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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

LÍDERES E MITOS



Em recente conversa sobre política com o professor Paulo Nathanael, procurei obter dele conhecimentos para se chegar ao consenso da diferença entre líder e mito. Ele nos lembrou da onda crescente de populismo que invadiu os países da América Latina, na transição do século XX para o XXI. Surgiram novos caudilhos na crista de eleições não raro manipuladas pela troca de favores entre candidatos e eleitores, nas quais, uns entram com dinheiro e benesses, e outros com votos, sonhos e boa fé.

De onde vem a força desses aventureiros? De uma liderança exercida com competência e lucidez, ou da exploração teatral de um mito, que encarne a projeção dos anseios de massas humanas marginalizadas pela miséria e motivadas pelo ressentimento? Como classifica-los tendo em vista seus discursos e suas ações? Como heróis ou histriões; estadistas ou demagogos?

Ou terão um perfil ambíguo, no qual se misturam esses traços em doses variadas, onde ora o mito, ora o líder assume o comando do seu comportamento? Sociólogos, historiadores e cientistas podem responder. Mas afeito às coisas do interior, onde se sente na própria pele as consequências dos desmandos, arriscamos, com a orientação segura do professor Nathanael, analisar o que faz um líder e um mito, ficando a cargo de cada um de nós, reconhecermos esses caudilhos, os que foram ou serão enquadrados no processo eleitoral, no qual os sonhos, a boa-fé e a esperança falarão mais alto.

Por onde começa a diferenciação entre o líder e o mito? Certamente pelo papel exercido pela racionalidade, que sobra nas lideranças e fica devendo nas mitologias. Enquanto que o líder impulsiona historicamente o rumo seguido pelo grupo social que lidera, dando-lhes ordem social e sendo lógico, o mito encarna forças subliminares, que inspiram a imagética coletiva e rejeitam interferências de razões e lógica. Age no impulso das emoções extremadas e alienadas da realidade.

A liderança é magistério, a mitologia é sacerdócio. Naquele buscam-se juízos de realidade, nestas, juízos de valor. Politicamente o líder torna-se cruzado das liberdades, enquanto que o mito, introjetado pela idéia de uma missão divina, promete anular as desigualdades, sem indicar o caminho. O líder move-se, de preferência, pela inteligência, pela inovação, pelo planejamento e pela seriedade, e busca se colocar pelo raciocínio transparente e convincente.

O mito joga menos com as palavras e mais com as imagens, explora menos o racional e se vale o tempo todo dos aspectos negativos da realidade que quer mudar, apregoa ganhos utópicos sem preocupação com a viabilidade do prometido. Enquanto que o líder concilia e geralmente pratica uma ética de natureza cristã, segundo a qual os fins não justificam os meios.

O mito inverte essa equação filosófica para pregar exatamente o contrário. O mito é incapaz de conciliar. Prefere dividir, ao passo que a democracia sobrevive do talento das lideranças, que, no exercício do seu comando, convivem com a transparência e o discurso lógico. Finalmente, entendemos que o mito joga com as forças primitivas da natureza humana e se contrapõe ao racionalismo.

Já o líder exerce seu comando com respeito à liberdade, à racionalidade e eficácia. Em recente palestra na ADVB, o estudioso e profundo conhecedor da política brasileira, João Carlos Meirelles afirmou que a solução é transformar o Brasil em um grande celeiro de obras.

Isso só se faz com liderança e com quem é capaz de unir o Brasil em um só objetivo. Reconstruir. Essa é definitivamente a nossa aspiração.






Sebastião Misiara - Presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo, Vice-presidente do Fórum das entidades estaduais dos legislativos; Vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.





Crise econômica faz com que brasileiros optem por vendas diretas



 Taxa de desemprego no Brasil é de 12,8% no período de maio a julho


Segundo o IBGE, mais de 13 milhões de brasileiros estão desempregados, o número de pessoas sem emprego no país é maior que a população inteira de São Paulo. Este resultado é do último trimestre que terminou em julho, os dados mostram que a taxa caiu em comparação ao semestre anterior (13,6%), mas subiu com relação ao mesmo período do ano passado (11,6%). 

Porém, com a alta taxa de desemprego, cada vez mais as pessoas procuram novos meios para conseguir pagar as contas, diante da crise que assola o Brasil, um setor que se tornou promissor foi o de vendas diretas.

De acordo com a ABEVD, Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, o Brasil ocupa neste nicho, a 6ª posição no ranking mundial, com mais de 4,3 milhões de representantes no país, e é responsável por 5% das vendas mundiais, sendo líder na América Latina.

Muitas empresas estão de olho neste mercado e fazem da crise uma oportunidade para crescer e também gerar mais empregos, um exemplo é o Catálogo Viver Mais e Melhor, que chegou neste setor em agosto deste ano, após dois anos atuando no televendas, a empresa traz oportunidade para revendedores e reúne produtos de alta qualidade a valores acessíveis para proporcionar qualidade de vida aos representantes e clientes.

