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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Cinco dicas para ser feliz no trabalho


Fique de olho nas dicas de Fredy Machado para mudar esse cenário


Você é daqueles que chega aos domingos depressivo porque o dia seguinte é segunda-feira? Você sabia que 64% dos executivos brasileiros estão infelizes no trabalho? Essa foi a constatação de um estudo realizado por Fredy Machado e analisado em seu livro "É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional", do selo Benvirá, da Editora Saraiva. O autor acredita que é possível mudar essa realidade quando as pessoas conseguem definir o propósito de vida e buscam uma integração entre vida pessoal e trabalho.

O estudo foi realizado num universo com mais de 300 profissionais, incluindo atuantes no "C" level das empresas, de 21 estados brasileiros, com 14 países representados e 18 brasileiros expatriados - sendo a maioria homens.

Confira abaixo cinco técnicas para alcançar felicidade profissional e pessoal:


Alinhamento do propósito pessoal

É preciso definir os valores e crenças que orientam sua trajetória para se sentir satisfeito com sua vida pessoal e profissional. Fredy faz um convite à reflexão até encontrar algo que realmente faça sentido e descreva detalhadamente tudo que dá propósito à vida, e propõe - "você pode começar criando uma pequena lista e depois produzir um texto que explique e defina cada item dessa lista. 

Depois analise o que os elementos têm em comum e determine o seu principal propósito. Conectar-se com você mesmo e ter uma vida integrada é uma tarefa de dedicação plena que demanda tempo".


Alinhamento do propósito da empresa em que trabalha

Já é cientificamente comprovado que pessoas felizes produzem mais ao realizar seu papel profissional. Segundo um estudo de meta-análise realizado pela Universidade da Califórnia, em Riverside, o trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, as vendas são 37% mais elevadas, além disso, a criatividade é três vezes maior do que a de outros colaboradores menos felizes. Fredy destaca que não importa qual a sua posição no mundo corporativo "O principal é saber se o seu propósito de vida está alinhado com o propósito da empresa, pois isso pode ter grande influência no seu bem-estar e na sua felicidade".


Diagnóstico da sua vida hoje

Faça um diagnóstico claro de como está a sua vida hoje, em todos os níveis: pessoal, profissional, relação com a comunidade. Fredy salienta que "antes de qualquer coisa, faça uma análise sobre todos os aspectos da sua vida atual, levando em conta os seguintes tópicos: boa forma e saúde, carreira, riqueza/dinheiro, crescimento pessoal/espiritual, diversão/recreação, amor, amigos/família, lar, ambiente físico, criatividade e autoexpressão".


Procure feedback

Um sistema genuíno de feedback pode afetar toda a organização. Procure pessoas que te conheçam bem e peça que sejam 100% sinceras com o que irão falar e alertar: "os empresários e as empresas devem firmar compromissos claros com seus funcionários e serem sempre os mais objetivos possíveis no relacionamento, pois isso cria uma maior reciprocidade e senso de compromisso entre eles".


Planejamento estratégico para sua vida

Faça um planejamento que envolva tudo no que você estiver inserido e promova uma integração entre seu propósito de vida, desejos, profissão e o que você oferece para sociedade – isto é o que os americanos chamam de "Give back".
A busca por uma maior integração entre vida pessoal e trabalho é fundamental para o desenvolvimento de qualquer que seja sua atividade.






Fredy Machado (Frederico Augusto Arantes Machado) - um executivo multi-qualificado em gestão de talentos, gestão estratégica, finanças, comunicação e marketing em mercados locais e internacionais.



Quatro lições de carreira para estagiários e trainees em ­­séries aclamadas pela crítica


Page Talent analisa insights de desenvolvimento pessoal nos roteiros de Sense8, Strangers Things, House of Cards e Game of Thrones


Criatividade, trabalho em equipe, atenção às referências culturais, capacidade de contornar relacionamentos difíceis. É possível que um jovem profissional  aprenda parte desses conceitos assistindo séries que são sucesso de público e crítica? 

