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sábado, 26 de maio de 2018

Vida social – Seu cachorro precisa de uma


 Ter uma vida social é extremamente saudável para o seu pet! Entenda a importância da socialização dos cães e por que o seu pet também deve ser sociável


Quando pensamos em vida social, normalmente associamos o termo ao dia a dia dos humanos, que envolve programas de lazer com a família, com os amigos ou com os colegas do trabalho. Já parou para pensar que o seu peludo também precisa conhecer pessoas e lugares novos, além de fazer amigos de quatro patas?

Diversos profissionais da área, como médicos veterinários e especialistas no estudo do comportamento animal, afirmam sobre a importância de investir na socialização dos cachorros.

Independentemente de serem adultos ou filhotes, a socialização é uma maneira muito importante de garantir que o pet terá reações adequadas em diferentes situações.

A socialização dos animais de estimação permite que os pets reajam com menos agressividade ou medo quando se depararem com situações que não são habituais, como encontrar pessoas ou animais desconhecidos, e até mesmo estar em ambientes que lhe são estranhos.

Você com certeza já deve ter visto alguns pets que aparentam muita agressividade em passeios quando veem outros cães, que não podem ficar próximos a crianças ou a idosos, e, em muitas vezes, não ficam tranquilos se estão longe de seus donos.
Isso não quer dizer que o cachorro seja bravo ou tenha uma personalidade ruim, apenas quer dizer que é necessário dedicar mais tempo à sua socialização.

Lembre-se sempre que, quando um cachorro é socializado de maneira correta, diversos problemas de comportamento, como os citados acima, podem ser evitados com mais facilidade. Além disso, um cão sociável será mais tranquilo, confiante e relaxado. A socialização é essencial para que o peludo cresça sem medos.

O período de socialização pode parecer longo e complicado no começo, mas é extremamente efetivo e pode garantir uma vida muito mais saudável para o seu cãozinho. Afinal, isso garantirá muitos momentos de diversão em longo prazo para o pet, como se divertir com outros cachorros em parques, cachorródromos, viagens, entre tantas outras opções para agitar sua vida social.

Existem diversas maneiras de socializar um cão, seja ele filhote ou adulto. Confira abaixo as nossas dicas de socialização de cachorros e como elas farão a diferença no comportamento do seu melhor amigo de quatro patas!


Permita que seu cãozinho se relacione com outras pessoas e animais

Estar próximo a diferentes pessoas e animais é extremamente importante para garantir que seu pet cresça saudável, sem medos ou comportamentos agressivos.

Se o seu cãozinho ainda for filhote e não tiver tomado as vacinas necessárias para sair de casa, peça que amigos e familiares visitem a sua casa. Desta maneira, seu pet já será exposto a indivíduos com diferentes comportamentos e terá menos reações imprevisíveis no futuro, pois se acostumará às pessoas.

A partir do momento em que seu cãozinho estiver com a caderneta de vacinação atualizada, tente introduzir o contato com outros cães. Convide amigos e parentes que tenham cachorros sociáveis e dóceis para interagir com o seu pet.

Pode ser que, em um primeiro momento, o cachorro estranhe a presença de outro animal em seu território. Mas deixe que os cães se entendam e incentive comportamentos como brincadeiras e carinhos entre os pets.


Leve o peludo para conhecer ambientes diferentes

A partir do momento em que seu pet estiver autorizado a sair de casa para passear, programe-se para fazer caminhadas longas e por locais diferentes diariamente. Misture caminhos com diferentes estímulos, como um grande fluxo de pessoas e outros animais, árvores, praças, entre outros.

Também é importante que o seu bicho de estimação se familiarize com carros, ônibus, caminhões e motos - são veículos barulhentos e que podem assustar um cão que não se adapte a esses sons.

Permita que seu cão explore cada um desses ambientes. Deixe-o cheirar o chão, os postes e as árvores, por exemplo. Ele também pode interagir com cães que estejam dentro de outras casas, assim já entenderá que eles não representam ameaças. 

O objetivo é que ele entenda que não precisa ter medo de ambientes diferentes de sua casa.


Tenha calma e paciência, principalmente se tiver um cão adulto

A socialização de um cão é uma tarefa complicada, principalmente se ele já for adulto. Mesmo assim, não se esqueça que não é impossível - mas pode levar um pouco mais de tempo. 

