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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Lúpus em foco no mês de Maio


 Entendendo o Lúpus:

  • Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo. Isso gera danos irreversíveis aos tecidos e órgãos e pode levar à morte prematura.2,3
  • A incidência de morte em pacientes com Lúpus que têm menos de 40 anos é 10 vezes maior do que a população em geral.4
  • O Lúpus está relacionado à predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais como: luz solar, infecções e alguns medicamentos.5,6
  • A doença pode ser classificada de 3 formas. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos, o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7
  • O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com lúpus.8
  • Ele afeta principalmente as mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES durante a idade fértil.9
  • Sintomas desencadeados pela doença, como dores nas articulações, podem impedir atividades simples, como a prática de atividades físicas, e também a rotina de trabalho, com isso, mais de 50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de Lúpus.6,10,11
  • Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.5,12


Incidência e Prevalência:
  • Globalmente o Lúpus afeta aproximadamente 40 pessoas a cada 100.000 habitantes.13
  • No Brasil, estima-se uma prevalência de 98 casos para cada 100.000 brasileiros, sendo aproximadamente 200 mil casos de Lúpus no país.1


Sintomas mais frequentes do LES:

O LES pode afetar qualquer órgão do corpo e os sintomas podem variar muito em termos de gravidade e de intensidade. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: Fadiga debilitante, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.2,14


Diagnóstico:
O Lúpus é diagnosticado através da presença de um conjunto de sinais e sintomas e alterações em exames. O diagnóstico prematuro de LES é difícil devido aos sintomas não-específicos, como mal-estar, dor nas articulações ou fadiga. Os sinais externos da doença podem ser poucos.2,6


Tratamento:
Deve ser individualizado para cada paciente, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo que os objetivos incluem: reduzir a atividade da doença, tratar os sintomas e crises, reduzir os danos a órgãos. Um dos grandes desafios dos médicos é fazer um equilíbrio entre o tratamento dos sintomas e a minimização dos eventos adversos causados pelas medicações comumente utilizadas.6,11





GSK


Referências bibliográficas
  1. SENNA, ER. et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. The Journal of Rheumatology, 31(3): 594-7, 2004.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 11 abr. 2018.
  3. NOSSENT, J. et al. Disease activity and damage accrual during the early disease course in a multinational inception cohort of patients with systemic lúpus erythematosus. Lupus, 19: 949 – 956, 2010.
  4. BERNATSKY S. et al. Mortality in systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum, 54: 2550–7, 2006
  5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA SUPERANDO O LÚPUS. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em: <http://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus/>. Acesso em: 02 abr. 2018.
  6. BORBA, E.F. et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4): 196-207, 2008.
  7. MOTA, LMH. et al. Lúpus Induzido por Drogas – Da Imunologia Básica à Aplicada. Rev Bras Reumatol,  47(6): 431-7, 2007.
  8. Lupus Foundation of America. Statistics on Lupus. Disponível em: https://resources.lupus.org/entry/facts-and-statistics Acesso em: 02 maio 2018.
  9. D’CRUZ, DP. et al. Systemic lupus erythematosus. Lancet, 369(9561): 587-96, 2007.
  10. KATZ, P. et al. Disability in value life activities among individuals with systemic lupus erythematosus. Rheumatology (Oxford), 52(9): 465-73, 2008.
  11. YELIN, E. et al. Work dynamics among persons with systemic lupus erythematosus. Arthiritis Rheum, 57(1): 56-63, 2007.
  12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Cartilha da SBR, 2011. Disponível em: < https://www.reumatologia.org.br/pacientes/orientacoes-ao-paciente/lupus-eritematoso-sistemico-les-cartilha-da-sbr/>. Acesso em: 19 abr. 2018.
  13. RAHMAN A. et al. Systemic lupus erythematosus. N Engl J Med, 358: 929–39, 2008.
  14. GALLOP, K. et al. Development of a conceptual model of health-related quality of life for systemic lupus erythematosus from the patient’s perspective. Lupus, 12: 934-43, 2012.

