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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Consumo de álcool pode afetar o ritmo do coração¹


A ingestão de bebidas alcoólicas está relacionada a uma das arritmias cardíacas mais comuns no mundo, a fibrilação atrial (FA)¹


O álcool é responsável por mais de 200 doenças, e infelizmente seu consumo vem aumentando no Brasil²,3. Em uma década, a ingestão de álcool per capita aumentou 43,5%³. Em 2006, um brasileiro, a partir de 15 anos, bebia o equivalente a 6,2 litros de álcool puro por ano, em 2016, a taxa chegou a 8,9 litros, apontaram dados recentes da Organização Mundial da Saúde³.

O que poucos sabem, porém, é que dentre tantas doenças causadas pelas bebidas alcoólicas está a fibrilação atrial (FA), tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo, a qual leva o coração a bater em um ritmo irregular e descompassado4.

Não é preciso ingerir uma quantidade excessiva de álcool para comprometer a saúde do coração5. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada por Gregory Marcus, professor associado de Eletrofisiologia Cardíaca na Universidade da Califórnia e publicada no Journal of the American Heart Association: quem consome 10 g de álcool por dia (quase uma lata de cerveja de 350 ml) possui 5% de maior probabilidade de desenvolver a FA5

A FA ocorre quando os sinais elétricos do coração falham e fazem com que os átrios se contraiam de maneira irregular, provocando um acúmulo de sangue no local4. Segundo o Dr. Rodrigo Noronha, cardiologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, "essa alteração no fluxo sangue contribui para a formação de coágulos que, por sua vez, podem se deslocar e através da corrente sanguínea, chegar a diferentes regiões do corpo como o cérebro, pernas, braços e até mesmo o intestino. Quando o local acometido é o cérebro, ocorre o temido Acidente Vascular Cerebral"6.

Os pacientes com FA apresentam 5 vezes mais chances de sofrer um AVC¹. Somente no Brasil, a FA, tipo de arritmia cardíaca mais comum no mundo, acomete cerca de 1,5 milhão de pessoas6. "A dificuldade em relação a esse cenário é que a maioria da população desconhece a relação da FA com o AVC, uma das principais causas de morte no país", ressalta o Dr. Noronha.

Existe até uma história curiosa que prova a relação entre o consumo de álcool com a FA. No final dos anos 70, médicos americanos perceberam que a maioria das pessoas, que procuravam atendimento após as festividades de final do ano, eram diagnosticados com FA. Por essa razão, Philip Ettinger descreveu pela primeira vez a condição como Holiday Heart Syndrome ou Síndrome do Coração Festivo (em português)7.



Doença ainda desconhecida

Associado a esse quadro preocupante, ainda temos o desconhecimento do brasileiro em relação à FA. A pesquisa "A Percepção do Brasileiro sobre Doenças Cardiovasculares", encomendada pela Boehringer Ingelheim em parceria com o IBOPE CONECTA, mostrou que 63% dos entrevistados indicaram nunca terem ouvido falar sobre a fibrilação atrial8.

O objetivo da pesquisa foi mapear o conhecimento dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares, explorando, com profundidade, a compreensão da população sobre a FA. Apesar de não conhecerem a fibrilação atrial, 66% dos participantes afirmaram conhecer as doenças cardiovasculares8, que também figuram como as principais causas de morte no mundo9.


Como prevenir e tratar

Além do consumo de álcool, a fibrilação atrial (FA) está relacionada à idade: quanto mais velho, maiores as chances de desenvolver a patologia. A doença também envolve histórico familiar, outras doenças cardíacas crônicas (históricos de infarto, cardiopatias, insuficiência cardíacas etc), quadros de hipertensão, obesidade, entre outras condições médicas¹. Na dúvida, o ideal é procurar ajuda médica para que seja feito o diagnóstico.

Muitos dos AVCs relacionados à FA podem ser evitados com medicação anticoagulante adequada. O etexilato de dabigatrana, um inibidor direto da trombina (DTI), enzima-chave da coagulação, é usado tanto para prevenção como para o tratamento de doenças tromboembólicas agudas e crônicas10.

