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domingo, 29 de julho de 2018

Controlar a dor é essencial para o bem-estar de cães e gatos


Especialista da Ourofino Saúde Animal explica que a dor provoca alterações na rotina dos pets e pode comprometer recuperações cirúrgicas


Já é de conhecimento médico e popular que os animais sentem dor e de maneira semelhante aos humanos. A descoberta movimenta a indústria para a criação de produtos específicos e serve de alerta para tutores e veterinários, uma vez que compromete o bem-estar e traz diversa implicações para a saúde de cães e gatos, como alterações comportamentais.

 A sensibilidade à dor varia de forma individual de um animal para o outro, de acordo com fatores emocionais e fisiológicos. Para identificar o grau de acometimento, que pode ser leve, moderado, intenso ou torturante, e fazer o diagnóstico adequado, é indicado ao especialista adotar uma escala de classificação, como a simples descritiva, a avaliação numérica ou a visual analógica.

 Segundo Juliana Trigo, analista técnica da área Pet da Ourofino Saúde Animal, os animais com dor emitem sinais, às vezes, silenciosos. “A percepção do bem-estar começa em casa, com o tutor acompanhando o comportamento do cão ou gato. Demonstrações de tristeza e isolamento, agressividade inesperada e latidos em excesso devem ser analisados com atenção”, diz a especialista.

 Como não existe nenhuma maneira de evitar a dor, o ideal é agir rápido quando ela surgir. “É uma situação que Interfere na qualidade de vida e, inclusive, altera as funções fisiológicas do pet. Por isso, quanto mais cedo identificada e tratada, melhor será para a recuperação”, explica Juliana.

 Em outros casos, a reação é esperada. No pós-operatório de cirurgias ortopédicas e em situações de traumas a dor surge com intensidade. Para isso, o profissional deve estar capacitado para agir com rapidez e eficácia. “Quando não controlada adequadamente, a recuperação do animal pode ser mais lenta ou até mesmo comprometida. Daí a importância de o veterinário ter práticas e conhecimento aprimorados continuamente”, ressalta Juliana.

 A troca de informações entre especialista e cuidador é outro fator que complementa o diagnóstico. A especialista da Ourofino completa que “a escolha do protocolo para controle da dor deverá ser feita de forma racional, baseada nas características individuais e clínicas do paciente, buscando proporcionar conforto e qualidade de vida aos animais”.
 A prescrição de analgésicos é um caminho para o controle da dor e deve ser guiada por médicos-veterinários. Entre as soluções disponíveis no mercado está o Nulli, uma solução oral da Ourofino à base de Tramadol, que atua inibindo as vias de transmissão da dor.

 Dentre as possíveis utilizações, a associação de Nulli com opções da Linha Maxicam e outros fármacos com finalidade analgésica promovem abordagem terapêutica assertiva e efetiva para diversos graus de sensibilidade. Assim como em procedimentos cirúrgicos, em que o uso associado a demais sedativos garante segurança e bem-estar dos animais. 



Baixa umidade do ar prejudica a saúde dos pets


O clima seco favorece a propagação de vírus e bactérias, desenvolvendo infecções nos animais

O tempo seco não afeta apenas a saúde dos humanos. A baixa umidade do ar, típica dessa época do ano, prejudica também a saúde dos pets.

Nesse período, a predisposição para as doenças alérgicas e respiratórias aumenta. De acordo com Caroline Mouco Moretti, médica veterinária e diretora clínica do Grupo Vet Popular, a baixa umidade relativa do ar favorece a propagação de vírus e bactérias - que sobrevivem por mais tempo em ambiente seco - e acaba desenvolvendo infecções de intensidade variada nos animais.  “Os dias secos e frios podem debilitar a saúde dos pets, já que o clima prejudica o revestimento das mucosas, aumentando os riscos de sintomas típicos de doenças respiratórias, como a respiração rápida, superficial e ofegante, desânimo, falta de apetite, tosse seca e corrimento nasal”.

Animais que ficam mais ofegantes acabam dificultando a passagem dor ar, por isso é muito importante que os tutores proporcionem condições para que eles não adoeçam como manter os seus animais hidratados, deixando água fresca e limpa disponível o tempo todo, e diminuir a secura do ambiente.

“Para melhorar o clima dentro de casa, os responsáveis dos pets podem espalhar pelos ambientes bacias e recipientes com água, além de usar sem excesso e com cautela o umidificador. Toalhas molhadas também são ótimas para melhorar a secura e beneficiar o local”.

Manter o calendário de vacinação do animal em dia também é fundamental, já que as vacinas auxiliam a reforçar o sistema imunológico dos pets e previnem diversas doenças.


Fim de relacionamento: com quem fica o animal de estimação?


Apesar de ainda não existir legislação vigente, advogada Beatriz Torres, explica que guarda e despesas devem ser analisadas em juízo

O Brasil atualmente conta com a 4ª maior população de animais de estimação do mundo, segundo dados da ABINPET – Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Animais de Estimação. Com este número que reforça a grande quantidade de pets no país, muitas pessoas têm dúvidas sobre a guarda dos bichinhos no caso de uma separação.

Segundo a advogada Beatriz Torres do escritório Alcoforado Advogados Associados, ainda não existem leis que regulam a guarda de animais dentro do ordenamento jurídico brasileiro, dessa forma, existe muita divergência entre os Tribunais quanto ao tema. "Por exemplo, a 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu serem competentes às varas de Família para solucionar questões relativas à guarda e à visita de animais de estimação, enquanto que a 8ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Brasília considerou-os semoventes (que andam ou se movem por si próprios) ", explica.

O melhor seria a adoção de uma solução pacifica e intermediária, no entanto, quando o consenso não é possível, a discussão deve ser levada em juízo. Ainda de acordo com a especialista, nesse último caso, a guarda tem sido concedida de forma compartilhada ou então, pela aplicação do bom senso do julgador, ao cônjuge que melhor apresente condições financeiras, espaço físico, disponibilidade de tempo e grau de afetividade conferindo-se ao outro o direito a visitas.

Entretanto, já existe um projeto de lei (PL 1.365/2015), apresentado pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP), que prevê a solução desse conflito conforme o vínculo afetivo criado entre um dos ex-cônjuges e o animal. "Apesar de não existir uma lei nesse âmbito, tribunais de São Paulo e Rio de Janeiro já adotam o entendimento de que, para efeito de direitos e deveres, devem-se aplicar os mesmos critérios adotados para julgar questões relativas à crianças e adolescentes", esclarece.

Apesar de ainda não votado, caso o projeto seja aprovado, possivelmente os casais que compraram ou adotaram animais durante o casamento passaram a ter que compartilhar também as despesas relacionadas a eles. "Inclusive, um caso que abriu muitos precedentes foi que a Justiça do Rio de Janeiro decidiu, pela primeira vez, condenar um ex-companheiro a arcar com as despesas geradas por seis cães e uma gata que foram adquiridos durante a união estável com a requerente", conclui a advogada.


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