Pesquisar no Blog

terça-feira, 15 de maio de 2018

Oftalmologistas respodem as dez dúvidas mais comuns sobre cirurgia refrativa


Entre as questões explicadas pelos especialistas da Clínica Canto estão as contraindicações e os graus possíveis de corrigir


De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que até 30% da população com menos de 40 anos de idade necessita ou necessitará de óculos para corrigir os erros de refração, que são a miopia, o astigmatismo, a hipermetropia e a presbiopia. Outra solução é a cirurgia refrativa corneana, que corrige definitivamente o problema de visão. O procedimento faz um remodelamento da córnea para ajustar o grau e criar um foco preciso em cada olho. 
Existem muitas dúvidas sobre a cirurgia refrativa corneana e em quais casos é indicada. Para ajudar a esclarecer essas questões, os oftalmologistas Geraldo Canto e Ana Paula Canto, da Clínica Canto, respondem as dez perguntas mais comuns sobre o procedimento. 


1. A cirurgia refrativa corneana pode ser feita em pessoas com o grau muito alto?

A cirurgia a laser até pode corrigir graus mais altos, mas, o procedimento também depende de outros fatores, como a curvatura e espessura corneana pré-operatória. Por isso, é preciso respeitar alguns limites. Para miopia, o indicado é para pessoas com até 10 graus e nos casos de hipermetropia e astigmatismo, seis graus. 


2. A cirurgia pode ser feita em pessoas com o grau baixo?

A cirurgia pode ser realizada, geralmente, em pessoas com mais de um grau de miopia, astigmatismo ou hipermetropia. Mas, sempre é necessário avaliar cada caso. 


3.  A miopia, astigmatismo ou hipermetropia pode voltar depois da cirurgia?

A correção da miopia costuma não ter regressão do problema. Pode acontecer de o grau não estar totalmente estável no período em que a cirurgia foi realizada, o que pode levar ao surgimento de algum grau de miopia novamente. Nas correções de astigmatismo e hipermetropia, pode ocorrer uma leve regressão de 15% nos primeiros anos. 


4.   Quais doenças oculares que impossibilitam a cirurgia?

As doenças que contraindicam a cirurgia refrativa são o ceratocone, a diabetes descompesada, o herpes ocular, a ambliopia severa, as distrofias corneanas e as doenças autoimunes mais graves. Também não é possível realizar o procedimento durante a gestação ou amamentação.


5. Quem tem dois problemas, como miopia e astigmatismo, pode fazer a cirurgia?

Sim, é possível corrigir dois erros de refração pela cirurgia refrativa, mas respeitando os limites de grau. 


6.  Somente pessoas com mais de 18 anos podem fazer a cirurgia?

A cirurgia refrativa é indicada a partir de 18 anos, pois é a partir dessa idade que costuma ocorrer a estabilização do grau. Em alguns casos é recomendado aguardar até completar 21 anos. 


7.  Há quanto tempo meu grau precisa estar estável para realizar a cirurgia?

Geralmente, é preciso ter uma variação menor de 0,50 graus em um ano. Contudo, quando a pessoa tem mais de seis graus, é indicado aguardar não apenas essa estabilidade, mas também serem completados 21 anos de idade, pois pode ocorrer uma progressão tardia de grau nesses casos. 


8.   A cirurgia é feita com laser?

Sim, ela é feita com laser. Nos pacientes da Clínica Canto, é utilizado o Excimer, um laser de alta precisão que faz o remodelamento da córnea para a correção do grau, por meio de duas técnicas: o PRK e o LASIK, sendo que nessa última também é usado um segundo tipo de laser chamado femtosegundo para a confecção de um flap na córnea. A escolha da técnica dependerá da avaliação da córnea (curvatura e espessura) e grau do paciente.


9.  A cirurgia é muito demorada? Ela causa alguma dor?

A cirurgia costuma durar entre 12 a 16 minutos por olho e é realizada sob anestesia tópica (colírio anestésico). O tratamento efetivo com o laser para a correção do grau leva alguns poucos segundos. A cirurgia em si é indolor. No pós-operatório dos primeiros dias o paciente pode sentir algum desconforto como ardência, lacrimejamento e sensibilidade à luz. 


10. Depois de quanto tempo da cirurgia eu posso voltar às minhas atividades normais?

Geralmente, é possível voltar às atividades normais depois de sete dias, mas depende da técnica utilizada na cirurgia. Quando o procedimento é feito pela técnica de PRK, o paciente costuma ter mais dor e sensibilidade à luz nos primeiros três dias e a visão demora cerca de sete dias para melhorar, quando é possível voltar às atividades rotineiras. Já quando é usada a técnica do LASIK, o desconforto visual é menor e a recuperação visual é mais rápida, podendo ser notada já no dia seguinte à cirurgia. Em ambos os casos, a cicatrização total ocorre entre um a quatro meses, quando a qualidade visual é totalmente estabelecida.





