Pesquisar no Blog

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Trabalhador feliz é 31% mais produtivo, diz pesquisa


Especialista explica os cinco pontos mais importantes para atingir o bem estar dentro da empresa


Na vida adulta, o brasileiro passa um terço do dia no trabalho, fora as horas preso no trânsito. Assim, a qualidade do tempo que o funcionário ou empresário passa dentro do escritório é determinante para a saúde mental e física desse indivíduo. Porém, não faz muito tempo que o mundo corporativo vem percebendo a relação direta entre a qualidade de vida dos trabalhadores e a produtividade da empresa.
Para Rebeca Toyama, coach formadora de líderes e fundadora da Academia de Coaching Integrativo, a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é algo que precisa ser considerado em qualquer ambiente empresarial.
 “Já passamos do tempo em que os trabalhadores eram vistos como máquinas incansáveis. Uma empresa que gera estresse que resulta em ansiedade e depressão, não só terá uma rotatividade maior de funcionários, como uma produtividade mais baixa e altos níveis de absenteísmo. Cuidar da saúde dos colaboradores é um investimento”, explica a coach.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior taxa de transtorno de ansiedade no mundo, atingindo 9,3% da população, e o quinto com mais casos de depressão, doença que afeta 5,8% dos brasileiros. Não à toa, uma pesquisa da Previdência Social aponta que o estresse é o terceiro maior motivo de afastamento do trabalho por mais de 15 dias.
“Todo cargo e função possuem momentos de estresse e dores de cabeça, bem como todos são pegos pelo cansaço do dia a dia. Estar em um ambiente confortável, ter uma boa relação com os colegas e ser reconhecido pelo trabalho bem feito tornam os momentos difíceis da semana menos cansativos. Quando há um investimento da empresa nesse sentido, o funcionário se sente valorizado e se torna mais comprometido”, conta Rebeca.
Um estudo do Center for Positive Organizational Scholarship, da Universidade da Califórnia, em Riverside, aponta que o trabalhador feliz é 31% mais produtivo, possui uma criatividade três vezes maior e gera vendas 37% mais elevadas. Além disso, os colaboradores com alta avaliação no fator bem-estar e qualidade de vida no trabalho tem desempenho 27% superior, 125% menos esgotamento e 32% mais comprometimento com a organização, independentemente do setor e da ocupação.

Por isso, Rebeca listou os cinco pilares que uma empresa precisa adotar para ter um alto índice de QVT:

·         Reconhecimento: Fazer um trabalho bem feito, entregar um resultado acima da média e cumprir as propostas da melhor maneira possível nem sempre é algo fácil de atingir e manter. Valorizar e recompensar as pessoas são ótimas formas de incentivo.

·         Facilidade: Todas as funções exigem ferramentas, como computadores, telefone, serviços, pessoas, etc. Entregar esses fatores com qualidade reflete diretamente na equipe.

·         Crescimento Pessoal: Formas de desenvolvimento e crescimento profissional do funcionário, como a disponibilização de cursos, superiores acessíveis e coaches empresariais.

·         Saúde e Bem-estar: Promoção de um cotidiano saudável, baseado em uma alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos.

·         Relações Interpessoais: Uma equipe unida e líderes bem vistos tornam o trabalho mais leve e o trabalho bem dialogado. É importante contribuir para reforçar vínculos interpessoais respeitando as individualidades de cada um.

·         Propósito e valores compartilhados: ter o propósito e os valores disseminados, não apenas no discurso, mas principalmente, nas atitudes, ajuda a equipe a encontrar motivação e sentido, mesmo quando os desafios aparecem.





Rebeca Toyama - palestrante e formadora de líderes, coaches e mentores. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo, sócia-coordenadora da Academia de Planejamento Financeiro da GFAI, coordenadora do Programa de Mentoring associada a Planejar (Associação Brasileira de Profissionais Financeiros) e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colunista do Programa Desperta na Rádio Transamérica e do blog Positive-se, colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.


Você está preparado para viver em um mundo VUCA?*


Vivemos um tempo de desafios extremos, tanto para profissionais liberais quanto para pequenas e médias empresas e corporações. Segundo especialistas em gestão, vivemos num “mundo VUCA”, expressão que nasceu durante a Guerra Fria, mas que está cada vez mais presente no vocabulário dos profissionais e dos empreendedores da nova economia.

VUCA é um acrônimo do inglês volatile, uncertain, complex e ambiguous e serve para descrever quatro características que estão presentes atualmente na vida de todos: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

O principal impacto dessas características pode ser percebido na dificuldade de realizar qualquer planejamento em longo prazo. Entende-se que no mundo VUCA seja mais prudente ter agilidade na resposta às demandas imediatas do ambiente e nas ações de curto prazo do que projetar cenários longos e complexos.

Tal situação, contudo, afeta diretamente a nossa relação com as necessidades básicas dos seres humanos, como reconhecimento, segurança ou estabilidade. Por esta razão, é cada vez mais importante termos clareza do nosso propósito, da missão de nosso negócio e da identificação dos resultados buscados, mitigando o impacto da volatilidade que está ao nosso redor.

O mesmo vale para a incerteza, pois a forma de resolver os problemas de hoje talvez não sirva para compreender e resolver os problemas em um futuro próximo. Perceber a interdependência das coisas e considerar a complexidade das variáveis presentes na tomada de decisão fogem dos modelos de gestão de riscos tradicionalmente utilizados em processos corporativos e atitudes individuais. Como consequência, é improvável que ações isoladas tenham algum efeito em um sistema interconectado.

