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sábado, 12 de maio de 2018

A NOSSA DANÇA DO PASSINHO


 Ora, como assim, você não percebeu que estamos todos numa pista dando cambalhotas, rodando no chão, pulando alto, passinho pra frente, dois pra trás, voleios e malabarismos? Que de passinho em passinho continuamos embalados ao ritmo de uma dancinha que por vezes chega até a ser bem macabra, toda desconjuntada?


É assim: quando a gente acha que está indo, não vai, volta. Escuta que a inflação está controlada e vai péquipéquipéqui (som dos passos) ao mercado ou na feira e pula a cada produto que vai verificar o preço. Aquele da semana passada aumentou, e sempre haverá um álibi que darão para explicar, a safra, o tempo, o transporte e agora até o perigo do roubo de cargas, contratação de seguranças. Tudo é a gente que paga, porque somos legais e não queremos que ninguém mais tenha prejuízo, não é mesmo?

Aí saltitamos correndo para procurar alguma seção de ofertas que ultimamente até que estamos tendo colher de chá com produtos quase vencidos. Os cotovelos se movem para tirar as outras pessoas do caminho e tentar resgatar algo para levar para casa. Senão, dançamos miudinho. Mais ainda.

Rebolamos. Rebolamos para driblar os boletos malditos que – incrível – conseguem sempre atravessar ruas, avenidas e cidades para chegar em dia, naquela coreografia que acompanha o som do papel entrando debaixo da porta, ou na caixa de Correios, que pra isso funciona que é uma beleza. Já os pagamentos, os depósitos no banco, as transferências, o atendimento às nossas urgências, esses chegam ao ritmo de valsa, pura valsa. Rodam, rodam até a gente ficar tonto e parar de importuná-los.

Sabemos onde o sapato aperta. Mas não conseguimos tirar as unhas encravadas que estão doendo tanto enquanto estão no poder. Batemos palmas para alertar aos amigos sobre os erros que incorrem em acreditar nos cantores boquirrotos do mal, que querem repetir a tragédia desoladora que já vivemos anos atrás. Ou melhor, que, grande maioria desinformados, pensam em entrar numa roda de dança perigosa, como se brincadeira fosse jogar o destino nas mãos de péssimos coreógrafos. Alguns, no momento, até com os seus passos totalmente bloqueados ou vigiados.

Como se precisasse, ou se ainda havia os que duvidavam, agora surgem documentos que provam para o mundo o horror que durante 21 anos acabou com a nossa alegria e espontaneidade, levando muitos de nossos competidores, fazendo-os desaparecem como num passe de mágica errado, que mata o coelho e a pombinha branca. Nada, no entanto, que ainda impeça uma besta fera que tira a e veste farda a seu bel-prazer de dizer que isso tudo foi apenas um “tapa no bumbum”. E o outro de verdinho que diz que foi tudo mentira. Eles têm de dançar um dia, e para fora de nossos salões.

Precisamos afinar nossas violas e aprender com os repentes a elaborar improvisos cantados nas violas que nos motivem a dançar mais juntos. Com os pés no chão. Conscientes que nossa criatividade pode ser um grande sucesso e que o tempo urge que nos apressemos nos acordes dessa ciranda.

Na nossa dancinha misturaremos os ritmos, para evitar marchas que até agora só mancharam nossa história.

Será hora de combatermos certo nacionalismo bobo que tenta se infiltrar, espalhando a nossa bandeira como se ela fosse enfeite em avenidas, pontes, viadutos. E agora usada numa versão oficial de propaganda de governo que é de doer profundamente: Ordem é Progresso. É o quê? Que ordem? Quem é que ordena e quem é que ordenará nossos passos? A que custo?  O que é essa ordem? Como se fôssemos carneirinhos alinhados lado a lado, quando tudo o que queremos é saltar nos sonhos de todos.





Marli Gonçalves, jornalistaAcostumada a dançar conforme a música. Implorando que ela seja boa de ouvir e seguir.

marli@brickmann.com.br; marligo@uol.com.br

Brasil, 2018


10 dicas de ouro para quem busca boas práticas nas redes sociais


                                                    Foto: Jisc

 

Algumas boas práticas de Redes Sociais podem de fato garantir o seu sucesso profissional e também pessoal.

Mas não se engane: ao mesmo tempo que o seu perfil pode alavancar a sua carreira, o que você faz neste universo pode se tornar uma armadilha cruel e derrubar qualquer chance de se dar bem.

"Não há como frear a evolução das redes sociais. A cada dia, mais e mais pessoas entram nelas, seja Facebook, Instagram ou LinkedIn, dependendo do perfil de cada pessoa. Isso significa que cada pessoa precisa demandar mais cuidados com cada um dos processos dentro de cada rede. Claro que nem sempre um profissional sabe exatamente o que fazer, mas o ideia é estruturar bem as suas redes e cuidar das postagens." explica Ediney Giordani, CCO da KAKOI Comunicação.

Confira algumas dicas de Ediney Giordani para se destacar nas redes sociais e fazer um bom gerenciamento das suas redes sociais e arrasar nos negócios.