Clínica Canto

Pancreatite aguda aumenta risco de câncer de pâncreas, indica estudo


Estudo dinamarquês indicou alta probabilidade de pacientes diagnosticados com pancreatite aguda apresentarem a neoplasia a longo prazo

Um estudo dinamarquês publicado na revista Gastroenterology indicou que a pancreatite aguda aumentou os riscos de desenvolvimento do câncer de pâncreas. Na pesquisa, para cada um dos mais de 40.000 pacientes diagnosticados com a doença, foram pareados até cinco indivíduos da população geral, em idade e sexo semelhantes, mas sem o diagnóstico. A conclusão dos autores do estudo indicou uma relação positiva entre a pancreatite e o risco de desenvolvimento do câncer.

Marcos Belotto, gastrocirurgião do Hospital Sírio Libanês, comenta a importância desse estudo. "O câncer de pâncreas é uma das neoplasias mais fatais e de tratamento mais complexo. Relacioná-lo positivamente com a pancreatite aguda é um avanço importante para definir fatores de risco consistentes, e dessa forma, aumentar as chances de diagnóstico precoce e tentativas de prevenção", alerta.

Outro fator importante da análise foi o tempo de prevalência dos riscos. "A pesquisa mostra que, mesmo que diminua um pouco com o tempo, o risco de desenvolvimento da neoplasia continua alto após cinco anos do aparecimento da doença. Ou seja, o acompanhamento para diagnóstico e prevenção precisa ser feito por um longo tempo mesmo após o tratamento. Esse dado nunca tinha sido apresentado em nenhum outro estudo", destaca Belotto.

Em alguns casos, o estudo indicou também que a pancreatite pode significar um desenvolvimento do próprio tumor, ou mesmo lesões chamadas de pré-neoplásicas, que indicariam que o câncer poderia vir a se desenvolver no futuro. "Essa informação nos daria a chance de combater a doença antes que ela se manifestasse", justifica o gastrocirurgião.
Sabia-se, até aqui, que o histórico familiar, tabagismo, alcoolismo, pancreatite crônica e diabetes eram considerados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pâncreas, mas existia uma grande discussão a respeito da pancreatite aguda. "Esse estudo pode esclarecer essa dúvida", finaliza o médico.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Dicas para manter a forma durante o planejamento do casamento


A época de organização do casamento costuma ser de muita ansiedade e estresse, o que faz com que o ganho de peso seja uma queixa comum entre noivas e noivos. Apesar de parecer ser um pouco difícil, é possível manter a forma durante o planejamento do casamento. Confira algumas dicas:


1. Cuidado com as degustações: uma degustação é uma refeição extra no dia e, geralmente, é servida pelo menos dois itens de cada do menu (um para o noivo, outro para a noiva). Porém, pode ser interessante para o casal dividir um único item, pois isso evita ingerir calorias em excesso.


2. Tenha uma dieta equilibrada: a rotina corrida e o estresse da organização podem fazer com o que casal acabe optando mais por alimentos industrializados, pois eles são mais rápidos de preparar. Infelizmente, este tipo de alimento costuma ter muitas calorias, levando ao ganho de peso. Por isso, planeje-se e busque sempre optar por uma alimentação mais natural e saudável.


3. Faça exercícios físicos: são eles que irão ajudar a eliminar aquelas gordurinhas extras que estão incomodando, fazendo o casal chegar ao dia do casamento com um belo visual. Além disso, a prática regular de exercícios físicos ajuda no controle do estresse e da ansiedade, proporcionando mais qualidade de vida e boas noites de sono.


4. Tente meditar ou fazer exercícios de relaxamento: ansiedade e estresse podem realmente se tornar problemas de saúde crônicos, levando a dores de cabeça, insônia, problemas de estômago, dentre outros. Neste momento, fazer alguns exercícios de relaxamento ou meditar pode ajudar a retomar o controle da situação. Se os sintomas continuarem, pode ser preciso buscar ajuda médica.


5. Tente manter uma rotina equilibrada: a organização de um casamento pode pressionar muito o casal, principalmente se ele não começar a reservar um tempo para passar juntos sem, necessariamente, discutir sobre o evento. Buscar uma rotina equilibrada pode ser bem importante para o casal chegar ao dia do casamento mais relaxado e sintonizado.


6. Peça ajuda: o maior erro de muitos casais é achar que podem fazer tudo sozinhos. Porém, a pressão da organização do casamento pode ser muita e, nessas horas, é importante pedir ajuda, seja para uma assessoria cerimonial, seja para alguém próximo. Isso ajudará a aliviar um pouco do estresse e tornar a preparação para o evento mais divertida e leve.

Fonte: Casuarinas Casa de Festas | Rodrigo Morselli

Posts mais acessados