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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Mais Autonomia traz ao Brasil versão 2.0 do OrCam MyEye, a mais avançada tecnologia para auxiliar pessoas com deficiência visual


O aparelho tem câmera projetada que fotografa, escaneia e transforma textos em áudio imediatamente, além de reconhecer rostos e objetos; geração 2.0 opera no escuro, identifica cores, possibilita leitura em português, inglês e espanhol, entre outros aprimoramentos; dispositivo já pode ser financiado em até 60 vezes pela linha de crédito do Governo Federal para tecnologias assistivas.



A Mais Autonomia Tecnologia Assistiva acaba de lançar a versão 2.0 do OrCam MyEye,  tecnologia revolucionária que oferece independência às pessoas com deficiência visual, com déficit de leitura ou com dislexia. O aparelho fotografa, escaneia e transforma textos em áudio imediatamente. Não será mais necessário pedir para alguém ler uma revista, livro ou jornal, pois o OrCam MyEye fará isso. O mesmo vale para placas de rua, cardápios de restaurantes, nomes de lojas, mensagens do celular, folhetos etc.

Dotado de uma câmera inteligente intuitiva montada na armação dos óculos do usuário, o dispositivo OrCam MyEye é o único que reconhece textos e produtos previamente cadastrados com um simples apontar de dedo. Após o reconhecimento, o dispositivo retransmite a informação imediatamente e discretamente no ouvido do usuário por meio de um fone de ouvido pessoal.  O reconhecimento de textos ocorre em qualquer superfície que tenha números e letras. Já o reconhecimento de produtos acontece a partir do cadastro de até 150 itens.

A geração 2.0 incorpora muitos novos aprimoramentos: é mais leve (pesa apenas 22,5 gramas); captura textos em distância maior do que na versão anterior e, por ser dotado de leds, pode operar também no escuro. Além disso, possibilita atualizações pela internet, identifica produtos por meio de códigos de barra e está disponível nos idiomas português, inglês e espanhol.

O equipamento conta com uma tecnologia avançada de reconhecimento de faces que auxilia o usuário a identificar as pessoas ao seu redor, gerando mais sociabilidade. É possível cadastrar até 150 rostos. Neste caso, não é preciso apontar, pois o reconhecimento é automático. Sempre que o usuário passar por uma pessoa cadastrada, o dispositivo informará o nome, revelando quem está à sua frente.

O aparelho reconhece cores com um simples toque na roupa, ajudando o usuário a comprar ou escolher o traje do dia a dia. Também possui reconhecimento automático de notas de dinheiro e informa hora e data sempre que o usuário girar o punho como se estivesse com um relógio.

 “Nossa missão é capacitar pessoas com deficiência visual ou com alguma dificuldade de leitura, inclusive, dislexia, para que possam estudar, trabalhar e viver suas vidas com independência", ressalta Ziv Aviram, cofundador, presidente e CEO da OrCam, empresa israelense que criou o dispositivo. "Para oferecer mais qualidade de vida aos nossos usuários, a OrCam continuará a inovar e contribuir para a humanidade por meio da oferta de tecnologia de visão artificial".

Segundo dados do IBGE, o Brasil tem cerca de 6,5 milhões de deficientes visuais, que poderão ser beneficiados com a revolucionária tecnologia.


Totalmente sigiloso por operar offline

O dispositivo possui bateria integrada com duração contínua de 2 horas, que necessita de apenas 20 minutos para carregamento. “O OrCam MyEye 2.0 é uma ferramenta de inclusão que aproveita o poder da visão artificial e da tecnologia vestível para trazer bem-estar às pessoas com deficiência visual”, declara Doron Sadka, diretor da Mais Autonomia, distribuidora exclusiva do dispositivo no Brasil.

“Com o OrCam My Eye, consegui pela primeira vez folhear livros em uma livraria. Difícil  descrever a sensação porque muitas vezes não valorizamos  nossa liberdade de escolha, que de tão simples, esquecemos de lembrar. Isso é inclusão. Poder escolher uma ou várias  formas para ter acesso a leitura”, afirma Marina Guimarães,  escrevente do tribunal de Justiça  e bailarina da associação Fernanda Bianchini - Ballet de cegos.

“Vai ajudar na escola porque eu não vou precisar mais de auxiliar – é só eu olhar para o livro, apontar ou apertar o play, que ele vai ler para mim”, comenta Giulia Rodrigues, 11 anos, filha do jogador Roger do Internacional.


A palavra dos especialistas

A oftalmologista Juliana Sallun, professora do Departamento de Oftalmologia da Unifesp e diretora do Instituto de Genética Ocular, diz que o OrCam MyEye é uma ferramenta excelente para melhorar o dia a dia dos pacientes. “Devolver a capacidade de leitura inclui na sociedade a pessoa com deficiência visual”.

