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quinta-feira, 26 de abril de 2018

A POLÍTICA TEM MUITO QUE APRENDER COM O FUTEBOL


Quando tratamos sobre política ou sobre futebol, sabemos que estamos lidando com duas paixões. Da mesma forma que o torcedor ama o seu time de futebol favorito, também o militante defende, incondicionalmente, seu partido político escolhido. Em ambos os casos vemos paixões que movem multidões, que lotam estádios e avenidas, tanto para assistir um jogo, como para acompanhar um ato político ou alguma manifestação pública.

Constata-se, infelizmente, que estas duas paixões estão cada vez mais radicais, e verifica-se que atos de violência relacionados com o futebol e com política estão cada vez mais comuns. Em que pese a semelhança, existe uma diferença fundamental.

Uma luz de aprendizado pode ser notada no comportamento dos torcedores de futebol, pois sua paixão não é cega, podendo ser até incondicional, mas sempre muito crítica. Por óbvio que aqui não tratamos dos torcedores que se utilizam da violência para seu protesto.

Observa-se que, quando um time de futebol não está em boa fase, nota-se uma reação imediata vindo das arquibancadas, como forma de cobrança dos próprios torcedores. Mesmo aqueles torcedores mais apaixonados pelos seus times de futebol, utilizam seu amor como justificativa para reclamar dos jogadores e dirigentes, cobrando-os melhor desempenho.

Quanto mais fanático o torcedor, maior a cobrança por bons resultados de seus clubes, sendo que isto produz um efeito, qual seja, a grande rotatividade de técnicos e jogadores nos clubes, vale dizer, caso o jogador ou técnico não esteja realizando um bom trabalho, será rapidamente cortado e substituído.

Isto é uma grande lição, que deveria servir de exemplo para os filiados e militantes de um partido, todavia, infelizmente, não é o que se verifica na política.

Nota-se que, muitas vezes, a paixão política está acima de tudo, e mesmo que o partido não esteja realizando um bom trabalho, ou até nos casos em que os políticos do partido estejam envolvidos em escândalos, a devida cobrança não é realizada. A reação verificada são os ataques à oposição, sempre em defesa de suas escolhas políticas, justificando os defeitos e erros cometidos. Os políticos e filiados, ao invés de fazerem um mea culpa, sempre justificam seus insucessos, atribuindo a responsabilidade a terceiros, geralmente adversários e opositores.

Tais apontamentos prestam-se a uma reflexão, pois, a política pode aprender com o futebol, que reconhece seus erros e sofre a cobrança internamente, não elegendo culpados de fora, fato ainda não verificado com frequência na política. Os apaixonados por política defendem cegamente seus partidos e respectivos líderes, e, ao invés de cobrarem mudanças internas, cobram uma mudança na conduta da oposição, aliás, muitas vezes justificam a fortuita má conduta de seus representantes pela eventual perseguição feita pelos outros partidos.

Portanto, nota-se a necessária e urgente reformulação, na busca por novos tempos e novos costumes na política, aprendendo com os bons exemplos do próprio futebol, sempre com o objetivo de evoluir e ocasionar uma grande renovação no cenário político brasileiro.





Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso - Advogado Criminalista, Presidente da Comissão Nacional de Estudos dos Cibercrimes da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (ABRACRIM), Pós-Graduado pela Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha), integra o Conselho de Política Criminal e Penitenciaria do Estado de São Paulo, é Auditor no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Futebol do Estado de São Paulo.  


Cardiologista tira todas as dúvidas sobre hipertensão arterial


  Incidência da doença depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida


Números do Ministério da Saúde mostram que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Deste total, 95% dos pacientes tem pressão alta controlada, por meio de medicamentos associados a um estilo de vida mais saudável.

No Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado hoje, 26 de abril, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e no Hospital Villa-Lobos, explica que a incidência de hipertensão depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida ou um fator específico que, quando alterado, influencia na diminuição da doença.

A hipertensão pode não apresentar sintomas que mostrem às pessoas a necessidade de irem ao médico. “O check-up anual é sempre recomendado para entender qualquer possibilidade de surgimento de doenças, mesmo as que não possuem sintomas, como no caso da hipertensão arterial”, orienta Feldman.

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir de duas aferições em consultório que superem 14 por 9 como resultado. Quando o diagnóstico ainda é inicial, os médicos prescrevem mudança no estilo de vida do paciente, ainda como uma tentativa de se evitar o uso de medicamento. “No primeiro momento, tentamos fazer com que o paciente se alimente melhor, reduza a quantidade de sal nos alimentos e pratique atividade física, como ações que inibem o avanço da doença”, explica.

