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segunda-feira, 14 de maio de 2018

As dietas mais absurdas da história


Dieta do Martini, do ovo cozido, do cubo de gelo... Conheça algumas das dietas mais malucas e quais são os perigos por trás de tantas restrições

Estar dentro da faixa de peso recomendada para sua idade, sexo e tipo físico não é apenas uma questão estética, mas também uma das principais medidas para evitar muitas doenças, incluindo diabetes, síndrome metabólica e alguns tipos de câncer.
Porém, o emagrecimento obtido a qualquer custo, como a perda de peso promovida pelas “dietas malucas”, não é um processo saudável. Pode até ser que a pessoa perca alguns quilos temporariamente, mas também se perde saúde.
Dietas restritivas não são sustentáveis, o que significa que o corpo sofre com a privação, fica suscetível a doenças e entra em um modo de economia de energia que fará a pessoa engordar assim que voltar a comer normalmente.
Pensando nisso, fizemos uma lista com as dietas mais absurdas de que se tem notícia, mas avisamos desde já: você não deve segui-las, pois elas não ajudam a emagrecer e ainda oferecem riscos para a saúde! Saiba quais são:

Dieta do cubo de gelo
Vamos começar com uma das mais absurdas, que consiste em colocar cubos de gelo na boca quando se sente fome. Sim, a água é essencial para o bom funcionamento do organismo, o emagrecimento e a saciedade, mas não dessa forma!
Ao tentar se “alimentar” de água, o corpo pode entrar em colapso pela mais absoluta falta de proteínas, carboidratos, vitaminas e outros nutrientes – e é muito mais provável que você fique doente do que realmente consiga seguir essa dieta por muito tempo.

Dieta Master Cleanse
Essa dieta de nome sofisticado se propõe a fazer um detox por meio do consumo de uma limonada preparada com pimenta-caiena e xarope de bordo (maple) em substituição às refeições, água com sal pela manhã e laxantes antes de dormir.
A cantora Beyoncé teria feito essa dieta por 14 dias, mas ela não deve servir de exemplo: depois de tanta privação, seu corpo pode entrar em um modo de economia de energia e, quando você voltar a se alimentar, tudo será armazenado na forma de gordura.

Dieta do Martini
Se você está pensando que esta dieta envolve tomar vários drinks feitos com gim e vermute seco, calma que não é bem assim. Na verdade, a proposta seria fazer três refeições por dia, sendo que cada uma delas deve caber em uma taça de Martini, de 90 ml.
Dizem os boatos que as atrizes Eva Longoria e Kate Beckinsale já foram adeptas dessa dieta, mas só o que podemos ter certeza é que ela não é nada saudável. Afinal, seria muito difícil fornecer ao corpo tudo o que ele precisa dessa maneira.

Dieta da papinha de neném
Essa dieta segue o princípio da Dieta do Martini por impor um limite no volume de comida por refeição: neste caso, trata-se de um daqueles potes de papinha. A diferença é que a comida será sempre a própria papinha.
Aparentemente, as atrizes Reese Whiterspoon e Jennifer Aniston já seguiram essa dieta, mesmo já estando bem crescidinhas para que a alimentação indicada para um bebê fosse suficiente para elas.
Vale lembrar que muitas papinhas são riquíssimas em carboidratos e pobres em proteínas, e elas podem causar pico glicêmico pelo excesso de açúcar no sangue, o que dá ainda mais fome.

Dieta do ovo cozido
O ovo é um alimento muito nutritivo devido ao seu conteúdo de proteínas de alta qualidade, vitamina A, E e do complexo B e minerais como cálcio, ferro e zinco. Inclusive, ele é indicado em várias dietas de emagrecimento, mas algumas passam dos limites.
Nicole Kidman, por exemplo, alimentou-se apenas de ovos cozidos para perder o máximo de peso possível para o filme “Cold Mountain”, sendo uma unidade no café da manhã e duas ou três no almoço e no jantar.
Um dos principais problemas é que um ovo cozido tem cerca de 200 mg de colesterol, enquanto o limite diário saudável seria de 300 mg. Assim, ao fim do dia, você acabaria ingerindo até 1.400 mg dessa gordura!