Estudos mostram que cerca de 50% dos pacientes com FA não recebem tratamento de anticoagulação adequado por receio de acidentes, sangramentos incontroláveis ou procedimentos de emergência¹¹. Para essas situações, em que pode ser necessário reverter completa e imediatamente o efeito anticoagulante, já existe um agente reversor disponível no mercado brasileiro, de princípio ativo idarucizumabe, específico para a ação de dabigatrana¹2.






Boehringer Ingelheim
www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil


Referências:
1. American Heart Associaton. Disponível em: http://news.heart.org/drinking-alcohol-daily-may-enlarge-heart-chamber-lead-to-atrial-fibrillation/. Acesso em abril de 2018.
2. World Health Organization. Disponível em: http://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/msbgsruprofiles.pdf. Acesso em abril de 2018.
3. Substance Abuse Publications/World Health Organization. Disponível em: http://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/msbgsruprofiles.pdf. Acesso em abril de 2018.
4. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível em http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
5. Journal of the American Heart Association. Disponível em: http://jaha.ahajournals.org/content/5/9/e004060.short?rss=1. Acesso em abril de 2018.
6. Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39 - acesso em: 19 de setembro de 2017 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_fa_92supl01.pdf
7. US National Library of Medicine/National Institutes of Health. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24030078. Acesso em abril de 2018.
8. Pesquisa "A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares". Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
9. Pesquisa "A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares". Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
10. Stangier J. Clinical pharmacokinetics and pharmacodynamics of the oral direct thrombin inhibitor dabigatran etexilate. Clin Pharmacokinet. 2008;47(5):285–95.
11. Hylek EM, D'antonio J, Evans-molina C, Shea C, Henault LE, Regan S. Translating the results of randomized trials into clinical practice: the challenge of warfarin candidacy among hospitalized elderly patients with atrial fibrillation. Stroke. 2006;37(4):1075-80.
12. Raval AN, Cigarroa JE, Chung MK, et al. Management of Patients on Non–Vitamin K Antagonist Oral Anticoagulants in the Acute Care and Periprocedural Setting: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. 2017. DOI: 10.1161/CIR.0000000000000477

Entidade lança a campanha “Não foi acidente” para alertar a população sobre a importância de seus atos no trânsito


Peças da campanha, em comemoração ao Maio Amarelo, lembram situações rotineiras de imprudência no trânsito


A SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) está lançando a campanha “Não foi acidente!”. O objetivo é conscientizar os motoristas sobre suas decisões e responsabilidades em ocorrências de trânsito. A campanha, que será veiculada nas redes sociais, faz parte das ações da entidade para o Maio Amarelo.

Com os temas “Não foi acidente, se você ultrapassou em local proibido”, “Não foi acidente, se você bebeu antes de dirigir”, “Não foi acidente, se você mexeu no celular enquanto dirigia” e “Não foi acidente, se você dirigia sem cinto”, a SBAIT quer mostrar para as pessoas que todas as ocorrências de trânsito poderiam ser evitadas com prevenção e responsabilidade.

“A doença Trauma é a terceira causa de morte no Brasil, e a primeira causa de morte entre pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos”, lembra o presidente da SBAIT, José Mauro da Silva Rodrigues. “Boa parte dos casos de Trauma é resultado de ocorrências de trânsito, por isso, decidimos fazer esta campanha, a fim de lembrar os motoristas que boas atitudes são fundamentais no trânsito”, completa.

De acordo com Rodrigues, 100% dos casos de trauma poderiam ser evitados. “A imprudência é o maior problema. As pessoas nunca acham que vai acontecer com elas e abusam. Usam o telefone enquanto dirigem, ultrapassam em locais proibidos, consomem bebida alcoólica antes de dirigir, não fazem manutenção no veículo, enfim, poderíamos ficar horas citando situações que deveriam ser evitadas e, consequentemente, reduziriam o número de ocorrências no trânsito”, afirma. “O Trauma acaba com vidas, destrói famílias inteiras, deixa milhares de sequelados. Já passou da hora de as pessoas entenderem que são as suas atitudes que farão diferença”, destaca.

