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terça-feira, 17 de julho de 2018

Resultado da regressão de políticas públicas, mortalidade infantil sobe depois de 26 anos no Brasil


A regressão de políticas públicas é inaceitável em nosso país, especialmente porque os cortes nas verbas acontecem pelo desperdício de dinheiro com a corrupção e pela má administração das verbas públicas.

O pior cenário dessa incompetência administrativa se revela sempre na parte mais frágil da sociedade e os problemas são matematicamente identificáveis, veja: em queda desde 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil teve a primeira alta registrada em 2016.

Desde o começo da década de 1990, o Brasil apresentava redução anual média de 4,9% na taxa de mortalidade, superando a meta estimada em 3,2% pela Unicef. Mas em 2016, houve aumento de cerca de 5% nesse índice, totalizando 14 óbitos a cada mil nascimentos. Números da Unicef indicam que, entre 2015 e 2016, houve 18 mortes a cada mil nascimentos na América Latina. 

Os estados que apresentaram mais de 18 mortes a cada mil nascimentos foram: Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Piauí e Bahia. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo registraram menos de 12 óbitos a cada mil.

O Ministério da Saúde culpa a epidemia de zika vírus e a crise econômica no país como causas desse aumento. A epidemia, de acordo com o governo, reduziu o número de nascimentos - que sofreu queda de 5,3% e promoveu aumento na quantidade de mortes em função de malformações graves.

Mas a redução da renda familiar cortes na saúde e estagnação de programas sociais impulsionaram as mortes de crianças consideradas evitáveis, como diarreia e pneumonia. Só os óbitos por diarreia subiram 12% em 2016 nos menores de cinco anos.

Ainda que os dados de 2017 não estejam fechados, estima-se que o número de mortes aumente e fique na casa dos 13,6 (a cada mil).  De acordo com o Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, a tendência é piorar, pois ainda não entraram todos os óbitos de 2017, que estão sendo investigados.

Não podemos cruzar os braços diante desta situação!
Cada um de nós precisa começar a controlar a atuação de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente e funcionários públicos que estão recebendo nosso dinheiro para gerir o Brasil. Gastos públicos tem que ter transparência de cada centavo.


Vamos mudar isso?





Joyce Capelli - Diretora Executiva e Presidente do Instituto Melhores Dias




Especialista em nutrologia explica os benefícios do óxido nítrico para a saúde e prevenção de doenças


A insuficiência da molécula no organismo pode levar à hipertensão arterial, aterosclerose, infarto, acidente vascular cerebral, trombose, mal de Alzheimer, disfunções sexuais, doenças arteriais, cânceres, entre outras

Você sabe o que é óxido nítrico e como age no corpo? Muitas pessoas desconhecem que essa molécula é produzida naturalmente pelo organismo e, com o passar do tempo, a capacidade de produção é reduzida drasticamente. Para se ter uma ideia, homens a partir de 40 anos só tem 50% do que tinha aos 20 e, aos 60 anos, tanto homens como mulheres, já perderam 70% de óxido nítrico.
No entanto, os ganhos da molécula para o corpo são inúmeros, tendo impactos no sistema imunológico, inibindo a replicação e proliferação de vírus, protegendo contra infecções, resfriados, HIV, hepatite e outras. No sistema nervoso central, ajuda no controle da dor, aprendizado e memória, na neurodegeneração, controle da pressão, relaxando a musculatura dos vasos e das artérias para que elas se dilatem.

Já no trato respiratório, a função é dilatar os brônquios e aumentar a ventilação, a oxigenação do nosso organismo. “Por fim, no sistema urogenital, a molécula também tem papel importantíssimo, pois está ligada entre outras coisas à ereção. Vejam bem que mais 40% dos homens que utilizam alguns fármacos não respondem ao tratamento por falta de óxido nítrico no organismo”, afirma Dr. Edmond Saab Jr, especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia, e cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Prática Ortomolecular.

O óxido nítrico é um tema tão importante que foi motivo de Prêmio Nobel de Medicina em 1998 pelas descobertas de três cientistas americanos, o professor Ferid Murad, Robert Furchgott e Louis Ignarro, que revelara os efeitos da substância no organismo. 

Abaixo, o especialista responde algumas perguntas sobre o assunto.

  1. O que é o óxido nítrico?
É uma molécula gasosa produzida nos nossos vasos sanguíneos. Esses vasos funcionam como se fossem um encanamento que leva o sangue bombeado ao coração e para todas as células do corpo, portanto, oxigênio e nutrientes. Imagine que no meio dessa “tubulação”, uma molécula é produzida e é chamada de óxido nítrico (ON) – que até pouco tempo acreditava-se que era responsável apenas pelo relaxamento dessas artérias -, e acabou-se descobrindo diversas funções e benefícios. 