Usar cinto de segurança no banco traseiro tem de virar hábito, diz especialista em traumas


A resistência ao uso de cinto de segurança no banco traseiro e no transporte coletivo pode provocar, em caso de acidentes de trânsito, traumas graves como hemorragias internas, fraturas, lesões combinadas da coluna vertebral e da medula, observa Pedro José de Oliveira Melo, cirurgião geral, conselheiro da Central Nacional Unimed.
Somente sete em cada 100 passageiros usam o cinto de segurança no banco traseiro do carro, aponta levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. 

Melo acrescenta que estes passageiros também podem se chocar contra os ocupantes dos bancos dianteiros, multiplicando as sequelas dos acidentes. “Todos os ocupantes dos veículos devem usar sempre cinto de segurança, mesmo em trajetos curtos.”
O especialista, que é diretor-adjunto de Recursos Próprios da Unimed Caruaru, lembra que o Brasil tem um dos maiores índices de utilização do cinto de segurança dianteiro. Mas há que adotar esta medida de segurança também nos bancos traseiros. 

 “Verifique sempre todos os cintos do carro, para que estejam prontos para ser usados. E exija que todos os passageiros os utilizem”, recomenda Melo aos condutores de veículos particulares, taxistas, motoristas de veículos solicitados por aplicativos etc. 

Também seria fundamental que todos os ônibus e vans tivessem cintos para os passageiros sentados, e que isso fosse fiscalizado com rigor. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que, além dos condutores, todos os passageiros têm de usar cinto de segurança, exceto nos ônibus de linhas urbanas que permitem o transporte de pessoas em pé.
 
 “Nada impediria que, para os passageiros sentados, o cinto também fosse obrigatório, em nome da segurança veicular.”


Hoje, às 13h: Cabelegria inaugura Banco de Perucas em Mogi das Cruzes


ONG que confecciona e doa gratuitamente perucas para pacientes com câncer terá mais uma unidade, que ficará dentro do Pró-Mulher



O Cabelegria, ONG que confecciona e doa gratuitamente perucas para pacientes com câncer, inaugura hoje, 14 de maio, às 13h, o Banco de Perucas de Mogi das Cruzes, que ficará dentro do Pró-Mulher.


Pertencente à Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes, o Pró-Mulher  garante o atendimento exclusivo às mulheres nas áreas de ginecologia e obstetrícia, com a prestação de atendimento médico e de enfermagem nestas áreas - inclusive pré-natal -, além de realizar exames de ultrassonografia, mamografia, colposcopia, papanicolaou, coleta de material para análises clínicas e orientação para o planejamento familiar.


Para quem não conhece, desde sua criação, em 2013, a ONG conseguiu arrecadar mais de 100 mil doações de vários países do mundo, e atualmente possui em estoque mais de 2 toneladas de cabelos. De lá para cá, já foram realizadas milhares de entregas gratuitas para crianças e mulheres, além das inúmeras doações feitas para hospitais e casas de apoio, sejam elas pontuais ou nos outros Bancos de Perucas já existentes: BANCO DE PERUCAS SANTA MARCELINA; BANCO DE PERUCAS INSTITUTO DE CÂNCER DR. ARNALDO e o BANCO DE PERUCAS SECRETARIA DA MULHER POA.


 “Estamos muito felizes com mais essa parceria, que tem o objetivo de devolver autoestima às mulheres. Esperamos atingir esse objetivo em Mogi das Cruzes, também”, diz Mariana Robrahn, fundadora da ONG.


Sem sede própria, a ONG não possui fila de espera. Todos os pedidos são enviados gratuitamente por Sedex ou entregues em eventuais ações feitas em São Paulo e fora da capital. “A ONG confecciona mais de 300 perucas mensalmente. São necessários cerca de 300 gramas de cabelo (cerca de 5 mechas de pessoas diferentes) para se confeccionar uma peruca.


A inauguração do Banco de Perucas de Mogi das Cruzes será no Pró-Mulher, que fica localizado na R. Manuel de Oliveira, 30 - Vila Mogilar, Mogi das Cruzes (SP)






Serviço

Inauguração Banco de Perucas Cabelegria em Mogi das Cruzes

Data: 14 de maio

Horário: 13h

Local: Pró-Mulher (R. Manuel de Oliveira, 30 - Vila Mogilar, Mogi das Cruzes – SP)

Cabelegria





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