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segunda-feira, 16 de abril de 2018

ALOPECIA EM GATOS, O QUE É?


A veterinária da Total Alimentos, Bárbara Benitez, explica o que é e as causas da queda de pelos nos gatos

Não é todo tipo de queda de pelo que representa um problema de saúde. A alopecia em gatos caracteriza-se por uma perda excessiva de pelos que deixa falhas na pelagem e deve ser investigada, uma vez que esse quadro é visto como sintoma de um problema maior.

A queda de pelos ou alopecia em gatos pode ter diversas causas, que vão desde as mais comuns até as que necessitam mais atenção e tratamento.

A médica veterinária da Equilíbrio e Coordenadora da Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez, listou algumas causas com informações sobre os sintomas e tratamentos para o tutor ficar de olho na saúde do seu animal.


Causas da alopecia em gatos


·        Dermatite de contato:

A dermatite em gatos é uma reação alérgica e irritante de contato. Pode ser causada por aplicação de antibióticos, contato com materiais como plástico, borracha, lã, produtos químicos, entre outros.

Quando se manifesta, a pele fica irritada e vermelha, surgem bolhas ou saliências em partes do corpo com menos pelagem, coceira e queda de pelos. O diagnóstico é realizado por meio de teste de contato e o de exclusão que devem ser feitos por um veterinário. E, assim que constatado o objeto causador, o animal deve ser privado do contato com ele.


·        Atopia (dermatite alérgica inalante):

A alopecia em gatos pode aparecer em função de uma reação alérgica a algo que o animal inalou, como pó, pólen, mofo, ácaros, entre outros. Felinos com esse problema apresentam sintomas como: vermelhidão, perda de pelos, comichões, orelhas inflamadas e, muitas vezes, o quadro pode ser acompanhado por uma infecção.

Após os devidos testes e constatações, o gato deve ser privado do contato com o que lhe causa a alergia e o veterinário irá ministrar um medicamento apropriado, se necessário.


·        Hipotricose congênita:

A hipotricose congênita pode fazer com que alguns felinos nasçam com pouco ou nenhum pelo. Em outros casos, o quadro de queda excessiva de pelo acontece até os 4 meses de idade. Uma biópsia pode constatar se esse é o problema com os pelos do seu gato e, em caso positivo, não tem tratamento, já que se trata de uma doença congênita e o animal sempre terá pouca ou nenhuma pelagem. Converse com seu veterinário, pois essa peculiaridade, apesar de não ter cura, não impede que o animal tenha uma vida saudável e feliz com alguns cuidados extras.


·        Alopecia facial (pré-auricular):

A alopecia facial é a perda normal de pelo entre o olho e a orelha do animal. Começa entre os 14 e 20 meses de idade e é mais comum em gatos com pelagem escura e curta. A não ser que venha acompanhada de vermelhidão, pele irritada, escamação ou erupções, é normal e não tem tratamento, sendo associada ao tempo de vida do animal e, em geral, apresenta melhora posterior.


·        Foliculite:

É causada por fatores externos, como alergias, e podem desencadear uma infecção nos folículos, geralmente na face, na cabeça e no pescoço dos animais.

A causa deve ser descoberta por um veterinário, que normalmente realiza a raspagem de pelos e a biópsia para apontar a origem do problema. Dessa maneira, o médico veterinário pode estudar um tratamento e a perda de pelos cessará.


·        Alergias alimentares:

Algo na dieta pode causar reação alérgica nos felinos.

Os sintomas da alergia alimentar são praticamente os mesmos das demais alergias, porém, nesse caso, o gato costuma rejeitar a ração ou apresentar piora nos períodos próximos às refeições. O teste para diagnóstico é o de eliminação alérgico. O animal deve evitar ingerir os alimentos que causam a reação alérgica e a principal forma de combater é mudando a dieta.


·        Perda de pelo durante a gravidez e amamentação:

Essa condição pode ocorrer também em outras circunstâncias estressantes, tais como doença, cirurgia e mudanças bruscas que causam estresse, desconforto ou tristeza ao animal.

É uma perda de pelo generalizada, sem concentração em qualquer área específica e aparece de forma súbita. Geralmente é diagnosticada observando o estado do animal, os sinais clínicos e o histórico. Tratar a condição subjacente que esteja causando esse e quaisquer outros incômodos resolverá o problema.