  1. Como ele age no organismo?
No sistema imunológico, o óxido nítrico inibe a replicação e proliferação de vírus, protegendo de infecções como resfriados, gripes e outras patologias mais sérias como HIV, hepatite e outras. Outra área em que a molécula atua é na regeneração, pois tem a função de mobilizar as células-tronco da nossa medula óssea, levando-as para a circulação periférica. Além disso, também sinaliza para onde ela deve ir e qual tipo de tecido novo deve se diferenciar. Já no sistema nervoso central, o óxido nítrico realiza, entre outras coisas, o controle da dor, a relação com aprendizado e memória, protege contra a neurodegeneração,  exercendo um controle da pressão arterial a nível central e periférico, relaxando a musculatura dos vasos e das artérias para que elas se dilatem.

Já no trato respiratório, a função é dilatar os brônquios e aumentar a ventilação, a oxigenação do nosso organismo. Por fim, no sistema urogenital, a molécula também tem papel importantíssimo, pois está ligada entre outras coisas à ereção. Vejam bem que mais 40% dos homens que utilizam substâncias como “sildenafil” e “taldalafil’, não respondem a essa medicação por falta de óxido nítrico no organismo.

  1. Quais as consequências da insuficiência dessa molécula?
A insuficiência de óxido nítrico tem suas consequências e, dentre elas estão a hipertensão arterial sistêmica, a aterosclerose (a formação de placas que obstruem as artérias, levando a duas das maiores causas de morte do mundo), o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose, Mal de Alzheimer, disfunções sexuais, doenças arteriais periféricas, câncer, entre outras doenças.  Vemos aí que não são poucas….

  1. É verdade que o pico da produção do ON ocorre até os 20 anos de idade e, como passar do tempo, vamos perdendo?
Da mesma forma que é terrível verificar que doenças comuns nos dias de hoje estão ligadas à falta dessa molécula sinalizadora, é espantosa também a velocidade de declínio do óxido nítrico. Para se ter uma ideia, homens a partir de 40 anos de idade só tem 50% da produção do que se tinha aos 20 anos de idade.  E aos 60 anos, que teoricamente são pessoas jovens hoje em dia, tanto homens como mulheres já perderam 70% da capacidade de produção.

  1. Por que isso acontece?
Antes de mais nada quero explicar que o óxido nítrico é resultado do consumo de nitrato (NO3), que vai se converter em nitrito e, depois, nessa molécula tão importante em nosso organismo. Uma dieta insuficiente em nitratos, ou até alguns hábitos que podem fazer com que haja problemas na absorção do nitrato, impedem sua transformação. Essa produção acaba sendo prejudicada pelo uso rotineiro de remédios da categoria de bomba de prótons. A boca é também fonte de comunidade bacteriana, mas são das classes boas, que ajudam na nossa saúde. E antibióticos utilizados indiscriminadamente matam o que a gente quer e o que a gente não quer também. Essas bactérias são destruídas e não conseguem transformar o nitrato em nitrito. Já os enxaguatórios bucais matam também as bactérias necessárias pra essa e pra mais funções orgânicas.

  1. Quais os exames que comprovam essa queda?
Sim, existe um exame salivar que se mede a quantidade de produção do óxido nítrico, se é insuficiente ou não. A maioria dos pacientes ao iniciarem um protocolo para aumentar a produção da molécula, têm uma quantidade baixa, exceto àqueles pacientes que se alimentam de forma adequada, que fazem exercícios físicos moderados, que se cuidam, podem ter uma quantidade normal de ON. 

  1. Quais são os sintomas que denotam isso?
Pela experiência clínica temos alguns indícios que indicam isso, por exemplo, alguém que tenha predisposição para ter hipertensão arterial, infecções de repetição, dificuldade da função erétil. Em tudo que o óxido nítrico atua protegendo, se o paciente apresenta alguns desses sintomas, percebe-se que existe uma queda ou falta dela. 

  1. Quais são os alimentos mais ricos em nitrato?
O espinafre, a couve e a beterraba, sendo indicadas para consumo na forma crua e não cozida, de preferência. 

