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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Você cumpriu as suas metas em 2017?



Como não perder os próprios objetivos de vista? Geralmente, as pessoas elaboram uma lista de desejos, porém, poucos meses depois, já não se lembram dessas decisões. É comum ainda estabelecer os mesmos sonhos para o ano seguinte e, novamente, não realizá-los. Você age dessa forma?

Especialmente nesta época do ano, é importante refletir sobre os passos que te farão cumprir as metas. Pergunte a você mesmo: como tratei os meus objetivos pessoais e profissionais traçados em janeiro ou fevereiro? Cuidei deles e me dediquei? Tornei-me uma pessoa melhor no percurso? Compreendi o significado de estabelecer e concretizar uma meta? Aceitei o desafio criativo e de contínuo aprendizado, evolução e inovação? Ajudei outras pessoas nesse caminho?

Ao acordar, o que faz você levantar e enfrentar o mundo com a consciência, os recursos internos e a disposição para cumprir os seus desejos? O que pode te ajudar a ter a energia necessária é, justamente, saber que é possível colocar em ação as capacidades e o poder criativo para realizar as metas. O estabelecimento dos objetivos que indica uma direção, uma missão pessoal e um propósito permite ampliar as nossas perspectivas.

Para isso, é necessário ativar alguns recursos internos e estratégias para manter o foco - como saber o que te dá força para continuar em direção à autorrealização - e, para isso, estabelecer objetivos estimulantes. Cultive o otimismo que caminha de mãos dadas com a iniciativa e a ousadia.

Esses fatores são decisivos para abrir o caminho ao alcance dos seus desejos. Até os mais otimistas, em alguns momentos, se sentem desmotivados pelas circunstâncias adversas. A diferença é que eles são capazes de entendê-las, buscar o apoio e encontrar maneiras de reativar suas energias. Além disso, não desistem dos seus sonhos por conta de uma dificuldade, ajustam a rota sempre que necessário para chegar ao alvo.

Para que possa enxergar a concretização dos seus objetivos, compartilhe-os com outras pessoas do seu convívio ou com um grupo de trabalho. É fundamental também desenvolver uma consciência emocional. Saiba prestar atenção nas emoções que suscitam as suas metas, organize e crie um plano de ação. Estar aberto, ter adaptabilidade e flexibilidade para aceitar as mudanças que ocorrem no contexto, educar a mente e treinar uma reflexão vencedora são fatores que fortalecem a determinação.

Mantenha o foco no planejamento. Às vezes, as pessoas recusam-se a se programar por acreditar na ideia de que o imprevisto está associado à liberdade, quando, na verdade, ocorre o contrário. Livre é quem sabe planejar, pois consegue equilibrar melhor o tempo, as exigências, as tarefas e a ânsia dos prazos que se aproximam.

Sempre há tempo para antecipar o futuro e redirecionar os nossos objetivos, recriar as metas e reorganizar os alvos. Ter objetivos nos estimula a crescer e ir além de onde nos encontramos, ajuda a construir uma melhor autoimagem, uma autoestima e autoconfiança sólidas. Ter objetivos ajuda a ter uma vida mais gratificante e realizada.






Eduardo Shinyashiki - presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em neuropsicologia, liderança educadora e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br




Insegurança, como você lida com ela?



É tempo de reconhecer e mudar


Insegurança... Sentimento de inferioridade, insuficiência para realizar determinada tarefa, segundo os dicionários. Comum à vida – afinal, em algum momento, todos nós a experienciamos –, infelizmente tem se tornado um problema que atinge cada vez mais e mais pessoas.

Por isso, gostaria de trazer uma nova reflexão para você que, de alguma forma, percebe que essa emoção tem lhe dificultado. É importante o seu olhar de atenção quando a insegurança passa a tomar conta da sua vida, preenchendo suas horas, seus dias, suas relações... porque é quando você passa, e sem perceber, a agir muito influenciado pelo medo.

Sim, você já reparou como a insegurança é consequência do medo? Medo de fracassar, de ser rejeitado, não ser reconhecido, valorizado, amado... Medo por não ter o controle sobre o que vai acontecer amanhã – e este é um dos piores medos, pois, de fato, nós nunca teremos a certeza absoluta do que irá acontecer amanhã.

E preste atenção ainda ao fato de que a insegurança não está ligada apenas ao comportamento de agir como uma pessoa resguardada, que tem o pé no freio, é adiador de mudanças. Note que este sentimento também está presente em quem busca controlar a tudo e a todos, pois o medo de que as coisas não saiam perfeitas, como a própria pessoa o faria, revela por detrás a “insegurança”.

Em determinadas “doses” a insegurança pode até ser protetora, funcionando como um mecanismo de defesa que faz com que o seu alarme interno soe e o obrigue a atuar. Mas, a partir do momento em que se torna avassaladora, a insegurança não tem qualquer vantagem, você passa a se sentir incapaz e a viver em função de pensamentos negativos que pouco ou nada têm de razoável. 

Por isso, eu desejo que reflita sobre este sentimento em sua vida e a como tem agido, pois, de verdade, você pode viver melhor consigo e com o seu entorno.

Bem, e como mudar esse cenário da insegurança? Antes eu preciso lhe fazer uma pergunta: onde é que este cenário se inicia?

