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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Museu do Amanhã: consciência ambiental do projeto à realidade




Não é só quem mora no Rio de Janeiro que já ouviu falar do Museu do Amanhã. Na verdade o mundo todo o conhece, sobretudo pela sua importância como marco para uma maneira de pensar e existir ligada ao futuro e à sustentabilidade. Mas não é só na mensagem do Museu que ele leva esse pensamento, é em cada aspecto de sua estrutura física.

Há aqueles que acreditam que o Brasil está ainda muito atrasado no que diz respeito à prática da consciência ambiental na construção civil. Acham que estamos distante de países europeus ou norte americanos no que tange o que chamamos de Construção Verde. Essas pessoas não poderiam estar mais enganadas. O Brasil é um país que já se preocupa com a sustentabilidade há muito tempo. Somos detentores de recursos naturais de suma importância para o planeta, e ser sustentável é algo que já deixou a esfera das ideias e da revolução e passou à esfera da responsabilidade. Hoje podemos nos orgulhar de prezar pela segurança do ser humano e do planeta em diversas escalas.

Um exemplo claro é o do Museu do Amanhã, que fica na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro. A construção foi feita para captar energia solar em seu sistema elétrico e se utilizar das águas da Baia da Guanabara em seu sistema de ar condicionado. A construção foi um projeto que visava não só não agredir ao meio ambiente, mas também se integrar a ele. O diálogo entre cidade, meio ambiente e proposta do Museu faz parte da concepção arquitetônica do prédio associada a atuação de órgãos e entidades dispostos a transformar o modo de se fazer as coisas no mundo da engenharia em algo sustentável e seguro para humanidade e planeta.

É por isso que o DNPC existe. Sua sigla quer dizer Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores, e ele pertence à ABRAVA, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento. O DNPC atende a necessidade de reunir e integrar empresas dedicadas exclusivamente à atividade de projetos ligados a aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração, e foi uma de suas associadas, a Consultar, empresa de projetos que concebeu o sistema de ar condicionado do Museu utilizando água da Baía de Guanabara .

Por conta das diretrizes do Departamento, a Consultar se enquadra em diversos aspectos, não só legais e de segurança, mas também de cuidado com o meio ambiente, permitindo que desde o papel, o Museu fosse pensado para ser um representante das melhores práticas sustentáveis da construção nacional, já que a iniciativa da Prefeitura do Rio, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e o Grupo Santander, é uma construção que busca ampliar a visão científica do amanhã.  

O projeto é tão importante que ganhou vários prémios internacionais. O mais recente deles o MIPIM Awards 2017, em Cannes, França, na categoria “Construção Verde Mais Inovadora”. O Prêmio MIPIM é uma competição internacional que seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. Na época o Museu concorreu com a sede da Siemens, em Munique, o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres, e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.

Esse, entretanto, foi apenas a mais recente premiação. O Museu já havia ganho o selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council, principal instituição americana na chancela de edificações verdes, sendo o primeiro museu a obter esse selo; e ganhou também o “Oscar dos Museus”, prêmio britânico Leading Culture Destinations Awards, que o elegeu Melhor Novo Museu do Ano; e por último ganhou medalha de ouro e duas de bronze no International Design & Communication Awards (IDCA), no Canadá.

Os prêmios, é claro, são apenas mostras de reconhecimento de uma realidade que já vem se mostrando no país há algum tempo. O Museu do Amanhã é um exemplo, porém a própria existência de associações, como o DNPC, são a mostra de que a consciência ambiental também faz parte do mindset e da proposta de valor das empresas brasileiras. É a existência de profissionais projetistas preocupados em levar em conta o planeta, que desmistificam a cultura do lucro absoluto que se via muito ligada à construção.

Hoje podemos considerar que há uma visão mudada e que o Brasil está no mesmo patamar do que o resto do mundo na busca por sustentabilidade. Hoje é a climatização, um Museu, mas são também grupos de profissionais preocupados que consciência ambiental também seja um valor agregado a seus trabalhos, algo que tem tudo a ver com uma visão positiva e desenvolvida de amanhã.





Maurício de Barros - engenheiro, Sócio/Diretor da Consultar Engenharia, empresa de consultoria e projetos, e membro do DNPC.


ABRAVA e o DPNC





Usuários de drogas têm mais problemas de saúde bucal e menos acesso ao tratamento



Estudos confirmam que usuários de drogas são mais suscetíveis a problemas bucais, como cárie, gengivite, hipersensibilidade e formação de abcessos, do que a maioria das pessoas. Matéria publicada no jornal britânico Addiction demonstra que justamente esses pacientes têm menos acesso ao tratamento dentário. A constatação preocupa a classe de cirurgiões-dentistas, na medida em que o número global de usuários de drogas aumenta em três milhões de usuários por ano.