“Pode e deve. É interessante como os recrutadores e as empresas podem usufruir da repercussão das séries dos canais pagos e de serviços de streaming em prol da jornada profissional dos próprios jovens, que são parte vital da audiência dessas obras. Lições sobre trabalho em equipe, gestão do tempo e superação de relações interpessoais mais difíceis sutilmente passam a fazer parte da vida dos fãs de séries, claro, dentro de uma linguagem muito agradável e artística, mas que é poderosíssima para gerar ilustrações e até mesmo para estimulá-los a pensar nesses desafios. Processos de recrutamento e seleção, por exemplo, podem usar argumentos desenvolvidos nas séries para criar dinâmicas, fomentar interpretações inusitadas e até mesmo entender melhor a visão de mundo de um jovem, a partir das referências comentadas”, explica Juliana França, coordenadora de projetos de Page Talent, unidade de recrutamento especializada em vagas pontuais e programas de estágios e trainees do PageGroup Brasil.

Confira análise da Page Talent sobre quatro séries que estão entre os maiores sucessos mundiais recentes que conquistaram os jovens. 


Sense8 (necessidade de achar soluções trabalhando em equipe)               

A série mostra um grupo de pessoas que estão interligadas. O mais marcante pensando no aprendizado prático que pode ser usado dentro de um empresa, sem dúvidas, é o trabalho em equipe. Cada personagem passa por problemas durante sua vida e os 8 protagonistas se unem para ajudar uns aos outros, cada um da maneira que lhe é possível, sempre a partir de suas habilidades – marcas pessoais. Em resumo, em um trabalho em grupo o mais importante é cada um trazer para a mesa o que tem de melhor. Os jovens precisam, desde cedo, incorporar essa premissa. 


Strangers Things (importante cultivar referências culturais e de mercado)

A grande lição da série é que ela se passa nos anos 80 e tem uma trama envolta em todas as manias da época: pense em jogos de RPG, realidades paralelas, experimentos militares secretos, xerifes, walkie-talkies e crianças de bicicleta. Mas o que isso traz de aprendizado para o ambiente de trabalho? A importância do jovem profissional estudar as referências de conhecimento e cultura, não apenas do seu mercado de atuação, mas da sua própria formação em si. O bom repertório cultural é um belo ativo para criar network, extrair aprendizados de conversas com profissionais mais experientes, enfim, é fundamental para construir uma imagem maturidade e interesse profissional. 


House of Cards (parceria com pessoas de objetivos em comum) 

Em House of Cards os dois personagens principais, Frank e Claire, funcionam tão bem juntos, pois possuem um objetivo e foco em comum: a obstinação para atingir resultados. Mas, em nosso viés de aprendizado, o mais importante é lembrar que para vencer em qualquer campo profissional é preciso contar com a força de pessoas que têm objetivos similares aos nossos, ou seja, de nada adianta você ter foco nas suas atividades, mas não conseguir estruturar e os seus objetivos. É fundamental identificar pessoas que possam lhe ajudar/cooperar com a jornada rumo o crescimento profissional. 


Game of Thrones (estratégia como chave para superar o inesperado)                                                                                                          

Existem muitas possibilidades de aprendizados nas sutilezas da série Game os Thrones, que aborda a dança política, alteração nos rumos naturais dos fatos, enfim, uma verdadeira ode à necessidade do pensamento estratégico. Em resumo, dentro do ambiente corporativo, capacidade é algo que vale ouro. Mas, sem os estereótipos que o termo pode trazer. Desenvolver a capacidade estratégica exige estudo, dedicação, atenção aos detalhes, e respeito ao trabalho alheio. Nesse sentido, podemos dizer que Game of Thrones é um belo estímulo ao tema. Até para o jovem assimilar a ideia de que o pensamento estratégico pode e deve ser cultivado desde sempre.



