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terça-feira, 27 de setembro de 2016

5 Dicas para o idoso ter qualidade de vida



27 de Setembro, comemora-se o Dia Nacional
do Idoso

A revolução demográfica do Brasil atesta que o número de pessoas acima de 60 anos cresceu e hoje representa cerca de 10% da população e, com tendência para aumentar mais. De acordo com o IBGE,  50% dos habitantes estão na fase adulta e a taxa de fecundidade despencou de 6 filhos para 1 filho por mulher brasileira. Diante desse fato políticas públicas estão sendo revistas como a previdência e a melhora de vida para esses idosos que têm perspectiva de longevidade.

Pensando nisso, o especialista em esterilizadores da Sterilair, Felipe Prado elaborou cinco dicas que podem ser adotadas pelos idosos para ajudar a melhorar a rotina e trazer um dia a dia mais saudável e feliz:


·         Tome de 6 a 8 copos de água eou sucos de frutas. Isso lhe manterá hidratado e limpará impurezas do corpo;

·         Faça amigos, converse, enfim socialize. De acordo com uma pesquisa da universidade de Harvard sobre felicidade humana, pessoas que se relacionam são mais felizes. A pesquisa reuniu mais de 250 pessoas e acompanha suas vidas há 70 anos;

·         Tome a vacina da gripe e tenha um esterilizador de ar em casa, ele elimina os ácaros, bactérias e fungos que contribuem nas doenças respiratórias.

·         Leia! A leitura mantêm o cérebro ativo e você só terá benefício, isso pode evitar ou retardar o aparecimento de doenças neurológicas;

·         Faça psicólogo. A terapia ajuda o ser humano a se conhecer e compreender melhor a vida, diariamente. Não há idade para isso. 



Felipe Prado - especialista em esterilizadores na empresa Sterilair 


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Quer praticar um esporte? Conheça antes os cuidados para evitar as lesões mais comuns




A prática incorreta pode acarretar dores e distensões musculares, principalmente se não houver aquecimento e alongamento adequados


O fim do inverno e a chegada das estações mais quentes estimulam a prática de exercícios, seja ao ar livre nos finais de semana ou uma rotina frequente de atividade física nas academias ou clubes. Independentemente de qual seja o objetivo – emagrecer ou ter mais qualidade de vida –, a prática de qualquer esporte ou atividade requer informações e preparo prévio para evitar lesões ou machucados. 

Segundo o ortopedista, médico do esporte e coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho, Dr. Ricardo Nahas, uma das principais preocupações dos especialistas em movimento, seja medicina do esporte, ortopedia ou fisiatras, é o perigo de lesões. “A atividade física previne uma série de doenças, ajuda no controle do peso e promove o bem-estar, mas a prática incorreta pode levar a dores e distensões musculares, se não houver cuidados prévios, e também aquecimento e alongamento adequados”, ressalta.

Nem sempre o corpo dá sinais de que tem algum problema, por isso é importante fazer uma avaliação médica antes de começar qualquer atividade física. “É preciso investigar se não há nenhuma alteração que possa se manifestar com a prática, sobretudo se o paciente já sente alguma dor”, complementa Nahas. 

Esportes x lesões
As lesões provenientes de esportes cujas disputas envolvem contato físico entre os jogadores, como futebol, basquete e handebol, são diferentes das ocasionadas por outras modalidades praticadas individualmente, já que o contato físico aumenta o risco de lesão. As mais comuns são as entorses, também chamadas de torções, contusões, distensões, estiramentos e contraturas musculares.

Confira abaixo os tipos de esportes mais procurados e as lesões mais comuns: 

1º - Futebol: nesse esporte, os movimentos são bastante complexos, pois são realizados com os pés, para várias direções e com cargas variadas. Quem joga costuma sofrer torções, distensões e contusões, principalmente nos tornozelos, joelhos e perna de apoio;

2º - Ginástica artística: os casos de dores são mais frequentes no punho na região lombar da coluna. Lesões por deslocamento e fraturas são acidentais e mais atribuídas às articulações do cotovelo e joelho. O tornozelo é apontado também como uma das articulações de traumas mais frequentes;

3º - Natação: as lesões causadas pela natação são mais frequentes em quem mantém uma rotina intensa de treinos, mas de forma inadequada, e as regiões do corpo mais propensas a lesões são os ombros e a coluna lombar;

4º - Judô: por ser esporte de contato, as lesões traumáticas agudas são as mais freqüentes, como contusões, feridas, entorses. Lesões musculares crônicas são freqüentes, bem como tendinites. Podem ocorrer também rupturas musculares de membros inferiores pelo esforço intenso. 

