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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Miopia atinge proporções de epidemia



A miopia faz com que a pessoa veja somente o que está bem à sua frente, sentindo dificuldade em enxergar o que está longe. Estudos comprovam que, em uma sociedade cada vez mais globalizada e competitiva, crianças e jovens têm passado mais tempo em ambientes fechados, enxergando tudo à curta distância, e muito pouco ao ar livre, observando o que se passa na linha do horizonte. De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, quem lê ou estuda muitas horas por dia deve estar sempre atento aos sintomas de miopia.

“Se a pessoa perceber que está aumentando sua dificuldade para enxergar o que está longe, como aquilo que o professor escreve no quadro-negro ou até mesmo placas de ruas, por exemplo, ela deve reportar o problema a seus pais e agendar um exame oftalmológico o quanto antes. Caso contrário, é natural que sua reação seja evitar tudo o que traz desconforto visual, limitando suas atividades”, diz Neves.

O médico aponta os principais sintomas da miopia: dificuldade para enxergar ao longe, forçar os olhos (quase fechando) para enxergar com mais definição, reclamar de dor de cabeça constante (principalmente depois de ler ou estudar por muitas horas), piscar excessivamente, coçar os olhos com frequência, e dificuldade ao dirigir (principalmente à noite). “A miopia costuma ser diagnosticada geralmente entre a infância e a adolescência, que é quando a criança começa a manifestar esses sintomas ou ainda apresentar notas baixas. Pode acontecer de os pais e professores notarem que aquela criança está sentando sempre mais perto da TV ou na primeira fileira da sala de aula, apertando os olhos na tentativa de ver melhor. Mas é preciso estar ainda mais atento, porque também acontece de a criança se sentir desanimada com relação aos estudos, principalmente quando ela não quer que seus colegas percebam seu problema”.

O especialista afirma que o primeiro exame de visão deve acontecer antes dos seis meses de vida. Depois, quando a criança estiver sendo alfabetizada. A partir desse ponto, é importante visitar o oftalmologista a cada dois anos até o término do Ensino Fundamental. Depois, mais uma vez durante o Ensino Médio – ou assim que a pessoa sentir essa dificuldade aumentar.

“Há três formas de tratar a miopia: óculos, lentes de contato, ou cirurgia corretiva a laser. A primeira forma é ideal para crianças. A partir do momento em que o adolescente é capaz de cuidar da higienização de suas lentes, ele tem mais essa opção para enxergar melhor. Já depois dos 18 anos, a cirurgia refrativa melhora a visão e reduz a necessidade de usar óculos ou lentes de contato. O cirurgião usará o equipamento de laser para redefinir o formato da córnea e permitir que o paciente enxergue bem o que está distante. Para quem tem dúvidas sobre o laser, ele pode ser explicado como um feixe de luz ultravioleta invisível e sem calor que, através de um controle digital, retira camadas de tecidos com precisão microscópica, devolvendo a visão normal ao paciente. No caso de miopia, ele é aplicado na parte central da córnea. Além dos resultados excelentes, o paciente volta rapidamente às atividades cotidianas”, diz Neves.

Mais informações:




Dr. Renato Neves - cirurgião-oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos - www.eyecare.com.br




Perda de peso e o uso de medicamentos



Em uma revisão bibliográfica de um artigo científico**, publicado em 2016, foi avaliado a eficácia e os efeitos adversos dos cinco medicamentos aprovados para o tratamento da obesidade: Orlistat, Lorcaserina, Naltrexona + Bupropiona, Pentamina + Topiramato e Liraglutida. Qual seria a eficácia e o melhor medicamento para o controle do peso corporal?

Cientificamente, o "tratamento da obesidade" é considerado de sucesso quando leva a perda de, pelo menos, 10% do peso corporal. Nessa revisão, foi observado que enquanto 9% das pessoas do grupo placebo conseguiam atingir essa perda, 54% das pessoas que consumiram Pentamina + Topiramato atingiram essa meta. Já nos demais medicamentos a taxa de sucesso variou entre 20 e 34%.