Dieta da banana
A banana é rica em fibras, potássio, magnésio e vitamina A, por isso ela é muito saudável. O problema é quando as pessoas resolvem se alimentar exclusivamente dessa fruta em todas as refeições!
Além do risco de perda muscular e anemia devido à falta de vitamina B12, os adeptos dessa dieta podem não emagrecer em função da alta quantidade de carboidratos, que favorecem o acúmulo de gordura na região abdominal.

Dieta do passarinho
Se você não é uma ave, não vai ser muito bom para o seu organismo ter uma alimentação baseada apenas em grãos e sementes como soja, gergelim e linhaça. Por mais que eles ofereçam benefícios, seu consumo exclusivo não é algo saudável.
A cantora Victoria Beckham, que vive chamando atenção por sua magreza excessiva, teria seguido essa dieta. Porém, como o regime é pobre em proteínas e vitaminas, ela acabou perdendo massa muscular e ficando muito fraca.

Emagrecimento saudável
Se você gostaria de perder alguns quilos por questão de saúde ou estética, saiba que não existe solução milagrosa. Assim, em vez de seguir uma dieta restritiva, o mais indicado é associar uma reeducação alimentar com os exercícios físicos.
Reduzir o consumo de doces, frituras, alimentos gordurosos e produtos industrializados e dar preferência a frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes magras é a base de qualquer dieta saudável.
Recomenda-se buscar o auxílio do nutricionista para conhecer o cardápio mais apropriado para suas necessidades e um profissional de Educação Física para acompanhar seus exercícios.
Vale lembrar que nem mesmo a cirurgia plástica faz milagre. Embora a lipoaspiração, a lipoescultura, a abdominoplastia e outros procedimentos ajudem a redesenhar os contornos corporais, eles não são indicados para a perda de peso.
Para obter os melhores resultados, é necessário que o paciente já esteja dentro de uma faixa de peso saudável (ou pouco acima dela). Por isso, o primeiro passo é sempre a adoção de hábitos que visam uma melhora na saúde, combinado?



Luana Santos


No Next Frontiers to Cure Cancer, FEMAMA pede união da América Latina no combate global ao câncer de mama

Segundo a instituição, registro compulsório de câncer pode reduzir número de mortes pela doença no Brasil; tema foi debatido durante webinar no congresso Next Frontiers to Cure Cancer

 

Um importante instrumento para reduzir o impacto e a mortalidade do câncer em todo o mundo é o registro contínuo, sistemático e de qualidade dos dados da doença, que ajudam médicos, autoridades e a sociedade a ter um entendimento real do cenário em que pacientes estão inseridos. A partir disso, é possível avaliar a eficácia de tratamentos e conceber políticas públicas necessárias para sua prevenção e manejo.

O estabelecimento de leis para a obrigatoriedade desse registro na América Latina, principalmente no Brasil, foi discutido durante webinar realizado na tarde da última quinta-feira (10), na programação do congresso Next Frontiers to Cure Cancer, organizado pelo A.C. Carmago Cancer Center.

Realizado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) e União para o Controle Internacional do Câncer (UICC), com apoio de A.C. Carmago Cancer Center e Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), o encontro objetivou levantar questões essenciais sobre como mapear obstáculos, organizar recursos e promover mudanças capazes de reduzir o impacto da doença, pautando-se em dados concretos, regionais e nacionais. “Nosso objetivo com esse debate é apresentar a América Latina como um bloco nos debates globais, não apenas para sermos representados, mas para sermos respeitados lá fora”, pontuou a mastologista Maira Caleffi, presidente da FEMAMA.

Durante o encontro, também foi anunciado que esse será o tema debatido no Regional Meetings Latin America, organizado pela UICC e que acontecerá durante o World Cancer Congress, em Kuala Lunpur, na Malásia, de 1 a 4 de outubro. “Quando falamos de câncer, registro compulsório é uma necessidade básica. Precisamos desse reforço para conseguir reduzir o número de mortes pela doença”, disse ao ressaltar ainda a necessidade de se garantir registro com mais detalhamento acerca dos pacientes com câncer, caso a caso.

