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sábado, 26 de maio de 2018

Orientadora emocional questiona: existe relacionamento após a maternidade?


Esta é uma pergunta que muita gente se faz: existe relacionamento homem-mulher após a maternidade? Após a chegada do bebê, como fica a vida amorosa? Para Camilla Couto, equilíbrio é a chave.


A questão do relacionamento após a maternidade é muito presente no dia a dia de muitas mulheres. Apesar de a maioria desejar ser mãe e estar em busca dessa experiência, muitas vivem com esse medo: como será minha vida como mulher depois que eu tiver filhos? Para Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos, e criadora do Blog das Amarildas, como tudo na vida, ser mãe e ser mulher (e namorada, esposa, companheira) requer uma boa dose de equilíbrio e outra de autoconhecimento profundo: “a busca constante do que é ou não válido para cada mulher também é sempre uma questão-chave – já que o que funciona para uma, pode não dar certo para a outra”, explica Camilla.

Ela lembra: “quando o assunto é relacionamentos, há mulheres que se entregam com todas as suas forças, e que se esquecem, inclusive, de si mesmas. No outro extremo, há quem morra de medo de perder a individualidade e que, por isso, prefere até mesmo ficar sozinha – ou,  quando se relaciona, trata o parceiro quase como um inimigo, de quem precisa se defender constantemente para não se perder de si mesma”.

Da mesma forma, há mulheres que se esquecem do mundo quando se tornam mães: “muitas mulheres projetam na maternidade uma saída para alguma insatisfação, seja consigo mesma, com a vida profissional ou com o relacionamento amoroso. Elas passam a transitar em volta dos filhos como satélites, esquecendo-se das suas próprias necessidades pessoais”, lembra a orientadora.

“Certamente, nenhum comportamento radical é o ideal. Negligenciar sua vida pessoal não fará de você uma mãe melhor. Pelo contrário!  Fará de você uma mãe impaciente e ainda mais cansada. E tratar a maternidade como apenas mais um assunto da vida, mesmo que seja em prol de seus relacionamentos, pode trazer prejuízos no longo prazo”, revela. Mas, então, qual a saída?

Camilla enfatiza: “como tudo na vida, relacionamento e maternidade só têm uma boa convivência com equilíbrio. Nossos parceiros têm que entender que, como mães, cumprimos um novo papel, mas não deixamos de ser mulher – essa é uma das maiores dificuldades dos novos papais. Essa fase da vida, em que um bebê chega em uma família, exige muita paciência e atenção para que nenhuma das partes seja negligenciada. Quando isso acontece, há um desequilíbrio e o relacionamento se torna pesado e frustrante”. Deixar de ser ver como mulher é um erro, assim como deixar de enxergar o parceiro. Mas negar que existem mudanças que surgem com a maternidade também é.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.


Existe pessoa certa ou errada quando o assunto é amor?


O amor está no ar, afinal maio é um dos meses em que mais ocorrem casamentos no Brasil. Mas, como saber se o casamento vai dar certo ou ainda como saber se você está se casando (ou se casou) com a pessoa certa? Isso existe?

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, não existe pessoa certa ou pessoa errada quando o assunto é amor e casamento. “O que existe é a vontade de fazer acontecer, a disponibilidade em conhecer o outro, a disponibilidade para mudar, a intenção que dê certo”.

“Infelizmente, ainda somos educados em cima da ideia do amor romântico, da alma gêmea, do par perfeito. Mas isso só existe nos filmes, novelas e livros, não na vida real. Pensar desta forma dificulta que vejamos o outro como ele é, pois iremos nos relacionar de forma idealizada e quando ocorrer um problema, por menor que seja, acabaremos nos decepcionando e partiremos para uma nova relação. Isso se torna um ciclo vicioso de relações malsucedidas, em busca de um conto de fadas ou de um romance de novela”, diz Denise.

Expectativas e Realidade
 
A psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal comenta que idealizar demais o amor impede que as pessoas se conheçam de verdade.

“Nos primeiros encontros ou meses de namoro queremos dar o nosso melhor, evitamos mostrar nosso lado B. Porém, uma hora ou outra isso vai acontecer e se criarmos uma ilusão, uma imagem idealizada do outro ou de nós mesmos, haverá um grande desencontro entre este casal, quando a realidade bater à porta”.

“Na verdade, o relacionamento que dá certo é aquele em que há tolerância para as imperfeições um do outro. Todos temos nossas forças e nossas fraquezas, assim como nossas crenças e valores e para dar certo é preciso que o casal tolere esses aspectos. Outra habilidade importante é a capacidade de lidar com as frustrações que são inevitáveis em qualquer relacionamento”, comenta Denise.

“É preciso lembrar que diferentemente do namoro, o casamento é uma escolha que nos faz conviver diariamente com as imperfeições do outro, com os aspectos que podem nos desagradar no outro. Assim, é um exercício diário de amor, tolerância, empatia e compreensão. Se a pessoa se casa sem entender essa dinâmica, é provável que com o tempo essa relação não se sustente, surgindo o desencanto e a desilusão”, refletem as terapeutas.