Após um ano de tratamento, os medicamentos que contribuíram para a perda de peso mais significativa foram: Topiramato, Liraglituda e Bupropiona. Os dois últimos também são os que apresentaram maior frequência de interrupção do tratamento por efeitos adversos, que incluíram hipoglicemia, complicações cardiovasculares, diverticulite, colecistite (inflamação da vesícula biliar), colelitíase (pedra na vesícula), pancreatite, entre outras.

Interrompendo a análise por aqui, poderíamos ter a impressão única de que os medicamentos parecem, de fato, efetivos para a perda de peso. Mas, analisando mais criticamente os dados, vemos que, de acordo com a pesquisa, a média

 de perda de peso depois de um ano de tratamento foi de 4,9kg! Um ano inteiro tomando remédio com muitos efeitos adversos reportados!

Em uma conta rápida, isso significa uma perda de 400g por mês. Resultado que pode ser conseguido com outros métodos que, ao contrário dos remédios, não possuem qualquer contraindicação, seja por meio da atividade física (cujos efeitos vão muito além da perda de peso) ou de uma alimentação mais saudável, que respeite as necessidades, preferências e limites de cada pessoa (e não mais uma "receita de bolo").

Além disso, é importante ressaltar que medir o sucesso de intervenção por meio do peso corporal é extremamente superficial. Os efeitos de qualquer intervenção na composição corporal são muito mais relevantes! Por isso, o ideal é comparar a composição corporal, mas, infelizmente, muitos estudos não apresentam esses dados. Por isso, é fundamental entender a limitação de cada estudo antes de simplesmente extrapolar seus resultados. E, depois dessa breve análise do estudo publicado, você acha que tomar remédios para perda de peso realmente vale a pena?

A melhor conduta é sempre levar uma vida saudável com atividade física e alimentação rica em nutrientes essenciais. É essencial procurar um profissional habilitado para ajudar a alcançar seus objetivos!





Patrícia Ceolin Grassi - mestre em Metabolismo e professora dos cursos de Nutrição e Medicina da Unic.





CINCO MÉDICOS REVELAM DICAS PARA MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA



Quem não quer ter uma aparência bonita e saudável, associada à uma boa qualidade de vida? Cinco médicos, de diferentes especialidades, dão dicas de atividades ou procedimentos que farão a diferença na sua saúde e de sua família! Confira!


Rinoplastia: nariz mais harmonioso e alívio na respiração Segundo a mais recente pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o Brasil realizou 65,120 mil Rinoplastias (cirurgia de nariz) em 2015. “A Rinoplastia é muito procurada, e pode ser realizada por motivos estéticos (harmonizar o nariz com os traços do rosto), funcionais (quando há alguma alteração na função respiratória nasal), ou pelos dois motivos”, explica o Dr. Luís Felipe Maatz, Cirurgião Plástico, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Segundo ele, não é considerada uma cirurgia de risco, desde que seja realizada pelo cirurgião especialista, em hospitais ou clínicas com estrutura adequadas e o paciente esteja com boas condições de saúde (incluindo exames pré-operatórios normais). É uma cirurgia de curta duração (cerca de 2 horas) e a alta hospitalar ocorre geralmente no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento. Dos problemas respiratórios, os mais comuns são desvio de septo e hipertrofia das conchas nasais. Quando realizada a cirurgia, há aumento do fluxo de ar pelas narinas e, consequentemente, melhora do padrão respiratório do nariz. “Após o procedimento, os pacientes se livram da sensação constante de nariz entupido, e vão deixando de respirar pela boca”, diz Dr. Maatz. A recuperação de uma cirurgia plástica nasal costuma ser tranquila e rápida. Há necessidade de uso de curativo externo por cerca de uma semana, assim como uso de medicações por boca e por via nasal. O paciente pode retornar às suas atividades habituais após um período relativamente curto. A média é de 7 a 14 dias para o retorno ao trabalho, e de um mês para realização de atividades físicas. Nos primeiros dias, devido ao inchaço secundário à cirurgia, pode haver uma dificuldade na respiração pelo nariz, que costuma melhorar com o uso das medicações prescritas pelo cirurgião.

