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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Estoque da Pró-Sangue está em estado crítico



 Fundação convoca população para que faça sua doação de forma a ajudar na reposição das reservas


Com as férias e o recente feriado, a Pró-Sangue registrou baixa na coleta. Isso impactou no nível do seu estoque, que se encontra crítico para vários tipos sanguíneos. Atualmente, a Fundação está com as reservas 35% abaixo do patamar desejado.

Dentre os fatores que mais estão em falta, encontram-se os sangues O+, O-, A- e B-. A condição de abastecimento é de apenas 2 dias. Se a Pró-Sangue não aumentar a coleta, terá dificuldade para garantir o abastecimento de mais de 100 instituições de saúde da rede pública da Região Metropolitana de São Paulo.

É por tudo isso que a Fundação faz um apelo à população para que o sangue não venha a faltar nos hospitais.


Serviço - Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, vir alimentado, ter entre 16 e 69 anos (para menores, consultar site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e trazer documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

Vale lembrar que é bom evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação. No mais, outros impedimentos poderão ser identificados durante a entrevista de triagem, no dia da doação. Para tanto, basta acessar o site da Pró-Sangue e consultar os pré-requisitos de doação.

O posto Clínicas fica na Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155, 1º andar, a 200 metros da estação Clínicas do Metrô. A unidade atende das 7 às 18 horas de segunda a sexta; das 8 às 17 horas nos sábados, feriados e pontes; e das 8 às 13 horas, nos 1º e 3º domingos de cada mês. Só lembrando que aos sábados o atendimento está limitado a 380 candidatos. Ao atingir esse número, o cadastro fecha. O estacionamento, gratuito aos doadores, é o subterrâneo - Garagem Clínicas, na Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar.

Para horário de funcionamento dos demais postos de coleta acesse: www.prosangue.sp.gov.br/doacao/Enderecos.aspx. Mais informações no Alô Pró-Sangue 0800 55 0300.







Enfatizar o papel de cada usuário das vias públicas é o foco da Semana Nacional do Trânsito em 2017



 Até 2030, o número de mortos em acidentes pode chegar a 1,9 milhão de pessoas em todo o mundo, daí a importância de conscientizar a população 


No Cartoon Motor Mania, da Disney, o senhor Walker é um homem comum, de hábitos comuns; um cidadão inteligente, gentil, amável e honesto, incapaz de matar uma formiga. Ele se considera um bom motorista, mas, quando pega no volante, sofre uma metamorfose e se transforma num condutor diabólico. A sensação de poder no comando do automóvel muda a sua personalidade e ele vira o Sr. Willer, um sujeito grosseiro, sem paciência, que se comporta como o “dono da rua”, xinga as pessoas ao redor, não respeita às leis de trânsito e se envolve em vários acidentes. Apesar de ficcional, o Sr. Willer parece ter sido inspirado em muitos condutores da vida real, que acabam se envolvendo em sinistros por pura imprudência. 

De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária, 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas – que vão de desatenção dos condutores ao desrespeito à legislação. As mais comuns citadas pela instituição são o excesso de velocidade, manuseio do celular, falta de equipamentos de segurança como o cinto de segurança ou capacete, uso de bebidas alcóolicas antes de dirigir e até mesmo dirigir cansado.

Em 2012, 46.689 pessoas morreram devido a acidentes de trânsito no país, o que significa uma morte a cada 12 minutos. Os números estão no documento Retrato da Segurança Viária no Brasil, uma iniciativa público-privada. Segundo o levantamento, motociclistas lideram o ranking, com 36,2% de óbitos e 55% de feridos – sendo que as motos somam 26,4% da frota de veículos brasileira. Os índices envolvendo pedestres também são alarmantes: totalizam 25,4% das vítimas fatais em acidentes viários, sendo que no Norte o índice chega a 32,3% e a 31,4% no Sudeste.

Ainda conforme o Relatório, o cenário atual sugere que até 2030 o número de mortos em acidentes pode chegar a 1,9 milhão de pessoas em todo o mundo. Daí, a importância de conscientizar todos os usuários das vias públicas a terem mais atenção, respeito e empatia no trânsito, para que esse triste prognóstico não se concretize.  O uso do cinto de segurança, por exemplo, é uma medida simples que reduz o risco de morte em até 50% dos casos entre passageiros nos bancos dianteiros, e em até 75% para os ocupantes do banco traseiro.


