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terça-feira, 17 de julho de 2018

Perdemos a paixão pelo Brasil?

Foto de Christoph Reher
Para Tarsia Gonzalez, gestora e palestrante, essa é a principal pergunta que devemos nos fazem em um ano de eleições presidenciais.


Tarsia Gonzalez, gestora e palestrante, questiona: perdemos a paixão pelo Brasil? Segundo ela, essa é a principal pergunta que devemos nos fazem em um ano de eleições presidenciais: “nos unimos em um único coro pela Copa do Mundo, que acabamos não trazendo para casa. Agora, é a hora de nos unirmos novamente, em busca dos corações apaixonados que podem reerguer o nosso país”, afirma Tarsia. Com duas décadas de experiência em gestão de pessoas, à frente de uma das principais empresas de transporte de cargas do País e prestes a lançar seu primeiro livro apadrinhada por Augusto Cury, a palestrante quer instigar, em ano de eleição, a pensar sobre o tipo de liderança que o Brasil precisa: “precisamos voltar a amar o Brasil”.

Tarsia está viajado o país com sua palestra: “Onde estão os corações apaixonados pelo Brasil” e enfatiza: “um dos nossos maiores problemas, hoje, é que perdemos a paixão por ser brasileiros, estamos calejados por tantos escândalos de corrupção, e decepcionado com os possíveis líderes que podemos escolher em outubro”. Para ela, a única solução é olhar para o futuro e promover a gestão da emoção: “só quando começarmos a olhar para dentro e também para as novas gerações, reiniciando uma educação de líderes, é que poderemos ter alguma esperança de uma real mudança para o futuro”.

“Fazemos parte de uma família gigante e “brasileiro” é nosso sobrenome. Então, aqueles que escolhemos como líderes são como nossos pais. São exemplos que nos direcionam em nossas escolhas e caminhos, mas pais ausentes e preocupados apenas consigo mesmos formam famílias despreparadas, que não sabem para onde ir, não têm mais a confiança necessária para tomar decisões assertivas”, explica Tarsia, que complementa: “é assim que estamos nos sentindo, a tão pouco tempo das eleições”. 







Tarsia Gonzalez - A carreira de Tarsia Gonzalez na empresa Transpes, criada por seu pai, Tarsicio Gonzalez, deu a ela experiências em duas áreas extremamente especiais e congruentes: qualidade e gestão. Formada em psicologia e especializada em Alta Performance em Liderança pela Fundação Dom Cabral, Tarsia participou ativamente dos movimentos que levaram a Transpes a ser eleita, por três anos consecutivos, uma das Melhores Empresas para se Trabalhar pela revista Você S/A. Hoje, Tarsia viaja o Brasil ajudando a moldar novas lideranças e a reavivar a chama da paixão pelo Brasil em jovens corações.

PIB e certificações de qualidade: a chave para o crescimento do Brasil

O PIB - Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. É esse índice que permite analisar o crescimento ou recessão de um país. Obviamente, há muitos fatores que interferem nesse número. Mas, uma descoberta curiosa foi feita num estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná, que sugere que o aumento no PIB está intimamente ligado ao crescimento no número de certificações de qualidade. O objetivo foi analisar a relação entre a emissão das certificações ISO e o PIB no BRIC - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) nos últimos 15 anos.

Os resultados foram surpreendentes. Quanto maior o PIB de um país, maior é o número de emissão das certificações ISO. Outra constatação interessante é que, conforme as certificações aumentam, o PIB continua aumentando, demonstrando que trata-se de um ganho permanente e não esporádico. O estudo aponta ainda para um possível aumento no número de certificações em nível global, como uma tendência de as empresas buscarem melhorias como forma de sobrevivência de mercado.

Embora essa pesquisa leve em consideração apenas a ISO 14001, do parâmetro ambiental, é possível adotar esse mesmo raciocínio para todas as certificações. Como é sabido, essas certificações oferecem, no mínimo, três grandes vantagens competitivas, independentemente de porte ou segmento da empresa. O primeiro e talvez o mais significativo seja a melhoria de processos. Sem uma gestão adequada, não existe padrão e nem controle. Se falta definição e clareza sobre as atribuições e responsabilidades, é grande o risco de falhas. Normalmente, isso leva a retrabalhos, o que encarece produtos e serviços de forma substancial. Dessa forma, a empresa se torna menos competitiva.

O segundo ganho é quase que uma consequência do primeiro. À medida que a empresa implementa melhores práticas, é possível perceber uma grande redução de desperdícios, os chamados savings. Se a empresa consegue fazer melhor com menos, certamente ela elimina o uso inapropriado de recursos humanos e financeiros, o que contribui para uma economia substancial em suas mais variadas áreas. Eliminar defeitos na produção, reduzir estoques, minimizar a ociosidade de colaboradores e maquinários é fundamental para aumentar a produtividade e combater gastos desnecessários. Enxuta, a empresa se torna mais saudável e sustentável.

O terceiro ganho costuma ser o mais alardeado. Normalmente, as empresas detentoras de certificações ISO costumam fazer uso massivo dessa conquista em suas ações de marketing e comunicação, buscando reforçar que a marca possui qualidade e responsabilidade. Contudo, além dessa vantagem, é comum as empresas - em especial das pequeno e médio porte - passarem a fornecer produtos e serviços a empresas maiores, que normalmente tem essa visão de certificação mais desenvolvida e tende a exigir o mesmo comportamento de seus fornecedores. Com o aumento do market share, as empresas começam a registrar também aumento na receita.

