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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Conheça as vacinas obrigatórias no Brasil


Doctoralia disponibiliza o serviço “Pergunte ao especialista” no qual qualquer pessoa pode entrar e fazer perguntas para profissionais sobre saúde gratuitamente


Você sabe quais vacinas são obrigatórias? As dúvidas sobre vacinação ainda são muito frequentes e, por isso, a Doctoralia, plataforma líder que conecta pacientes e profissionais de saúde, disponibiliza a seção “Pergunte ao especialista” que, de forma gratuita e anônima, permite a qualquer pessoa entrar na plataforma e fazer perguntas sobre saúde que serão respondidas por especialistas.

Segundo o Ministério da Saúde, existe um investimento anual de R$ 3,9 bilhões na compra de 300 milhões de doses de vacinas contra 20 tipos de doenças. Confira a lista de vacinas que fazem parte do calendário de vacinação brasileiro para que o paciente fique ciente da importância da imunização. 


BCG

É uma vacina aplicada em uma única dose e protege a criança contra a tuberculose. Normalmente, é a primeira vacina que o bebê toma já nas primeiras horas de vida. Ela deve ser aplicada antes do primeiro mês de vida.

DTP e HIB

Você conhece aquelas doenças antigas que raramente acometem a população atual? Essas vacinas são a grande razão para evitá-las. Também com o nome de vacina Tetravalente, ela protege o bebê contra difteria, tétano, coqueluche e meningite.
Aplicada em três doses - aos dois, quatro e seis meses do bebê.  É preciso ainda receber mais duas doses de reforço, sendo uma quando a criança completa um ano e três meses e outra aos quatro anos.


Hepatite B

No total são três doses contra Hepatite B, que são aplicadas após o nascimento, a segunda no primeiro mês do bebê e a terceira com seis meses de idade.


Pneumocócica 10

Esta vacina combate a pneumonia, a meningite e a otite. São aplicadas doses aos dois, quatro, seis e doze meses de vida.

VORH

A Vacina Oral de Rotavírus Humano imuniza o bebê da diarreia provocada pelo micro-organismo conhecido por rotavírus. Aplica-se aos dois meses de idade e aos quatro meses.

VOP

A Vacina Oral Poliomielite protege a criança contra a chamada paralisia infantil e deve ser aplicada aos quatro meses de idade e aos seis meses. O reforço é necessário quando a criança atinge um ano e três meses de vida.

Meningocócica C

Contra a meningite, a primeira dose da vacina é aplicada aos três meses de vida. A segunda dose aos cinco meses e a terceira dose com um ano e três meses de idade.

Febre amarela

Apesar de agora estarmos alertas à febre amarela, os brasileiros tomam a vacina pela primeira vez aos nove meses de vida. Antes era necessário tomar a vacina de 10 em 10 anos, mas desde 11 de julho de 2016, a OMS afirmou não ser necessário novo certificado por não ser preciso tomar uma nova dose da vacina. A dose única imuniza pelo resto da vida.

SCR

Também conhecida como tríplice viral, a vacina previne contra a caxumba, rubéola e sarampo, e deve ser tomada em dois momentos: quando a criança atingir os 12 meses de idade e aos quatro anos de idade.
Tem dúvidas sobre imunização de epidemias? A Doctoralia conta com mais de 372 mil profissionais de saúde que poderão tirar as dúvidas de forma gratuita e anônima. Saiba mais no https://www.doctoralia.com.br/pergunte-ao-especialista.






Doctoralia


Junho é o mês de combate ao câncer de pele. Saiba mais sobre a doença


A dermatologista Fernanda Seabra da Aliança Instituto de Oncologia fala sobre o que é e como se prevenir


Ficar exposto ao sol durante muito tempo pode acarretar uma série de problemas, desde uma pequena insolação até um câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), dentre os tipos, o câncer de pele não melanoma é o mais incidente entre os brasileiros e brasileiras, representando 30% dos tumores registrados em todo o país, sendo esperados 165.580 novos casos para este ano.

De acordo com o Inca, o câncer de pele não melanoma é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros. Vale ressaltar ainda que pessoas de pele clara ou com doenças cutâneas estão mais suscetíveis à doença, que apresenta alto percentual de cura, se for detectada precocemente. Outro tipo é o câncer de pele é o melanoma, que aparece menos, mas tem letalidade elevada.

"O câncer de pele tem como principais fatores de risco: exposição solar intermitente, fototipos baixos (pele clara, cabelo e olhos claros). Esse tipo de câncer aparece principalmente em áreas fotoexpostas: como rosto, pescoço, orelhas, colo, membros superiores e geralmente em pacientes de meia idade e idosos", explica a dermatologista e especialista em cirurgia de Mohs, Fernanda Seabra da Aliança Instituto de Oncologia.

Ela acrescenta que na maioria das vezes a doença não tem sintomas, mas pode apresentar coceira ou dor. "Surge inicialmente como uma mancha avermelhada encimada com crosta ou escama branco amarelada, o paciente quando manipula a crosta cai, mas novamente aparece, cresce de maneira progressiva e pode ulcerar. Outras vezes aparecem como lesão elevada", destaca a dermatologist


Confira dicas para prevenir a doença:

1- Evite exposição solar entre 11h e 15h,

2- Faça uso diário de protetor solar com fator de proteção mínima 30 (FPS 30) mesmo em dias nublados,

3- Use roupas com proteção UV, chapéus e bonés

4- Reaplique o protetor a cada 3 horas,

5- Em caso de aparecimento de novas lesões ou mudança de pinta ou sinal procure seu dermatologista.



