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terça-feira, 15 de maio de 2018

Saiba mais sobre a hipnose, técnica reconhecida pelo SUS como prática integrativa


A hipnóloga e psicóloga Miriam Farias oferece no mês de maio preços populares em sua clínica 


Em 12 de março de 2018, o Ministério da Saúde incluiu nos seus atendimentos, dez novas terapias alternativas, entre elas a hipnose. Voltadas para curar e prevenir doenças no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A má notícia é que ainda não é possível encontrar atendimento pelo órgão no Rio de Janeiro.  Mas, para quem quer logo conhecer os benefícios da hipnose no tratamento de doenças, a  psicóloga e hipnóloga Miriam Farias, informa que está realizando atendimentos em sua Clínica Social a preços populares.

Segundo a profissional, repensar as práticas convencionais de tratamento médico e psicológico, tendo a hipnose clínica como método integrado em saúde, tornaria possível o cuidado a diversas doenças que afligem a população, inserindo uma abordagem mais focal e não invasiva. Podendo dar conta de muitos transtornos, principalmente, os de origem emocional.

A hipnose é uma técnica milenar, surgida no antigo Egito, que aparece hoje como “novidade” para uma grande parcela dos indivíduos. E, embora, não atenda a todos os quadros clínicos, tem ampla aplicabilidade e eficácia, nos casos que se propõe a tratar. Também foi regulamentada pelos Conselhos Federais de Medicina, Odontologia, Psicologia e Fisioterapia, como prática integrativa de saúde. É importante que a pessoa que procura o tratamento com hipnose, supere os mitos que estão acerca da prática da hipnose, para isso, ela precisa repensar os seus conceitos e crenças - afirma a psicóloga, que também é professora, pós-graduada em hipnose clínica e acupuntura, palestrante e conferencista internacional. 
Segundo ela, muitas vezes, as pessoas não procuram o tratamento com hipnose por causa dos medos que têm em relação a essa prática.

A desinformação pode acabar afastando as pessoas de buscar essa verdadeira terapia do bem-estar - afirma Miriam.

Há muitos mitos envolvendo a hipnose, casos em que pacientes acreditam que, durante o transe, irão entrar em um estado de sono profundo, e quando acordarem o seu sofrimento terá desaparecido. Ou que a hipnose é um tratamento mágico e, que em apenas uma sessão levará à cura definitiva e a pessoa irá se livrar do sintoma para sempre e ficará curada. Há quem associe hipnose a questões religiosas, acreditando que a hipnose tem relação com práticas místicas. A hipnose é uma prática neuropsicofisiológica, e não tem nenhuma relação com espiritualidade - pondera a especialista. 

O tratamento com hipnose é um processo psicoterapêutico. Para começar o tratamento com hipnose, é necessário conhecer bastante sobre o paciente, o que se faz na primeira sessão é um teste de suscetibilidade, para saber se o paciente responde bem à hipnose. No estado hipnótico o paciente não perde a consciência, fica o tempo inteiro atento à voz e às induções do hipnólogo. De acordo com Miriam, a hipnose é um estado intermediário entre sono e vigília, durante o transe hipnótico a pessoa não dorme, nem perde a consciência. Ela atua em áreas do cérebro, principalmente no sistema límbico que é responsável pelas nossas emoções, regula o sistema parassimpático, que equilibra as funções do corpo e da mente. É um estado onde a pessoa sente as sensações de bem-estar, equilíbrio, calma, relaxamento e tranquilidade, é uma técnica de atenção concentrada otimizando também o aprendizado.


Indicações da hipnose: 

A hipnose é um tratamento breve e focal, sendo muito indicada nas questões emocionais, tais como: ansiedades,  depressão, fobias, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, tíques, timidez, obesidade, tabagismo, dificuldade de aprendizado, transtornos sexuais, transtornos alimentares, transtornos do sono, entre outros. Além disso, recomenda-se o emprego da hipnose, para tratar: baixa autoestima, compulsões, estresse, tartamudez (gagueira), doenças psicossomáticas e dores de uma forma geral, sobretudo, enxaquecas. Também pode auxiliar pessoas que não precisam de tratamento, mas que desejam melhorar seu desempenho social, profissional ou relacionamentos. É muito eficaz no auxílio a candidatos submetidos a provas e concursos. 

A hipnose é para todos aqueles que procuram melhor qualidade de vida e até mesmo experimentar através de seus recursos internos a tão desejada felicidade. 

A terapia com hipnose, ainda segue envolta numa certa aura de mistério. Na prática, não passa de uma técnica simples, que leva a um estado de relaxamento profundo, finaliza Miriam.





Outono aumenta conjuntivite alérgica


 Ar seco e alergias propagam a conjuntivite alérgica. Gripe e ambientes fechados facilitam a viral. Saiba como identificar e prevenir cada tipo.


A conjuntivite alérgica é um sério problema de saúde pública que se propaga no outono. Isso porque, a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que no outono e inverno triplicam as alergias respiratórias: rinite, sinusite, bronquite e asma. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas a propagação da conjuntivite alérgica neste período do ano está relacionada à maior concentração da poluição típica do ar seco, e ao fato de 6 em cada 10 alérgicos terem a manifestação nos olhos durante as crises de alergia. Para se ter ideia da magnitude disso para a saúde ocular, a estimativa da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia) é de que 41,8 milhões de brasileiros, ou 20% da população, têm algum tipo de alergia.  


Grupos e fatores de risco

O oftalmologista afirma que a conjuntivite alérgica se manifesta mais em:

·         Crianças que estão com o sistema imunológico em desenvolvimento e por isso são mais suscetíveis às doenças alérgicas. 