Corrida na praia: mais resultados e menos monotonia Para muitos, o ambiente externo é sempre mais motivador para se exercitar, especialmente se for na praia. No entanto, as atividades na areia exigem mais do corpo quando falamos em gasto de energia, por causa da irregularidade do solo e da própria areia, que torna os movimentos mais difíceis/pesados. Na areia, o sistema nervoso tem que trabalhar mais, portanto, ele fica involuntariamente em alerta, o tempo todo. Por isso, há um nível maior de atenção, e que é fundamental para atingir o equilíbrio, a velocidade e o ritmo adequado ao ambiente. De acordo com o Dr. Sérgio Costa, Ortopedista, Coordenador da Equipe Médica do Hospital São Luiz, unidade Itaim; alguns treinadores usam a areia como uma tática de treino mais puxado, justamente para aumentar o esforço muscular, especialmente nas pernas. “Sem falar que os treinos na areia são mais lúdicos e descontraídos, fazendo com que sejam mais prazerosos, ainda que mais intensos”, diz o ortopedista.

Segundo ele, não podemos esquecer do alongamento, que aumenta o metabolismo do corpo, a frequência cardíaca, a temperatura dos músculos e tendões. Ou seja, o aquecimento eleva a resposta do corpo no momento de iniciar a atividade física. “Qualquer pessoa pode fazer exercício na areia. Porém, os iniciantes devem começar devagar, e com a supervisão de um profissional de atividade física para evitar lesões. Vale lembrar que a atividade física ao ar livre, principalmente se o sol estiver forte, pede filtro solar com, no mínimo, 30 de fator de proteção, além de hidratação constante”.

Seu trabalho tem te deixado esgotado? Saiba como superar o stress A Síndrome de Burnout, que é a consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, vem crescendo cada vez mais. “A pessoa se sente extremamente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho”, explica o Dr. Mario Louzã, psiquiatra, Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. A Síndrome gera desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, preocupação, irritabilidade, sensação de incapacidade ou inferioridade, alterações do sono, diminuição da motivação e da criatividade, aparecimento de transtornos mentais e doenças físicas. E o que fazer para prevenir a Síndrome de Burnout? Segundo o Dr. Louzã, a primeira e óbvia recomendação é – descanso físico e mental. “O equilíbrio entre o trabalho e as práticas esportivas, de lazer, o encontro com os amigos e outras atividades prazerosas é o primeiro passo. Mudanças de atitudes, de expectativas, de hábitos de vida podem também auxiliar na prevenção”.

Nos casos em que a Síndrome já está instalada, recomenda-se buscar auxílio médico especializado, para avaliação do quadro e orientação quanto ao tratamento. “Especialmente no caso das pessoas cujas características de personalidade as tornam mais propensas ao Burnout, a psicoterapia é um complemento importante, pois o problema está muitas vezes ‘dentro’ da pessoa, e não tanto em suas condições de trabalho”.


Dê mais atenção à saúde dos seus rins

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil, em 2016. No ano passado, 5,7 mil pessoas fizeram transplante de rim no País, quantidade que vem aumentando, em média, 10% de um ano para o outro. Segundo o Dr. Cássio Andreoni, urologista do Hospital Albert Einstein/SP; Doutor e Livre-Docente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); os rins são responsáveis por controlar a eliminação de líquidos e algumas excreções, além de produzir alguns hormônios que podem interferir na pressão arterial e produção de glóbulos vermelhos. O urologista aponta quais são as doenças renais mais comuns, e como trata-las:


1. Cálculos ou pedras renais: são formados por agregação de cálcio ou ácido úrico, resultado da falta de ingestão de líquido, consumo excessivo de sal e proteínas ou outros problemas metabólicos que precisam ser pesquisados com exames. Quando se movimentam e descem pelo ureter, causam muita dor devido à obstrução do fluxo urinário e à dilatação do rim. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. No entanto, a desobstrução do rim deve se dar dentro das primeiras 2 ou 3 semanas para evitar perda definitiva da função renal.