Tratamento

Segundo a dermatologista, o tratamento para o câncer de pele pode ser cirúrgico ou não, salvo em casos especiais. "O prognóstico depende do diagnóstico precoce e tratamento adequado. As chances de cura dependem do estágio do tumor no momento do diagnóstico. Hoje, dispomos de técnica avançada, a Cirurgia Micrográfica de Mohs, que permite a retirada do câncer e a análise de todo o material no mesmo tempo cirúrgico, nesses casos os índices de cura são maiores e próximos a 100%", complementa.



Câncer de Próstata: as armas da Medicina Nuclear contra a doença


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um total de 300 mil brasileiros devem ser diagnosticados com câncer apenas em 2018. Um dos mais recorrentes na população masculina, o câncer de próstata representa 22% de toda estimativa, ou seja, para o INCA, mais de 68 mil homens receberão a notícia de terem esse tipo de câncer apenas esse ano.

Em 2015, quando a estimativa do INCA só para essa neoplasia era de 61,2 mil novos pacientes, o Brasil registrou mais de 14 mil mortes por conta desta neoplasia, segundo a base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Se a porcentagem de mortes por diagnósticos continuar em proporção, podemos acreditar que quase 17 mil brasileiros morrerão vítimas dessa doença neste ano.

“Nós, médicos nucleares, vemos de perto o quão danoso é o adiamento do diagnóstico e acompanhamos os casos se repetirem. Mas, por outro lado conseguimos usar ferramentas que auxiliam o paciente em toda a sua jornada na luta contra o câncer”, comenta o Dr. Gustavo Gomes, diretor clínico do Grupo Núcleos, pioneiro em Medicina Nuclear no Centro Oeste.

As ferramentas às quais o médico se refere são os diagnósticos e tratamentos feitos com materiais radioativos, os radiofármacos, que percorrem o corpo do paciente em busca de células cancerígenas para apontar onde a doença está e até mesmo combate-las. “Em geral, quando recebemos um paciente de câncer de próstata, ele está em situação ou suspeita de metástase. O primeiro procedimento é descobrir se existem e onde as células estão além do tumor”, explica o Dr. Gustavo.

O exame mais moderno para rastrear o destino das células cancerígenas é o PET/CT com PSMA-68GA. A sigla que se origina quando a proteína Antígeno Específico de Membrana Prostática é radiomarcada com Gálio-68. Esse elemento, ao ser inserido intravenosamente no paciente, se liga às células adoecidas e as faz “brilhar” em exames de tomografias computadorizada por emissão de pósitrons.

No entanto, esse exame pode ser aplicado em mais de uma fase da luta contra o câncer, pois, como diz o médico: “as metástases podem continuar após as primeiras intervenções e ciclos de tratamento, portanto é muito importante que o uso de PET/CT com PSMA-68GA ocorra em momentos críticos, pois a ferramenta define os caminhos da terapia e pode ser crucial a favor do paciente”.

No ASCO 2018, maior evento de oncologia do mundo, que aconteceu no início de junho, pesquisadores apontaram a efetividade do PET/CT com PSMA-68GA em casos de recidivas, ou seja, quando a situação clínica do paciente volta a progredir depois de uma estabilização.

Há na Medicina Nuclear métodos para monitorar a doença em regiões mais específicas. A Cintilografia Óssea, por exemplo, permite que os médicos nucleares monitorem a evolução do câncer nos ossos.
Além de definir os rumos do tratamento, a Medicina Nuclear também conta com métodos terapêuticos. A própria proteína PSMA combinada com o elemento radiativo Lutécio-177 é capaz de agir em combate direto ao câncer. “Em casos de câncer de próstata avançado essa terapia tem mostrado resultados surpreendentes”, explica o diretor clínico do Grupo Núcleos.

Os médicos nucleares contam também com o Rádio-223 em seu arsenal contra o câncer de próstata. É Uma das substâncias mais utilizadas pelos especialistas para tratar a doença nos ossos.

Em agosto de 2017 a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que as operadoras de planos de saúde passassem a cobrir, obrigatoriamente, o tratamento de câncer de próstata metastático com Rádio-223. “Consideramos essa norma da ANS uma vitória, esperamos agora que os órgãos que cuidam da saúde pública também se mobilizem, queremos que isso chegue ao SUS. Esse tratamento garante que os pacientes vivam mais tempo e com maior qualidade de vida quando comparados aos pacientes de outros métodos que visam reduzir o câncer de próstata”, finaliza o Dr. Gustavo Gomes.


Sobre o Grupo Núcleos

 
Pioneiro na prestação de serviços em Medicina Nuclear no Centro-Oeste, o Núcleos foi o primeiro serviço da especialidade a conquistar o certificado ISO 9001 na região. Para o Grupo, a Gestão pela Qualidade traduz seu compromisso com a precisão e, mais que isso, com a vida. Com corpo clínico altamente qualificado e parque tecnológico de ponta, é constituído por clínicas estrategicamente posicionadas. Como parceiro da comunidade médica, apoia e participa de iniciativas científicas, como Simpósios e Congressos.

 


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