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sábado, 30 de setembro de 2017

Dr. Bactéria sinaliza os 12 principais erros que as pessoas fazem por hábitos antigos



1. Deixar os alimentos por mais de uma hora na temperatura ambiente - geralmente sobre o fogão ou dentro dele coberto por um pano de prato;


2. Não colocar produtos quentes na geladeira achando que vai estragar;


3. Cobrir os alimentos colocados na geladeira - eles devem ser cobertos, somente e após duas horas;


4. Comer alimentos vencidos achando que as indústrias dão um tempinho a mais;


5. Achar que os alimentos que caem no chão, antes de cinco segundos, não são contaminados - REGRA DOS 5 SEGUNDOS;


6. Manter o vinagre aberto e fora da refrigeração - contaminação com bactérias que estragam o produto;


7. Usar a esponja de louça por mais de uma semana - riscos de contaminação cruzada;


8. Colocar para secar aberto, na pia ou no fogão, o pano de louça úmido - este pano de 1 milhão de bactérias a mais que o tampo de um vaso sanitário de um banheiro público, sabia?


9. Usar pregadores de roupa para alimentos em sacos - madeiras não são próprias para os alimentos, como o metal de pregadores de plástico;


10. Lavar carnes  aumenta a contaminação delas e espalha germes pela cozinha toda;


11. Lavar arroz – não se deve, pois perde grande parte nutricional dele;


12. Assoprar velinhas de bolos de aniversários, pois contamina o doce com bactérias da saliva.







Síndrome do usuário do computador pode causar problemas na lubrificação ocular



Exposição frequente a telas torna o olho seco e causa dor


Os desconfortos causados pela falta de lubrificação ocular podem variar: coceira, ardência, dor, irritação, olhos vermelhos, visão turva e sensação de corpos estranhos. Muitas vezes, esses sintomas são diagnosticados pelos médicos como Síndrome do Olho Seco, que pode ter uma causa cada vez mais comum: o uso excessivo de computadores e outros dispositivos eletrônicos.


A Síndrome do Usuário do Computador

Comuns em adultos e com aumento recente da incidência em crianças – que fazem uso de vídeo games, computadores, tablets e celulares, cada vez mais cedo – a Síndrome ocorre devido à diminuição nas piscadas, quando os olhos ficam expostos e focados em telas, o que causa menor lubrificação ocular. Os fatores agravantes são a baixa luminosidade do ambiente, ar-condicionado ou com pouca ventilação. 


Como evitar?

As melhores formas de evitar são:

- Realizar intervalos durante o trabalho ou quando estiver usando computadores, tablets e celulares por longos períodos;

- Não utilizar o ar-condicionado;

- Arejar o ambiente com entradas de ar;

- Piscar com maior frequência;

- Utilizar colírios da categoria lágrimas artificiais.


Lágrimas artificiais 

Caso o problema se agrave e cause incômodo frequente, um oftalmologista deverá ser consultado. Com a avaliação médica, pode-se prescrever o uso de colírios lágrimas artificiais, que agem diretamente na lubrificação ocular, causando alívio e sendo aliado para tratar a condição. 


Complicações

A falta de lubrificação ocular deve ser observada para que o problema não se agrave. Uma das funções do filme lacrimal é a nutrição e oxigenação da córnea. O olho seco, portanto, se não tratado, pode causar complicações que podem comprometer a visão de forma temporária ou definitiva.


LACRILAX – carmelose sódica 5mg/ml. Solução Gotas. MS 1.7817.0119. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OFTÁLMICA. USO ADULTO. INDICAÇÕES: indicado para o tratamento da melhora da irritação, ardor e secura dos olhos, que podem ser causadas pela exposição ao vento, sol, calor, ar seco, e também como protetor contra irritações oculares. É também indicado como lubrificante e re-umidificante durante o uso de lentes de contato para aliviar o ressecamento, irritação, desconforto e coceira. 

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

               
Bibliografia consultada:
Baudouin C, Messmer EM, Aragona P, et al. Revisiting the vicious circle of dry eye disease: a focus on the pathophysiology of meibomian gland dysfunction. Br J Ophthalmol. 2016;100(3):300-6.





Afinal, obesidade causa ou é consequência de transtornos psicológicos?



