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terça-feira, 17 de julho de 2018

Corpo são em mente sã com cérebro saudável


Pesquisa feita por universidade norte-americana e publicada na revista médica Neurology conclui que pessoas que têm o hábito de comer uma porção de folhas verdes por dia podem adiar por até 11 anos o envelhecimento do cérebro. O estudo durou mais de 20 anos e foram acompanhadas 960 pessoas.

"Os alimentos do estudo são espinafre, couve, alface e grãos. O trabalho começou em 2004 e terminou em 2017. Aquelas pessoas que consumiam mais alimentos verdes escuros, com caule ou grãos, em 2004 apresentaram menor desenvolvimento de demência em 2017 do que quem comia menos", informa o neurologista Denis Bichuetti, membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia) e diretor editorial da ABNews.

"A análise foi controlada para evitar que fatores como sedentarismo, obesidade, tabagismo e doenças clinicas influenciassem no resultado, demonstrando que só a alimentação já é um fator protetor", complementa Bichuetti
Ele ainda explica que quanto melhor você tratar o seu organismo, melhor será o funcionamento da cabeça.

"E um cérebro que funciona melhor é um cérebro que degenera mais devagar, tem declínio cognitivo (perda de memória, falta de atenção, raciocínio lógico) mais lento", destaca.

Para isso, Denis dá algumas dicas. Alimentação saudável é uma delas. Evitar gorduras, carnes, frituras e refrigerantes é também essencial para o cérebro.

"É preciso comer determinadas porções de frutas, verduras e legumes por dia e evitar excesso de carne, gordura, frituras e refrigerantes, pois esses últimos são tóxicos para o organismo. De certa forma, quanto mais conservantes for consumido, mais será acelerado o envelhecimento", ressalta.

Outros conselhos para manter o cérebro em forma é praticar atividade física e dormir bem, pois "tanto o exercício como o sono regular atrasam o declínio cognitivo. Agora a privação de sono, mau cuidado com a saúde e sedentarismo, pelo contrário, fazem com que o declínio cognitivo seja mais rápido ou aconteça mais cedo do que em pessoas que se cuidam."

Segundo Denis, é raro que alguém desenvolva demência, por exemplo, aos 40 anos, mas enquanto o grupo que cuida da saúde pode apresentar problemas aos 80, no outro, que não tem preocupação com o corpo, as enfermidades poderão aparecer aos 70, 75.

"Aquilo que o indivíduo faz aos 40 anos influencia na saúde ou envelhecimento cerebral dos 70. O que você faz aos 20, 30 40 anos influenciará sim seu organismo aos 70, 80, 90 anos. Quando o indivíduo desenvolve Alzheimer, ou quando o indivíduo, já aos 80 anos, apresenta problema no joelho, quando ele já está sem resistência muscular, não há muito o quê fazer, não é possível voltar atrás. Então, cuidar bem do corpo hoje interfere na qualidade de vida futura".
Denis Bichuetti finaliza lembrando que esses estudos "são essenciais para que a população que hoje tem 20, 30 anos possa envelhecer de forma saudável, pois a expectativa de vida será de 80 anos e nessa idade nenhum medicamento fará diferença. Portanto, é preciso cuidar bem do seu corpo hoje."


Agradeça ao magnésio, enxofre, cobre, zinco e ferro por sua vida


O ser humano, assim como as plantas, precisa de nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento saudável. Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, cobre, zinco, ferro, manganês, molibdênio e boro são alguns exemplos de elementos imprescindíveis, geralmente encontrados nas plantas.

Alguns são denominados de macronutrientes primários e podem, por exemplo, ser componentes de proteínas, enquanto outros são relevantes para uma série de processos ligados ao equilíbrio iônico do organismo. Há também os chamados macronutrientes secundários e os micronutrientes, que participam de uma série de processos e reações benéficas não somente à saúde das plantas, mas também à saúde humana.