Por mais que o que lhe gere a insegurança seja um acontecimento externo, é sempre dentro de você que o sentimento se forma. Então, é dentro de você que ele se inicia e, como disse antes, está tudo bem, é natural e normal que você o vivencie, a questão está no como e em quanta negatividade pode gerar por conta dele.

Obter melhor discernimento sobre suas emoções, levantando a reflexão e o questionamento sobre o que está sentindo, já é um passo importantíssimo de consciência, pois é a partir daí que você pode fazer as mudanças.

Assim, se você acredita que a insegurança está em um nível negativo em sua vida pode começar a praticar exercícios de mudança emocional e isso para que possa sair de uma posição muito defensiva ou de vítima, para que possa se entregar às relações amorosas com mais intensidade, para que expresse o que sente com mais maturidade, para que invista em seus sonhos com mais tranquilidade e capacidade de ampliar sua visão estratégica, para que não perca a oportunidade de ser mais feliz.

Se você me acompanha sabe que um dos exercícios que ensino muito é sobre a Respiração. Algo simples e extremamente eficaz, comprovado cientificamente – e que a metodologia de autoconhecimento do Processo Hoffman pratica há 50 anos.

Em um dos vídeos que gravei, falo mais sobre isso, é “Como você vive é como você respira” (https://processohoffman.com.br/video/como-voce-respira-e-como-voce-vive). E deixo aqui um simples (e poderoso) exercício para você praticar:

1.            Inspire o ar pelo nariz e solte pela boca;

2.            Expire por mais tempo que inspira, isto é, solte mais ar do que pegue;

3.            Para treinar é bom começar contanto: 03 segundos para puxar o ar... segure três segundos o ar dentro de si... e solte o ar em 4 ou 5 segundos. Repita esse exercício por 10 vezes;

4.            A oxigenação do cérebro aumenta, você se sente mais relaxado e calmo, e a disposição física e flexibilidade mental também aumentam.

“Pare, pense e respire” é um artigo que também escrevi com este objetivo (https://processohoffman.com.br/blog/pare-pense-e-respire/).

Eu desejo que você invista em seu Autoconhecimento e ele começa assim, com a reflexão sobre você, sobre o que você sente e como sente; o que pensa e como pensa; e sobre suas atitudes e como as têm manifestado.

É sempre tempo, independentemente da nossa fase de vida, de sermos pessoas melhores!

Até a próxima! Com amor e luz!






 Heloísa Capelas - diretora do Centro Hoffman no Brasil, é especialista em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental e diretora do Centro Hoffman no Brasil. Palestrante, coach, master practitioner em PNL, autora do best-seller "O Mapa da Felicidade" e coautora de mais sete livros sobre Gestão de Pessoas, Liderança e Inteligência Feminina. Em 2017, lançou o livro “Perdão, a revolução que falta”.

Hoffman




A tensão antes da prova


Se tem uma coisa que temos que lidar desde muito cedo, é com o nervosismo antes das provas. Desde muito pequenos somos avaliados e devemos lidar com isso. Porém, na grande maioria das vezes em que essas avaliações acontecem, o stress e o nervosismo tomam conta do nosso emocional, podendo até prejudicar os resultados.

E se em nós adultos o “estrago” pode ser grande, imagem para as crianças. Ir mal numa prova nem sempre tem haver com o fato dela não saber determinado conteúdo, mas com o estado emocional em que ela se encontra a realizar tal ato. A cobrança por parte dos pais, professores e até da sociedade é tão grande, que muitos não conseguem lidar e executar as tarefas como gostariam.

Tal ato é um misto de sentimentos, como o medo, a frustração e a preocupação. É um processo delicado em que o professor deve estar atento, já que para os alunos, o dia da avaliação é esperado com muita ansiedade, estresse e nervosismo. Para eles, essas avaliações muitas vezes são a identificação do julgamento do que é certo ou errado, é o que rotula, o que o diferencia dos colegas em sala.

E toda essa tensão pré-prova, pode acabar levando a criança a níveis de stress fora dos padrões para a idade. Podendo desencadear sintomas ainda mais graves com enjoo, diarreia, pressão baixa, taquicardia, sensação de desmaio, choro e sentimento de incapacidade. 

Infelizmente, uma criança que no dia de prova já acorda estressada, mal-humorada, fala para os pais que está nervosa, que não consegue comer, mesmo tendo estudado a matéria, não é rara hoje e deve chamar nossa atenção para a questão. 

Esses exemplos devem sim chamar a atenção do corpo docente para os atuais métodos avaliativos, será que eles são realmente eficazes? Ou será que podemos melhorá-los? Evitando assim que as crianças ou adolescentes e até o próprio professor sofra. 

O professor é a porta de entrada para o conhecimento, a abertura do novo, é ele que acompanha o aluno desde o primeiro ao último dia de aula. Se essa mediação acontecer de maneira tranquila, alguns problemas podem ser evitados. Agora, se esse docente não estiver preparado, acabará revelando alguns dos problemas já citados, os quais devem ser analisados e encaminhados para a solução adequada, evitando assim maiores prejuízos.






Ana Regina Caminha Braga (anaregina_braga@hotmail.com) - escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.




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