Prof. Dr. Arthur Kaufman, especialista em psiquiatria e nutrologia, apresenta aspectos psicossociais da obesidade em Congresso da ABRAN


"Atualmente, após muitas pesquisas e análises de casos clínicos, podemos dizer que a obesidade na verdade é causa e consequência de transtornos psicológicos", afirmou o Dr. Arthur Kaufman, professor doutor do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e médico nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), durante aula promovida no XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo.

"Não podemos esquecer que um paciente obeso também é alguém dedicado e até mesmo sensível. Mas será que a gordura é apenas a culpada pelo excesso de peso ou a mente desempenha um grande papel nisso?", indagou o médico, ao explicar que a gordura virou o símbolo visual de todos os aspectos físicos e psicológicos que a pessoa odeia em si mesma.

O Dr. Kaufman lembrou que é cada vez mais comum que o programa favorito das pessoas seja comer fora de casa. "O ideal, com certeza, é socializar. Mas uma família de três ou quatro pessoas precisa comer fora três vezes por semana? Esse hábito é um facilitador para cair em tentações ou elevar muito a ingestão calórica e favorece um ambiente obesogênico", afirmou. Para rever esse ponto, de acordo com o médico nutrólogo, aquilo que se bebe e se come deve ser tão importante quanto com quem se come, onde é a refeição, além das sensações provocadas pela comida naquele momento.

O especialista propôs um exercício, e pediu para que os pacientes respondessem a seguinte questão: "Por que você come?". As respostas observadas foram as mais diversas: 'Porque tenho fome'; 'Se como, sinto que alivio minhas dores'; 'Necessito de comida para baixar a ansiedade e compensar um sentimento de tristeza'; 'Para me promover um prêmio, um carinho'; 'Preciso comer pois estou acompanhado'; e o mais impressionante: 'Como para ficar feia, pois foi como descobri que posso agredir o mundo'.

De acordo com o médico nutrólogo, muitos obesos sentem um vazio abstrato no peito, como se faltasse algo, e buscam na alimentação esse reajuste, uma zona de conforto, que pode levar ao vício. "Os alimentos que 'ajudam' a atingir essa 'zona de conforto mental' são sempre os doces, o álcool, alimentos gordurosos, etc.", afirmou.


Família e ambiente obesogênico

"Pense no almoço na casa da mãe ou da sogra todo o domingo. Muitos pacientes vieram ao meu consultório dizendo que comiam, pois se sentiam ameaçados pelas sogras ou mães com indagações do tipo: 'Você vai comer só isso? Até parece que você não gostou da minha comida?' e acabavam ingerindo mais do que aguentavam 'por educação'", disse. No mais, quanto maior o grupo, maior será a duração das refeições, desinibição, e mais comida e bebida serão postas à mesa.

O médico nutrólogo finalizou com uma brincadeira e apresentou um novo caso na análise de fatores causadores da obesidade: o marido engordativo. São aqueles maridos que, em um momento, elogiam suas esposas que perderam algum peso e propõem um jantar fora, ou trazem doces como recompensa para sua amada. E tem o marido engordativo que questiona para quem a esposa está emagrecendo, por que tanto tempo na academia, etc. "Temos que encontrar nos nossos parceiros e familiares apoio e não sabotagem", concluiu o Dr. Kaufman.


Tipos de distúrbios psicológicos

Em sua aula durante o Congresso Brasileiro de Nutrologia, o professor doutor da FMUSP apresentou cinco aspectos da obesidade ligados a psicologia.

Emotional Eating: São aquelas pessoas que comem em resposta às emoções, tais como ansiedade, frustração e depressão.

External Eating: Pessoas que podem ultrapassar o limite independente de sua necessidade física de comer, em resposta a estímulos externos ligados a comida, como a visão, o cheiro, o sabor e as memórias afetivas com a comida.

Craving: Pessoas sob estresse têm uma fome irresistível e gravitam em volta de carboidratos gordurosos como snacks, junk food e doces, usados como drogas.

Being Eat Disorder (BED): Conhecido também como transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), é caracterizado pela impulsividade. Por exemplo, quando há uma ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhada da sensação de perda de controle sobre o que ou o quanto se come.

Food addiction: Quando existe real dependência física e psicológica por alimentos palatáveis, como ricos em açúcar, cafeína, carboidratos refinados etc. O estresse, por exemplo, aumenta a atratividade e o consumo desses alimentos. 






ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia
www.abran.org.br -  facebook.com/nutrologos - Instagram @nutrologia






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