Atrelada principalmente às doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, a pressão alta não tem cura, mas pode ser 100% controlada com a ajuda dos especialistas, o que anula os malefícios que ela pode causar ao paciente no decorrer da vida.

O Dr. André explica que cada paciente pode receber um tratamento diferente, mas no geral, além do uso de medicamentos, a boa alimentação, a perda ou o controle do peso e a atividade física com frequência ajudam neste controle. Se for o caso, o paciente também precisa reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e deixar de fumar.

Com o passar dos anos, o avanço da hipertensão arterial pode causar problemas em outros órgãos, como diminuição de função renal, precisando de hemodiálise ou até a perda total do órgão; retinopatia hipertensiva, que é quando o paciente passa a ter dificuldades de enxergar por problemas na retina; insuficiência arterial periférica, quando a circulação em algum membro é prejudicada; e até mesmo insuficiência cardíaca, momento em que o coração perde sua força de bombeamento de sangue.

“O importante é que todas as pessoas saibam da importância de ir ao médico para que os riscos de maiores complicações sejam reduzidos. É uma oportunidade de que a doença seja identificada, oferecendo assim o tratamento correto”, finaliza Feldman. 





Hospital São Luiz
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Inteligência emocional deve ser trabalhada desde os primeiros anos de vida


 Paula Neves, coordenadora do Colégio Franciscano Pio XII, explica o papel dos pais e da escola no desenvolvimento da inteligência emocional das crianças


A inteligência emocional segue no topo das habilidades essenciais para um amadurecimento saudável, já que ela é a capacidade de perceber, avaliar, entender e administrar as próprias emoções e as dos outros da melhor maneira. Apesar de parecer um talento nato, saber lidar com os sentimentos não é tão simples assim e a maioria das pessoas precisa aprender a dominá-los. Hoje, pais e escolas estão cada vez mais investindo na educação emocional das crianças já nos primeiros anos de vida. 

Para Paula Neves Fava Bon, coordenadora da Educação Infantil no Colégio Franciscano Pio XII, o ideal é trabalhar a inteligência emocional com os pequenos o quanto antes. “Mudar de escola ou perder um bichinho de estimação podem ser as primeiras frustrações da criança que, apesar de parecerem pequenas para os pais, devem ser abordadas para que ela aprenda a lidar com esses sentimentos, seja a tristeza, a raiva ou a decepção”, comenta Paula. “Desenvolver a inteligência emocional desde pequeno ajuda a formar adultos mais autoconfiantes, persistentes, motivados e capazes de controlar as próprias emoções”, completa. 


O que os pais devem fazer? 

Os familiares são os principais responsáveis por estimular a inteligência emocional das crianças, uma vez que elas os veem como exemplos e tendem a imitá-los na maioria das ações. Por isso, Paula explica que para promover o desenvolvimento emocional a dica é mostrar aos pequenos que os pais também têm esses sentimentos. “É preciso estimulá-los a falar, sentir e ensinar como enfrentar determinada emoção no momento em que ela acontece. Essa vivência e a observação do modelo adulto irão formar na criança essa inteligência emocional”, pontua Paula. 

De acordo com a coordenadora, os pais não devem reprimir esses sentimentos, mas sim ajudá-los a lidar com eles. “Os pequenos ainda não sabem como controlar uma quantidade enorme de emoções pelas quais estão sujeitos e, por isso, quando se deparam com uma situação que lhes desagrada, acabam reagindo com choro ou berros, podendo constranger os adultos. Mas é importante não reprimir, mas sim mostrar-se compreensivo à frustração da criança e ajudá-la a superar”, ressalta.  


O papel da escola

Tão importante quanto a orientação dos pais, está o trabalho da escola para o desenvolvimento da inteligência emocional. Para Paula, a educação emocional em sala de aula é essencial, uma vez que é lá onde os alunos passam grande parte dos seus dias. “No Colégio, construímos a educação emocional já na primeira semana de adaptação, junto aos pais. Logo de início, procuramos mostrar aos pequenos que é normal sentir insegurança, medo e, ao mesmo tempo, tentamos desmistificar a causa desses sentimentos”, conta a coordenadora. 

Ajudar as crianças a identificarem como estão se sentindo é parte essencial para uma educação emocional saudável, sempre mostrando que elas podem ficar tristes ou alegres com o decorrer dos acontecimentos. “Também explicamos para os pequenos que nosso corpo diz como estamos e nos sentimos, então, diante do espelho incentivamos a fazerem carinhas e gestos corporais. A escola tem o dever de incentivar a inteligência emocional da melhor maneira possível para que essas crianças, por sua vez, se tornem adultos confiantes, determinados e centrados”, finaliza. 


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