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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Especialista traz dicas de sucesso para jovens em início de carreira



Priscila Bittencourt, idealizadora da Dreamidea, fala sobre a importância de traçar objetivos claros, quando se deseja construir uma trajetória profissional bem-sucedida e conquistar sonhos


O final do ano se aproxima e, exatamente nessa época, é comum que a maioria das pessoas comece a refletir sobre o futuro, principalmente no campo profissional. Entre os jovens, a preocupação tende a ser maior, pois, estão terminando o terceiro ano do ensino fundamental e surge a necessidade de pensar sobre os vestibulares e o que farão dali pra frente.

Priscila Bitencourt, idealizadora da Dreamidea, salienta que, em primeiro lugar, é fundamental conhecer a própria identidade. “O que move as ações é o desejo de vencer e conquistar algo. Então, precisamos refletir sobre o que nos impulsiona na vida, entender nossas paixões, saber aonde pretendemos chegar e o que faremos para alcançar nossos objetivos”.

Quando ainda não se tem definido qual a carreira que deseja seguir, é importante procurar por profissionais, das áreas com as quais se tem afinidade, para conhecer um pouco sobre o setor e atuação. “É muito bacana quando a pessoa já tem uma carreira dos sonhos e bem definida em mente. Mas, se existem ainda algumas dúvidas, procure entender um pouco mais e talvez tentar realizar um dia de trabalho no setor pretendido. Isso pode ajudar muito na decisão final”, orienta Priscila.

E complementa “Se, depois disso, chegar à conclusão de que aquela não é a carreira ideal, não se apavore. É normal identificar, no meio do caminho, que a trilha traçada até aqui não é de fato a que gostaríamos de seguir. Mude o curso e busque o que te faz feliz. Toda experiência é enriquecedora”.

Outra dica importante para a época de provas e testes, como vestibulares, é manter-se sempre saudável e alimentar-se bem, para manter o corpo e a mente são. “Quando nos deparamos com algum desafio, muitas vezes, entramos em estado de ansiedade permanente. Isso prejudica tanto o corpo quanto a mente, portanto, o ideal é tentar se manter o mais tranquilo possível”, ressalta a especialista.

Priscila destaca, ainda, que é essencial ter pensamentos sempre positivos. “Isso faz toda a diferença, pois você já entra no processo, seja para o vestibular ou para um novo emprego, com uma atitude vencedora e confiante. Busquem sempre conteúdos de qualidade e orientação com professores ou profissionais experientes. A partir disso, você tem a receita certa para conquistar uma carreira de sucesso: paixão, determinação, disposição para aprender e coragem para assumir riscos”, finaliza a especialista.





O mundo virtual é tão perigoso quanto o real - os brasileiros precisam se conscientizar sobre segurança digital



Brasileiro adora novidade, estamos entre os países que adotam mais rapidamente novas tendências, principalmente tecnológicas. Se por algum tempo houve temor e resistência em aderir a novos dispositivos ou aplicativos, a realidade hoje é muito diferente - estamos abertos a mudar nossos hábitos com a utilização de tecnologias inovadoras, principalmente na Internet.

Essa postura moderna, no entanto, camufla a deficiência da população em entender os perigos e os riscos do mundo virtual. Estamos mais do que nunca expostos a ataques cibernéticos, já que o nosso interesse por novidades tecnológicas não é acompanhado pela preocupação com os riscos e a segurança digital.

A falta de conscientização no país para compreender as ameaças presentes no mundo virtual (web, redes sociais) faz-nos expormos nossas vidas, dados pessoais e privacidade, pois avaliamos muito superficialmente as informações que recebemos e não nos preocupamos em clicar sem saber a procedência de um link.

Preferimos gastar na compra de um novo smartphone a investir em antivírus e quando lemos notícias sobre um ciberataque global – como o Bad Rabbit, sobre Sequestro de Dados (Ransomware), responsável por invadir milhares de computadores nas últimas semanas – achamos que é algo muito distante da nossa realidade.

