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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O ato de arranhar árvores pode colocar em risco a saúde do pet e do tutor



A esporotricose, úlceras na pele que podem atingir tanto animais quanto humanos, pode ser consequência de um hábito aparentemente simples: arranhar árvores.


Causadas por fungos, as micoses afetam animais e pessoas de várias maneiras e em diferentes graus de intensidade. A esporotricose é uma delas e o fungo causador pode ser encontrado em plantas e em troncos de árvores, principalmente. Por isso, gatos que com o hábito de arranhar troncos estão mais suscetíveis à doença. Em cães, a infecção é mais difícil de acontecer.

Machucados na face e nos membros do pet podem ser sinais de que ele está infectado. A partir desse ponto, os tutores devem tomar uma série de cuidados específicos com o animal. Usar luvas ao manipulá-lo para evitar o contato direto com as úlceras, ter o máximo de cuidado com arranhaduras e mordidas e o garantir acompanhamento de um médico veterinário são medidas essenciais para a saúde do pet e, consequentemente, do tutor e sua família.

Segundo a Profa Dra. Ana Claudia Balda, médica veterinária, parceira do Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), coordenadora do curso de Medicina Veterinária e professora do mestrado em Saúde e Bem-Estar Animal na FMU, “o tratamento é feito à base de medicamentos antifúngicos por via oral. O tempo de cura é em torno de três meses, sendo sempre importante o acompanhamento de um médico veterinário devido aos efeitos colaterais do remédio”.

A esporotricose é considerada uma epidemia pelos especialistas, sendo uma das grandes preocupações dos veterinários quando o assunto é saúde pública. Isso acontece pela fácil transmissão do animal às pessoas. Um pet que está contaminado e não recebe a devida atenção pode contaminar uma família inteira.

É importante ressaltar que o animal pode transmitir a enfermidade aos humanos mesmo sem estar infectado pelo fungo, pois o microrganismo fica nas unhas do pet após o contato com plantas ou solo contaminado e é difundido através do contato.

Descobrir a doença no início é importante porque impede o contágio de novas vítimas. Apesar de a esporotricose ter cura o tratamento é longo e pode causar efeitos colaterais.




COMAC
Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal





Cuidados com as crianças no verão



Já dando os seus primeiros sinais, o verão, que começa oficialmente em dezembro, traz com ele o sol escaldante e as altas temperaturas, que podem trazer sérias complicações à saúde como desidratação, queimaduras e envelhecimento precoce, além de provocar o câncer de pele. Com o período de férias escolares nessa estação, as crianças ficam mais expostas a esses riscos e os cuidados precisam ser redobrados em relação à hidratação, à alimentação, ao vestuário e ao tempo para ficar ao ar livre.

As brincadeiras debaixo do sol devem ser realizadas em horários específicos, evitando os momentos de pico. Também é importante um equilíbrio entre a alta temperatura externa e o ar condicionado dos ambientes fechados.

“A exposição solar deve ser evitada entre 10h e 16h. Nesse período, predomina a radiação ultravioleta-B, que é responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Até às 10h e após às 16h, a exposição solar pode ser feita, mas sempre com o uso do filtro solar, roupa apropriada e chapéu. E, nas crianças maiores, óculos de sol. O ar condicionado deve ser utilizado com cuidado, principalmente se a criança ficar entrando e saindo do ambiente refrigerado”, alerta a professora doutora Silmara Cestari, docente da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);  médica do Corpo Clínico e coordenadora da Residência Médica em Dermatologia do Hospital Sírio Libanês, e presidente do Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

Além da desidratação e da diarreia, os problemas mais frequentes em crianças durante o verão, também é comum o surgimento de doenças de pele como miliária (a popular brotoeja), decorrente do suor, micoses devido à exposição mais frequente aos fungos, larva migrans (conhecida como bicho-geográfico), ocasionada pela penetração na pele de vermes vindos das fezes de cachorros e gatos em terrenos arenosos, e reações de hipersensibilidade a picadas de insetos.

Para que esses efeitos nocivos e doenças sejam evitados, é ideal a ingestão sistemática de água e sucos, o consumo de alimentos leves como verduras e frutas, o uso de roupas com tecidos finos de algodão e cores claras, que armazenam menos calor, além do cuidado frequente da pele com o uso do filtro solar. “O protetor deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar, para que possa penetrar e agir adequadamente, e deve ser reaplicado a cada duas horas e sempre que a criança sair do mar ou da piscina”, orienta a dermatologista.





Animal de estimação requer cuidados especiais no verão



Especialista dá dicas sobre hidratação, banhos, tosa e vacinação durante a estação mais quente do ano


Não há dúvida que a chegada das estações mais quentes do ano altera a rotina das pessoas. Com os animais de estimação, a situação não é diferente. Cães e gatos, os preferidos entre as famílias brasileiras, também necessitam de cuidados especiais para manter a disposição, higiene e saúde em dia durante a primavera e, principalmente, o verão.

O primeiro cuidado que deve ser tomado durante as estações mais quentes do ano faz referência ao modo como os animais se alimentam. Segundo a médica veterinária da Esalpet, Anne Karine Romanel, os bichos de estimação precisam de uma alimentação leve e de muita água. “Os animais sentem tanto ou até mais calor que os seres humanos. Em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros bichinhos devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte”, explica.

Além disso, a veterinária destaca a importância de estar com a vacina contra a raiva e vermífugos em dia. “Nesse período mais quente, os animais são levados para passeios em parques, regiões litorâneas, grama e mato, além do contato com pessoas diferentes do convívio diário. Por esse motivo, é importante que ele esteja com a saúde em dia”, diz, lembrando que o ideal é que as pessoas evitem passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde, horário de sol mais intenso e prejudicial à saúde do animal e do próprio dono.


Higiene redobrada

Anne Karine reforça, também, que os cuidados com higiene de cães e gatos devem ser redobrados nas estações mais quentes, isso inclui a utilização de xampus antipulgas. “A quantidade de banhos semanais pode aumentar. Duas vezes é o ideal, além da tosa no caso de bichos mais peludos. Isso aumenta a sensação de conforto para o animal”, garante a veterinária da Esalpet.  Por fim, ela ressalta a importância de levar o pet para uma consulta com o veterinário antes de grandes deslocamentos e viagens.

Confira os principais cuidados com animais de estimação durante o calor:

– em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros animais devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte;

– As vacinas contra a raiva e os vermífugos precisam estar em dia;

– evite passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde;

– para banho, utilize xampus antipulgas;

– a tosa é indicada para os bichos mais peludos durante as estações mais quentes;

– leve seu animal de estimação para uma consulta com o veterinário antes de viagens longas.





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