De acordo com o cirurgião-dentista Fernando Baeder, membro da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, as drogas afetam a saúde bucal de várias formas. “O contato direto dos dentes com a cocaína e o crack com o tempo acaba resultando em erosão dental, enfraquecendo o esmalte e expondo a dentina (parte viva do dente) – o que provoca bastante dor, do tipo que se sente em “choques” ao contato com o ar e líquidos quentes ou frios. Mas as drogas também podem reduzir a produção de saliva, resultando na síndrome da boca seca, aumentar o impulso por alimentos com baixo ou nenhum valor nutricional (salgadinhos, por exemplo), bruxismo, aumento do consumo de açúcar e muito mais”. 

Duarte cita o estilo de vida dos usuários frequentes de drogas como outro fator que impacta a saúde bucal. “O usuário contumaz, viciado pesado, geralmente atravessa uma fase de baixa autoestima, não cultiva hábitos adequados de higienização bucal e tampouco recorre a tratamentos odontológicos regulares. A cocaína, quando aplicada diretamente sobre a mucosa bucal, por exemplo, com o passar do tempo provoca ulcerações e inflamação gengival grave associada a dor intensa. Há casos em que ocorre inclusive a necrose do tecido gengival, formando uma película branca sobre a ferida. Mas a falta de escovação pode resultar em problemas ainda mais sérios, em decorrência da proliferação desenfreada das bactérias na boca – o que faz com que elas migrem para a corrente sanguínea e desencadeiem outras doenças graves, inclusive cardiopatias e doenças respiratórias”.

De acordo com o cirurgião-dentista, os usuários de crack – subproduto da cocaína – podem sofrer lesões na mucosa bucal desde o contato direto com a fumaça. Além disso, o crack pode destruir o esmalte dos dentes, provocar lesões na língua e garganta. “Mas não são somente as drogas ilícitas que comprometem a saúde bucal dos usuários. O cigarro, que ainda é bastante consumido no Brasil, apesar das inúmeras campanhas antitabagistas, tem um papel importante na doença periodontal, enfraquecendo o tecido gengival e comprometendo sua revascularização. Vale a pena observar, também, que o fumante geralmente carece de uma higienização bucal mais efetiva. Normalmente, após as refeições, ao invés de escovar os dentes ele acende um cigarro. Trata-se de um hábito comum e largamente disseminado. Com o tempo, além de aumentar o risco de lesões de cárie e infecções bucais, o fumante também passa a apresentar dentes manchados, desalinhados e enfraquecidos”.




Fontes:

Dr. Fernando Baeder - cirurgião-dentista, membro da APCD –
Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas www.apcd.org.br





Tratamento estético que chegará ao Brasil é uma opção para pacientes com HIV



 Soropositivos, que sofrem com atrofiação e perda de volume facial, poderão contar com o novo preenchedor ELLANSÉ®


Embora a tecnologia para o tratamento dos soropositivos tenha evoluído bastante, principalmente nas duas últimas décadas, muito pouco se fala da questão estética, tão importante para a manutenção da autoestima do paciente. Nesse sentido, uma das principais dúvidas, é que tipo de procedimento pode ser realizado, sobretudo, que não conflite com as drogas ingeridas para o controle da doença.

Uma das principais inovações é o uso de preenchedores faciais. Dentro os sintomas apresentados por quem contraiu o vírus HIV, o rápido emagrecimento é um verdadeiro algoz da boa aparência. “Geralmente, o indivíduo apresenta atrofiação e perda do volume facial”, explica João Nardo, gerente de qualidade e regulamentação da Sinclair Pharma, empresa internacional de dermatologia estética.

Segundo o especialista, o ELLANSÉ®, preenchedor da marca, ainda em fase de autorização, desembarca no Brasil no início de 2018 e promete revolucionar o tratamento estético para este grupo. “A nossa proposta é trazer de volta a autoestima do paciente. Com uma expectativa de vida cada vez maior, devido ao aprimoramento da medicina, bem-estar e beleza devem estar juntos nessa caminhada”, reitera.

O ELLANSÉ® restaura o volume e redefine os contornos do rosto, além de ser uma excelente alternativa para a redução de rugas e marcas de expressão que também surgem com o envelhecimento. Além da naturalidade, que se contrapõe às temidas super correções, o produto pode ter efeitos perpetuados por até 4 anos!

Além disso, o preenchedor estimula a formação de novo colágeno. “A Sinclair levantou a bandeira da beleza responsável, pois acredita na resposta natural do nosso corpo. Por isso, os produtos do portfólio trabalham com estimulação de colágeno e estão livres de toxinas. No caso do Ellansé, por exemplo, a textura da pele só melhora com o passar do tempo graças ao PCL, o Polycaprolactone, que ao entrar no organismo, estimula a produção do colágeno”, finaliza Nardo.




Sinclair Pharma
sinclairpharma.com.br




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