  1. Quais as dicas para reposição do óxido nítrico?
A dica que eu dou sempre e que preconizo, há pelo menos uns 25 anos, é o Suco Verde utilizado para desintoxicação. É elaborado à base de couve, maçã, gengibre, semente de linhaça e água, consumidos pela manhã. Se acrescentar a beterraba a essa mistura, melhor ainda. Assim, ganha-se em óxido nítrico, ao lado dos efeitos desintoxicante, anti-inflamatório, antifúngico e eliminação de metais pesados. Um dos mais renomados cardiologistas do mundo, Dr ‘Valentin Fuster’, disse em 1998 que a “A descoberta do óxido nítrico e de suas funções é das mais importantes descobertas da medicina cardiovascular”. Eu pergunto: e nesse tempo foi feito alguma coisa para se ensinar o tema que estamos abordando agora? Agora você conhece o óxido nítrico e sabe como manter os níveis ideais em seu organismo.

  1. Os médicos deveriam se preocupar com isso nas prescrições?
Sim, deveria haver orientação para todos os pacientes com o objetivo de manterem os níveis adequados dessa molécula.


Antioxidantes: os aliados para dar um up na imunidade!


Saiba quais são as principais fontes de alimentos ricos nessas substâncias e se blinde contra as doenças comuns do inverno


O inverno literalmente já chegou e, junto com ele, surge um ambiente ainda mais propício para atrair resfriados, gripes, infecções e alergias. Para tentar se proteger ou amenizar os efeitos desses problemas que atormentam a nossa vida, vale tentar de tudo. O que nem todo mundo sabe é que alguns alimentos que utilizamos no dia a dia, podem ter um efeito bastante poderoso para fortalecer a imunidade e prevenir essas doenças. É o caso dos alimentos antioxidantes!

“Eles possuem substâncias capazes de atrasar e inibir a oxidação das reações metabólicas, auxiliando na regulação de radicais livres produzidos pelo organismo que causam oxidação celular”, explica a nutricionista da Cia. da Consulta Karina Nascimento. Segundo ela, os antioxidantes atuam no fortalecimento da imunidade estimulando a proliferação dos leucócitos – células que atuam na defesa do organismo.

Uma vez que as doenças surgem a partir de uma resposta do corpo a um elemento estranho, consumir os alimentos antioxidantes irá fortalecer o sistema imune para combatê-los e, assim, prevenir aquelas doenças indesejáveis típicas do inverno. “Estudos científicos vêm mostrando que o uso de antioxidantes auxilia no tratamento e prevenção de doenças, porém os alimentos ainda nos proporcionam outras funções benéficas, como a presença de substâncias que protegem os tecidos e células”, ressalta a nutricionista.

Os benefícios de incluir antioxidantes na sua rotina não param por aí. De acordo com Nascimento, eles ajudam no combate ao envelhecimento e morte celular. “Alimentos com este componente são responsáveis pela inibição ou redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células e da remoção de células danificadas, reconstituindo a membrana celular”, explica.

Confira abaixo a lista que a Karina Nascimento, nutricionista da Cia. da Consulta, elaborou com as principais fontes de antioxidantes:


Vitamina E (Tocoferol)
Antioxidante lipossolúvel – solúvel em gordura – capaz de auxiliar a resposta imunológica na produção de anticorpos e na capacidade de aumentar a diferenciação celular. Exemplos: avelã, semente de girassol, castanha do Pará, amendoim, milho, amêndoa, óleo de milho.


Vitamina C (Ácido Ascórbico)
Possui o poder de neutralizar os radicais livres por meio da estimulação de leucócitos do sistema imunológico. Exemplos: goiaba, mamão, morango, laranja, brócolis, couve-flor, pimentão.


Vitamina A (Retinol)
Assim como a Vitamina E, este nutriente também é considerado lipossolúvel. Seus compostos auxiliam na diferenciação e crescimento celular. Além disso, a deficiência de Vitamina A pode desencadear alterações na mucosa intestinal e, até mesmo, no trato respiratório. Exemplos: manga, cenoura, beterraba, espinafre, tomate, couve.


Carotenoides (β-caroteno, licopeno)
São precursores da Vitamina A e auxiliam bastante no processo de ação antioxidante. Exemplos: batata doce, buriti, abóbora, cenoura, pitanga, manga, pêssego.


Selênio
Considerado um agente oxidante, pois a sua ação está relacionada à síntese de agentes importantes na resposta imune. Exemplos: semente de chia, semente de girassol, castanha do Pará, salmão, peito de frango, ovo, feijão, farinha de trigo.


Flavonoides
Conhecidos por sequestrar os radicais livres devido a sua ação antioxidante. Há estudos indicam suas propriedades antivirais e antitumorais. Fontes: brócolis, salsa, manga, maçã, chá verde, chá preto, chá branco, couve, rúcula, cebola.







Cia. da Consulta
Instagram: @cia.daconsulta


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