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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Cardiologista tira todas as dúvidas sobre hipertensão arterial


  Incidência da doença depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida


Números do Ministério da Saúde mostram que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Deste total, 95% dos pacientes tem pressão alta controlada, por meio de medicamentos associados a um estilo de vida mais saudável.

No Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado hoje, 26 de abril, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e no Hospital Villa-Lobos, explica que a incidência de hipertensão depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida ou um fator específico que, quando alterado, influencia na diminuição da doença.

A hipertensão pode não apresentar sintomas que mostrem às pessoas a necessidade de irem ao médico. “O check-up anual é sempre recomendado para entender qualquer possibilidade de surgimento de doenças, mesmo as que não possuem sintomas, como no caso da hipertensão arterial”, orienta Feldman.

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir de duas aferições em consultório que superem 14 por 9 como resultado. Quando o diagnóstico ainda é inicial, os médicos prescrevem mudança no estilo de vida do paciente, ainda como uma tentativa de se evitar o uso de medicamento. “No primeiro momento, tentamos fazer com que o paciente se alimente melhor, reduza a quantidade de sal nos alimentos e pratique atividade física, como ações que inibem o avanço da doença”, explica.

Atrelada principalmente às doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, a pressão alta não tem cura, mas pode ser 100% controlada com a ajuda dos especialistas, o que anula os malefícios que ela pode causar ao paciente no decorrer da vida.

O Dr. André explica que cada paciente pode receber um tratamento diferente, mas no geral, além do uso de medicamentos, a boa alimentação, a perda ou o controle do peso e a atividade física com frequência ajudam neste controle. Se for o caso, o paciente também precisa reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e deixar de fumar.

Com o passar dos anos, o avanço da hipertensão arterial pode causar problemas em outros órgãos, como diminuição de função renal, precisando de hemodiálise ou até a perda total do órgão; retinopatia hipertensiva, que é quando o paciente passa a ter dificuldades de enxergar por problemas na retina; insuficiência arterial periférica, quando a circulação em algum membro é prejudicada; e até mesmo insuficiência cardíaca, momento em que o coração perde sua força de bombeamento de sangue.

“O importante é que todas as pessoas saibam da importância de ir ao médico para que os riscos de maiores complicações sejam reduzidos. É uma oportunidade de que a doença seja identificada, oferecendo assim o tratamento correto”, finaliza Feldman. 





Hospital São Luiz
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Inteligência emocional deve ser trabalhada desde os primeiros anos de vida


 Paula Neves, coordenadora do Colégio Franciscano Pio XII, explica o papel dos pais e da escola no desenvolvimento da inteligência emocional das crianças


A inteligência emocional segue no topo das habilidades essenciais para um amadurecimento saudável, já que ela é a capacidade de perceber, avaliar, entender e administrar as próprias emoções e as dos outros da melhor maneira. Apesar de parecer um talento nato, saber lidar com os sentimentos não é tão simples assim e a maioria das pessoas precisa aprender a dominá-los. Hoje, pais e escolas estão cada vez mais investindo na educação emocional das crianças já nos primeiros anos de vida. 

Para Paula Neves Fava Bon, coordenadora da Educação Infantil no Colégio Franciscano Pio XII, o ideal é trabalhar a inteligência emocional com os pequenos o quanto antes. “Mudar de escola ou perder um bichinho de estimação podem ser as primeiras frustrações da criança que, apesar de parecerem pequenas para os pais, devem ser abordadas para que ela aprenda a lidar com esses sentimentos, seja a tristeza, a raiva ou a decepção”, comenta Paula. “Desenvolver a inteligência emocional desde pequeno ajuda a formar adultos mais autoconfiantes, persistentes, motivados e capazes de controlar as próprias emoções”, completa. 


O que os pais devem fazer? 

Os familiares são os principais responsáveis por estimular a inteligência emocional das crianças, uma vez que elas os veem como exemplos e tendem a imitá-los na maioria das ações. Por isso, Paula explica que para promover o desenvolvimento emocional a dica é mostrar aos pequenos que os pais também têm esses sentimentos. “É preciso estimulá-los a falar, sentir e ensinar como enfrentar determinada emoção no momento em que ela acontece. Essa vivência e a observação do modelo adulto irão formar na criança essa inteligência emocional”, pontua Paula. 

De acordo com a coordenadora, os pais não devem reprimir esses sentimentos, mas sim ajudá-los a lidar com eles. “Os pequenos ainda não sabem como controlar uma quantidade enorme de emoções pelas quais estão sujeitos e, por isso, quando se deparam com uma situação que lhes desagrada, acabam reagindo com choro ou berros, podendo constranger os adultos. Mas é importante não reprimir, mas sim mostrar-se compreensivo à frustração da criança e ajudá-la a superar”, ressalta.  


