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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Copa do Mundo: Como melhorar o conforto do cão que tem medo de fogos de artifício?


Fogos de artifício e outros artefatos típicos da comemoração podem causar uma série de transtornos aos cães


Ao redor do mundo, os apaixonados por futebol estão ansiosos para o início da Copa do Mundo, que neste ano será realizada na Rússia. Porém, o evento que é marcado pela competição entre as melhores seleções mundiais pode se tornar um problema para os cães e seus tutores.

Isso, por conta dos fogos de artifício, biribinhas, rojões e bombinhas utilizados pelos torcedores durante a transmissão dos jogos. “Os cães têm uma audição mais aguçada que a dos humanos. Por isso, sons altos, como o estrondo dos artefatos, são extremamente incômodos e ameaçadores, podendo causar reações de fobia e pânico no animal”, explica a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Os sons intensos dos fogos podem gerar uma série de sensações desconfortáveis e sintomas como taquicardia, tremores, vocalização excessiva, micção involuntária, entre outros. A intensidade dos sintomas dependerá do grau de fobia do cão. Alguns podem se esconder ou tentar fugir do ambiente, o que pode ocasionar acidentes e em casos mais extremos o óbito do animal.

Algumas medidas, como alocar o cão em um ambiente aconchegante e seguro, fechar portas, janelas e cortinas para abafar o som externo, além de colocar uma música ambiente e oferecer brinquedos e petiscos, podem ajudar a minimizar o medo e deixar os cães mais seguros. É importante que o tutor se demostre confiante e não reforce o comportamento de medo com agrados.

Para auxiliar os cães que tem medo de fogos de artifício durante as competições esportivas, os tutores podem apostar no uso do ADAPTIL™ Difusor no ambiente, um análogo sintético do odor materno canino.

Durante a amamentação, as cadelas produzem um odor específico (odor materno canino) que faz com que os cães se sintam seguros e protegidos. ADAPTIL™ é o análogo sintético do odor materno canino e quando presente no ambiente proporciona a sensação de conforto, segurança e bem-estar aos cães em situações desafiadoras. ADAPTIL™ é espécie-específico, ou seja, somente os cães conseguem detectar no ambiente, não sedativo e sem efeito em pessoas ou animais de outras espécies.

O cão detecta o odor materno canino no ambiente e ele é identificado por um órgão localizado no palato, chamado de órgão vomeronasal, (VNO) por meio de um comportamento específico denominado reflexo de flehmen que atrai esse odor do ar para o VNO. No órgão VNO esse odor ativa alguns receptores, retransmitindo informações para a parte do cérebro responsável pelas emoções.

Um estudo realizado com 30 cães de raças e idades variadas que demostravam sinais de fobia a fogos de artificio e ruídos altos mostrou uma melhora significava aos sinais de fobia previamente apresentados com o uso de ADAPTIL™ no ambiente. Na avaliação dos tutores, 74% afirmaram ter observado melhora significativa no comportamento do cão com a presença de ADAPTIL™ no ambiente.

ADAPTIL™  possui 3 apresentações: Kit Inicial com difusor e refil; refil e spray.
O refil deve ser encaixado no difusor e plugado na tomada. A dissipação no ambiente é automática e cada refil tem a duração de 30 dias. É importante manter o difusor plugado na tomada 24 horas por dia sem retirá-lo até o final do refil (30 dias).

O spray é indicado principalmente para cães que tem medo no transporte, ele deve ser borrifado na caixa de transporte e/ou carro 15 minutos antes de colocar o cão.

Saiba mais em: www.adaptil.com.br





Ceva Saúde Animal

Lúpus em foco no mês de Maio


 Entendendo o Lúpus:

  • Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo. Isso gera danos irreversíveis aos tecidos e órgãos e pode levar à morte prematura.2,3
  • A incidência de morte em pacientes com Lúpus que têm menos de 40 anos é 10 vezes maior do que a população em geral.4
  • O Lúpus está relacionado à predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais como: luz solar, infecções e alguns medicamentos.5,6
  • A doença pode ser classificada de 3 formas. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos, o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7
  • O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com lúpus.8
  • Ele afeta principalmente as mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil.9
  • Sintomas desencadeados pela doença, como dores nas articulações, podem impedir atividades simples, como a prática de atividades físicas, e também a rotina de trabalho, com isso, mais de 50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de Lúpus.6,10,11
  • Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.5,12


Incidência e Prevalência:
  • Globalmente o Lúpus afeta aproximadamente 40 pessoas a cada 100.000 habitantes.13
  • No Brasil, estima-se uma prevalência de 98 casos para cada 100.000 brasileiros, sendo aproximadamente 200 mil casos de Lúpus no país.1