1 - Foto de perfil
Cuidado. Seja foto do Facebook, do Whats, ou de qualquer outra rede ela literalmente te representa. Escolha uma imagem que demonstre a sua seriedade profissional, esqueça fotos de praia ou um pouco mais ousadas, eles não representam o profissional que você é.

2 - Sem convites
Mesmo os parentes e amigos mais chegados não gostam de um modo geral de convites inesperados para jogos web ou ainda para eventos, além disso, as pessoas irão ver na sua timeline que você tem interesse no evento, se for recíproco eles mesmo irão até a página.

3 - Não exponha as pessoas ou se exponha
Sabe aquele clique despretensioso em que o colega não está preparado para tal ou ainda para em um situação vexatória devem ser evitadas, isso vale para Redes e Grupos do Whats.

4 - Não faça spam no WhatsApp
O WhatsApp deve ser usado para comunicação, não para repassar correntes ou grupos ou ainda pedidos que nada tem relação com o trabalho.

5 - Áudios longos? Só se pedidos
Antes de enviar um longo áudio certifique-se que as pessoas querem receber áudios, gostam de receber áudios ou se preferem um e-mail ou mensagem, tal prática demonstra respeito por seu interlocutor que muitas vezes pode nem sequer ouvir um áudio com mensagens importantes.

6 - Fake news? Fuja!
Compartilhar links falsos, cuja credibilidade são questionáveis é um tiro no pé do profissional, se este não tem cuidado em que pesquisar o que posta, o que mais ele deixa de lado? Só compartilhe links dos quais tem certeza e de fonte fidedigna.

7 - Post Políticos? Ideológicos? Nunca!
Há um velho ditado que diz que política, futebol e religião não se discute, e não se discutem mesmo. Não perca a oportunidade de nada dizer, use com sabedoria a sua opinião e evite discursos políticos prontos. Eles não acrescentam nada e ainda podem causar grande antipatia com seu interlocutor, que pode ser um bom contato profissional.

8 - Separe o Profissional do Pessoal
Saiba como manter uma relação saudável. Use o LinkedIn, por exemplo, para relações profissionais enquanto o Facebook para o pessoal, enfim, é importante saber quando usar um ou outro e lembre-se: os filtros de privacidade vão te ajudar neste quesito.

9 - Pense em sua marca
Cada um parece com aquilo que posta. Então pense em como você vai ficar marcado, como as pessoas vão lembrar de você, que imagem você quer passar? Assim você será conhecido nas redes.

10 - Empatia, Simpatia, sempre

Nada melhor do que a boa e velha simpatia para manter as suas redes sempre em alta. Isso faz toda a diferença, as pessoas gostam de conversar com quem tem alto astral. Acredite, vai te ajudar a fechar novos negócios, manter clientes fiéis e ter uma rede social vencedora.


Fibromialgia - Dia de Conscientização


Os desafios de diagnosticar e tratar a Fibromialgia

Doença é ligada ao estresse e depressão e afeta principalmente mulheres


Dores musculares fortes em diferentes regiões do corpo, de forma crônica, podem ser um indício de uma doença que atinge principalmente mulheres entre os 35 e 44 anos – que chegam a representar 90% dos pacientes em tratamento para a Fibromialgia. A enfermidade é uma das doenças mais frequentes e acomete 2,5% da população brasileira. Neste sábado, 12 de maio, é o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia.

Quem sofre de Fibromialgia vive não só o incômodo das dores, mas o desconhecimento da origem e causa dos sintomas, já que a doença não é diagnosticada por exames laboratoriais, apenas pela identificação das queixas e dos pontos dolorosos. Algumas das características que indicam o mal são a fadiga, rigidez muscular, dor após esforço físico e anormalidades do sono – além de sintomas depressivos, ansiedade, deficiência de memória, desatenção e cefaleia.

Por englobar uma série de sintomas em diferentes partes do corpo e particularmente em relação ao quadro psicológico do paciente, especialistas indicam que o tratamento aconteça por equipe multidisciplinar, formada por reumatologista, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista).

“A conduta terapêutica varia de acordo com a necessidade de cada pessoa e permeia entre o tratamento convencional e as terapias alternativas. Aos que sofrem desta enfermidade, temos à disposição aliados de fácil acesso como: compressas quentes ou frias, banhos de imersão, automassagem, alongamentos, cataplasmas com argila e meditação entre outros”, explica a fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) Valquíria, Francielli Teixeira Luttig.

Mudanças de hábitos, escolha saudáveis e pequenos ajustes na rotina são ações que podem gerar bons resultados no tratamento da Fibromialgia, dando mais qualidade de vida aos pacientes. Seguem algumas dicas de especialistas que podem trazer melhoras:

- Faça atividade física regular;

- Escolha alimentos mais saudáveis, uma dieta rica em verduras, legumes e frutas;

- Evite carregar pesos;

- Elimine perturbadores do sono como luz, barulho, eletrônicos e uso de estimulantes antes de dormir;

- Fuja de situações que aumentem o nível de estresse;

- Considere a possibilidade de buscar ajuda psicológica.


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