Tenha calma e respeite o tempo do seu cãozinho. Desta forma, ele se sentirá seguro e irá adquirir mais confiança com o passar do tempo.


Invista em reforço positivo

Se você perceber que o seu animal de estimação está desenvolvendo um bom comportamento quando colocado em contato com pessoas, animais e ambientes diferentes, dê um prêmio! Ofereça um petisco, um carinho. Desta maneira, ele irá associar este comportamento a algo positivo.


Construa uma vida social para o seu cachorro!

Ao perceber que a socialização está dando certo, que tal deixar seu cãozinho ainda mais feliz? Inclua o animal em sua rotina e considere locais pet-friendly, como cafés e restaurantes, onde ele poderá interagir com outras pessoas e animais. 

Além disso, programe-se para levá-lo a praças, parques e cachorródromos, por exemplo, onde ele poderá brincar livremente com outros peludos.


Se necessário, procure ajuda profissional

Se você perceber que as dicas acima não estão surtindo o efeito esperado, não hesite em procurar ajuda profissional. Um bom adestrador poderá oferecer a orientação necessária, assim como um médico veterinário em SP.



Vai casar e pretende colocar seu pet como 'noivinho'? Confira dicas


 Colocar cães de estimação como pajens ou daminhas para levar as alianças ao altar é tendência, mas exige treinamento e planejamento

 Noivos Marina e Pedro com o sheepdog Tony (Crédito: Divulgação)


Tutores de pets sabem o quanto é gratificante ter a presença do cãozinho em  momentos marcantes da vida, por isso, muitos não querem deixá-los de fora do dia do casamento. Hoje, com cada vez mais donos considerando os bichinhos como parte da família, cresce o número de casais que vai além e sonha em dar papel de destaque para seu pet durante a cerimônia, levando as alianças ao altar.

Optar por um noivinho pet pode deixar a cerimônia mais descontraída e alegre, além de arrancar sorrisos dos convidados - afinal, quem resiste ao charme de um cãozinho vestido a caráter entrando com as alianças? Porém, é preciso ter em mente que o pet precisará ser treinado por um profissional para que tudo saia conforme o planejado, e não aconteça nenhum imprevisto que estresse o animal ou incomode os convidados.

Para o especialista em comportamento animal e adestrador Cleber Santos, é fundamental planejar antecipadamente o treinamento do cão, para que a participação no casamento aconteça com naturalidade e seja um momento prazeroso também para ele. "É preciso começar a treinar o cão de dois a três meses antes da cerimônia e pensar no seu bem estar, para que o pet esteja tranquilo no dia da celebração", explica.

Confira o que recomenda o especialista:

Socialização do cão

 Crédito: Divulgação


Por envolver a presença de um grande número de pessoas, a celebração pode ser um momento estressante para o animal, então, é imprescindível treiná-lo para que sinta-se confortável na presença de muita gente. "Além de se certificar de que o pet é sociável, é preciso realizar um treinamento com adestrador, tanto na casa do cão como em ambientes externos de grande circulação de pessoas - como praças e parques. Isso ajuda a avaliar o nível de estresse e fazer com que o animal fique calmo", explica.


Reconhecimento do local e cerimônia


Crédito: Divulgação

Se possível, é recomendado que o adestrador leve o cão ao local onde será realizada a cerimônia, na véspera do casamento. "Essa prática ajuda o pet a reconhecer o lugar e permite que sinta os cheiros que fazem parte do ambiente, para que não se distraia no grande dia, aumentando muito as chances de que tudo saia como planejado", diz ele.


Personalização

Crédito: Divulgação


Os pets podem participar da cerimônia das mais diferentes formas - como caminhando à frente da noiva, parado ao lado do noivo, ou levando as alianças em uma cesta segurada pela boca. Para cada cenário, é importante treinar o cão com antecedência para que consiga realizar com facilidade o que é esperado pelos noivos.

"Há donos que desejam que o pet sente-se para entregar as alianças, há outros que permitem que o animal pule e comemore com os noivos, por isso, o treinamento deve ser personalizado. Após os noivos decidirem o que o pet fará,  o cão é adestrado por dois a três meses, dependendo da inclinação que o animal tem para adestramento".


