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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Educação e empreendedorismo: um casamento perfeito



  "Empreendedor não é uma função ou cargo, é um estado de espírito de alguém que deseja mudar o futuro." (Guy Kawasaki)


Você sabia que um dos maiores sonhos do brasileiro é ter o próprio negócio? Sim, segundo pesquisa da GEM Brasil, 44% dos brasileiros desejam abrir sua empresa. E, segundo dados do Sebrae:

- 99% do total de empresas no país são micro e pequenas empresas;

- Mais da metade dos empregos formais são criados pelos pequenos empreendedores;

- 40% da massa salarial no Brasil advém dos micro e pequenos negócios;

- 27% do PIB (Produto Interno Bruto) é gerado pelas MPEs;

- 45% não se sentem preparados para o desafio de empreender.

Números com tamanha relevância nos faz pensar por que nos debruçamos durantes anos em tantas disciplinas, estudamos horas e horas assuntos que não são tão substanciais para a vida e, na grande maioria das escolas do Brasil, nenhuma aula é ministrada sobre empreendedorismo. Quase nada se aprende no ensino fundamental e ensino médio sobre como montar e gerir um negócio.

E sabe o que é mais triste? O sonho de muita gente tem virado pesadelo. É isso mesmo pois, segundo o IBGE, seis em cada dez negócios abertos no Brasil fecham antes de completar cinco anos.

Essa estatística triste pode ser amenizada à medida que houver uma abordagem empreendedora no ambiente escolar. Muitos educadores já compreendem a importância dessa nova missão de vida, até porque descobrem em vários casos onde o negócio fecha as portas. Por consequência, alguns lares também são destruídos, afinal, onde falta pão, ninguém tem razão.

Já parou para pensar como seria sensacional ver crianças e adolescentes poderem estimular a criatividade, a cultura da inovação, descobrir sua aptidão profissional, estudar casos práticos de negócios, aprender com o erro e acertos de outros empreendedores, ser incentivado a pensar fora da caixa e a identificar oportunidades? E, a partir daí, quantos equívocos fatais poderiam ser evitados?

Outro dia, um comerciante me relatou que passou anos comprando um produto por R$ 20,00 e vendendo por R$ 40,00 e que, até fazer uma qualificação no Sebrae e aprender a fazer o cálculo de custo, achava erroneamente que o lucro nessa operação era de 100%. Outro caso semelhante ocorreu com um amigo dentista. Ele reconheceu enfrentar sérias dificuldades na gestão do seu consultório, afinal, estudou muito anos sobre a dentição humana, mas quase nada sobre gestão, finanças e pessoas.

Aliás, estudos apontam que é bem maior a taxa de mortalidade do empreendedor que abre um negócio por necessidade, quase que obrigado, para poder gerar alguma renda para garantir sua subsistência. Já aquele que empreende após ter identificado uma oportunidade, planeja e pesquisa tem chances bem maiores na longevidade da sua empresa.

E mesmo aqueles que ao estudar o empreendedorismo não pegam gosto pela abertura de um negócio próprio, com certeza a capacitação dessa disciplina aguçará o intraempreendedorismo, ou seja, proporcionará profissionais mais eficientes, funcionários mais engajados, colaboradores mais comprometidos. O empreendedorismo interno nos gera uma insatisfação por estar na posição de um mero coadjuvante para ser um protagonista na vida, visionário, ou seja, um líder que inspira e transforma pessoas e resultados.

Uma frase do filósofo chinês Confúcio diz: "Encontre um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida." Evidentemente que fazer o que ama é um passo na direção certa do sucesso, mas fica claro que um professor que fala de negócios em sala de aula transforma a vida dos alunos, auxiliando na criação e manutenção da sua tão sonhada empresa e evitando um prematuro fracasso pessoal e profissional, além de contribuir para aulas mais estimulantes e interativas.






