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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Recusa em tomar vacinas pode trazer de volta doenças erradicadas



Situação coloca população em risco de conviver com doenças já controladas, ou mesmo eliminadas, no Brasil, como sarampo, rubéola, difteria, entre outras

Imunizações evitam entre dois e três milhões de mortes a cada ano no mundo, segundo Organização Mundial de Saúde 


A importância das vacinas na proteção individual e coletiva contra doenças infecciosas é inquestionável. Os benefícios das ações de imunizações são claros: seu potencial de redução da mortalidade entre crianças, adolescentes e adultos, melhoria das condições de saúde e bem-estar das comunidades. No entanto, desde que as vacinas foram introduzidas, há mais de dois séculos, ainda há grupos que apresentam dúvidas sobre a eficácia e a necessidade delas.

Esta é uma situação alarmante que coloca a população em risco e traz de volta doenças já controladas, ou mesmo eliminadas. No Brasil, por exemplo, doenças como sarampo, rubéola e difteria podem voltar a aparecer.  

De acordo com a Dra. Regina Célia Succi, professora da Faculdade São Leopoldo Mandic, em 2016, o País registrou o primeiro surto de sarampo desde 2000. Nesse mesmo ano, a taxa de imunização contra poliomielite foi a menor desde 2004 (84,4%). “Não há dados suficientes para definir se essa queda na cobertura vacinal persistirá, mas há preocupações a respeito”, comenta a infectologista. “A imunização é o investimento em saúde com melhor custo-efetividade e a Organização Mundial de Saúde estima que as imunizações evitem entre dois e três milhões de mortes a cada ano no mundo”, conta a Dra. Succi.

Apesar dos benefícios serem indiscutíveis, eles só podem ser obtidos com elevado custo financeiro e o empenho de uma grande estrutura dos programas públicos de vacinas e autoridades sanitárias, além da atuação individual dos profissionais de saúde. “O Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil é competente e reconhecido, e tem obtido coberturas vacinais superiores a 90% para quase todos os imunobiológicos distribuídos na rede pública nas últimas décadas”, informa a médica.

Alguns motivos para que a recusa vacinal aconteça:


Atenção às fake news

Os pais e cuidadores querem oferecer o melhor para seus filhos. Em busca desse “melhor”, eles podem encontrar informações e apoio em amigos e mídias sociais resultando em controvérsias e dúvidas sobre a segurança e a eficácia das vacinas, sua real necessidade e até mesmo divulgação de mitos e informações equivocadas.


Contexto familiar ou religioso

Experiências pessoais com serviços de saúde e vacinas, bem como questões filosóficas, sociais e religiosas, podem ter uma importância significativa na tomada de decisões sobre a saúde.


A importância do Pediatra

A abordagem dessas questões de maneira ética e segura exige o conhecimento do problema. É necessário que os pediatras entendam que desempenham um papel fundamental na decisão dos pais em relação a cada ato relacionado à assistência de seus filhos. Para que esse papel seja desempenhado em sua maior parte, resultando em benefícios para a criança, é importante que o pediatra esteja equipado com habilidades técnicas de conhecimento e comunicação, aproveitando todas as oportunidades para esclarecer os pais sobre o assunto, assegurando que o profissional de saúde tenha confiança.






São Leopoldo Mandic
www.slmandic.edu.br
ww.facebook.com/saoleopoldomandic

POPULAÇÃO IDOSA DEVE TER ACESSO A SEGURO DE VIDA?


A população de pessoas com mais de 60 anos no Brasil foi inferior a 10% durante todo o século XX. Na última década, porém, esse perfil passou por rápidas transformações. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade cresceu em velocidade superior à da média mundial, saindo de 9,8% para 14,3%. Isso significa que dos 207 milhões de brasileiros, mais de 26 milhões estão acima dos 60 anos. A previsão é de que em 2027, menos de 10 anos, portanto, essa fatia chegue a 37 milhões de pessoas.

Os idosos ou a população da terceira idade sempre permaneceu esquecida pela maior parte dos setores da economia. Avaliava-se, talvez, que eles já não teriam mais desejos ou necessidades específicas a serem atendidas. Ou que os mesmos produtos, serviços e atendimentos prestados à população adulta em geral deveria ser direcionada a eles. Porém, conforme aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, a realidade é justamente contrária. A pesquisa mostra que 34% dos idosos brasileiros sentem falta de produtos específicos para atender suas necessidades.