Dia Nacional de Combate à Cefaleia: saiba como prevenir e tratar a doença

Especialista do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula dá dicas sobre como lidar com as dores de cabeça


O Dia Nacional de Combate à Cefaleia é lembrado em 19 de maio, por iniciativa da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), com o objetivo de chamar a atenção da população a respeito das dores de cabeça. A doença está entre as que mais incapacitam as pessoas de realizarem suas atividades diárias e, apenas no Brasil, atinge cerca de 140 milhões de habitantes. Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, estima-se que 94% dos homens e 99% das mulheres apresentam cefaleia ao longo da vida. Cerca de 70% das pessoas apontaram a dor no último ano.

De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a prevalência média da enxaqueca ao longo da vida é de 18%, tendo seu pico na população com idade entre 30 e 50 anos, enquanto da cefaleia tensional é de 52%. 

“Os números são alarmantes. Quando não tratada adequadamente, existe maior risco de a cefaleia se tornar crônica, ou seja, no início o paciente experimenta poucos dias de dor, podendo até ser considerada ‘normal’, e, com o passar do tempo, associando a diversos fatores (como o uso excessivo de analgésicos), passa a ter dores praticamente diárias, com grande impacto no trabalho, vida social e pessoal”, afirma Alexandre Bossoni, neurologista do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula.

Segundo o especialista, as cefaleias podem ser classificadas em primárias e secundárias.


Cefaleia primária: é quando a própria dor de cabeça é a doença a ser tratada e não há nenhum problema estrutural, como tumores, anomalias ósseas ou anatômicas provocando a dor de cabeça. O problema está na maneira em como o cérebro recebe e processa os estímulos da sensibilidade e das dores. Fazendo um paralelo com a informática, é como se fosse um defeito de “software”, que analisa de forma errada a informação. Exemplos deste caso são as cefaleias de tensão e a enxaqueca. 

As cefaleias primárias podem evoluir com piora da frequência e da intensidade das crises, transformando-se em uma cefaleia crônica diária - essa mudança é decorrente de diversos fatores, um deles, bastante frequente, é o uso excessivo de analgésicos orais por automedicação. De 3 a 5% da população mundial adulta sofre de cefaleia crônica diária, tendo dificuldades no trabalho, na vida pessoal, emocional e social por ter de convier diariamente com a dor.

É importante ressaltar que, independente da gravidade e intensidade da dor, existem tratamentos disponíveis para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Neuropatias cranianas dolorosas, outras dores faciais e outras cefaleias são parte do grupo de cefaleias primárias e engloba a neuralgia do trigêmeo, uma dor aguda ou semelhante a um choque elétrico em partes do rosto. Outros nervos cranianos também podem ser acometidos.


Cefaleia secundária: é quando a cefaleia é sintoma de outra doença, por exemplo: sinusite, gripes, tumores cerebrais, aneurismas, meningite. A avaliação de um médico é importante para recomendar exames que possam confirmar ou descartar um ou outro diagnóstico, que terá um tratamento específico.

Os sinais que frequentemente indicam uma cefaleia decorrente de outra doença são: febre, início súbito de dores muito fortes, além de outros sintomas no corpo. O paciente já convive com alguma dor e, ao longo do tempo, ela piora progressivamente, ficando mais forte, frequente e resistente aos medicamentos. Além disso, a mudança do padrão da dor, ou seja, do jeito como o paciente a sente, e as dores que ocorrem durante a prática de atividades físicas são sinais de alarme para dores decorrentes de outras doenças. Cefaleias novas, que aparecem após os 50 anos, merecem uma avaliação especial.


Tratamento

Segundo o neurologista, para cada tipo de cefaleia há um tratamento específico, que contempla desde terapias não-farmacológicas (mudança de hábitos e vícios, fisioterapia e psicoterapias, técnicas de relaxamento e acupuntura) a terapias farmacológicas (analgésicos, antidepressivos, anti-hipertensivos e anticonvulsivantes, ou medicações injetáveis, como a toxina botulínica em casos específicos, como os de enxaqueca crônica). Já o tratamento das cefaleias secundárias é direcionado à sua causa e pode envolver cirurgias, antibióticos e anticoagulantes.