Erik Penna - palestrante motivacional, especialista em vendas com qualificação internacional, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10”, “21 soluções para potencializar seu negócio”, “Atendimento Mágico - Como Encantar e Surpreender Clientes” e "O Dom de Motivar na Arte de Educar". Saiba mais sobre motivação e vendas em: www.erikpenna.com.br




Conselhos para o Jovem Empreendedor




Qual a idade ideal para começar a empreender? Maturidade é a métrica e isso varia. Sendo assim, é possível afirmar que não exista uma fase certa para lançar-se neste universo.

O meu conselho é para que empreendam quando tiverem conhecimento plausível sobre o mercado, assim como capacidade de tomar decisões frias e racionais. O jovem empreendedor sério é caracterizado pela vontade de sempre aprender, estamina e essência vencedoras. Esses são os alicerces sine qua non para quem deseja prosperar, principalmente quando a conjuntura é desafiadora.
Cinco dicas importantes para quem está iniciando na vida do empreendedorismo: 


1- Cuidado com a falta de construção da marca - Há a impressão que criar uma marca forte é algo complexo demais para ser desenvolvido, porque a estratégia precisa ser bem estruturada. A marca funciona como atalho para o consumidor e ela é o maior patrimônio de qualquer empresa perene. 


2- Glamour – Muitos inovadores mambembe pensam que apenas uma ideia é suficiente para criar uma empresa. Outro erro grave. É essencial colocar a mão na massa, tomar a frente do negócio, batalhar. O trabalho em uma startup é tão árduo quanto em qualquer outra empresa. Arregaçar as mangas é fundamental. Egos também devem ser deixados de lado. Brigas entre fundadores são comuns. Portanto, escolher o sócio correto – com objetivos similares – é fundamental. Depois do "casamento", a separação entre sócios só gera dificuldades. 


3- Momento errado para lançar – O empreendedor deve saber o exato momento de lançar sua marca e produto. A ideia pode ser boa e o dinheiro pode estar no caixa, mas é essencial não perder a oportunidade de entrar no mercado. Se o momento está conturbado – com a economia do país em baixa, por exemplo -, vale esperar ou tirar vantagem disso? 


4- Desconhecimento do mercado – Já é um "mantra" do marketing o fato de ser fundamental antecipar a necessidade do consumidor. Mas isso é impossível diante do desconhecimento do mercado. Só se conhece a futura necessidade do consumidor com estudo completo sobre a área que a startup está ingressando. E os estudos devem ser profundos. 


5- Falta de público-alvo - É preciso decidir qual público atingir, estudar suas características e conhecê-lo a fundo. Com este perfil em mãos, o empreendedor não apenas saberá com quem está falando, mas como e o que falar e por quais ferramentas. Geralmente uma startup nasce de uma ideia – e o mentor dela não se preocupa com quem "falar". É preciso focar em determinado públicos.

Os alicerces fundamentais para a sobrevivência de qualquer negócio são os seguintes: lucratividade, confiança do consumidor, crescimento e proteção aos riscos. Diluir as associações positivas de qualquer marca é um ato de suicídio. No cenário de hoje, é ilógico e arriscado as marcas mentirem para seus clientes.
Mais do que um momento de desafio, tratar a economia atual como uma oportunidade é ter uma visão positiva, mas também real.

Tradicionalmente, o setor de beleza não sofre grande impacto com incertezas econômicas. São produtos menos duráveis e por isso os consumidores precisam repor constantemente, o que acaba energizando o setor continuamente.

O setor de saúde, por questões estruturais, também vislumbra boas perspectivas de crescimento no longo prazo. Isso acontece porque o envelhecimento da população aumenta a demanda por esse serviço.

O ramo da educação é outro que mostra resiliência. Investimentos são atraídos para esse segmento pois ele exige um aporte inicial preponderantemente baixo se comparado com setores como o da construção civil.

Ademais, em tempos de economia colaborativa, vencerão os empreendedores criativos que pensarem em produtos e serviços que possam ser compartilhados, tenham durabilidade e se fortaleçam com as comunidades digitais.