Infelizmente, qualquer um de nós pode ser vítima de criminosos virtuais, mesmo que não tenhamos bitcoins em nosso nome ou acesso a redes visadas (como o sistema de grandes empresas). Afinal, quem nunca recebeu um SMS ou e-mail com uma mensagem do tipo: "parabéns! Você foi premiado com um iPhone", "atualize sua senha ou seu internet banking será bloqueado", "veja fotos do vencedor do Big Brother Brasil com a nova namorada", entre tantas outras. Parece óbvio que esses comunicados são maliciosos e não devem ser clicados, mas esteja certo de que muitas pessoas desatentas irão faze-los e tornar a internet ainda mais perigosa.

Uma maneira eficaz de alertar sobre esses golpes é explicar a sua finalidade. Por que um vírus é criado? Também chamados de malwares, eles têm o objetivo de tomar o controle de uma rede, invadindo um computador conectado nela, com o intuito de se instalar nos servidores e executar uma missão – que pode ser, por exemplo, criptografar todos os arquivos e depois exigir um resgate para recuperá-los (crime conhecido como Ramsonware ou sequestro de dados), transferir dados para fora da organização (como números de cartão de crédito, que podem ser vendidos no mercado negro) ou infectar máquinas com um arquivo malicioso que vai hibernar até ser acordado por um comando externo. Outro ataque muito comum é aquele que passa a enviar e-mails Spams maciçamente a partir de um endereço de IP fora da lista negra dos sistemas AntiSpam.

Para ser bem-sucedida, a invasão precisa de uma cooperação involuntária da vítima. O vetor mais utilizado hoje em dia ainda é o e-mail, com um arquivo executável anexo, ou um link que leva a um site no qual o vírus espera pacientemente até ser clicado.

Essa prática é conhecida como "Phishing" – do verbo inglês "to fish" (pescar) -, metaforicamente um anzol com uma isca atirado para fisgar um "peixe" descuidado. É relativamente simples produzir um arquivo malicioso, dispará-lo para muitas pessoas e depois colher resultados. Para atrair os alvos, são utilizadas técnicas de engenharia social com estímulo para sentimentos e emoções básicas, curiosidade, ambição ou medo. Um outro exemplo clássico: "se você não se cadastrar nesse link, seu Facebook passará a ser pago".

Longe do acesso da grande maioria de usuários de tecnologia, existe o "mercado negro virtual", como a Dark Web – uma parte da Deep Web, invisível para os browsers comuns e para o Google, cuidadosamente protegida por diversas camadas (por exemplo, o prosaico internet banking ou o webmail). Nesses ambientes, quase secretos, é possível comprar e vender produtos e serviços ilegais, como vírus, malwares, ataques específicos, vulnerabilidades recentemente descobertas até cartões de crédito, CPFs, Endereços, entre outras informações.

Segundo Roberto Gallo, PhD, coordenador do Comitê de Risco e Segurança Cibernéticos da ABES, bastam duas informações pessoais, o CPF e o e-Mail de uma pessoa para se conseguir muita informação "útil" sobre ela. A melhor forma de se proteger é procurar se informar, buscar por bons antivírus e ser muito seletivo no comportamento on-line, principalmente em Redes Sociais.

O Brasil tem avançado muito nas discussões sobre o Mundo Virtual, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a Estratégia de Transformação Digital e o Plano Nacional para Internet das Coisas, mas nenhuma dessas ações será plenamente aproveitada se não conscientizarmos a população sobre os cuidados essenciais.

A Segurança no mundo Virtual é como vacina, quanto mais pessoas forem vacinadas, isto é conscientizada, educadas, menor a probabilidade de que uma epidemia virtual faça vítimas no Brasil.Iniciativas como o projeto "Brasil, País Digital", desenvolvido pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e parceiros para que a sociedade civil se engaje na discussão de segurança digital são um passo importante para mudar essa realidade, mas só haverá sucesso caso tenhamos ações constantes, em frequência e sequência.

Fique alerta! Desconfiar sempre é uma boa regra.






Francisco Camargo - presidente da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software





A ganância é um veneno para a mente



A busca insaciável de riquezas e poder obscurece a mente. Transforma em pedra o coração do ser humano. A ganância faz esquecer o bem comum e é quase sempre alimentada por mentiras e corrupção. Quando o poder e o dinheiro são colocados em primeiro lugar, organizações e até sociedades inteiras enterram valores que são eternos. A ausência de justiça coloca pessoas contra pessoas, estados contra estados, países contra países.

