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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A CADA HORA NASCE UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL NO MUNDO



Considerada a doença física mais comum na infância, uma em cada três crianças é incapaz de andar


A paralisia cerebral infantil é uma patologia crônica e sem cura, que precisa de muita atenção e conscientização para amparar os portadores e seus familiares. De acordo com pesquisa divulgada em setembro de 2017 pela Cerebral Palsy Foundation (CPF), a doença acomete cerca de 17 milhões de pessoas no mundo. 

Podendo ser descoberta no nascimento ou durante a infância, a paralisia cerebral apresenta sintomas, como: falta de coordenação muscular, tremores ou movimentos involuntários, dificuldade para caminhar, atrasos no desenvolvimento da fala, dificuldade com movimentos básicos, como segurar um lápis ou uma colher, deficiência intelectual, problemas de visão e audição. Dados divulgados pela Cerebral Palsy Foundation (CPF) mostram que:

1 em cada 3 crianças não anda;

1 em cada 4 não fala, tem epilepsia, comportamento em desordem e incontinência urinária;

3 em cada 4 apresentam dores;

1 em cada 10 tem a visão prejudicada;

1 em cada 5 tem o sono prejudicado.

“É importante que os pais fiquem atentos aos sinais conforme o bebê amadurece. Se houver demora em aprender a andar, desenvolver habilidades motoras e coordenação é preciso procurar um especialista. Através do exame de sangue e ressonância magnética é possível verificar alterações no cérebro e se há algum distúrbio”, afirma Dra. Valeria Muoio, neurocirurgiã pediátrica.

Apesar de não ter cura, existem tratamentos que auxiliam para que as crianças possam evoluir e alcançar seu nível máximo de capacidade. “O quadro pode ser tratado através de terapias, como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, terapia recreativa e em casos mais graves é preciso de neurocirurgia para relaxar o músculo e reduzir as dores”, explica a especialista.









“Gordofobia”, além de crime, atrapalha tratamento de obesos (Humanização da obesidade)



Humanização da obesidade passa por acesso à informação e tratamento. A discriminação afeta autoestima e autocuidado, piorando a condição de pessoas com a doença


A inclusão social de pessoas com deficiências física e intelectual já é uma demanda legal em todo o país. Instituições de ensino e empresas já trabalham a diversidade para incluir o que antes eram consideradas minorias. Há, no entanto, um público que segue estigmatizado: os obesos.

A médica nutróloga Dra. Ana Luiza Vilela, da capital paulista, conta que muita gente ainda enxerga os obesos como pessoas preguiçosas e gulosas, segregando-os por conta de sua aparência. “A pessoa com obesidade é uma pessoa doente, que precisa de acesso à informação e tratamento para poder cuidar deste mal e de suas consequências. A ‘gordofobia’, como se chama a aversão a pessoas obesas, é um tipo de discriminação e é crime”, reforça.

A exclusão social colabora para a baixa autoestima dos indivíduos obesos e também com o autocuidado. “Muitos deixam de procurar ajuda médica por medo de ouvirem que são culpados pelo seu peso porque não se exercitaram o suficiente, porque comem demais. Ao não se cuidarem, acabam piorando sua saúde”, diz Dra. Ana Luiza.

Outros transtornos que os obesos vivem se refletem no dia a dia das grandes cidades, como bancos em transportes públicos, catracas estreitas, portas giratórias de bancos, poltronas de cinema, cadeiras de praças de alimentação, entre outros itens que não são adequados para receber pessoas com esta condição. “A humanização da obesidade passa pela empatia. Precisamos nos colocar no lugar do outro para imaginar como ele se sente. Além disso, nós, da área da saúde, precisamos ser mais insistentes e reforçar a importância de um acompanhamento multidisciplinar para esses pacientes. Só assim conseguiremos que se cuidem adequadamente e até que consigam combater a obesidade”, afirma a nutróloga.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.



Cuidados necessários para que o ar condicionado não seja prejudicial à saúde



Já estamos na primavera e o clima começa a ficar cada vez mais quente. Nos próximos seis meses a tendência, na maior parte do país, é de que sejam registradas temperaturas acima dos 30°C. Para garantir conforto e bem-estar, muitas pessoas acabam passando a maior parte do tempo em ambientes com ar condicionado, seja em casa, no trabalho ou no automóvel. Mas o que a maioria das pessoas desconsidera é que essa sensação de alívio pode ser acompanhada de consequências perigosas.

De acordo com o otorrinolaringologista Dr. Marco Antônio Ferraz de Barros Baptista, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o ideal é que, para evitar choque térmico, seja mantida uma diferença de até 8°C entre a temperatura do ambiente externo e do local onde o ar condicionado está ligado. “Porém, sabemos que em muitas regiões do país a temperatura ultrapassa os 35°C, dessa forma, é pouco provável que as pessoas aceitem manter o equipamento funcionando em 27°C. Assim, uma alternativa é nunca ficar em frente à saída de ar do aparelho, pois o ar frio paralisa os mecanismos de defesa do nariz, pode gerar dilatação e congestão nasal, resultando em predisposição a inflamações, infecções e crises de rinite e rinossinusite”, alerta o otorrinolaringologista.


Atenção ao prazo para manutenção

Segundo Dr. Marco Antônio Ferraz de Barros Baptista, o ar condicionado deve passar por uma manutenção regular, efetuada por profissional especializado, seguindo o manual do fabricante. “Quando isso não ocorre, os micro-organismos e poluentes ficam circulando no ar, aumentando a ocorrência de doenças respiratórias. A exposição prolongada das pessoas a esses ambientes pode desencadear ou agravar alergias respiratórias, como rinite e asma, além de infecções, como pneumonia e pneumonite por hipersensibilidade”, destaca o médico.


Como proceder em relação ao ar condicionado do automóvel

Os veículos também requerem cuidados especiais, principalmente nas grandes cidades, já que, devido ao volume intenso de trânsito, a maioria das pessoas fica muitas horas dentro dos carros, ou seja, mais expostas aos riscos. “O filtro do ar condicionado do automóvel também precisa ser limpo regularmente, pois, com o uso, as impurezas captadas no ambiente externo saturam o filtro e contaminam o ambiente”, explica Dr. Marco Antônio Ferraz de Barros Baptista.

O membro da ABORL-CCF ressalta mais um detalhe que aumenta a necessidade de precaução em relação ao ar em veículos. “O gás expelido pelo motor pode contaminar o ambiente interno do automóvel - fora isso, quanto maior for o número de pessoas dentro do carro, maior será a saturação da qualidade do ar. É recomendado, além da manutenção e regulagem adequada do sistema, abrir as janelas por alguns momentos, alternando o modo de ventilação periodicamente”, afirma.


Baixa umidade do ar

O uso constante do ar condicionado causa ressecamento do ar no ambiente. Uma maneira de minimizar esse problema é utilizar recursos que ajudem a umidificar as vias respiratórias. “Aplique soro fisiológico isotônico a 0,9% ou gel nasal (soro fisiológico em gel) sempre que sentir necessidade, beba água de forma regular - um copo de hora em hora, no mínimo dois litros por dia -, e para aqueles que trabalham em locais onde há ar condicionado central e não é possível controlar a temperatura do ambiente, vale a pena ter um agasalho à mão para se proteger do frio e manter o corpo aquecido”, finaliza Dr. Marco Antônio Ferraz de Barros Baptista.





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