Lembre-se de que o novo consumidor não se preocupa mais em ser dono das coisas, mas ter acesso às coisas. A tendência veio para ficar, especialmente porque é regida por três grandes forças: social (as pessoas compartilham mais, por exemplo), econômica (escassez de recursos) e tecnológica (ascensão de uma geração que cresceu com a internet e se conecta com outras pessoas em proporções muito maiores do que antes).

Empreender no Brasil é duríssimo mas é possível. Foque em janelas ao invés de espelhos.




Gabriel Rossi - Diretor da Gabriel Rossi Consultoria de Marketing e Professor da ESPM




Drogas, novelas, e um país corrupto





O que significa hoje viver no Brasil quando se tem um filho ou uma filha adolescente?  É claro que não estou generalizando, mas num país de 207 milhões de habitantes, onde na sua grande maioria são jovens, fica patente que o investimento do narcotráfico é no mínimo interessante. Talvez isso seja o motivo pelo qual as antigas e conhecidas drogas estão dando lugar as novas drogas sintéticas, muitas das quais nem sequer podem ser identificadas por mudança na sua formulação química, na sua maioria elaboradas em sofisticados laboratórios clandestinos por vários países do mundo.

Mas como o assunto é polêmico, e na maioria das vezes gera controvérsias, venho fazer uso de um saudosismo etário; dizem que uma das vantagens de se chegar à maturidade é a capacidade de se analisar e comparar como era a vida de um jovem há 40 anos atrás em relação aos jovens de hoje desse nosso Brasil. Constato aqui, e nada de forma puritana ou conservadora, que a velha figura do “pipoqueiro” que vendia maconha na praia e que seduzia os jovens, ficou por demais abandonada e hoje serve apenas como uma antiga referência dos perigos que nós nos anos 70 éramos incessantemente alertados por nossos pais por jamais nos aproximarmos desses tais elementos.

Ademais, por falar em maus elementos ou companhias que deveríamos evitar, existia uma vigilância parental naquilo que fazíamos, nas nossas amizades, no horário em que chegávamos em casa, se havíamos ingerido bebidas alcoólicas, enfim, havia o que eu chamo de “ Filtro Parental” e este estava sempre presente. Mas hoje tudo mudou, senão vejamos: infelizmente as novelas, o programa de televisão em geral não tem limite ao demonstrar o “heroísmo dos delinquentes” nas novelas, os excessos sexuais na “telinha, enfim, os maus exemplos de todos os tipos se encontram bem ali na sala da nossa casa, assistidos por todos na televisão, ou bem acomodados num computador via Internet, isso se intercalando com os noticiários sobre a corrupção devastadora que assola o nosso país, um país pobre.

Hoje não há no Brasil como controlar e educar um jovem a não ser por um embasamento religioso seja ele de qualquer religião, contudo que esta religião não atente para o mau, pois até isso temos hoje à disposição dos nossos jovens, via Internet, o recrutamento ao terrorismo. Em resumo, temos sim que reinventar um modelo de educação familiar baseado no “Filtro Parental” pois do contrário os valores morais, éticos, e relacionados a uma vida saudável para os nossos filhos e netos estarão fortemente corrompidos e comprometidos, a tarefa não é fácil, valores de tradição religiosa, vigilância nas companhias, exemplos que demonstramos em casa, isso tudo ajuda, mas não esqueça que você durante um bom tempo será taxado de chato, repressor, antiquado, principalmente por emissários, ou “ experts em educação” pela televisão ou Internet; e se você proibir ou num rompante educativo impor ordens em casa será chamado ainda de “tirano” mas veja, vale apena, o futuro deles agradece ...vamos tentar filtrar o Brasil nessa fase do terrorismo ideológico educacional televisivo....e da corrupção endêmica...



 Fernando Rizzolo - Advogado, Jornalista, Mestre em Direitos Fundamentais e Professor de Direito 

 

 

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