·        Dermatoses solares:

As dermatoses, ou queimaduras causadas pelo sol, são comuns em animais com orelhas brancas ou pelagem inteira clara. Causam vermelhidão, perda de pelos, descamamento e podem até causar úlceras.

O tratamento é medicinal, por meio da recomendação de um veterinário. A prevenção pode ser feita evitando a exposição excessiva ao sol, especialmente em horários de pico, como entre as 9 e 15 horas. Também recomenda-se o uso de protetor solar para gato, quando indicado pelo veterinário.



Cuidados para evitar alopecia em gatos

Essas são algumas das causas mais comuns da alopecia, mas existem diversos motivos e, por isso, o ideal é ficar sempre de olho no animal e, ao perceber qualquer sintoma incomum, levá-lo ao veterinário.

Também é importante levá-lo para consultas rotineiras e alimentá-lo com rações para gatos de qualidade, como as da linha Equilíbrio Super Premium ou Equilíbrio Veterinary. “Os produtos são desenvolvidos com proteínas de fonte nobre, o que proporciona melhor digestibilidade e aproveitamento nutricional. Além disso, o felino pode contar com todas as vitaminas e sais minerais essenciais ao seu desenvolvimento”, finaliza Bárbara.



“Investigação e Diagnóstico Precoces das Imunodeficiências Primárias” é o tema da Semana Mundial de IDP


 70% a 90% dos pacientes ainda não estão diagnosticadosEntre
#semanamundialdeIDP2018


Entre os dias 22 e 29 de abril acontece a Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias, organizada pela Immune Deficiency Foundation (IDF) e que traz como tema central este ano “Meu Futuro Começa com Investigação e Diagnóstico Precoces das IDPs”.

As imunodeficiências primárias (IDPs) ocorrem em pessoas nascidas com o sistema imunológico deficiente em algum setor e manifestam-se por meio de infecções comuns como otites, pneumonia, sinusites, entre outras. São mais de 300 doenças diferentes e, por isso, a prevalência varia muito.

“As mais comuns são aquelas em que há defeitos na produção de anticorpos. Assim, o fundamental para o tratamento dessas doenças é garantir aos pacientes o acesso à reposição de imunoglobulina por via venosa ou subcutânea regularmente”, explica o Coordenador do Departamento Científico de Imunodeficiências da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Antonio Condino. Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes ainda não estão diagnosticados.

Suspeita-se do diagnóstico das IDPs sempre que há processos infecciosos graves ou difíceis de tratar e/ou muito frequentes e/ou por agentes infecciosos não comuns. Febre, sinais de inflamação sem infecções ou doenças autoimunes em crianças pequenas também são sinais de alerta.

O tratamento das IDPs envolve diferentes recursos terapêuticos dentre os quais a reposição de imunoglobulina humana e outros imunobiológicos, o uso de antibióticos preventivos e o transplante de células hematopoiéticas (medula óssea ou cordão umbilical).


Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Adultos
  • Duas ou mais novas otites por ano;
  • Duas ou mais novas sinusites no período de um ano, na ausência de alergia;
  • Uma pneumonia por ano;
  • Diarreia crônica com perda de peso;
  • Infecções virais de repetição (resfriados, herpes, verrugas);
  • Uso de antibiótico intravenoso de repetição para tratar infecção;
  • Abcessos profundos de repetição na pele ou órgãos internos;
  • Monilíase persistente ou infecção fungica na pele ou qualquer lugar,
  • Infecção por micobactéria da tuberculose ou atípica,
  • História familiar positiva de imunodeficiência.

 
Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Crianças
  • Duas ou mais pneumonias no ano;
  • Quatro ou mais otites no último ano;
  • Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses;
  • Abcessos de repetição ou ectima;
  • Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia);
  • Infecções intestinais de repetição/diarreia crônica;
  • Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune;
  • Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria
  • Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência,
  • História familiar positiva de imunodeficiência.




ASBAI -  Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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Dia Mundial da Hemofilia é comemorado nesta terça, dia 17 de abril


 Centro Infantil Boldrini ressalta a importância de compartilhar conhecimento sobre a doença para auxiliar o tratamento dos pacientes e combater o preconceito

Realização de campanhas para doação de sangue e profilaxia primária estão entre as principais dicas

Para marcar o Dia Mundial da Hemofilia, celebrado no dia 17 de abril, o Centro Infantil Boldrini, hospital referência no tratamento de crianças e adolescentes com câncer ou doenças do sangue, reforça a importância de mobilizar a sociedade para a conscientização sobre doença, que provoca distúrbios na coagulação do sangue e maior propensão a sangramentos nas articulações. 