5º - Vôlei: aentorse de tornozelo é a lesão traumática aguda mais comum na modalidade, porque o jogador poder tocar o pé na linha central da quadra, aumentando o risco de choques com o adversário, bem como e pisar no companheiro após saltar para executar o movimento do esporte.

6º - Vôlei de praia: a areia não é muito amiga das articulações e músculos, não esquecendo também que os pés tendem a perder aderência na areia, causando fadiga e lesões, como entorses, contusões quando da queda ao solo, lesões nos dedos das mãos e punhos são frequentes;

7º - Handebol: ombro, o joelho eo tornozelo são os principais locais lesionados dos praticantes desse esporte. As mãos e os dedos também são bastante afetados, visto que o handebol, assim como o basquete, é um esporte de altíssimo contato físico entre jogadores, geralmente grandes e fortes. 

8º - Basquete: as lesões traumáticas agudas são comuns na articulação do tornozelo, seguida da mão e do joelho, e nas lesões por sobrecarga. O esporte também é marcado por ter corridas curtas e saltos sempre marcados pelo adversário.

9º - Atletismo: a síndrome do atrito da banda iliotibial é uma das lesões mais comuns entre corredores. Esta síndrome é caracterizada por dor na região lateral externa do joelho, e pode acontecer durante ou após a prática da corrida;

10º - Boxe: são comuns as lesões musculoesqueléticas, afetando principalmente os ligamentos das mãos e punhos.Com objetivo de imobilizar seu adversário, os traumas na cabeça, as concussões, são frequentes e merecem atenção especial principalmente para o tempo de retorno ao esporte ou mesmo sua eliminação.

O médico recomenda, ainda, que antes de iniciar uma modalidade esportiva, o ideal é procurar um médico para uma avaliação prévia, como um checkup, e tomar os devidos cuidados para evitar lesões ou outros riscos à saúde. “Desta forma, a prática esportiva passa a fazer parte darotina do indivíduo de uma maneira segura, equilibrada e saudável”, finaliza.




Obesidade infantil: a influência da mãe no maior risco de sobrepeso e obesidade dos filhos



É preciso mudar o tom da conversa sobre a perda de peso para que o comportamento social em relação ao obeso mude também


Se as coisas fossem simples, já teríamos caminhado muito na direção do controle daquela que ainda é considerada a Doença Crônica Epidêmica Não Transmissível (DCENT) mais frequente dos séculos XX e XXI: A OBESIDADE.

E quando ela afeta as crianças, o mundo muda, promovendo transformações mais definitivas e permanentes.

“A obesidade é uma questão multifatorial e assim deve ser abordada. Não há culpados, não há um fator isolado que deva ser analisado. Isso pode ser comprovado pela enxurrada diária de novos artigos e abordagens sobre o tema. Aqui, abordamos alguns estudos recentes sobre a influência da vida da mãe no maior risco de sobrepeso e obesidade de seus filhos. E esses seriam fatores controláveis, desde que diagnosticados precocemente e acompanhados de forma adequada”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Mães já engravidam com sobrepeso

Esse estudo publicado no site do CDC (Central for Disease Control and Prevention) é um relatório sobre características de IMC (Índice de Massa Corporal) das mulheres antes de engravidarem, que tiveram seus bebês incluídos nos dados de Certificados de Nascimentos de 2014 (96% de todos os partos).

Os dados mostram que cerca de 50% das mulheres apresentavam sobrepeso ou obesidade, antes de engravidarem, e essa situação é a mais grave de todos os tempos já relatada nos Estados Unidos e que esse é um dos fatores que contribuem para a epidemia de obesidade no país.

“Entre as principais consequências diretas desse fato estão maiores chances de diabetes gestacional e hipertensão arterial, que podem aumentar as chances de parto cesariana, que pode trazer mais complicações posteriores para as mães e para os bebês”, observa Moises Chencinski.