“O OrCam MyEye tem um potencial de aplicação enorme, não só para deficientes visuais, mas também para pessoas com transtorno de desenvolvimento e com dificuldade no processo de leitura, seja por distúrbios cerebrais ou por problemas de aprendizagem. Leve, funcional e prático, o aparelho amplia a qualidade de vida das pessoas que tem necessidades específicas relacionadas a  dificuldade de decodificação visual”, relata Mauro Muszkat, coordenador responsável e criador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar (NANI) do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP.

O OrCam My Eye já pode ser financiado em até 60 vezes pela linha de crédito do Governo Federal para tecnologias assistivas.

Mais informações sobre o produto estão disponíveis no site www.maisautonomia.com.br.



Os fundadores

A OrCam foi fundada conjuntamente por Amnon Shashua, professor da Universidade de Jerusalém e pelo empreendedor Ziv Aviram, atual CEO da empresa. Em 1999, eles idealizaram um carro autônomo, que não causasse acidentes e garantisse segurança ao volante ao criarem a startup Mobileye. Referência no universo da inteligência artificial, a startup foi vendida no início de 2017 por 15,3 bilhões de dólares para a INTEL, valor mais alto já pago na história israelense para uma empresa de tecnologia.

Durante suas pesquisas, os sócios conseguiram desenvolver um algoritmo que possibilita a detecção de objetos no campo da visão de uma câmera. Em 2010, a tecnologia de inteligência artificial criada por eles foi aplicada para humanos com a criação da startup OrCam. A missão da OrCam é  aproveitar o poder da visão artificial e da tecnologia vestível para ajudar pessoas com deficiência visual. Com um valor de mercado de 1 bilhão de dólares, a OrCam pretende realizar IPO até o final de 2018.


Dia Internacional do Jovem Trabalhador, 24 de abril, destaca a importância de profissionais em início de carreira


Criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a data procura evidenciar a importância de jovens no mercado de trabalho em todo o mundo


Atualmente, apesar de ter registrado um aumento no início de 2018, devido à sazonalidade do período, a taxa de desocupação que era de 28,8% caiu para 25,3% na comparação ao longo dos anos. Dentre os segmentos contemplados por este recuo do percentual de pessoas sem ocupação, estão os jovens trabalhadores com idades entre 18 e 24 anos, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura.

Este dado, parcialmente animador, vem à tona justamente no mês em que se comemora o Dia Internacional do Jovem Trabalhador, que é celebrado no dia 24 de abril. Criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a data procura evidenciar a importância de novos profissionais no mercado de trabalho em todo o mundo. Com o intuito de estimular a contratação de profissionais sem grande experiência, a data foi instituída para dar destaque às influências benéficas dos jovens trabalhadores, de um modo geral, para o desenvolvimento do mercado de trabalho, e de modo específico, para a evolução de empresas e o enriquecimento de suas equipes.

De acordo com a consultora e diretora da empresa Leaders HR – Consultants, Astrid Vieira, os últimos dez anos de crise financeira no Brasil não têm sido favoráveis para a reinserção de jovens trabalhadores de pouca ou sem experiência. “A desaceleração econômica mundial influenciou de forma agressiva no aumento do desemprego entre jovens. Com este contexto, procuramos instrumentalizar os profissionais com as ferramentas necessárias para que consigam conquistar a vaga desejada e invistam na construção de uma carreira consistente e coerente”, explica.

Ainda segundo a consultora, para que profissionais sem experiência conquistem o primeiro emprego, é preciso que os mesmos assumam e coloquem em prática, atitudes que demonstrem maturidade e responsabilidade, pois já existe um grande preconceito relacionado a ausência destas qualidades em jovens trabalhadores. “É recorrente, que o jovem trabalhador que está iniciando a sua carreira profissional, fique temeroso em assumir que tem pouca experiência no mercado de trabalho, e a partir desse receio acaba incluindo informações e aptidões desnecessárias no currículo e que não se encaixam no perfil de uma possível vaga em processo de seleção”, esclarece.

De um modo geral, para conseguir a primeira vaga de emprego, a consultora aconselha que o jovem profissional invista na criação de currículos atentos às especificações das vagas de emprego para as quais anseiam concorrer; não minta sobre suas qualificações; e prepare um esquema prático para agir antes, durante e após a entrevista de emprego. Antes da entrevista, é imprescindível que o candidato enumere seus principais defeitos e qualidades e separe um tempo para colher informações sobre a história e características da empresa pretendida. A pontualidade e controle emocional se tornam peças-chaves para um bom desempenho.

Astrid Vieira também recomenda que ao conseguir a colocação, o jovem agora empregado, deve sempre manter o hábito de fazer anotações, de forma a auxiliar a memorização de orientações da chefia e explicações de processos ligados a empresa da qual faz parte.  “Um bom profissional precisa ter espontaneidade, honestidade, autonomia, pró-atividade, flexibilidade de visões e atuações, equilíbrio emocional, desenvoltura para desempenhar atividades em grupo, e a habilidade para resolver problemas de forma prática”, finaliza.

 

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