Segundo a instituição, registro compulsório de câncer pode reduzir número de
mortes pela doença no Brasil; tema foi debatido durante webinar no congresso
Next Frontiers to Cure Cancer
Um importante instrumento para reduzir o impacto e a mortalidade do câncer em
todo o mundo é o registro contínuo, sistemático e de qualidade dos dados da
doença, que ajudam médicos, autoridades e a sociedade a ter um entendimento
real do cenário em que pacientes estão inseridos. A partir disso, é possível
avaliar a eficácia de tratamentos e conceber políticas públicas necessárias
para sua prevenção e manejo.
O estabelecimento de leis para a obrigatoriedade desse registro na América
Latina, principalmente no Brasil, foi discutido durante webinar realizado na
tarde da última quinta-feira (10), na programação do congresso Next
Frontiers to Cure Cancer, organizado pelo A.C. Carmago Cancer Center.
Realizado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à
Saúde da Mama (FEMAMA) e União para o Controle Internacional do Câncer (UICC),
com apoio de A.C. Carmago Cancer Center e Latin American Cooperative Oncology
Group (LACOG), o encontro objetivou levantar questões essenciais sobre como
mapear obstáculos, organizar recursos e promover mudanças capazes de reduzir o
impacto da doença, pautando-se em dados concretos, regionais e nacionais.
“Nosso objetivo com esse debate é apresentar a América Latina como um bloco nos
debates globais, não apenas para sermos representados, mas para sermos
respeitados lá fora”, pontuou a mastologista Maira Caleffi, presidente da
FEMAMA.
Durante o encontro, também foi anunciado que esse será o tema debatido no Regional
Meetings Latin America, organizado pela UICC e que acontecerá durante o World
Cancer Congress, em Kuala Lunpur, na Malásia, de 1 a 4 de outubro. “Quando
falamos de câncer, registro compulsório é uma necessidade básica. Precisamos
desse reforço para conseguir reduzir o número de mortes pela doença”, disse ao
ressaltar ainda a necessidade de se garantir registro com mais detalhamento
acerca dos pacientes com câncer, caso a caso.
O presidente da LACOG, Dr. Gustavo Werutsky, discorreu sobre as plataformas
mundiais que auxiliam na geração de Real World Data, ou seja, dados que
refletem a condição de pacientes em uma população heterogênea em um cenário
real, para além de resultados de estudos clínicos controlados, e como as
estimativas podem, em alguns casos, ser distintas do cenário real. “São
os dados concretos que colaboram com a avaliação de riscos e benefícios reais
da doença, assim como da segurança e acesso aos mais diversos tipos de
tratamento, mensurando sua qualidade e eficácia”, explica.
De acordo com a chefe do departamento de epideomologia do A.C. Camargo Cancer
Center, Dra. Maria Paula Curado, não há uma base de dados nacional no Brasil,
mas existem 27 registros regionais que congregam informações sobre o câncer.
Desses, apenas sete apresentam uma base de qualidade para mostrar a incidência
da doença. “Um dos fatores que colaboram com a baixa qualidade desses registros
é a falta de incentivo para a profissionalização dos registradores. Os dados
são importantes ferramentas para colaborar com o registro de base populacional
e são benéficos para melhorar o sistema de saúde”, salienta.
FEMAMA
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é
uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de
mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil, influenciando políticas
públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de 73 ONGs de apoio a
pacientes associadas em todo o país. A FEMAMA foi a primeira instituição a
trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em
diversas cidades, em parceria com ONGs associadas.
Conheça nosso trabalho: www.femama.org.br
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segunda-feira, 14 de maio de 2018
FecomercioSP solicita prorrogação de prazo para micros e pequenas empresas registrarem dados no eSocial
Entidade
ressalta que governo federal ainda não disponibilizou o módulo simplificado do
sistema, o que inviabiliza a adesão desses empresários à ferramenta
A
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) solicitou ao governo federal a prorrogação do prazo para que
microempresas, microempreendedores individuais, e empresas de pequeno porte
apresentem os dados de seus empregados no Sistema de Escrituração Digital das
Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Foram enviados
ofícios para representantes da Receita Federal, Ministérios da Fazenda, do
Trabalho e do Desenvolvimento Social, além de outros órgãos competentes.
