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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

01 a 07/agosto - Semana Mundial da Amamentação


Na semana mundial da amamentação, enfermeira obstetra e fonoaudióloga desmitificam esse ato tão importante


Amamentar é mais do que um ato de amor, é também um gesto de autocuidado e entrega. Para poder prover o alimento do bebê, a mãe precisa se cuidar física e emocionalmente. Na semana mundial da amamentação, Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra e Ana Lúcia Duran, fonoaudióloga – ambas de SP desvendam alguns dos mitos e verdades ligados ao aleitamento.


Mitos 

  • A quantidade de leite tem a ver com o tamanho da mama. Mito: o tamanho do seio tem a ver com a quantidade de gordura e glândulas, não impactando a produção de leite.
  • Mamilos planos ou invertidos inviabilizam o aleitamento. Mito: “para ordenhar o leite da mama, o bebê faz a ‘pega correta’, na qual abocanha a maior parte possível da aréola. O mamilo plano ou invertido pode dificultar um pouco as primeiras mamadas até o bebê entender como deve ser feito, mas depois de um tempo a amamentação ocorre sem problemas”, orienta Cinthia.
  • A quantidade de leite produzida pela mãe tem a ver com a ingestão de água. Mito: a lactante deve se manter hidratada para manter a saúde como um todo, mas não tem a ver com a quantidade de leite produzida pelo organismo.

Parcialmente verdade

  • Toda mulher pode amamentar. Parcialmente verdade: “Anatomicamente fomos projetadas para aleitar, mas nem todas as mulheres conseguem amamentar. E isso tem a ver com o emocional, com o preparo do seio e até com o estado de saúde da mamãe”, conta Cinthia. Mulheres que se submeteram a cirurgia redutora de mama, por exemplo, podem encontrar dificuldade em amamentar, enquanto outras, com doenças contagiosas, como o HIV, não podem realizar este ato.

Verdades

  • O bebê não precisa ser desmamado quando a mãe volta a trabalhar.Verdade: “a orientação é que a mãe amamente pela manhã, no fim da tarde ou no meio da noite diretamente no seio e, quando ela não está com o bebê, que o leite seja administrado através de copinho”, conta a enfermeira obstetra.
  • O bebê deve ser alimentado a livre demanda. Verdade: Cinthia explica que a mãe sabe identificar o choro de fome e a amamentação serve também para matar a sede do bebê, provendo sua hidratação.
“O importante é que a mamãe que amamenta cuide adequadamente da sua alimentação e do seu emocional. Muitas mulheres têm dificuldade em amamentar porque se sentem inseguras e ansiosas. Com isso, acabam se sabotando e perdendo esse momento único de contato mãe e bebê”, conclui Cinthia. 

  • Amamentação previne problemas na fala e no desenvolvimento psicomotor. Verdade. Parece simples e obvio, mas a sucção que o bebê faz na hora de mamar pode ser a grande saída para evitar problemas fonoaudiológicos, de respiração, de audição, de deglutição, psicomotoras e até elevam o grau de desempenho escolar. “Isso porque a sustentação da cabeça, que a criança acaba fazendo naturalmente na hora de mamar, é o que vai ajudar a promover o equilíbrio e sustentação para sentar, engatinhar e andar. Além disso, uma criança segura para fazer movimentos, e de vínculos estabelecidos com a mãe durante essa fase de aleitamento, as deixam mais auto confiantes para se desenvolverem no período escolar”, fala Ana Lúcia.
  • Mamadas estimulam o canal do ouvido. Verdade.  E assim, ajudam a evitar as infecções desta região que também é favorecida pela deglutição, que é privilegiada nos bebês que mamam. “Todo o esforço para sugar o leite ajuda a posicionar ainda a arcada dentária, e assim, a mastigação e consequentemente a deglutição também se tornam mais fáceis”, completa a fonoaudióloga.




FONTES

Ana Lúcia Duran - Fonoaudióloga clínica. Graduada pela EPM/UNIFESP e educacional (responsável pelo projeto oficina de linguagem do colégio Cermac/ vencedor do PNGE - Prêmio Nacional de Gestão Educacional/2015), pós graduada em psicomotricidade.