O presidente da LACOG, Dr. Gustavo Werutsky, discorreu sobre as plataformas mundiais que auxiliam na geração de Real World Data, ou seja, dados que refletem a condição de pacientes em uma população heterogênea em um cenário real, para além de resultados de estudos clínicos controlados, e como as estimativas podem, em alguns casos, ser distintas do cenário real.  “São os dados concretos que colaboram com a avaliação de riscos e benefícios reais da doença, assim como da segurança e acesso aos mais diversos tipos de tratamento, mensurando sua qualidade e eficácia”, explica.

De acordo com a chefe do departamento de epideomologia do A.C. Camargo Cancer Center, Dra. Maria Paula Curado, não há uma base de dados nacional no Brasil, mas existem 27 registros regionais que congregam informações sobre o câncer. Desses, apenas sete apresentam uma base de qualidade para mostrar a incidência da doença. “Um dos fatores que colaboram com a baixa qualidade desses registros é a falta de incentivo para a profissionalização dos registradores. Os dados são importantes ferramentas para colaborar com o registro de base populacional e são benéficos para melhorar o sistema de saúde”, salienta.

 


   

FEMAMA
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil, influenciando políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de 73 ONGs de apoio a pacientes associadas em todo o país. A FEMAMA foi a primeira instituição a trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em diversas cidades, em parceria com ONGs associadas.
Conheça nosso trabalho: www.femama.org.br


FecomercioSP solicita prorrogação de prazo para micros e pequenas empresas registrarem dados no eSocial


 Entidade ressalta que governo federal ainda não disponibilizou o módulo simplificado do sistema, o que inviabiliza a adesão desses empresários à ferramenta

 
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) solicitou ao governo federal a prorrogação do prazo para que microempresas, microempreendedores individuais, e empresas de pequeno porte apresentem os dados de seus empregados no Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Foram enviados ofícios para representantes da Receita Federal, Ministérios da Fazenda, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, além de outros órgãos competentes.

De acordo com o cronograma de implantação do eSocial, essas empresas – que, hoje, somam aproximadamente 14 milhões de iniciativas – estarão obrigadas, a partir de julho de 2018, a usar o sistema para prestar informações sobre seus funcionários, sendo que a primeira fase inclui apresentação da tabela de rubricas e cadastro de empregador. Contudo, a Federação requer tomada de providências para a prorrogação da obrigatoriedade para janeiro de 2019, mesmo mês designado para os órgãos públicos

Desde o início das discussões sobre o sistema a FecomercioSP está envolvida, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários de pequenas e microempresas, para que não sejam onerados e incorporem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para seus negócios.

Atendendo à solicitação da Federação, em meados de 2014, o comitê gestor do eSocial concordou que micros e pequenas empresas deveriam ter tratamento diferenciado, já que, em sua maioria, não possuem estruturas administrativa e financeira que atendam à complexidade do sistema. Logo, mereciam atenção especial, com opções mais simples para atender às obrigações do eSocial.

Na ocasião, o comitê prometeu a disponibilização de um módulo simplificado do sistema para fim de utilização, em caráter experimental e opcional, durante o período dos seis meses que antecederiam o início da obrigatoriedade. Contudo, o módulo não foi oferecido, e o cronograma de implantação prevê data inicial para essas empresas em julho de 2018. A preocupação da FecomercioSP se justifica, tendo em vista que caso os empresários não consigam apresentar as informações no tempo determinado, estariam sujeitos a multa, prejudicando ainda mais os pequenos empreendedores, já sobrecarregados de encargos.

Segundo a Entidade, o sistema que existe hoje inviabiliza a adaptação das micros e pequenas empresas, pois é detalhadíssimo e requer treinamento e conhecimentos prévios para preenchimento, ou, então, que a própria empresa possua um sistema de gestão com integração direta com o ambiente do eSocial e que seja compatível com o módulo existente (webservice). Essa, definitivamente, não é a realidade dos pequenos.

O eSocial é um sistema de registro de informações criado para desburocratizar a administração de informações relativas aos trabalhadores. O cronograma contempla três grupos (grandes empresas, demais empresas privadas e entes públicos), sendo que cada um tem cinco fases. Quando totalmente implementado, o eSocial substituirá 15 prestações de informações ao governo por apenas uma. Além disso, o sistema se configura como um arcabouço de exigências escriturais que promete facilitar o trabalho do Fisco, permitindo uma fiscalização mais eficaz, com rápida aplicação de multa, porém, exige grande mudança na rotina das empresas.

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