Nos últimos anos, estamos assistindo a uma movimentação – que poderia ser em volume um pouco maior – de empresas que passaram a se dedicar a esse público crescente. Isso é realmente importante. Os produtos mudaram, a tecnologia avançou absurdamente, a velocidade de informações é outra, assim como o vestuário, modo e estilo de vida, acesso às informações, viagens, condições de compra. Tudo mudou e muda diariamente. As pessoas continuam querendo ser bem atendidas em suas necessidades, olho no olho quando a compra é presencial, com agilidade e informações coerentes. Os detalhes fazem toda a diferença, não importa a faixa etária. São os detalhes diferentes que contam: usabilidade, custos, aplicação, características.

Por isso, sim, a população idosa deve ter acesso e poder contratar um Seguro de Vida adequado à sua realidade assim como pessoas de qualquer outra idade podem e fazem. Por que não contemplar nesses seguros serviços de acompanhantes, cuidadores, auxiliar de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, serviços odontológicos; acompanhamento a laboratórios e médicos, orientação para caminhadas, personal trainer especializado nesta geração?

Por que não disponibilizar um seguro desenvolvido especialmente para esse público e que garanta alguns benefícios importantes para o dia a dia da família, como assistência residencial, com serviços de chaveiro, eletricista, encanador, entre outros, além de dicas de nutrição e orientação para a realização de atividades físicas para os segurados? Que ofereça desconto em medicamentos e, especialmente, indenização em caso de morte do titular, seja por acidente ou causas naturais?

Claro, muitos pensarão que um seguro para essa fatia da população representa um grande risco para uma seguradora. Porém, com o crescimento dessa parcela da nossa sociedade - não só no Brasil, mas em todo o mundo - com o aumento da expectativa de vida e, principalmente, com todo o avanço médico e da tecnologia, é possível oferecer um bom seguro a essas pessoas, de modo que resguardem suas necessidades e de suas famílias e possa, além de tudo, dar alguma segurança a esses cidadãos.

Que bom que já há empresas no mercado atentas a isso! Que outras empresas em muitos outros segmentos também possam abrir os olhos para as necessidades e vontades desses consumidores também!






Francisco de Assis Fernandes - diretor comercial da American Life, seguradora brasileira reconhecida por oferecer seguros a nichos específicos com mais de 25 anos de mercado – www.alseg.com.br

Consumo de álcool pode afetar o ritmo do coração¹


A ingestão de bebidas alcoólicas está relacionada a uma das arritmias cardíacas mais comuns no mundo, a fibrilação atrial (FA)¹


O álcool é responsável por mais de 200 doenças, e infelizmente seu consumo vem aumentando no Brasil²,3. Em uma década, a ingestão de álcool per capita aumentou 43,5%³. Em 2006, um brasileiro, a partir de 15 anos, bebia o equivalente a 6,2 litros de álcool puro por ano, em 2016, a taxa chegou a 8,9 litros, apontaram dados recentes da Organização Mundial da Saúde³.

O que poucos sabem, porém, é que dentre tantas doenças causadas pelas bebidas alcoólicas está a fibrilação atrial (FA), tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo, a qual leva o coração a bater em um ritmo irregular e descompassado4.

Não é preciso ingerir uma quantidade excessiva de álcool para comprometer a saúde do coração5. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada por Gregory Marcus, professor associado de Eletrofisiologia Cardíaca na Universidade da Califórnia e publicada no Journal of the American Heart Association: quem consome 10 g de álcool por dia (quase uma lata de cerveja de 350 ml) possui 5% de maior probabilidade de desenvolver a FA5

A FA ocorre quando os sinais elétricos do coração falham e fazem com que os átrios se contraiam de maneira irregular, provocando um acúmulo de sangue no local4. Segundo o Dr. Rodrigo Noronha, cardiologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, "essa alteração no fluxo sangue contribui para a formação de coágulos que, por sua vez, podem se deslocar e através da corrente sanguínea, chegar a diferentes regiões do corpo como o cérebro, pernas, braços e até mesmo o intestino. Quando o local acometido é o cérebro, ocorre o temido Acidente Vascular Cerebral"6.