De acordo com o cronograma de implantação do eSocial, essas empresas – que, hoje, somam aproximadamente 14 milhões de iniciativas – estarão obrigadas, a partir de julho de 2018, a usar o sistema para prestar informações sobre seus funcionários, sendo que a primeira fase inclui apresentação da tabela de rubricas e cadastro de empregador. Contudo, a Federação requer tomada de providências para a prorrogação da obrigatoriedade para janeiro de 2019, mesmo mês designado para os órgãos públicos
Desde o início das discussões sobre o sistema a FecomercioSP está envolvida, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários de pequenas e microempresas, para que não sejam onerados e incorporem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para seus negócios.
Atendendo à solicitação da Federação, em meados de 2014, o comitê gestor do eSocial concordou que micros e pequenas empresas deveriam ter tratamento diferenciado, já que, em sua maioria, não possuem estruturas administrativa e financeira que atendam à complexidade do sistema. Logo, mereciam atenção especial, com opções mais simples para atender às obrigações do eSocial.
Na ocasião, o comitê prometeu a disponibilização de um módulo simplificado do sistema para fim de utilização, em caráter experimental e opcional, durante o período dos seis meses que antecederiam o início da obrigatoriedade. Contudo, o módulo não foi oferecido, e o cronograma de implantação prevê data inicial para essas empresas em julho de 2018. A preocupação da FecomercioSP se justifica, tendo em vista que caso os empresários não consigam apresentar as informações no tempo determinado, estariam sujeitos a multa, prejudicando ainda mais os pequenos empreendedores, já sobrecarregados de encargos.
Segundo a Entidade, o sistema que existe hoje inviabiliza a adaptação das micros e pequenas empresas, pois é detalhadíssimo e requer treinamento e conhecimentos prévios para preenchimento, ou, então, que a própria empresa possua um sistema de gestão com integração direta com o ambiente do eSocial e que seja compatível com o módulo existente (webservice). Essa, definitivamente, não é a realidade dos pequenos.
O eSocial é um sistema de registro de informações criado para desburocratizar a administração de informações relativas aos trabalhadores. O cronograma contempla três grupos (grandes empresas, demais empresas privadas e entes públicos), sendo que cada um tem cinco fases. Quando totalmente implementado, o eSocial substituirá 15 prestações de informações ao governo por apenas uma. Além disso, o sistema se configura como um arcabouço de exigências escriturais que promete facilitar o trabalho do Fisco, permitindo uma fiscalização mais eficaz, com rápida aplicação de multa, porém, exige grande mudança na rotina das empresas.
De acordo com o cronograma de implantação do eSocial, essas empresas – que, hoje, somam aproximadamente 14 milhões de iniciativas – estarão obrigadas, a partir de julho de 2018, a usar o sistema para prestar informações sobre seus funcionários, sendo que a primeira fase inclui apresentação da tabela de rubricas e cadastro de empregador. Contudo, a Federação requer tomada de providências para a prorrogação da obrigatoriedade para janeiro de 2019, mesmo mês designado para os órgãos públicos
Desde o início das discussões sobre o sistema a FecomercioSP está envolvida, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários de pequenas e microempresas, para que não sejam onerados e incorporem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para seus negócios.
Atendendo à solicitação da Federação, em meados de 2014, o comitê gestor do eSocial concordou que micros e pequenas empresas deveriam ter tratamento diferenciado, já que, em sua maioria, não possuem estruturas administrativa e financeira que atendam à complexidade do sistema. Logo, mereciam atenção especial, com opções mais simples para atender às obrigações do eSocial.
Na ocasião, o comitê prometeu a disponibilização de um módulo simplificado do sistema para fim de utilização, em caráter experimental e opcional, durante o período dos seis meses que antecederiam o início da obrigatoriedade. Contudo, o módulo não foi oferecido, e o cronograma de implantação prevê data inicial para essas empresas em julho de 2018. A preocupação da FecomercioSP se justifica, tendo em vista que caso os empresários não consigam apresentar as informações no tempo determinado, estariam sujeitos a multa, prejudicando ainda mais os pequenos empreendedores, já sobrecarregados de encargos.
Segundo a Entidade, o sistema que existe hoje inviabiliza a adaptação das micros e pequenas empresas, pois é detalhadíssimo e requer treinamento e conhecimentos prévios para preenchimento, ou, então, que a própria empresa possua um sistema de gestão com integração direta com o ambiente do eSocial e que seja compatível com o módulo existente (webservice). Essa, definitivamente, não é a realidade dos pequenos.