Estes nutrientes fazem parte do dia-a-dia da produção agrícola e são fornecidos às plantas por meio do solo e dos fertilizantes. Todo processo de cultivo e adubação das plantas é essencial para garantir alto teor nutritivo aos alimentos. Seguidas as regras de manejo responsável, trazem também resultados benéficos à produção e à saúde humana, sem agredir o meio ambiente.

A missão da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), lançada no Brasil há cerca de um ano, é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.

A NPV atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas.

 “Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes, e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram”, afirma Dr. Luís Ignácio Prochnow, Diretor do Instituto Internacional de Nutrição de Plantas (IPNI) do Brasil.

A mesma visão tem o professor da Universidade Federal de Lavras, Dr. Luiz Roberto Guimarães Guilherme, uma das principais autoridades em agronegócio no Brasil.

“Aplicados de maneira correta, na dose correta, os fertilizantes promovem aumento da produtividade e permitem a produção em larga escala, com produtos de melhor qualidade. Todos os nutrientes que eles contém são produzidos justamente para que a planta cresça mais saudável e para o aumento das safras, considerando que a população está crescendo muito. Quando utilizamos os fertilizantes de modo responsável conseguimos produzir mais alimentos na mesma área, e com isso evitamos a necessidade de desmatar novas áreas”.

O excesso ou a deficiência de um determinado nutriente em uma planta, como, por exemplo, o tomateiro, são manifestados em suas folhas. Normalmente, os sintomas são perceptíveis aos olhos e a identificação da presença ou ausência de nutrientes pode ser feita por análise foliar ou diagnose visual.

“Nós olhamos a planta e percebemos que ela tem um aspecto diferente de uma planta normal, o que retrata a deficiência ou o excesso de um determinado nutriente. Uma planta que apresenta folhas amareladas, por exemplo, pode estar deficiente em nitrogênio, já que o nitrogênio faz parte de clorofila; ou pode estar deficiente em enxofre. Uma planta que apresenta pontas amareladas pode estar deficiente em ferro”, acrescenta o professor Luiz Roberto.

Ele destaca, ainda, a crescente preocupação das indústrias com relação ao teor nutritivo dos produtos produzidos. “As indústrias de alimentos trabalham com sistemas de processamento cada vez mais modernos para evitar que os produtos naturais percam nutrientes, já que produzir alimentos com maior valor nutricional é importante para a saúde humana. Vale ressaltar que o fato de um produto in natura ser preparado em casa não assegura necessariamente maior teor de nutrientes, comparado a um produto processado, porque muitas vezes a maneira de se preparar o alimento provoca perdas”, comenta Dr. Luiz Roberto.


Terapia cognitivo-comportamental: tudo o que você precisa saber


Abordagem da psicoterapia lida com questões que envolvem os pensamentos e o comportamento das pessoas. Conheça mais sobre este tratamento 


Provavelmente você já enfrentou alguma situação em que, antes mesmo de acontecer, já causava angústia, medo ou tristeza. Pode ser antes de uma competição esportiva, uma apresentação de trabalho ou reunião de negócios.

Sentir essas emoções não chega a ser algo incomum para a maioria das pessoas. Entretanto, não saber lidar com elas ou, pior, deixar que acarretem transtornos futuros é um problema que precisa ser tratado com ajuda profissional.

Para lidar com essa questão, uma das abordagens mais recomendadas é a Terapia Cognitivo-Comportamental, método que combina tanto os conceitos comportamentais quanto os relacionamentos ao pensamento.

É um modelo que está em crescimento nos últimos anos e é aplicado por muitos profissionais formados em Psicologia. Ele tem eficácia comprovada na resolução de problemas relacionados à depressão e a pensamentos negativos.  

Mas antes de iniciar um tratamento, conheça um pouco mais sobre a área e como ela pode beneficiar as pessoas por meio de um tratamento adequado. Quando o assunto é saúde mental, toda informação é válida. Confira: 


O que é?

A Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser considerada como uma abordagem da psicoterapia, ramo da psicologia, e combina conceitos do Behaviorismo com as teorias cognitivas, sendo recomendada a um problema específico da pessoa.