Dra. Mônica Veríssimo, médica do Centro Infantil Boldrini, conta que pacientes com hemofilia enfrentam diversos desafios diários, pouco conhecidos pela sociedade e, por isso, difundir conhecimento é fundamental. “O paciente portador de hemofilia ainda encontra muita dificuldade para se relacionar com a sociedade por falta de conhecimento da doença. Um dos fatores é o preconceito em achar que é uma doença que é transmitida pelo contato”, explica, acrescentando que a hemofilia é uma doença hereditária, que não é transmitida de um paciente para outro.

Outro fator de exclusão se dá no mercado de trabalho. “É muito triste saber que o paciente quer trabalhar e o empregador manda-o embora porque ele teve uma falta por um sangramento ou tratamento. O fato de ter uma doença crônica acaba dificultando a empregabilidade. Hoje, a evolução do tratamento é muito grande e é possível que o paciente tenha vida normal desde que ele siga o tratamento mais adequado para ele naquele momento (individualização do tratamento) e programas de reabilitação. A hemofilia não parou no tempo e não podemos deixar que a sociedade pare no tempo em relação à doença”, finaliza.

Pensando nisso, o Centro Infantil Boldrini e o Hemocentro da Unicamp, que atendem cerca de 400 pacientes portadores de hemofilia da região de Campinas, somam seus esforços à campanha da Federação Mundial de Hemofilia, que neste ano apresenta o mote “Compartilhar Conhecimento nos Fortalece”.


Sobre hemofilia

O portador de hemofilia tem deficiência de um fator de coagulação. O hemofílico possui menor quantidade ou ausência dos fatores de coagulação VIII ou IX ou XI (muito rara). Assim existem três tipos de hemofilia: a do tipo A, mais comum, que ocorre devido à deficiência do fator VIII, a hemofilia do tipo B, causada pela deficiência do fator IX e a hemofilia do tipo C (muito rara) causada pela deficiência do fator XI, em geral, a forma mais leve.

A hemofilia está ligada ao cromossomo X, presente tanto nas mulheres (XX) quanto nos homens (XY). Isso significa que, nos homens, basta um gene X alterado para que a doença se manifeste, enquanto nas mulheres é necessária a presença de dois genes XX com a mutação, o que é muito mais raro. Mesmo não desenvolvendo a doença, uma mulher com o gene da hemofilia tem 50% de chance de transmiti-lo ao filho.


Diagnóstico

O diagnóstico da hemofilia deve ser feito através do exame de sangue, com a dosagem do nível dos fatores de coagulação. Um sangramento anormal pode ser indicador de hemofilia. Esse sangramento deve ser observado a partir das inevitáveis quedas e batidas que crianças de 1 a 3 anos sofrem, causando sangramentos na pele, nas nádegas, nos joelhos, nos lábios e na língua. Os sangramentos (hemorragia) podem envolver ainda músculos e articulações com inchaço doloroso e diminuição do movimento, geralmente da articulação do cotovelo, joelho ou tornozelo. 


Cuidados e tratamentos

O principal cuidado que o paciente deve ter é em relação aos traumas e acidentes. “É muito importante que ele leve sempre a carteirinha e tenha doses domiciliares do fator para a prevenção da hemorragia. O tratamento pode ser por demanda, ou seja, usa o fator apenas quando sangra, ou profilático. O tratamento de profilaxia consiste na reposição de concentrado de fator para a prevenção de hemorragia, mesmo na ausência de sangramentos e promove uma importante melhoria na qualidade de vida destes pacientes” orienta a Dra. Mônica Veríssimo, médica do Centro Infantil Boldrini.

A adesão ao tratamento com atendimento multidisciplinar e com o uso do fator de coagulação é essencial para que os pacientes possam participar de atividades físicas, condicionamento e fortalecimento muscular, minimizando a possibilidade de sangramentos espontâneos articulares. “A hidroterapia, oferecida para os pacientes do Boldrini por profissionais capacitados, é uma das grandes evoluções no tratamento adjuvante da hemofilia. Ela melhora a qualidade de vida, fortalece a musculatura, previne novos sangramentos, sendo um instrumento muito importante”, ressalta Mônica.





Sobre o Centro Infantil Boldrini
Centro Infantil Boldrini − maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 40 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (70%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br


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