2. Infecção renal ou pielonefrite: acontece devido à uma bactéria na bexiga, que acaba subindo até o rim e causa febre e dor do lado comprometido. O tratamento deve ser com antibiótico o mais rápido possível e, muitas vezes, requer internação hospitalar. Em alguns casos, pode complicar com acúmulo de pus no rim, necessitando uma intervenção com drenagem apropriada.


3. Cistos renais: ‘bolhas’ que se formam no meio do rim e são muito comuns após os 40 anos. São diagnosticados em exames de rotina e não costumam causar problemas ou sintomas.


4. Tumor ou câncer de rim: os tumores são lesões sólidas, diferentes dos cistos, que contêm líquido no seu interior. Normalmente, são malignos, mas se tratados no início, a chance de cura é grande. Quase sempre o tratamento é cirúrgico e, na maioria das vezes, o rim é preservado.

5. Perda da função renal: doenças que não são bem controladas, como diabetes mellitus e hipertensão arterial, podem levar à deterioração renal progressiva e necessitar de diálise ou transplante.

“Sendo assim, pessoas que possuem qualquer tipo de distúrbio renal devem fazer check up periodicamente. Não se deve negligenciar nem mesmo uma infecção urinária, principalmente se ela for recorrente”, alerta o Dr.
Andreoni.


Estimule seu filho a se exercitar

A partir do momento em que a criança atinge uma certa maturidade física, mental e social, já pode praticar esportes.

“O exercício físico é um grande aliado no combate ao sedentarismo e à obesidade infantil, além de divertir e aumentar a autoconfiança das crianças”, afirma o Dr. Carlo Crivellaro, Pediatra, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Membro da Highway to Health International Healthcare Community. Há diversas orientações gerais sobre esportes adequados para cada faixa etária, mas devemos sempre lembrar que as crianças se desenvolvem em ritmos diferentes. Por isso, o pediatra dividiu as atividades em 3 faixas etárias
diferentes: 2 a 5 anos, 6 a 9 anos e 10 a 12 anos.


- 2 a 5 anos: a coordenação motora fina só se desenvolve nas crianças a partir dos 6 anos. A capacidade de atenção e o equilíbrio ainda são limitados. A visão e capacidade de seguir objetos em movimento ainda não estão completamente desenvolvidos. Portanto, as atividades indicadas são aquelas que dependem da coordenação motora mais grosseira e das habilidades básicas, como correr, rolar no chão ou jogar e pegar objetos de um para o outro.


- 6 a 9 anos: aos 6 anos, a maioria das crianças já tem habilidades motoras suficientes para esportes mais organizados, com regras, e em grupo.

As regras deixam de ser aleatórias e centradas na própria criança.

Entretanto, ainda pode faltar a coordenação entre os olhos e as mãos que alguns esportes exigem. A criança pode também ainda não entender ou lembrar de todas as regras e estratégias usadas em um esporte em equipe.

As atividades mais indicadas são aquelas com regras flexibilizadas, e que exigem habilidades mais básicas, como correr, nadar, pedalar, jogar futebol, tênis, praticar artes marciais, ginástica olímpica e dança.


- 10 a 12 anos: nessa fase, a criança já consegue realizar atividades complexas, e já tem boas habilidades motoras e cognitivas, inclusive para seguir estratégias de jogo. Porém, o foco ainda deve ser em desenvolvimento, diversão e participação, e não em competição. A puberdade precoce pode dar mais vantagem a uma criança, o que não quer dizer que esta tenha mais habilidade.

As crianças que estão em ‘desvantagem’ devem ser encorajadas a participar de esportes que não dependem tanto do tamanho, como tênis, natação, artes marciais, ginástica olímpica e dança. Esportes de saltos só são indicados após os 11 anos. Os competitivos, após os 12-13 anos.





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