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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Perigo iminente: conheça os danos que um desodorante comum pode causar à saúde


O item, indispensável no dia a dia dos brasileiros, carrega aditivos químicos que podem desencadear diversas doenças


É difícil imaginar a vida sem desodorante, especialmente em um país tropical como o Brasil. O produto é usado como tática para disfarçar o cheiro do corpo, principalmente no clima mais quente, já que, muitas vezes, só água e sabão não dão conta de acabar com o odor produzido pelo suor das axilas ao longo do dia. No entanto, se duas palavras podem descrever bem os desodorantes convencionais, essas são triclosan e alumínio. Esses componentes são capazes de causar danos à saúde humana e ao meio-ambiente, mas, mesmo assim, são encontrados facilmente na maioria das fórmulas.

O desodorante é considerado um item de necessidade básica do dia a dia. Aqui no Brasil o costume é reaplicar o produto quantas vezes forem necessárias, aumentando os níveis de exposição aos seus componentes químicos. Além disso, ainda tem as versões em aerosol, que podem ser facilmente inaladas cada vez que pressionamos a válvula. Alguns estudos sugerem a relação do produto ao câncer de mama, devido à presença do alumínio, mas o Instituto Nacional de Câncer necessita de mais provas científicas para corroborar esta informação. No entanto, outros especialistas afirmam que o mineral pode sim causar esse e outros malefícios, e, em meio a essas incertezas e discórdias, os consumidores, preocupados com a saúde, saem em busca de alternativas mais seguras.

Sinal de alerta

A morte de uma criança de 7 anos, provocada pela inalação direta de um desodorante aerosol no início do ano, em São Bernardo do Campo (SP), reacendeu o debate sobre os danos causados por um produto aparentemente inofensivo. Apesar do caso ter sido uma fatalidade isolada, a rapidez com que a substância agiu no organismo da criança causou espanto e deixou os consumidores em estado de alerta. Segundo os especialistas o principal perigo está na exposição à longo prazo e ninguém está imune aos malefícios que os componentes do produto podem causar.

A médica Maria Clara Couto afirma que os desodorantes convencionais contêm diversos aditivos químicos, alguns, inclusive, associados a problemas de saúde e, por isso, é preciso cautela ao escolher o produto: “Como o desodorante é aplicado superficialmente em nosso corpo, acabamos esquecendo que ele está sendo absorvido, afinal muito do que passamos na pele chega até o organismo e a corrente sanguínea. Além disso, ainda há a questão dos aerosóis, que acabamos inalando involuntariamente na hora da aplicação”, afirma Couto – especialista em dermatologia.

Cuidados básicos

A pesquisa “A percepção dos consumidores brasileiros sobre cosméticos sustentáveis”, realizada pelo portal especializado Use Orgânico, contou com a participação de 1.517 consumidores de todas as regiões do país e revela que a maioria dos consumidores (82,5%) se preocupa com a qualidade dos produtos que passa no rosto, corpo ou cabelo tanto quanto dos alimentos que ingere.

 Tanto é que 44,6% afirmam que escolhem o produto com base na qualidade, em detrimento do preço, e 77% verifica os componentes da fórmula. No entanto, dados do mercado demonstram que os desodorantes convencionais são itens amplamente consumidos, mesmo diante dos debates sobre seu perigo iminente.

Para Couto isso pode ser explicado por dois motivos: “Em primeiro lugar está a falta de informações, ou seja, as pessoas não conhecem o potencial nocivo desses elementos presentes na fórmula. Mesmo que esses consumidores se atentem aos rótulos, em geral, a atenção é focada nos benefícios, como a duração, proteção, clareamento, etc. Outra hipótese é que, por ser tratar de um uso aparentemente “externo” no corpo, as pessoas tendem a achar que não serão afetadas. Se esquecem de que a pele é o maior órgão do corpo e, por isso, exige certos cuidados” – explica a especialista.

Veja a seguir os principais componentes, potencialmente tóxicos, que compõem a formula da maioria dos desodorantes convencionais:

Triclosan

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, chama a atenção para os malefícios dessa substância antibacteriana encontrada frequentemente em produtos de higiene pessoal, como sabonetes líquidos para as mãos, sabonetes íntimos, cremes dentais e desodorantes. Segundo as pesquisas, além de causar irritações na pele, a substância é capaz de interferir nas funções dos hormônios reprodutivos e também pode danificar o fígado, gerando danos graves, como a fibrose hepática e, até mesmo, o desenvolvimento de células cancerígenas.

Alluminium:

Muitos cosméticos apresentam esse componente, mas os desodorantes e antitranspirantes são os campeões. Os produtos podem chegar a conter até 20% da substância na forma de cloridratos de alumínio e hidratos de zircônio. Segundo o parecer da American Câncer Society, esses produtos são capazes de irritar a pele e levar ao desenvolvimento de uma infecção chamada hidradenite supurativa, que começa na glândula sudorípara da axila e pode desencadear bacteremia (bactérias na corrente sanguínea) se não for tratada adequadamente. Além disso, o uso prolongado destas substâncias é considerado um dos fatores de risco associados ao câncer de mama em alguns estudos.