O papel da escola

Tão importante quanto a orientação dos pais, está o trabalho da escola para o desenvolvimento da inteligência emocional. Para Paula, a educação emocional em sala de aula é essencial, uma vez que é lá onde os alunos passam grande parte dos seus dias. “No Colégio, construímos a educação emocional já na primeira semana de adaptação, junto aos pais. Logo de início, procuramos mostrar aos pequenos que é normal sentir insegurança, medo e, ao mesmo tempo, tentamos desmistificar a causa desses sentimentos”, conta a coordenadora. 

Ajudar as crianças a identificarem como estão se sentindo é parte essencial para uma educação emocional saudável, sempre mostrando que elas podem ficar tristes ou alegres com o decorrer dos acontecimentos. “Também explicamos para os pequenos que nosso corpo diz como estamos e nos sentimos, então, diante do espelho incentivamos a fazerem carinhas e gestos corporais. A escola tem o dever de incentivar a inteligência emocional da melhor maneira possível para que essas crianças, por sua vez, se tornem adultos confiantes, determinados e centrados”, finaliza. 


Dia Internacional da Dança Dançar faz bem para o corpo, mente e alma


Atividade queima calorias, fortalece ossos e músculos e melhora o equilíbrio


Dia 29 de abril é comemorado o Dia Internacional da Dança. Esta data foi estabelecida pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da Unesco, em 1982. O objetivo da data é celebrar a arte, considerada linguagem universal da liberdade de expressão.

Desde os primórdios, pratica-se a arte de dançar. Os povos primitivos a realizavam em diferentes ocasiões: no período de colheitas, nos rituais aos deuses, na época das caçadas, nos casamentos, em momentos de alegria ou tristeza.

“A dança é considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos como música, teatro e pintura, sendo capaz de demonstrar todas as formas de emoções. Através da dança, é possível expressar o seu estado de espírito”, Luana Norce, bailarina profissional e diretora da Escola de Dança Luana Norce.

Além do estado emocional, a dança beneficia – e muito - a saúde. Confira:

1-     Ajuda a queimar calorias – A dança tem sido uma parceira fundamental de quem deseja emagrecer e manter a forma, especialmente por ela ser capaz de ajudar na queima de calorias. Em uma hora de aula, é possível queimar em média de 300 a 400 calorias, apenas por conta da intensidade dos movimentos praticados.

2-     Melhora a postura - Para quem sofre com dores na coluna ou tem má postura, a dança pode ajudar. Por conta do trabalho que ela faz nos membros inferiores e também na região lombar, a dança ajuda a fortalecer os músculos que sustentam a coluna, melhorando a postura naturalmente.

3-     Melhora a circulação - A dança estimula a circulação do sangue, ajudando na saúde do coração e melhorando a capacidade respiratória.

4-     Afasta a depressão – Por ser uma atividade divertida e alegre, a arte também é indicada para quem luta contra a depressão. Isso porque é capaz de aliviar tensões e estresse e ansiedade.
5-     Aumenta a autoestima – Alguns passos são desafios, não se pode negar. Mas quando o obstáculo é ultrapassado e o resultado é obtido, é impossível não se sentir bem.

6-     Aumenta a flexibilidade – A dança melhora a coordenação motora e o condicionamento físico em pouco tempo de prática.

7-     Aumenta o tônus muscular – Alguns movimentos exigem força e resistência muscular, com isso, há um ganho de massa magra e também fortalece os músculos de regiões como glúteos e abdome.

8-     Melhora a tensão pré-menstrual – Por liberar endorfina, o hormônio que favorece o bom humor, a dança é altamente indicada na TPM melhorando a depressão ocasionada pelo período.

9-     Controla o colesterol – A dança diminui os níveis de LDL – o colesterol ruim e eleva o HDL, o colesterol bom.

10-  Retarda o envelhecimento - Conforme vamos envelhecendo, nossas células cerebrais morrem e sinapses tornam-se mais fracas. Por isso, acredita-se que quanto mais complexas forem nossas sinapses neurais, melhor. E para isso, a dança é uma ótima alternativa, já que trabalha na construção de diversas novas rotas mentais por meio dos movimentos, da marcação e da memória muscular.

Luana finaliza dizendo que a dança pode transformar a vida de qualquer pessoa. “Além de atuar de forma terapêutica, é uma verdadeira terapia, tanto para o corpo, quanto para a mente. Dançar é uma forma de expressar as emoções, desenvolver a autoconfiança, estimular a criatividade e a disciplina, essencial para qualquer ser humano”.





Luana Norce Escola de Dança


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