Um trânsito mais democrático e cidadão

Atento à realidade acerca do trânsito brasileiro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) realiza, de 18 a 25 de setembro, a Semana Nacional do Trânsito (SNT). O evento acontece todos os anos e nele são promovidas diversas atividades em todo o país para estimular uma mudança de comportamento no trânsito e transformar as ruas num espaço de cidadania, tornando cada um dos usuários das vias – motoristas, motociclistas, pedestres, ciclistas, passageiros etc – protagonistas dessa nova realidade. 

O tema “Minha escolha faz a diferença no trânsito” foi escolhido não apenas para a SNT, mas para todas as campanhas e ações educativas envolvendo o trânsito em 2017. Com isso buscou-se enfatizar a importância e a valorização da responsabilidade de todo cidadão na construção de um trânsito mais seguro e saudável. 

Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, que desenvolve e aplica tecnologia para a segurança viária, o trânsito é um ambiente complexo onde o espaço é dividido por diferentes pessoas e veículos, por isso exige condutas adequadas e bom senso por parte de todos. “Todos têm essencial e igual relevância na construção de um trânsito mais humano e mais seguro. O motorista deve respeitar os limites de velocidades estipulados. O pedestre deve usar a faixa para travessia e fazê-la com atenção máxima. O ciclista não deve pedalar nas calçadas, destinadas exclusivamente aos pedestres. Motociclistas não devem circular pelo corredor. Precisamos pensar o trânsito como um organismo vivo constituído de diversas partes, e o mote das campanhas educativas desse ano deixa isso claro: minha escolha faz a diferença, independe de qual meio de transporte estou utilizando”, aponta.

Ainda segundo Campos, algumas medidas podem ser adotadas para tornar o trânsito mais seguro. “Educação. É preciso pensar e realizar campanhas e ações educativas sistemáticas, como a SNT, que falem aberta e claramente ao público sobre a importância de um trânsito mais democrático, que não seja palco de tantos acidentes e mortes. Também investimentos em infraestrutura e gestão do trânsito, para proporcionar melhor qualidade de vida a todos. Ainda, legislação eficaz e fiscalização. Em 2016, 99,93% dos motoristas que passaram por trechos com equipamentos da Perkons não cometeram as infrações monitoradas. Apenas no período, esses equipamentos monitoraram quase 4,8 bilhões de veículos. Isso reforça a importância da fiscalização para um trânsito menos violento”, analisa o diretor.








Nos EUA, opióides causam um “11 de setembro” a cada três semanas



  A adição a drogas químicas de efeito análogo ao ópio – ou opióides – mata “em média 142 americanos por dia nos Estados Unidos”, concluiu a Comissão para o Combate à Toxicodependência e à Crise de Opióides, composta por legisladores dos dois grandes partidos americanos, o Republicano e o Democrata.

Por isso, segundo a Comissão, os EUA “estão tendo um número de fatalidades igual a um 11 de setembro a cada três semanas”, informou a BBC Brasil.

Os opióides atingem as células nervosas e o cérebro. Alguns deles estão proibidos, como a heroína, ou funcionam como analgésicos que exigem receita médica muito controlada, como a morfina, a codeína, o fentanil e o oxicodona.

Desde 1999 o número de mortes por abuso de opióides quadruplicou, disse a comissão, citando o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).

Um terço dos americanos recebeu prescrição de opióides em 2015.

A Comissão recomendou o estudo de novas formas de tratamento para os cerca de 100 milhões de adultos americanos (dados do Instituto de Medicina das Academias Médicas) que sofrem de dor crônica.

Alguns pesquisadores acreditam que muitos médicos optam com frequência por medicamentos opióides, como Percocet e OxyContin, este último comercializado no Brasil.

Na última semana, um médico do Estado de Indiana foi morto pelo marido de uma paciente após se recusar a lhe prescrever opióides.

Pacientes que deixaram de receber a prescrição recorrem algumas vezes às ruas para procurar heroína, que em algumas cidades pode ser mais barata que a cerveja.

A heroína, segundo a polícia, é muitas vezes misturada com fentanil, um poderoso analgésico que teria causado várias mortes por overdose.

O abuso de drogas – inclusive daquelas receitadas originalmente como medicamento – está produzindo assim, a cada três semanas, uma hecatombe superior à do maior atentado terrorista da História.

A alegria com que a mídia comemorou a liberação da venda da maconha no Uruguai com “finalidades terapêuticas” é comparável, mutatis mutandis, ao frenesi com que em algumas capitais árabes os grupelhos fanáticos comemoraram os aviões de passageiros sendo explodidos contra as Torres Gêmeas.

Neste caso, é a ordem civilizada que está sendo explodida com a generalização das drogas.


Luis Dufaur - escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

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