Dicas
Não existe uma receita para um casamento dar certo. Mas, com a ajuda de Marina e Denise preparamos algumas dicas que podem orientar quem está pensando em se casar ou já casou. Confira:

1-As pessoas não mudam: Achar que o outro vai mudar só porque casou é um engano. Não é preciso se casar para ser feliz com a pessoa, ou seja, se a pessoa não está feliz com o jeito de ser do outro antes do casamento, com hábitos, costumes, etc., melhor rever a decisão de se casar. Antes de dizer sim, portanto, tenha certeza de que poderá conviver para o resto da vida com esta pessoa do jeito que ela é.

2- O problema pode ser você e não o outro: Se você já se casou várias vezes, se você já teve vários namoros e nunca deu certo, pode ser um sinal de que o problema está em você ou em como você enxerga o amor. Por isso, invista no seu autoconhecimento, procure fazer uma terapia para entender melhor como você lida com o amor.

3- Case-se pelo motivo certo: Há pessoas que se casam para sair da casa dos pais, para poder ter uma vida sexual ativa, para sair do status de solteiro, menos por amor ou por querer construir uma família ou uma vida conjugal. O motivo para se casar precisa ser profundo, baseado no amor, na amizade e no desejo de investir no relacionamento, mesmo sabendo que não é fácil, mas pode ser gratificante. Casamento também não cura infelicidade!

4- Reflita: Antes de dizer sim, pense em algumas questões. Você quer ou pensa em ter filhos com essa pessoa? Você gostaria de ser como ela? Você a admira? Você a respeita? Você é capaz de imaginar vocês dois envelhecendo juntos? Realizando sonhos juntos? Confia nesta pessoa? Acredito que ele (ela) aceita você do jeito que você é?

5- Case-se com seu (sua) melhor amigo (a): A amizade entre o casal é uma das bases mais importantes de um relacionamento duradouro. Você precisa ter liberdade para abrir seu coração e falar sobre o que lhe incomoda. Você precisa saber que pode contar com essa pessoa nas dificuldades que irão surgir ao longo da vida conjugal.

“Em um relacionamento afetivo é preciso, antes de tudo, vontade e disponibilidade para fazer dar certo. Lembrando que um relacionamento bem-sucedido também depende de viver a vida como ela é, de ver o casamento como ele é, ou seja, um exercício diário de amor, tolerância, paciência e sabedoria”, concluem Marina e Denise.


Cinco dicas para combater depressão e ansiedade com atividade física


 Equipe do Além das Curvas, que prioriza saúde e bem-estar feminino ao possibilitar mudança das formas corporais de maneira saudável e natural, dá dicas de como os exercícios podem ajudar no combate à depressão e ansiedade


O Brasil é atualmente o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade e o quinto na lista dos que contam com mais casos de depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para combater esses transtornos, além do acompanhamento médico, os exercícios físicos podem ser um bom aliado.

Daniel Barsottini, mestre em Educação Física e criador do projeto Além das Curvas, programa de treinamento voltado exclusivamente para as mulheres e que visa contribuir para o seu bem-estar, saúde e autoestima, oferece algumas dicas baseadas em estudos de como os exercícios físicos podem ajudar no combate a esses transtornos.


1 - Saia do sedentarismo

Quase metade da população brasileira é sedentária, segundo estudo de 2015 do Ministério do Esporte. Além do aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, o sedentarismo também está associado à ansiedade, depressão e estados negativos do humor. Então, para combater esses transtornos, a primeira dica de Barsottini é a movimentação: uma simples caminhada no parque já é um bom começo!


2 - Pratique exercícios aeróbicos regularmente

Para pessoas com depressão a recomendação é a prática de exercícios aeróbicos regulares, que podem reduzir os sintomas pela metade, de acordo com estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA). Bastam de 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos. A pesquisa acompanhou 80 pacientes por três anos e observou que os que realizavam treinamento aeróbico três vezes por semana tiveram uma melhora de 30% nos sintomas, enquanto quem pratica cinco vezes na semana teve uma melhora de 47%.


3 - Corra

No combate à depressão, a corrida, um exercício aeróbico moderado, está entre os mais recomendados. A frequência indicada é de 20 a 30 minutos de duas a quatro vezes por semana. Sobre a intensidade, sugere-se que a corrida seja realizada em uma frequência cardíaca que oscile entre 60% e 80% da sua capacidade.


4 - Yoga: conecte corpo e mente

Além disso, saiba que não são apenas os exercícios de intensidade alta ou moderada que podem auxiliar na melhora de quem sofre com a ansiedade ou a depressão. A yoga possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos significativos, segundo estudo realizado pela universidade de Georgetown, em Washington, com 65 mulheres diagnosticadas com depressão e ansiedade. Das participantes, as 34 que fizeram aulas de yoga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 que não fizeram.


5 - Aproveite os benefícios

Duas hipóteses buscam explicar os benefícios dos exercícios físicos sobre a área emocional. A primeira aponta que os exercícios físicos conseguem agir psicologicamente, quebrando a espiral depressiva, por meio da substituição de sentimentos e pensamentos negativos por positivos. A outra hipótese é que os exercícios tenham efeito em mecanismos físicos e bioquímicos, com a liberação de três neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina) explicando o efeito antidepressivo do exercício. O exercício teria o poder de estimular o aumento da produção desses neurotransmissores. Outro aspecto relevante sobre esse mecanismo, seria a liberação de endorfinas, que possuem qualidades capazes de reduzir a dor e produzir um estado de euforia.


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