade de invadir os tecidos e vasos. Quando maligno, apresenta essas características e pode atingir outros órgãos. 10% dos pacientes com câncer apresentam metástase óssea, sendo mais comum a metástase nos casos de câncer da mama, do pulmão, da próstata, da tireóide, dos rins e do trato gastrointestinal.  

Os tumores ósseos, em geral, raramente são fatais, mas são perigosos e requerem tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, mais precocemente o tratamento será iniciado evitando um quadro que pode levar a morte. Por isso, é preciso conscientizar a população para a importância do diagnóstico precoce que permita um tratamento mais rápido e efetivo da doença. "Dor nos ossos, inchaços na região, perda de apetite e fadiga podem indicar o problema. O importante é que no momento em que sentir qualquer sintoma diferente o paciente procure um profissional para fazer os exames necessários."- Ressalta o Dr. Adriano Scaff.  

  





Dr. Adriano Scaff  -   Fellowship em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral – University of Florida – USA. Fellowship em Dor pelo Hospital Maasland – Sittard – Holanda. Coordenador do Curso de Formação em Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna.   Diretor/Secretário do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna.  Diretor/Secretário da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor. Membro do Centro de Tratamento Integrado da Dor em São Paulo.

 

Contratar ou não um plano de saúde?


Quase 48 milhões de pessoas em todo o país possuem um plano de saúde privado. Isso significa cerca de 25% da população. Desses, 80% são planos empresariais, ou seja, as empresas decidiram que seria um bom investimento contratar planos de assistência de saúde. Contar com um seguro de saúde privado é vantajoso para as empresas, caso contrário sabemos que elas certamente não fariam o aporte de seus recursos nessa área. Isso porque as empresas sabem que cuidar da saúde dos trabalhadores tem resultados imediatos na produtividade e na redução do absenteísmo, além de fidelizar seus funcionários. É um investimento que se paga de diversas formas.

Os outros 20% dos usuários de planos de saúde são pessoas físicas, que contrataram diretamente um plano de saúde. Essas pessoas o fizeram também por entender ser a melhor forma de garantir uma melhor assistência à saúde, em especial considerando todas as deficiências do SUS-Sistema Único de Saúde. Com a saúde pública cada vez mais inchada e sem recursos, a tendência é que a população busque por formas privadas de garantir um melhor atendimento em casos de doenças e acidentes.

Pesquisas mostram que 80% das pessoas que fazem uso de planos de saúde privado estão satisfeitos com os serviços oferecidos pelas operadoras. Sabemos que a saúde é o bem mais precioso e essencial que possuímos, por isso poder contar com esse cuidado é um dos desejos mais apontados pela população. Esse índice de satisfação é muito importante para termos uma avaliação de como as empresas de saúde estão atuando em nosso país.

Vale ressaltar a importância de pensar em contratar uma assistência de saúde antes das doenças aparecerem, já que algumas enfermidades possuem carência de até dois anos. Isso sem contar os acidentes que, infelizmente, todos estamos sujeitos. Então, não devemos esperar ter algum problema, é preciso pensar isso antecipadamente. Hoje, o ponto mais discutido pelos serviços de saúde é justamente a promoção e prevenção da saúde, com check-ups frequentes e incentivando bons hábitos, como cuidados com alimentação e com o corpo. É muito melhor cuidar e evitar complicações do que tratá-las.

Ainda sobre os benefícios de contar com um plano de saúde estão a tranquilidade e a comodidade de poder marcar consultas e exames com rapidez. A economia também precisa ser considerada: caso a pessoa não consiga um internamento pelo SUS pode ter um gasto astronômico em saúde, as diárias de UTI, por exemplo, custam entre R$ 2 e 3,5 mil reais. Tratamentos para o câncer podem chegar a custar R$ 100 mil por mês, apenas considerando os gastos em quimioterapia. Cada vez mais democráticos, hoje as seguradoras oferecem diversas opções de coberturas e planos, para tentar atender diferentes necessidades e poder caber no bolso de boa parte da população. Vale a pena colocar o tema em discussão com sua família.  






Cadri Massuda - presidente da regional PR/SC da ABRAMGE-Associação Brasileira de Planos de Saúde. 


Prevenção é o maior aliado da saúde bucal do idoso


Mesmo com o avanço da odontologia, tratamentos como implantes e próteses e visita periódica ao dentista previnem problemas sérios na boca dos pacientes na terceira idade


Os desgastes fisiológicos (aqueles que acontecem naturalmente com o passar dos anos), algumas doenças bucais e o uso de alguns medicamentos podem prejudicar a saúde da boca de um idoso. Por isso, nesta fase da vida - que geralmente começa a partir dos 60 anos de idade - é importante atentar-se a alguns cuidados para preservar os dentes e manter o sorriso saudável.

"Entre os principais problemas bucais do idoso estão as abfrações (perda do esmalte do dente), atrições (desgaste das superfícies que ficam em contato com outros dentes), recessões gengivais (ou retração das gengivas), perda da inserção óssea, perda dentária e cáries decorrentes da diminuição do fluxo salivar", enumera a odontóloga Dra. Lilian Oliveira, especialista em periodontia e cooperada da Uniodonto Goiânia.

Apesar dos nomes difíceis, não é tão complicado ter a saúde bucal após os 60 anos. "Os principais cuidados para manter uma boca saudável precisam ser a higienização diária da boca, com uso correto do fio dental e da escova (complementado pela limpeza da língua para remoção da saburra lingual), e, às vezes, o uso de soluções caseiras que auxiliem na remoção da placa bacteriana", indica a dentista.


Prevenção

Dra. Lilian também ressalta que outro cuidado bastante importante são os retornos periódicos ao dentista, de acordo com o grau de risco individual para doenças periodontais. "Os tratamentos preventivos são os menos invasivos, de menor custo e os que mais podem contribuir para a longevidade dos dentes e proporcionar saúde bucal", explica. 

Ela também explica que o diagnóstico precoce do grau de risco para perdas ósseas, doenças na gengiva e ainda fatores imunogenéticos classifica o paciente para que ele receba o melhor tratamento. A partir disso, planeja-se a periodicidade dos retornos para raspagens dentais, profilaxia e polimento dental e outras intervenções necessárias.


Próteses e dentaduras

Segundo a Dra. Lilian, atualmente, mesmo com o maior acesso aos implantes dentários ainda existem pacientes que usam dentaduras. Contudo, o melhor tratamento para substituir dentes perdidos são os implantes dentários. "Da mesma forma, e até de maneira mais necessária, os pacientes com implantes, e/ou prótese, precisam dos cuidados preventivos periódicos", alerta.

Desta maneira, com o comprometimento da habilidade motora, em alguns casos, é indicado o uso do enxaguante bucal para complementar a limpeza da boca. Outro item que pode auxiliar o idoso é a escova de dentes elétrica, que exige menos esforço para ser manuseada, uma vez que já realiza a maior parte dos movimentos. Além disso, com seu uso, o processo se torna mais rápido, sem deixar de ser igualmente eficiente.

Mesmo com tantos recursos e facilidades, a prevenção ainda é a chave para a saúde bucal!


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