Alguns tipos de cefaleia são mais comuns em mulheres, influenciadas pelas oscilações hormonais do ciclo menstrual. A principal delas é a enxaqueca, três vezes mais comum do que em homens. Após a menopausa, quando não há mais uma oscilação hormonal tão grande, a proporção em mulheres e homens tende a se igualar. Já nos homens, são mais comuns as cefaleias em salvas, uma das mais intensas dores descrita na medicina. Trata-se de um tipo de dor que é localizada somente em uma parte da cabeça.

A toxina botulínica, aquela mesma usada para tratamentos estéticos, tem sido aplicada para controle das crises de enxaquecas. Em cada sessão, a substância pode ser injetada em até 39 pontos da cabeça e do pescoço, com intervalos de aproximadamente 12 semanas, controlando bem os sintomas. A terapia é indicada para os casos de enxaqueca crônica.

Uma novidade, anunciada nos Estados Unidos, são os novos medicamentos injetáveis: um anticorpo (anti–CGRP) a ser aplicado na veia que também pode controlar crises de enxaqueca. Usado regularmente, previne a ocorrência de crises. O tratamento ainda não chegou ao Brasil e não se sabe o valor estimado por aqui.


Prevenção

O médico afirma que diversos fatores podem desencadear uma crise, entre eles, aspectos emocionais, estresse, variações bruscas de temperatura e umidade do ar, fatores hormonais e alimentação.

“A ideia de normalidade atribuída à cefaleia é perigosa, atrasa o diagnóstico e o tratamento adequado, podendo ainda levar à automedicação, grave problema cultural em nosso país, mas também não significa que toda e qualquer mínima dor de cabeça signifique uma doença ou algo grave. Escute seu corpo. Se algo te incomoda, busque orientação e ajuda especializada de um neurologista de confiança. A dor é o meio de que seu corpo tem de chamar sua atenção de que algo não vai bem, mas não é sinal, necessariamente, de uma doença orgânica, pode ser, por exemplo, apenas um hábito de vida ruim”, ressalta o Dr. Alexandre Bossoni.


Veja abaixo algumas dicas do neurologista:

- Dor de cabeça também pode ser fome. Ficar muito tempo em jejum pode levar à queda de açúcar no sangue (hipoglicemia), que é um dos principais desencadeadores da enxaqueca, e à abstinência de outras substâncias, como a cafeína, que também pode desencadear a cefaleia. O consumo de alimentos que liberam açúcar podem também causar dores muito rapidamente.

- Problemas oftalmológicos, como hipermetropia, miopia e astigmatismo, podem causar dor de cabeça. Nesses casos, o paciente relata acordar bem, mas durante ou no final do dia começam as dores. A este tipo de queixa damos o nome de astenopia. Uveítes (doenças inflamatória nos olhos) e glaucoma agudo também podem provocar essas dores de cabeça.

- Durante uma crise sempre tenha o medicamento indicado pelo médico por perto. Em caso de dor intensa, procure um local fresco e escuro para recostar. Beba muita água, coma moderadamente e mantenha-se em repouso. Colocar gelo sobre as áreas doloridas também pode minimizar a dor.

- A herança genética tem sua contribuição no desenvolvimento da cefaleia, mas observa-se que os hábitos de vida do paciente também influenciam muito. Um indivíduo que come mal, fuma, bebe, não faz exercícios físicos regularmente e não tem um sono reparador terá uma maior chance de desenvolver ou agravar uma cefaleia preexistente.

- A cafeína potencializa os efeitos de outros analgésicos e tem sido usada no auxilio do tratamento da cefaleia, principalmente na enxaqueca e na cefaleia do tipo tensional, inclusive em casos de abstinência da bebida. Porém, o uso abusivo ou em indivíduos sensíveis a esta substância pode precipitar alguns tipos de cefaleia, principalmente a chamada cefaleia em salvas que, como foi falado anteriormente, é a mais intensa de todas.






O Hospital Santa Paula
 Av. Santo Amaro, nº 2468 - Vila Olímpia - (11) 3040-8000


Referências:
Sociedade Brasileira de Cefaleia - https://sbcefaleia.com.br
Academia Brasileira de Neurologia - http://www.abneuro.org.br/
International Association for the Study of Pain - https://www.iasp-pain.org/
 

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