Alimentação materna na gestação afeta flora bacteriana intestinal do bebê

Que o tipo de parto (vaginal ou cesariana) pode mostrar uma colonização intestinal diferente no bebê já é fato conhecido. Isso pode determinar riscos maiores de sobrepeso e obesidade em crianças em faixas etárias posteriores.

O surpreendente nesse estudo, publicado no Genome Medicine, foi a observação que as gestantes que ingerem maiores quantidades de gordura do que a desejável também podem interferir na formação da microbiota intestinal dos bebês e, assim, afetar o desenvolvimento do sistema imune e a evolução de peso do bebê.

Enquanto o Institute Of Medicine (IOM) indica  uma média de 20-35% de ingestão de gordura, em mais de 150 gestantes que fizeram seu recordatório alimentar a taxa variava entre 14-55% (média de 33%).

“Os bebês de gestantes de alta taxa de ingestão de gordura apresentavam, em sua flora bacteriana intestinal avaliada, tanto ao nascimento, quanto semanas após o parto, menos Bacteroides (“flora do bem”) do que as que tinham uma ingestão de gorduras mais adequada”, informa o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Parto cesariana e o risco de obesidade na infância e adolescência

A formação da microbiota intestinal das crianças nascidas de parto via vaginal é mais adequada e protege tanto contra infecções, quanto alergias, mas também, em relação ao risco de sobrepeso e obesidade na infância e na adolescência.

Estudo recente, publicado no JAMA Pediatrics (Journal of American Medical Association), mostra um acompanhamento surpreendente, realizado entre setembro de 1996 a dezembro de 2012 entre os participantes do Growing Up Today Study. Foram avaliados pouco mais de 22.000 partos de 15.271 mães, seguidos em um questionário entre as idades de 9-14 anos até 20-28 anos.

“Os dados comprovaram, nesse estudo, um risco 15% maior de sobrepeso e obesidade em crianças nascidas por parto cesariana.  Em famílias onde irmãos nasceram por vias diferentes (um via vaginal e o outro via cesariana), os que nasceram por parto cesariana tiveram 64% mais de chances de sobrepeso e obesidade do que os nascidos por parto normal”, destaca o pediatra.

Entre esses partos considerados na pesquisa, a maioria deles ocorreu em cesarianas sem indicação clínica (por opção do médico ou da mãe). Outros fatores também podem contribuir para esse desfecho (obesidade / sobrepeso) como a dieta da mãe, se houve diabetes gestacional ou não e se o bebê foi amamentado ou não. Mas esses fatores foram estatisticamente corrigidos na pesquisa.

Diabetes gestacional aumenta em 53% o risco de obesidade nas crianças

De acordo com uma nova pesquisa publicada no jornal on-line Diabetologia, realizada em 12 países (África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, Finlândia, Índia, Quênia, Portugal, Reino Unido), mulheres com diabetes gestacional aumentam em 53% o risco de obesidade e sobrepeso em seus filhos entre 9-11 anos. De acordo com critérios da American Diabetes Association e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência de diabetes gestacional nessa amostragem foi de 4,3% dos partos.

Segundo os pesquisadores, o mecanismo pelo qual a exposição ao quadro de diabetes intra-útero aumenta os riscos de sobrepeso nos bebês não está completamente esclarecido. “Possivelmente, o crescimento fetal no útero desses bebês, submetidos a índices mais altos de glicemia materna, levando a um aumento de níveis hormonais fetais pode estar envolvido no processo. O diabetes mellitus gestacional pré-natal também pode ter influência na expressão dos genes do feto (epigenética) que dirigem o acúmulo de gordura corporal ou o mecanismo metabólico relacionado”, explica Moises Chencinski.

“Pesquisas e mais pesquisas sobre a obesidade são necessárias, pois essa história de comer menos, se exercitar mais e fornecer uma dieta pronta para todos não está funcionando. Estamos perdendo a batalha contra a obesidade. Os profissionais de saúde precisam se certificar de que os pacientes compreendem perfeitamente os diversos fatores que contribuem para o excesso de peso, incluindo genética, composição dos alimentos, saciedade, dentre tantos outros”, defende o pediatra.



Moises Chencinski




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