·         Mulheres devido à maior prevalência de olho seco entre elas e ao contato da mucosa ocular com maquiagem e cosméticos.

·         Usuários de lente de contato por causa da reação a algum componente da solução higienizadora. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam não é possível desenvolver alergia às lentes que produzidas em material biocompatível com a superfície ocular.


Conjuntivite viral

O médico destaca que os surtos de conjuntivite viral e bacteriana acontecem no verão. “O problema é que a baixa umidade do ar nos meses mais frios reduz as defesas do organismo e resseca todas as mucosas, inclusive a lágrima que tem a função de proteger a superfície ocular”, afirma. Resultado: Nesta época do ano, o ressecamento dos olhos associado à gripe aumenta o risco de contrair conjuntivite viral. Isso porque, explica, apesar da conjuntivite nem sempre ser causada pelo mesmo vírus, estar gripado é um claro sinal de queda na imunidade que torna os olhos mais vulneráveis à inflamação. 

Os grupos mais atingidos são: mulheres na pós-menopausa que têm mais chance de desenvolver olho seco, crianças e idosos por terem o organismo mais frágil. 


Sintomas e primeiro socorro

Olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, pálpebras inchadas, fotofobia e visão borrada são os sintomas em comum a todos os tipos de conjuntivite. Queiroz Neto afirma que a principal diferença de sintoma está no tipo de secreção produzida pelos olhos. Na alérgica, ressalta, a secreção é aquosa. Na viral é transparente e viscosa e na bacteriana é purulenta e amarelada.

A dica do especialista é aplicar obre as pálpebras fechadas compressas de gaze embebida em água filtrada fria ao primeiro sinal de conjuntivite alérgica ou viral. “Para conjuntivite bacteriana as compressas devem ser mornas”, ensina. Se oz sintomas não desaparecerem em dois dias é necessário consultar um oftalmologista


Banalização da doença e automedição são perigosas

Queiroz Neto afirma que embora a conjuntivite não seja uma doença grave, a falta de tratamento correto pode trazer complicações como úlceras, cicatrizes na córnea e ceratocone, doença degenerativa que tem como principal fator de risco o hábito de coçar os olhos e responde por 70% dos transplantes no país. 

A conjuntivite alérgica leve pode ser tratada com colírio antialérgico e os casos mais severos com corticoide que também é indicado para a viral, pontua. 

Os colírios antialérgicos, observa, agravam o olho seco. Por isso, devem ser associados a um lubrificante adequado à análise do filme lacrimal de cada pessoa. Já o uso de colírio com corticoide precisa de acompanhamento médico porque a dosagem deve ser regressiva. “A interrupção brusca provoca efeito rebote, ou seja, a doença volta mais agressiva”, explica. Por outro lado, colírio corticoide usado com frequência ou continuamente causa glaucoma e catarata, alerta.



Prevenção
A conjuntivite alérgica não é transmissível, mas pode ser prevenida. As principais dicas do oftalmologista são: 

·         Manter o corpo hidratado.

·         Consumir alimentos ricos em ômega 3 como peixes e linhaça para diminuir a evaporação do filme lacrimal

·         Evitar o contato de cosméticos e maquiagem com a mucosa ocular,

·         Substituir a vassoura por aspirador de pó e panos úmidos.

·         Evitar cortinas e tapetes confeccionados em materiais que acumulam muito pó.

Já a conjuntivite viral é altamente contagiosa. As principais recomendações para prevenir a contaminação dos olhos são:

·         Lavar as mãos várias vezes ao dia.

·         Higienizar as mãos com álcool gel sempre que compartilhar tecnologias.

·         Não compartilhar maquiagem, fronhas ou toalhas.


Candidíase: ginecologista explica sintomas e tratamento


Muitas mulheres já foram diagnosticadas pelo menos uma vez com candidíase, doença causada por algum dos tipos do fungo Cândida, presente em cerca de 20% da população feminina. No entanto, a ginecologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Maria Rita Curty, explica que não é preciso temer a presença dele, o qual convive em harmonia com outros micro-organismos da flora vaginal. “A candidíase surge quando há a proliferação demasiada da Cândida albicans ou glabrata em relação aos outros micro-organismos presentes”, esclarece a profissional.

Normalmente, há suspeita de desequilíbrio na flora quando ocorre o sintoma de prurido (coceira) vulvar, vaginal e na região da virilha. “Nós, ginecologistas, conseguimos identificar por meio de avaliação visual, devido à vermelhidão, e ao passar o aparelho espéculo que observa o colo do útero, indicando caso as paredes vaginais estejam avermelhadas e com secreção esbranquiçada”, comenta Dra. Maria Rita. Também é possível diagnosticar o fungo no resultado do exame de Papanicolau.

A principal causa para o aumento da Cândida no organismo é a queda da imunidade. “Isso pode acontecer pelo uso de antibióticos, anticoncepcionais com elevadas doses de hormônios, diabetes descompensada, entre outros motivos. É um fungo comum, mas que, com a imunidade baixa, se prolifera pelo meio propício que é a vagina com suas mucosas, úmida e quente”, explica a ginecologista.

De acordo com a Dra. Maria Rita, a candidíase pode ser evitada com hidratação diária, alimentação regrada com nutrientes e vitaminas, boas noites de sono e atividades que amenizem o estresse. Também o consumo de vitamina D e probióticos (bactérias que fazem bem) costuma ser eficaz em pacientes que apresentam os sintomas repetidamente. 

Para tratamento, são receitados antifúngicos via oral e em cremes ou pomadas vaginais. “Se não cuidar, além da maior proliferação fúngica, pode ocorrer alterações na quantidade de bactérias, com aparecimento de secreção amarela esverdeada, agravando os sintomas e necessitando de antibiótico”, alerta. 

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