De acordo com informações do DataSUS, em 2015, o Brasil registrou 152.136 mortes por traumas (causas externas). Deste total, 39.543 foram causadas por ocorrências de trânsito. “São números alarmantes. Mais de 100 pessoas morrem por dia no trânsito brasileiro. Isso sem contar na quantidade de gente que fica ferida ou com graves sequelas. É imprescindível investirmos em campanhas de prevenção.”, reforça Rodrigues. No Estado de São Paulo, o Trauma matou 23.450 pessoas em 2015, sendo 6.270 no trânsito.

A campanha da SBAIT está totalmente ligada ao tema do Maio Amarelo deste ano: “Nós somos o trânsito”. Em sua 5ª edição, o Movimento quer fomentar as discussões sobre a necessidade de redução do numero de mortes e feridos graves no trânsito, lembrando que todos nós somos responsáveis pelos nossos atos.


Muçulmanos se preparam para o Ramadã


 Um quarto da população mundial cumpre o jejum que é realizado no nono mês do calendário lunar islâmico


Começa no próximo dia 15 de maio e vai até o dia 14 de junho o Ramadã – período de oração – praticado pela comunidade muçulmana. “Neste período, nós, muçulmanos, passamos por um processo de renovação. Praticamos mais caridade e vivemos intensamente os valores da vida em família e de harmonia. Durante este período, além das cinco orações diárias que realizamos, lemos mais o Alcorão e quem está próximo à mesquita visita com mais frequência”, comenta o diretor executivo da Cdial Halal, Ali Saifi.  Entenda um pouco mais sobre o mês Ramadã.


Significado do Ramadã - O nome que se dá ao nono mês do calendário islâmico. Durante todo o mês quase 1,8 bilhão de islâmicos ao redor do mundo fazem jejum do nascer ao pôr do sol. Os primeiros versículos do Alcorão foram revelados ao profeta Mohamad - que a paz e a benção de Deus esteja sobre ele - em 610 CE (Era Cristã). 

Quem realiza o Ramadã? Todos os muçulmanos saudáveis e aqueles já alcançaram a puberdade são obrigados a jejuar. É, acima de tudo, um momento de extrema importância na vida dos jovens pois a autorização dos pais para praticar o jejum é o símbolo da passagem da juventude para a vida adulta. Não é obrigatório para pessoas que estão doentes, idosos, crianças, gestantes ou que esteja passando por uma enfermidade que a impeça de jejuar. 

Mas o que acontece neste período? Os fiéis se esforçam para realizar ações de bondade, ou seja, nenhum ato que possa ser considerado pecado. Os fieis acreditam que a prática ensina ter paciência, modéstia e espiritualidade. 


Pilares do Islã – São cinco pilares do Islã que sustentam a vida dos muçulmanos. 

-  Shahada: Testemunhar que não existe outra divindade a não ser Allah (Deus) e  Mohamad – que a paz e a benção de Deus esteja sobre ele - é seu profeta

- Salah: Rezar cinco vezes ao dia voltado à Meca. 

- Zakat: É um imposto a ser pago aos necessitados

- Saum: É o jejum durante o mês do Ramadã;

- Haj: Aquele que tem condições físicas e financeiras devem fazer a peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida


Fim do Ramadã – É marcado por Eid ul Fir, um grande festival. A celebração começa assim que a lua nova do mês seguinte é avistada no céu. Durante o Eid, os muçulmanos celebram colocando suas melhores roupas, trocando presentes e passando o tempo com sua família enquanto degustam ceias especiais para a data. Neste período, os muçulmanos devem contribuir com uma certa quantia, para que os mais necessitados possam celebrar a quebra do jejum. 

As exportações brasileiras de alimentos aos 22 países da Liga Árabe devem crescer entre 10% a 15% em 2018, ante os US$ 9,94 bilhões negociados no ano passado.




Cdial Halal – é uma referência global em Certificação Halal e mantém parcerias estratégicas com empresas de alimentos de classe mundial. Cresceu focada no seu negócio com atividades relacionadas ao abate de frangos, perus, patos e bovinos, incluindo também produtos industrializados. Saiba mais www.cdialhalal.com.br


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