Desodorante e Antitranspirante

O desodorante comum reduz o odor e inibe a produção do mau cheiro, por isso é menos agressivo, pois não contém alumínio em sua fórmula. Eles são feitos, geralmente, com agentes antissépticos, que combatem o crescimento bacteriano, responsável pela fermentação do suor. Já o antitranspirante (conhecido também como antiperspirante) tem uma função diferente: além de minimizar o odor ele ainda bloqueia a saída da transpiração, fazendo com que o suor fique retido. Isso é possível graças à presença de sais de alumínio, que tem o poder de fechar os poros. Dessa forma, quanto maior for a concentração do mineral na formulação do produto, mais potente e duradouro será sua ação. Por isso é comum encontrar versões que prometem atuar por até 48 horas. Diferente dos desodorantes, que podem ser usados no corpo todo, os antitranspirantes são indicados apenas para a região das axilas.

Por que o corpo transpira

Cada pessoa tem de 2 a 5 milhões de glândulas sudoríparas que atuam no processo de transpiração, que acontece em decorrência de mudanças de temperatura, atividades físicas ou, até mesmo, fatores emocionais, como nervosismo ou estresse. Isso ocorre para equilibrar a temperatura do organismo com o meio externo e também para eliminar substâncias tóxicas. Uma pessoa saudável transpira cerca de 1 litro por dia e a evaporação desse liquido é responsável por resfriar o corpo. O suor não tem odor, isso é causado pela degradação das bactérias presentes na pele. As regiões mais frequentes são as axilas, mãos, pés, virilha, rosto e couro cabeludo.

Como evitar o mau cheiro de maneira saudável

Na dúvida se o desodorante pode prejudicar a saúde, especialmente à longo prazo, os consumidores saem em busca de melhores alternativas. Entre receitas caseiras e produtos naturais, a dica médica é procurar por aqueles que que são atestados pelos órgãos competentes, para neutralizar o mau cheiro e, ao mesmo tempo, preservar a saúde: “Existem algumas opções de fórmulas caseiras, mas, geralmente, não são práticas de fazer nem de aplicar no dia a dia, por isso, apostar nos orgânicos é a alternativa mais saudável que se encaixa facilmente na rotina diária. Esses produtos são livres de aditivos químicos e substâncias nocivas à saúde, por isso não obstruem os poros e ainda permitem a sudorese natural.

 Além disso eles respeitam uma série de normas para se encaixar na categoria de produtos orgânicos e tem a qualidade certificada por agências regulamentadoras idôneas como a EcoCert, o IBD (Instituto Biodinâmico), e a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), o que oferece uma segurança maior ao consumidor” – conclui a especialista.





Fonte: Use Orgânico


A temporada de gripe chegou: fique atento às diferenças entre gripe e resfriado


Chegou a temporada em que a temperatura cai e nós permanecemos muito tempo em ambientes fechados. Esse costume contribui para que alguns vírus sejam disseminados mais facilmente e as doenças respiratórias começam a dar sinal¹. É justamente quando começamos a ouvir queixas sobre gripe e resfriado, mas há diferenças importantes entre essas duas doenças e é necessário conhecê-las para prevenir e evitar complicações². 

Gripe e resfriado são causados por vírus diferentes, mas que apresentam vários sintomas em comum². O resfriado é motivado por algumas espécies de vírus: Rinovírus (principal causa dos resfriados), Adenovírus, Vírus Sincicial Respiratório, Coronavirus, Echovirus e Paramixovirus, entre outros². Os sinais e sintomas dos resfriados aparecem dois ou três dias após a exposição ao vírus. Os mais comuns são: coriza, espirros, tosse, dor de garganta, lacrimejamento, moleza, febre baixa e de curta duração². 

Realizar o diagnóstico diferencial entre gripe e resfriado é essencial para seguir com o tratamento adequado². O agente etiológico da gripe é o vírus Influenza². A transmissão pode ocorrer por contato direto, de pessoa para pessoa, via espirro, por exemplo, ou indireta, por meio de superfícies ou objetos contaminados². O indivíduo com gripe pode transmitir o vírus a outras pessoas em até mais de um metro e meio de distância². 

A principal diferença nos sintomas de gripe e resfriado é a intensidade. “Uma pessoa com resfriado apresenta as vias aéreas superiores obstruídas, já na gripe os sintomas podem ser mais severos, como a febre alta, dor de cabeça e fadiga”, explica Ana Paula Flora, gerente médica da Sanofi Pasteur. (veja quadro abaixo)


Figura 1 – Resfriado versus gripe2-5

A melhor estratégia de prevenção contra a gripe é a vacinação anual, o que reduz significativamente o risco de adquirir a doença e também de complicações e hospitalizações6.  Quanto mais pessoas forem vacinadas, menos o vírus influenza será disseminado e mais pessoas dos grupos prioritários e de risco, que podem ser atingidos de forma mais grave, estarão protegidos6.