Cinthia Calsinski -Enfermeira Obstetra.


A AMAMENTAÇÃO E A PRÓTESE DE SILICONE


São inúmeras as dúvidas que pairam sobre a mente feminina quando o assunto é prótese mamária. A maior delas se refere quase sempre à amamentação, então fica a pergunta: Após o implante de silicone, é possível e de forma saudável amamentar o bebê?

De acordo com o cirurgião plástico, Dr José Neder Netto, após implantar a prótese é possível sim amamentar o bebê. Ele explica que existem duas formas para colocar o silicone; sendo submuscular ou subglandular, sem interferir nas glândulas mamárias. 

O cirurgião ainda explica que não há relação prejudicial entre prótese de silicone e amamentação desde que sejam respeitados fatores como: o tamanho da prótese, local da incisão entre outros e para que tal procedimento seja satisfatório para todos, o Dr Neder destaca:

“Todos os procedimentos cirúrgicos, devem ser realizados por uma boa qualificada equipe médica, preferencialmente membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além disso, o paciente deve estar ciente e atento a cada etapa que envolve o procedimento cirúrgico, ele deve também informar ao médico tudo aquilo que for necessário, para o sucesso da operação”. 






Dr. José Neder Netto é Cirurgião Plástico - perito e Membro da SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Rapidez e eficácia nos cartórios de notas retirammais de 2 milhões de processos da Justiça


 Segundo estudos, desde 2007, o Judiciário economizou mais de 4 bilhões de reais


Desde de 2007, quando foi instituída a Lei n° 11.441/07, que autorizou a lavratura de inventário, partilha, separação e divórcio consensuais por via administrativa, mediante escritura pública, os cartórios de notas de todo o Brasil já realizaram mais de 2 milhões de atos dessa natureza. Os dados são da Censec, central de dados mantida pelos tabelionatos brasileiros.

Antes de a lei entrar em vigor, os processos no Poder Judiciário poderiam levar meses ou até anos para serem concluídos, mesmo se todas as partes fossem maiores e capazes. “Na prática, significa dizer que é um marco para a sociedade e para o Judiciário brasileiro, já que são mais de 2 milhões de processos que deixaram de ingressar na Justiça, desburocratizando a vida do cidadão e dando a possibilidade para as cortes priorizem processos mais importantes”, ressalta Andrey Guimarães Duarte, presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), entidade que congrega os cartórios de notas paulistas. 

Outro número importante decorrente dessa marca histórica é a economia que gerou ao Estado. Segundo um estudo conduzido em 2013, pelo Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça brasileiro (CPJus), cada processo que entra no Judiciário custa em média R$ 2.369,73 para o contribuinte. Isso significa dizer, que multiplicado por 2 milhões, o erário brasileiro economizou mais 4 bilhões de reais. “É um resultado bastante expressivo, que mostra a importância dos cartórios de notas para a economia do País”, diz Andrey.


Desburocratização

Nos tabelionatos de notas, os procedimentos são realizados de forma célere e com a mesma segurança jurídica do Judiciário. Se não houver bens a partilhar, um divórcio pode ser resolvido até no mesmo dia, caso as partes apresentem todos os documentos necessários para a prática do ato e estejam assessoradas por um advogado.

Podem se divorciar em cartório de notas os casais sem filhos menores ou incapazes e também aqueles com filhos menores com questões como pensão, guarda e visitas previamente já resolvidas na esfera judicial. Também é necessário que não exista litígio entre o casal.

Já o inventário extrajudicial pode ser resolvido em até 15 dias, dependendo da complexidade do caso e da documentação apresentada. Os familiares dos falecidos devem atentar ao prazo de 60 dias para pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). 

Em caso de atraso, este será calculado com acréscimo de multa equivalente a 10% do valor do imposto e, se o atraso exceder a 180 dias, a multa será de 20%.







O que é o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo

O Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo é uma das mais antigas entidades representativas da atividade de cartórios no Brasil. Fundado em 1951, o CNB/SP se concentra na busca do idealismo e do enfrentamento de questões relativas à classe notarial, sem se descuidar do cumprimento de sua função social e da compreensão da importância da atividade notarial pela sociedade. Para saber mais: www.cnbsp.org.br.

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