Em seu livro “O Renascimento de Buda”, relançado na Bienal do Rio, o autor e líder espiritual japonês Ryuho Okawa explica o que significa ser ganancioso. “É a mente que procura sempre pegar as coisas para si. É a cobiça para ter sempre mais e mais. Dentro de um coração ganancioso há o desejo forte de se obter status social, reconhecimento profissional e fama.” Seu alerta que nos toca. “Vocês precisam compreender que a alma cai num mar de lama profundo quando cobiça algo como um ser faminto insaciável. A ganância é um veneno para a mente. Aqueles que possuem uma mente gananciosa são, na verdade, pessoas ignorantes”, diz Okawa.

A ganância nada tem a ver com o acúmulo de riquezas fruto do próprio trabalho e suor, pensando no bem-estar dos filhos, da família, pensando em amparo seguro na velhice ou no desenvolvimento de uma nação. Todos precisam competir e lutar por dias melhores, mas pensando tanto em si como nos outros, compartilhando realizações e conquistas, bem-estar e felicidade. Essa é a justa ambição de pessoas que trabalham, sonham e buscam um mundo melhor. Os gananciosos vivem eternamente insatisfeitos, querem sempre mais e mais, passando por cima de tudo e de todos.

Sempre houve ao longo da história indivíduos, governos, reinos e países dominados pela ganância. Quase sempre suas ações levaram a guerras por conquistas ou ao acúmulo de riquezas nas mãos de minorias, criando imensas injustiças sociais, pobreza e fome. A ganância de muitos colonizadores, no passado, e hoje de países que dominam as novas tecnologias da informação ou detêm grandes riquezas naturais, como o petróleo, ainda mantêm um fosso profundo entre ricos e pobres, entre os que têm tudo e os que não têm nada, como muitas nações da África Subsaariana. E isso sem contar que a sede de poder está por trás de conflitos aterradores no Oriente Médio e na península coreana.

O que choca hoje é que a ganância, traduzida em roubalheira, está ficando mais sofisticada. Não somente se subtraem grandes recursos públicos que poderiam dar mais saúde, educação e bem-estar à população, como se usam caixas, malas e até apartamentos para esconder tesouros oriundos de obscuros pactos entre poderes públicos e empresários inescrupulosos. À ganância oficializada em muitas de nossas instituições soma-se à de quadrilhas criminosas que estouram caixas-fortes, roubam cargas em rodovias, aplicam golpes pela internet, assaltam lojas e residências.

A ganância mata os mais nobres sentimentos humanos, como a verdade, o respeito e o amor e leva a práticas condenáveis. Quem não conhece a história do apóstolo Judas Iscariotes, que entregou Jesus aos sacerdotes judeus por 30 moedas de prata? Sua sede de riqueza não teve limites, como não tem limites o que fazem os filhos que se apossam, antes da hora, de bens que com sacrifício os pais acumularam, e o que fazem governantes e políticos com dinheiro público. Cada um de nós procure olhar para sua vida. Quantas vezes, diante da expectativa de um ganho extra, passamos por cima dos interesses dos que nos cercam? Quantas vezes, em nome do lucro, praticamos injustiças ou fazemos negócios desonestos? Quantas vezes ficamos com o que não é nosso, como um objeto encontrado ou um troco errado?

As desilusões provocadas pela ganância são marcantes ao longo da história. Quantos governos e conglomerados empresariais ruíram por querer mais e mais sem pensar na construção de uma sociedade justa, sem pensar na felicidade das pessoas, sem se preocupar com a preservação da natureza. O vazio deixado pela ganância foi eternizado em uma das fábulas de Esopo, a da “Galinha dos Ovos de Ouro”. Ao descobrir que uma galinha recém-comprada pusera um ovo de ouro, um camponês e sua mulher decidiram matar a galinha para se apossar de uma só vez de todos os ovos dourados que carregasse no ventre. Nada encontraram.

Quem tudo quer, tudo perde, diz a sabedoria popular. Tenhamos a consciência de que nenhuma riqueza levaremos desta vida. Nossa alma só levará o bem e o amor que plantamos.





Milton Nonaka - consultor de novos negócios da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.200 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas.  (www.okawalivros.com.br



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