Outras medidas de prevenção também podem ser feitas para garantir mais proteção, como higienizar bem as mãos com sabão ou usar álcool-gel, evitar utilizar lenços de tecido, ou objetos de uma pessoa doente e utilizar uma proteção descartável ao espirrar, tossir ou falar8.









Referências:
1. Souza CG. A influência do ritmo climático na morbidade respiratória em ambientes urbanos - dissertação (mestrado). [Internet] Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/07/camilagrosso.pdf. Acesso em: 2017 Jun 20.
2. Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Influenza (gripe). [Internet] Disponível em: https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/04/INFLUENZA-2-de-abril-de_2017-15.pdf. Acesso em: 2017 Jun 13.
3. Center for Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Cold versus Flu. [Internet] Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/about/qa/coldflu.htm. Acesso em: 2017 Jun 9.
4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Common Colds: Protect Yourself and Others. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/features/rhinoviruses/index.html. Acesso em: 2017 Jun 20.
5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Clinical Signs and Symptoms of Influenza. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/professionals/acip/clinical.htm. Acesso em: 2017 Jun 20.
6. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Key Facts About Seasonal Flu Vaccine. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/protect/keyfacts.htm. Acesso em: 2017 Jun 13.
7. Kostova D, et al. Retrospective public health impact of a quadrivalent influenza vaccine in the United States. PLoS One. 2013 Jun 19;8(6):e66312
8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Preventing the Flu: Good Health Habits Can Help Stop Germs. [Internet] Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/protect/habits.htm. Acesso em: 2017 Jun 13.


Copa do Mundo: Como melhorar o conforto do cão que tem medo de fogos de artifício?


Fogos de artifício e outros artefatos típicos da comemoração podem causar uma série de transtornos aos cães


Ao redor do mundo, os apaixonados por futebol estão ansiosos para o início da Copa do Mundo, que neste ano será realizada na Rússia. Porém, o evento que é marcado pela competição entre as melhores seleções mundiais pode se tornar um problema para os cães e seus tutores.

Isso, por conta dos fogos de artifício, biribinhas, rojões e bombinhas utilizados pelos torcedores durante a transmissão dos jogos. “Os cães têm uma audição mais aguçada que a dos humanos. Por isso, sons altos, como o estrondo dos artefatos, são extremamente incômodos e ameaçadores, podendo causar reações de fobia e pânico no animal”, explica a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Os sons intensos dos fogos podem gerar uma série de sensações desconfortáveis e sintomas como taquicardia, tremores, vocalização excessiva, micção involuntária, entre outros. A intensidade dos sintomas dependerá do grau de fobia do cão. Alguns podem se esconder ou tentar fugir do ambiente, o que pode ocasionar acidentes e em casos mais extremos o óbito do animal.

Algumas medidas, como alocar o cão em um ambiente aconchegante e seguro, fechar portas, janelas e cortinas para abafar o som externo, além de colocar uma música ambiente e oferecer brinquedos e petiscos, podem ajudar a minimizar o medo e deixar os cães mais seguros. É importante que o tutor se demostre confiante e não reforce o comportamento de medo com agrados.

Para auxiliar os cães que tem medo de fogos de artifício durante as competições esportivas, os tutores podem apostar no uso do ADAPTIL™ Difusor no ambiente, um análogo sintético do odor materno canino.

Durante a amamentação, as cadelas produzem um odor específico (odor materno canino) que faz com que os cães se sintam seguros e protegidos. ADAPTIL™ é o análogo sintético do odor materno canino e quando presente no ambiente proporciona a sensação de conforto, segurança e bem-estar aos cães em situações desafiadoras. ADAPTIL™ é espécie-específico, ou seja, somente os cães conseguem detectar no ambiente, não sedativo e sem efeito em pessoas ou animais de outras espécies.

O cão detecta o odor materno canino no ambiente e ele é identificado por um órgão localizado no palato, chamado de órgão vomeronasal, (VNO) por meio de um comportamento específico denominado reflexo de flehmen que atrai esse odor do ar para o VNO. No órgão VNO esse odor ativa alguns receptores, retransmitindo informações para a parte do cérebro responsável pelas emoções.

Um estudo realizado com 30 cães de raças e idades variadas que demostravam sinais de fobia a fogos de artificio e ruídos altos mostrou uma melhora significava aos sinais de fobia previamente apresentados com o uso de ADAPTIL™ no ambiente. Na avaliação dos tutores, 74% afirmaram ter observado melhora significativa no comportamento do cão com a presença de ADAPTIL™ no ambiente.

ADAPTIL™  possui 3 apresentações: Kit Inicial com difusor e refil; refil e spray.
O refil deve ser encaixado no difusor e plugado na tomada. A dissipação no ambiente é automática e cada refil tem a duração de 30 dias. É importante manter o difusor plugado na tomada 24 horas por dia sem retirá-lo até o final do refil (30 dias).

O spray é indicado principalmente para cães que tem medo no transporte, ele deve ser borrifado na caixa de transporte e/ou carro 15 minutos antes de colocar o cão.

Saiba mais em: www.adaptil.com.br





Ceva Saúde Animal

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