Dia do "noivinho"

 Crédito: Divulgação


Nada mais justo do que oferecer ao pet cuidados que garantam que apareça tão bem quanto os noivos no grande dia, já que ele terá um papel de destaque na celebração. "Vale a pena investir no bem estar e na estética do animal, como banho e tosa especiais, roupa de noivinho, ou até mesmo penteados. Isso fará com que o cão fique mais integrado ao evento, e fará toda a diferença durante a entrada dele na cerimônia".


Hospedagem durante a festa

 Crédito: Divulgação


Nenhum dono quer passar a festa de casamento preocupado se o seu cão está sendo bem cuidado, e, em geral, não é viável deixá-lo solto pelo local após a cerimônia, pois além de o cão precisar de cuidados nem todos os convidados gostam de pets. Por isso, outra dica importante é contratar um serviço para cuidar do cão durante e após a festa. "Após tirar as fotos que marquem a presença do 'noivinho', é preciso ter um local definido para que ele descanse da agitação do dia, seja em um hotel para cães ou em um local separado com um adestrador que fique com o pet para assisti-lo", afirma.






Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok. 


As vantagens de adotar um cão adulto


Especialistas em adestramento falam sobre adaptação ao novo lar e facilidades no cuidado com o pet


No Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados. Destes, 20 milhões são cães, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A boa notícia é que, em São Paulo, os filhotes que chegam ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da prefeitura são adotados quase que imediatamente. Porém, adultos e velhinhos não têm a mesma sorte e a fila de espera por uma nova família não para de crescer. Douglas Gouvea e Michelle Araújo, proprietários da Doug Walker e adestradores que atendem pelo GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do Brasil, explicam que existem diversas vantagens em escolher um cão adulto para cuidar. 

"Os cães adultos são muito companheiros e ficam muito gratos quando ganham um novo lar", diz Douglas. "Eles vão agradecer por toda a vida."

Segundo os especialistas, quando o pet adotado é adulto, ele costuma dar menos trabalho de adaptação do que se for um filhote. O cão recém-nascido, ao ser desmamado, passa vários dias chorando pela falta da mãe. O novo dono precisará de muita paciência e carinho. Além disso, eles ainda estão em fase de aprendizagem e não sabem onde fazer as necessidades. É preciso ter bastante tempo disponível para ensinar as boas maneiras e também separar um tempo para brincar e gastar a energia do filhote. Afinal, são bebês e não sabem direito como se comportar. Já um cão adulto não tem tanta energia e está mais acostumado a passar um tempo sozinho e ainda aprende muito rápido o lugar de fazer as necessidades. Na maioria das vezes, eles mesmos procuram pelo local ideal.

Outra grande vantagem de adotar um animal adulto é que já é possível saber qual será o tamanho real dele. Muitas vezes, quando o cão não tem raça definida, não há como estimar exatamente o porte que um filhotinho terá quando crescer. Essa preocupação não existe quando o cão já está formado o que auxilia na avaliação das condições dos tutores e se está de acordo com o espaço físico da casa.

O temperamento de um cão adulto também já está formado. Quando for procurar uma instituição ou um protetor dos animais para adotar um pet, o indicado é conversar com as pessoas que passam tempo com os bichinhos e explicar sobre horários, condições, espaço e tempo que terá para ficar com o pet para encontrar o animal que melhor adequará. Por exemplo, se tiver criança pequena em casa, o melhor é um animal mais calmo. Já se tiver um espaço grande e precisar de um cão para guarda, pode preferir um de porte maior ou mais agitado.

Falando em animais para guarda, essa é outra vantagem de adotar um cão adulto. "Ele já guardará sua casa nas primeiras semanas que estiver morando nela. Já um filhote você terá que esperar uns 8 a 10 meses para crescer", explica Douglas.

Se o tutor trabalhar fora e precisar já nos primeiros dias ficar muitas horas longe do cachorrinho, o mais indicado é levar um cão adulto para casa. "Os filhotes precisam de cuidado intensivo nos primeiros meses já os adultos logo se adaptam e esperam o novo dono com o rabinho abanando", diz Michelle. "A adoção de um cão adulto é uma ótima escolha e a adaptação é super rápida."






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