A ambiguidade está presente na ausência de clareza ao se analisar contextos complexos. Experiências anteriores não garantem que a solução para um problema sirva em um novo cenário, uma vez que este pode propiciar diversas interpretações cabíveis.

Desenvolver habilidades específicas será um caminho de empoderamento que viabilizará melhores ações de contorno no mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Uma vez que as mudanças são inevitáveis, a inteligência emocional, a autoestima e a resiliência são essenciais para lidar com a volatilidade e com as adaptações requeridas na transformação do cenário.

Para lidar com as incertezas, a flexibilidade é o caminho para a adaptação constante à realidade que se transforma. A impossibilidade de certezas sobre qual caminho seguir sugere que tenhamos a mente aberta para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolução de problemas complexos.

No caso da complexidade do mundo, competências como teamworking, pensamento crítico e flexibilidade cognitiva são as ferramentas que permitirão ampliar a visão sobre o contexto, viabilizando a elaboração de soluções mais aderentes às necessidades.

A ambiguidade requer que tenhamos uma grande habilidade de negociação, tanto interiormente quanto com os participantes da situação, pois o caminho a seguir não será necessariamente similar às decisões sustentadas no passado. Aprender com os erros e analisar a situação por outra perspectiva requerem uma postura firme e disposição para assumir novos riscos.

Enfim, no mundo VUCA, é fundamental que se tenha ousadia. Pois é sendo ousado que poderemos analisar os problemas em potencial e suas variáveis, entenderemos as consequências de cada problema e as possíveis ações requeridas, avaliaremos a interdependência das variáveis identificadas e nos prepararemos para as alternativas e seus desafios.








Edson Moraes é sócio do Espaço Meio -  https://espacomeio.com.br, Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America entre 1982 e 2003. Seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. É Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. É Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.



Ônibus é o transporte mais seguro no trânsito


No mês de conscientização sobre mortes no trânsito brasileiro, o Maio Amarelo, o setor de ônibus urbano lança ação com foco no transporte coletivo


Pela primeira vez, desde o lançamento da campanha Maio Amarelo no Brasil, em 2014, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) envolve o ônibus nessa ação internacional de conscientização sobre o trânsito seguro. Dados do Ministério da Saúde apontam o ônibus como o meio de deslocamento mais seguro, responsável pelo menor índice de mortes no trânsito. O modal leva um terço da população, mas é responsável por uma em cada 200 mortes no trânsito, ou seja, 0,48% do total. 

Na intenção de manter o baixo índice de acidentes a Associação lança hoje (14) uma ação publicitária em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), instituição social sem fins lucrativos, dedicada a desenvolver ações que contribuem para a diminuição dos elevados índices de acidentes no trânsito. "Além de mostrar as vantagens das viagens de ônibus, também nos preocupamos em fazer uma campanha que orienta os motoristas de coletivos a cada vez mais praticar o trânsito seguro", destaca Marcos Bicalho, diretor administrativo e institucional da NTU. 

A campanha preparada pela Associação introduz o ônibus urbano no Maio Amarelo, com peças publicitárias que reforçam a imagem desse transporte como o modal mais seguro do ponto de vista de trânsito. As peças enfatizam que o coletivo é uma opção de transporte ideal para aqueles que não podem ou não devem dirigir por fatores diversos, e também para quem deseja aproveitar o tempo de viagem de forma produtiva, lendo ou utilizando o celular. "Saber que a NTU está envolvida no Maio Amarelo, propondo aos motoristas do transporte coletivo a boa conduta ao trânsito, é muito bom", destaca José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária. 

Segundo o diretor-presidente da ONSV, o Maio Amarelo é um movimento que envolve toda a sociedade e que propõe a reflexão sobre a forma de se deslocar, independentemente do tipo de modal utilizado. "Nossa meta é que as pessoas adotem o trânsito seguro como hábito, não somente no mês de maio, mas diariamente e de forma rotineira", enfatiza. Este ano, a ação do Maio Amarelo no Brasil é realizada pela ONSV, em conjunto com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 


Campanha – Com o mote "Vá de ônibus - por um trânsito mais seguro", a NTU se insere na ação do Maio Amarelo com foco no ônibus urbano. As peças publicitárias reforçam que o coletivo é uma opção segura em diversas situações dos deslocamentos diários. E convida o passageiro a fazer sua contribuição para o trânsito seguro, optando pelo transporte público. De acordo com a NTU, as peças serão compartilhadas com as mais de 500 empresas associadas, que poderão ampliar o alcance da campanha e amplificar a principal mensagem, de incentivo aos deslocamentos seguros. 

Todas as opções estão retratadas em sete peças, entre elas um cartaz especialmente elaborado para motoristas, com dicas de direção segura, para ser fixado nas garagens das empresas de ônibus. A principal peça da ação é um cartaz para ser fixado dentro dos ônibus que destaca o diferencial de um deslocamento no qual o passageiro pode usar o celular, estudar, descansar e até se distrair, situações consideradas de risco para um motorista. Haverá também uma versão do conteúdo para vídeo de bordo. 

A ação publicitária inclui ainda busdoor interno e externo, folheto para distribuição a bordo e nos terminais de passageiros e mensagens para mídias sociais.



Posts mais acessados