Os pacientes com FA apresentam 5 vezes mais chances de sofrer um AVC¹. Somente no Brasil, a FA, tipo de arritmia cardíaca mais comum no mundo, acomete cerca de 1,5 milhão de pessoas6. "A dificuldade em relação a esse cenário é que a maioria da população desconhece a relação da FA com o AVC, uma das principais causas de morte no país", ressalta o Dr. Noronha.

Existe até uma história curiosa que prova a relação entre o consumo de álcool com a FA. No final dos anos 70, médicos americanos perceberam que a maioria das pessoas, que procuravam atendimento após as festividades de final do ano, eram diagnosticados com FA. Por essa razão, Philip Ettinger descreveu pela primeira vez a condição como Holiday Heart Syndrome ou Síndrome do Coração Festivo (em português)7.



Doença ainda desconhecida

Associado a esse quadro preocupante, ainda temos o desconhecimento do brasileiro em relação à FA. A pesquisa "A Percepção do Brasileiro sobre Doenças Cardiovasculares", encomendada pela Boehringer Ingelheim em parceria com o IBOPE CONECTA, mostrou que 63% dos entrevistados indicaram nunca terem ouvido falar sobre a fibrilação atrial8.

O objetivo da pesquisa foi mapear o conhecimento dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares, explorando, com profundidade, a compreensão da população sobre a FA. Apesar de não conhecerem a fibrilação atrial, 66% dos participantes afirmaram conhecer as doenças cardiovasculares8, que também figuram como as principais causas de morte no mundo9.


Como prevenir e tratar

Além do consumo de álcool, a fibrilação atrial (FA) está relacionada à idade: quanto mais velho, maiores as chances de desenvolver a patologia. A doença também envolve histórico familiar, outras doenças cardíacas crônicas (históricos de infarto, cardiopatias, insuficiência cardíacas etc), quadros de hipertensão, obesidade, entre outras condições médicas¹. Na dúvida, o ideal é procurar ajuda médica para que seja feito o diagnóstico.

Muitos dos AVCs relacionados à FA podem ser evitados com medicação anticoagulante adequada. O etexilato de dabigatrana, um inibidor direto da trombina (DTI), enzima-chave da coagulação, é usado tanto para prevenção como para o tratamento de doenças tromboembólicas agudas e crônicas10.

Estudos mostram que cerca de 50% dos pacientes com FA não recebem tratamento de anticoagulação adequado por receio de acidentes, sangramentos incontroláveis ou procedimentos de emergência¹¹. Para essas situações, em que pode ser necessário reverter completa e imediatamente o efeito anticoagulante, já existe um agente reversor disponível no mercado brasileiro, de princípio ativo idarucizumabe, específico para a ação de dabigatrana¹2.






Boehringer Ingelheim
www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil


Referências:
1. American Heart Associaton. Disponível em: http://news.heart.org/drinking-alcohol-daily-may-enlarge-heart-chamber-lead-to-atrial-fibrillation/. Acesso em abril de 2018.
2. World Health Organization. Disponível em: http://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/msbgsruprofiles.pdf. Acesso em abril de 2018.
3. Substance Abuse Publications/World Health Organization. Disponível em: http://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/msbgsruprofiles.pdf. Acesso em abril de 2018.
4. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível em http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
5. Journal of the American Heart Association. Disponível em: http://jaha.ahajournals.org/content/5/9/e004060.short?rss=1. Acesso em abril de 2018.
6. Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39 - acesso em: 19 de setembro de 2017 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_fa_92supl01.pdf
7. US National Library of Medicine/National Institutes of Health. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24030078. Acesso em abril de 2018.
8. Pesquisa "A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares". Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
9. Pesquisa "A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares". Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
10. Stangier J. Clinical pharmacokinetics and pharmacodynamics of the oral direct thrombin inhibitor dabigatran etexilate. Clin Pharmacokinet. 2008;47(5):285–95.
11. Hylek EM, D'antonio J, Evans-molina C, Shea C, Henault LE, Regan S. Translating the results of randomized trials into clinical practice: the challenge of warfarin candidacy among hospitalized elderly patients with atrial fibrillation. Stroke. 2006;37(4):1075-80.
12. Raval AN, Cigarroa JE, Chung MK, et al. Management of Patients on Non–Vitamin K Antagonist Oral Anticoagulants in the Acute Care and Periprocedural Setting: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 2017. DOI: 10.1161/CIR.0000000000000477

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