Sintomas mais frequentes do LES:

O LES pode afetar qualquer órgão do corpo e os sintomas podem variar muito em termos de gravidade e de intensidade. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: Fadiga debilitante, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.2,14


Diagnóstico:
O Lúpus é diagnosticado através da presença de um conjunto de sinais e sintomas e alterações em exames. O diagnóstico prematuro de LES é difícil devido aos sintomas não-específicos, como mal-estar, dor nas articulações ou fadiga. Os sinais externos da doença podem ser poucos.2,6


Tratamento:
Deve ser individualizado para cada paciente, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo que os objetivos incluem: reduzir a atividade da doença, tratar os sintomas e crises, reduzir os danos a órgãos. Um dos grandes desafios dos médicos é fazer um equilíbrio entre o tratamento dos sintomas e a minimização dos eventos adversos causados pelas medicações comumente utilizadas.6,11





GSK


Referências bibliográficas
  1. SENNA, ER. et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. The Journal of Rheumatology, 31(3): 594-7, 2004.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 11 abr. 2018.
  3. NOSSENT, J. et al. Disease activity and damage accrual during the early disease course in a multinational inception cohort of patients with systemic lúpus erythematosus. Lupus, 19: 949 – 956, 2010.
  4. BERNATSKY S. et al. Mortality in systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum, 54: 2550–7, 2006
  5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SUPERANDO O LÚPUS. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em: <http://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus/>. Acesso em: 02 abr. 2018.
  6. BORBA, E.F. et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4): 196-207, 2008.
  7. MOTA, LMH. et al. Lúpus Induzido por Drogas – Da Imunologia Básica à Aplicada. Rev Bras Reumatol,  47(6): 431-7, 2007.
  8. Lupus Foundation of America. Statistics on Lupus. Disponível em: https://resources.lupus.org/entry/facts-and-statistics Acesso em: 02 maio 2018.
  9. D’CRUZ, DP. et al. Systemic lupus erythematosus. Lancet, 369(9561): 587-96, 2007.
  10. KATZ, P. et al. Disability in value life activities among individuals with systemic lupus erythematosus. Rheumatology (Oxford), 52(9): 465-73, 2008.
  11. YELIN, E. et al. Work dynamics among persons with systemic lupus erythematosus. Arthiritis Rheum, 57(1): 56-63, 2007.
  12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Cartilha da SBR, 2011. Disponível em: < https://www.reumatologia.org.br/pacientes/orientacoes-ao-paciente/lupus-eritematoso-sistemico-les-cartilha-da-sbr/>. Acesso em: 19 abr. 2018.
  13. RAHMAN A. et al. Systemic lupus erythematosus. N Engl J Med, 358: 929–39, 2008.
  14. GALLOP, K. et al. Development of a conceptual model of health-related quality of life for systemic lupus erythematosus from the patient’s perspective. Lupus, 12: 934-43, 2012.

Usar cinto de segurança no banco traseiro tem de virar hábito, diz especialista em traumas


A resistência ao uso de cinto de segurança no banco traseiro e no transporte coletivo pode provocar, em caso de acidentes de trânsito, traumas graves como hemorragias internas, fraturas, lesões combinadas da coluna vertebral e da medula, observa Pedro José de Oliveira Melo, cirurgião geral, conselheiro da Central Nacional Unimed.
Somente sete em cada 100 passageiros usam o cinto de segurança no banco traseiro do carro, aponta levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. 

Melo acrescenta que estes passageiros também podem se chocar contra os ocupantes dos bancos dianteiros, multiplicando as sequelas dos acidentes. “Todos os ocupantes dos veículos devem usar sempre cinto de segurança, mesmo em trajetos curtos.”
O especialista, que é diretor-adjunto de Recursos Próprios da Unimed Caruaru, lembra que o Brasil tem um dos maiores índices de utilização do cinto de segurança dianteiro. Mas há que adotar esta medida de segurança também nos bancos traseiros. 

 “Verifique sempre todos os cintos do carro, para que estejam prontos para ser usados. E exija que todos os passageiros os utilizem”, recomenda Melo aos condutores de veículos particulares, taxistas, motoristas de veículos solicitados por aplicativos etc. 

Também seria fundamental que todos os ônibus e vans tivessem cintos para os passageiros sentados, e que isso fosse fiscalizado com rigor. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que, além dos condutores, todos os passageiros têm de usar cinto de segurança, exceto nos ônibus de linhas urbanas que permitem o transporte de pessoas em pé.
 
 “Nada impediria que, para os passageiros sentados, o cinto também fosse obrigatório, em nome da segurança veicular.”


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