Um fato curioso nessa relação entre PIB e ISO é que podemos verificar uma correlação entre períodos de baixa nas certificações seguidos por períodos de crise econômica. O Brasil atingiu o pico de certificações em 2011 (mais de 28 mil empresas certificadas segundo o INMETRO), quando o país registrou também um PIB histórico, de 4%. Dali em diante, o número de certificações foi caindo significativamente, tendo atingindo seu mínimo em 2015 (menos de 20 mil empresas certificadas) e um PIB de -3,5%.

Vale salientar que essa correlação não se aprofunda em outros aspectos, como o momento econômico mundial, crises políticas ou mudanças na direção econômica do país. Mesmo assim, ela faz todo sentido se considerarmos que essas ferramentas de gestão visam melhorar o desempenho das empresas, melhorando os seus produtos/serviços, consequentemente minimizando seus desperdícios e tornando-as muito mais competitivas.

Com base nesses dados, fica evidente a necessidade das empresas investirem em certificações. Além de fazer com que elas atendam requisitos legais aplicáveis ao seu setor de atuação, irão impactar positivamente o PIB do país. E, ao contrário do que parece, a conquista das certificações ISO não são tão complexas quanto se imagina. No caso de empresas de pequeno e médio porte nem há a necessidade de um departamento interno de qualidade. Basta contar com a presença de um consultor, que irá orientar a empresa sobre as necessidades de adequações.

Uma vez que as normas estejam sendo cumpridas, as certificadoras fazem a auditoria final, com o intuito de certificar ou não a empresa. O procedimento todo não custa muito e se paga rapidamente devido ao ganho residual em melhoria de processos e redução de desperdícios. Sua empresa e o Brasil agradecem.








Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade.



Movimento Brasil Sem Parasitose começa amanhã (17) em Guarulhos


  
Ação atenderá e orientará gratuitamente a população no CEU Pimentas até o dia 19 de julho



Pela primeira vez em Guarulhos (SP), se inicia amanhã (17/07) o Movimento Brasil Sem Parasitose (MBSP), no CEU Pimentas, Estr. do Caminho Velho, 351 - Jardim Nova Cidade. O atendimento e orientações gratuitos sobre as parasitoses acontecerão das 8h às 17h.

A ação, que vai até o dia 19 de julho, será realizada por médicos gastroenterologistas e profissionais da saúde em um caminhão de 52 m², adaptado com três consultórios com capacidade total para cerca de 200 atendimentos por dia.

Na primeira etapa, o paciente responderá um questionário sobre os padrões de saneamento básico, higiene pessoal e familiar, hábitos de vida e o histórico clínico. Em seguida passará por uma triagem realizada por enfermeiros e, depois do atendimento com os médicos, será direcionado para uma sala temática educativa, onde receberá orientações práticas sobre hábitos de higiene pessoal e doméstica, dadas por uma equipe de agentes de saúde.

O MBSP é realizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) com apoio da FQM FarmaEm sua terceira edição, o MBSP deste ano passará por mais quatro estados brasileiros – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, com duração de 17 dias. 


Problema mundial

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as parasitoses são as doenças mais comuns do mundo. No Brasil, elas afetam em torno de 36% da população, no caso das crianças, esse número sobe para 55%. 

O Movimento permite à população brasileira adquirir conhecimento sobre essas doenças, tornando-a agente na resolução dos problemas de saúde comunitária a partir de simples mudanças de hábitos de higiene pessoal e da comunidade. Além de desmistificar que as parasitoses são doenças exclusivas de pessoas que vivem em áreas críticas de saneamento básico.


• 48% dores abdominais e cólicas;
• 43% azia;
• 38% barriga constantemente inchada;
• 31% diarreia, entre outros sintomas.



Movimento Brasil Sem Parasitose em Guarulhos
Data: 17 a 19 de julho
Horário: das 8h às 17h
Local: CEU PIMENTAS – Entrada principal
Endereço: Estr. do Caminho Velho, 351 - Jardim Nova Cidade, Guarulhos – SP
Informações: brasilsemparasitose.com.br




Sobre o Movimento Brasil Sem Parasitose
Alinhado às diretrizes da OMS de controle de parasitoses intestinais, o Movimento Brasil sem Parasitose é um projeto social e educacional realizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) com apoio da FQM Farma. A ação leva orientação à população através do site e redes sociais, além de realizar atendimento gratuito à população na Unidade Móvel de Saúde. A equipe de atendimento é formada por cerca de 20 profissionais da saúde, entre médicos gastroenterologistas, enfermeiros e agentes de saúde que auxiliam no trabalho de orientação e prevenção das parasitoses.



Sobre a FQM FARMA

A FQM Farma é uma indústria farmacêutica especializada em medicamentos vendidos sob prescrição médica. Sua linha de produtos está presente em farmácias de todos os Estados do Brasil. A fábrica está localizada no Rio de Janeiro e possui a certificação de boas práticas, emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A sua missão é promover a saúde e o bem-estar, colocando à disposição da classe médica e profissionais de saúde, soluções terapêuticas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida.


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