Essa visão entende que os sentimentos são consequências de um pensamento ou uma interpretação da situação – e não o fato em si. Ou seja, o modo como cada um vê, sente e pensa um determinado acontecimento é o que causa as sensações ruins.

Assim, o principal objetivo deste tratamento é identificar os padrões de comportamento, pensamentos e hábitos que estão na origem dos problemas enfrentados pelos indivíduos e, depois, indicar as técnicas para alterar esse quadro. 


Quando surgiu?

A origem da TCC remete à década de 1960 com os estudos do psiquiatra norte-americano Aaron Temkin Beck. Ele identificou que pacientes com quadro de depressão tinha uma visão distorcida de si, do mundo e do futuro, alterando o humor e, consequentemente, o comportamento.

A partir daí, ele desenvolveu métodos e estudos para corrigir esses pensamentos deturpados e melhorar o humor das pessoas. Dessa forma, é possível interromper os sintomas depressivos e fazer com que retornem à vida normal em sociedade.

Nos últimos anos, essa área expandiu sua atuação, com o desenvolvimento de novos estudos e pesquisas, e passou a ter um impacto grande no campo da saúde mental – graças, principalmente, no tratamento de distúrbios emocionais e comportamentais. 


Como é aplicada?

A sessão de terapia entre o psicólogo e o paciente é o principal recurso para identificar os problemas e iniciar o tratamento. É necessário entender quais são essas alterações que fazem as pessoas terem pensamentos distorcidos.

Por meio da conversa sobre fatos passados, ele identifica os pensamentos e sentimentos que determinam os padrões dessas crenças que alteram seu humor. A partir daí, é preciso encontrar oportunidades para tratar esse quadro e promover a adaptação à realidade social.

Isso não significa que basta incluir pensamentos positivos no paciente. É preciso olhar a situação de forma aprofundada e compreender esses padrões para, só depois, desconstruir os pensamentos ruins que causam o distúrbio. 


Algumas técnicas e benefícios do tratamento

Para auxiliar o paciente a modificar esses pensamentos distorcidos que geram os sentimentos ruins, o terapeuta sugere a determinação de foco e de metas para que, com o tempo, a pessoa adquira autonomia e lide com essas questões.

As técnicas são diversas, mas podem ser divididas em cognitivas, que estão relacionadas aos pensamentos e crenças, comportamentais, que envolvem a ativação do comportamento e estímulo positivo, emocionais e as interpessoais.

Por meio delas, o paciente consegue quebrar a sequência de pensamentos ruins em determinadas situações e encontra métodos para controlar a ansiedade e a depressão, lidando melhor com acontecimentos do seu dia a dia. 


Quem pode fazer? 

Não há qualquer restrição de gênero ou de faixa etária para a realização da terapia cognitivo-comportamental. As pessoas podem procurar essa ajuda sempre que tiverem algum transtorno mental ou que estejam passando por problemas internos.

Mesmo assim, a TCC é muito indicada para quem demonstra sintomas de depressão, transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (conhecido como TOC), entre outras situações que remetem ao comportamento e emoção do indivíduo.

Além disso, esse método auxilia questões mais pontuais em nossa vida, como dificuldades nos relacionamentos, vida profissional, luto, separações, perdas, estresse, entre outras situações que podem acarretar problemas emocionais.  


Desenvolvimento constante é a chave do sucesso 

São pouco mais de cinco décadas em que a Teoria Cognitivo-Comportamental foi teorizada e sugerida no campo da psicologia. O pouco intervalo de tempo faz com que a área ainda seja vista com desconfiança tanto no mundo acadêmico quanto entre os profissionais.

Essa visão só pode ser revertida com conhecimento e muito estudo. Teorias devem ser avaliadas, testadas e comprovadas o tempo todo, ainda mais quando relacionado à saúde mental – o que funciona para uma pessoa, não necessariamente é o mais indicado para outra.

Portanto, quem sofre com transtornos emocionais, deve buscar toda a informação disponível, como artigos científicos e cursos online, para entender mais sobre o tema. Independentemente do tratamento escolhido, o importante é buscar uma vida plena e saudável. 



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