O eSocial é um sistema de registro de informações criado para desburocratizar a administração de informações relativas aos trabalhadores. O cronograma contempla três grupos (grandes empresas, demais empresas privadas e entes públicos), sendo que cada um tem cinco fases. Quando totalmente implementado, o eSocial substituirá 15 prestações de informações ao governo por apenas uma. Além disso, o sistema se configura como um arcabouço de exigências escriturais que promete facilitar o trabalho do Fisco, permitindo uma fiscalização mais eficaz, com rápida aplicação de multa, porém, exige grande mudança na rotina das empresas.
Brasil é potência mundial nos esports
O que era um hobbie para
muitos que começavam a frequentar as famosas Lan Houses por volta de 1998,
passou a ser considerada uma profissão do futuro; e para o mercado de esports,
o futuro já chegou. Naquela época, não dava para imaginar que o cenário dos
esports cresceria de forma tão expressiva, mas sempre houve esperança de que
todo o esforço do início resultaria em algo grande.
Mais de 20 anos depois, como
CEO da ESL Brasil, é possível notar que o mercado já conquistou espaços que
pareciam utópicos, entretanto, ainda há muito trabalho pela frente no terreno
fértil dos esports.
Apenas em audiência, o Brasil
é o terceiro maior consumidor de esports mundial de acordo com o último
relatório da Newzoo, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos. Desse
público, 11,4 milhões são entusiastas de esports e por isso uma das missões da
empresa no Brasil é aquecer o mercado dos esportes eletrônicos na região, com
competições e eventos que superem as expectativas de um público tão fiel e
apaixonado pelas competições de jogos eletrônicos como os brasileiros.
Porém, para se obter uma
indústria de esportes eletrônicos consolidada como já acontece no cenário
internacional, é necessário abrir os olhos das marcas brasileiras interessadas
em investir cada vez neste mercado que, por se tratar de um segmento
relativamente “novo”, os valores de investimento ainda são muito acessíveis e
possuem retorno cerca de sete vezes maior em relação aos esportes tradicionais.
Ainda de acordo com os relatórios da Newzoo, 66,3 milhões de brasileiros se
consideram gamers, isso quer dizer que ainda há muito público para alcançar com
esse esporte que já nasceu digital.
O diferencial da ESL é o
cuidado e dedicação para trabalhar em conjunto com toda a comunidade gamer,
promovendo uma imagem positiva do esport para a sociedade em geral, o que gera
credibilidade para com o público e atletas. De acordo com a pesquisa Momentum
Worldwide We Know Gamers Study 2017, 75% dos entrevistados gamers disseram que
o jogo sempre fará parte da sua vida, e 35% afirmou que jogam mais a medida que
envelhecem. Com esses dados é possível afirmar que o Brasil já tem um público
fidelizado nos esports bastante poderoso e atraente para as marcas não
endêmicas. A audiência anual da ESL Brasil já soma 7 milhões de espectadores
únicos, alcançando boa parte do público que se considera entusiasta da área.
É por isso também
que toda vez que uma equipe brasileira se destaca em um campeonato, não é só
ela que ganha, mas todo o cenário do qual ela participa. Essa ascensão também
facilita a entrada de novos players e o interesse de novos patrocinadores, além
de encorajar mais público e fidelizar os que já acompanham nosso trabalho.
Em 2018 o Brasil vai
presenciar o primeiro ESL One de Counter Strike: Global Offensive promovido
pela ESL, em parceria com a Intel. O ESL One Belo Horizonte 2018 será um grande
indicador de todo esse sucesso com o público. Um evento desse porte mobiliza
grande parte da fatia gamer no Brasil, e uma boa porcentagem dela terá sua
primeira experiência em um evento global de esport. Essa é a oportunidade
perfeita para mostrar para o Brasil e para as empresas que temos capacidade de
mobilizar multidões com campeonatos e ligas em território nacional que batem
com as expectativas de eventos internacionais.
Leo De Biase possui 20 anos de experiência nas áreas de games, esports e
tecnologia; atualmente é o CEO da ESL Brasil.
ESL
Twitter: @eslbrasil
Instagram: @eslbrasil
Facebook: @ESLBrasil
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