Segundo Pedro Gurgel, diretor executivo da Viver Mais e Melhor, o objetivo principal é fomentar a qualidade de vida nas pessoas, levando saúde e bem-estar ao consumidores e revendedores. “Iniciamos o projeto em São Paulo e região e em breve iremos expandir para o Brasil todo. Queremos atingir mais de 10 mil revendedores cadastrados ainda neste ano”, destaca.

Renata Bandeira, que antes trabalhava na área de TI, é um exemplo para quem quer apostar neste nicho de mercado, ela explica que hoje consegue fazer os próprios horários e que percebeu que poderia fazer das vendas diretas sua renda principal. “Aos poucos, fui criando uma excelente rede de vendas e percebi que podia deixar o escritório. Hoje atuo com vendas de diversos catálogos como Avon e Jequiti, agora estou me dedicando ao Catálogo Viver Mais e Melhor”, explica a revendedora.

Luiz Eduardo das Chagas, é um outro exemplo para quem quer fazer das vendas diretas a principal renda e também de como esse modelo de negócio pode trazer ganhos rápidos. “Fiz o pedido dos produtos do Catálogo Viver Mais e Melhor, quando a mercadoria chegou, em apenas dois dias eu consegui finalizar todo o meu estoque. Fiquei surpreso e muito contente com os resultados em tão pouco tempo”, comenta.

Gurgel ainda explica que este setor atrai as pessoas não somente pela possibilidade de ter uma renda extra, mas também pela flexibilidade. “Muitas pessoas veem neste setor muito mais do que uma fonte de renda extra, as vendas diretas proporcionam flexibilidade no horário de trabalho, possibilidade de ganhos ilimitados, independência financeira e novas perspectivas”, finaliza. 





Saiba como se proteger de fraudes em compras pela internet



Um estudo da ClearSale, empresa líder em soluções antifraude, aponta que as tentativas de fraude realizadas no comércio eletrônico brasileiro caíram de 4,4% para 3,05% em 2016. Este resultado, no entanto, não significa que houve uma diminuição na quantidade de cibercriminosos em atuação, mas sim que as pessoas têm demonstrado maior confiança em realizar transações comerciais pela internet.

Além disso, pesquisas indicam que o e-commerce, que faturou R$21 bilhões no primeiro semestre de 2017, deve continuar crescendo. A expectativa é que o este segmento atinja com R$ 50 bilhões em faturamento[1], o que representa um crescimento de 12% em comparação com o ano anterior.

Apesar do cenário positivo, tentativas de fraude ainda são uma realidade no Brasil. Para evitar que fraudadores aproveitem o aumento das vendas online para encontrar maneiras de burlar a segurança e prejudiquem lojistas ou consumidores, a ClearSale recomenda alguns cuidados fundamentais:


  • Cuidado não só com os e-mails de phishing, mas com as potenciais ameaças em redes sociais, como mensagens privadas e páginas e anúncios com ofertas imperdíveis;
  • Instale o Compre&Confie em seus dispositivos. Este aplicativo totalmente gratuito alerta o usuário caso seu CPF seja usado em uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão “Não fui eu”;
  • Pesquise a reputação da loja antes de realizar a compra. O consumidor pode checar a lista do Procon de sites que devem ser evitados ou sites que avaliam as lojas. Caso não existam avaliações da empresa na internet, o recomendado é evitar efetuar a compra e buscar um outro site de confiança;
  • Procure dados oficiais da empresa como CNPJ, endereço físico e contato. Sites de e-commerce falsos podem não disponibilizar essas informações;
  • Somente confie as suas informações pessoais a sites que tenham "https" no endereço da Web ou um ícone de cadeado na parte inferior do navegador;
  • Use um sistema de segurança para se proteger dessas ameaças em seus devices.

Já para os lojistas, as dicas são:

  • Analise todas as transações, não só aquelas marcadas pelos filtros antifraude. Isso faz com que você identifique tendências de fraude e comportamento em grupos de encomendas virtuais.
  • É preciso ficar atento em produtos com maior liquidez como games (10,6% em tentativas de fraude), celulares (8,3% em tentativas de fraude) e produtos esportivos (4,9% em tentativas de fraude)[2], pois costumam atrair o interesse dos cibercriminosos por serem fáceis de revender.
  • Foque na experiência do consumidor. Ao sofrer uma fraude, o usuário fica emocionalmente abalado o que pode gerar um estresse na comunicação. 
  • Invista em um serviço de segurança para identificar as fraudes e impulsionar boas compras. Não dependa apenas de filtros baseados em regras para proteger seu negócio, os fraudadores têm métodos para a identificação dessas regras antifraude. Ao invés disso, utilize uma abordagem multifacetada que combina tecnologia de ponta, inteligência estatística e análise humana sofisticada. 
  • Entre para o Movimento Compre&Confie. Este aplicativo totalmente gratuito permite que os consumidores barrem uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão “Não fui eu”;




ClearSale



[1] SpendingPulse
[2] Mapa da Fraude 2016




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