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domingo, 25 de setembro de 2016

Voto: ferramenta de mudanças



As eleições municipais se aproximam, momento crucial para a mudança na política nacional. Os próximos dias serão importantes para pensar, refletir e analisar as implicações do gesto, aparentemente simples de votar, mas que influenciará a vida de toda uma população nos próximos anos.

Em especial, estas eleições ocorrerão em momento em que o país está passando por uma crise política que expôs muitas condutas reprováveis praticadas por nossos representantes. Este quadro provoca uma certa passividade nas pessoas e transfere a indignação para um desprezo pela escolha de novos representantes, o que resulta em desinteresse pelos sucessivos pleitos eleitorais que se sucedem a cada dois anos.

A crise política afeta todas as esferas públicas – municipal, estadual e federal – e se caracteriza pela disseminação da corrupção, de personalismos exacerbados, difusão diária na mídia de informações políticas que mudam a todo momento e pela judicialização da política em todos os níveis. Tendo esse cenário como pano de fundo é que serão realizadas as eleições municipais.

As eleições deste ano têm que ser úteis e resultar em algo importante. Serão renovadas as prefeituras e as câmaras municipais. Muito poderá ser feito e o Brasil não pode se dar ao luxo de permitir que seja somente mais uma eleição e outra oportunidade perdida.

A crise ameaça provocar uma desconexão da representação política com a sociedade, que pode levar o eleitor a cumprir o dever de votar como obrigação, não como direito, escolhendo aqueles menos aptos ao exercício da política e provocando um novo ciclo de renovação perversa, onde os maus são substituídos pelos piores e assim sucessivamente.

Seria a expressão da desilusão, não somente em relação aos principais partidos nacionais, em sua incapacidade de fazer política de alto nível, voltada para os interesses da população, mas também ao desencanto proporcionado pelos muitos novos partidos e candidatos que se apresentam com propostas fragmentadas e que não sensibilizam grandes grupos de eleitores.

Atualmente, mesmo aqueles que ambicionam representar a indignação não se mostram capazes de fazer política se isolando em nichos minúsculos, pouco representativos e que contribuem decisivamente para a manutenção do status quo.

A passividade dos cidadãos provém da desilusão. A cada nova eleição se renovam as expectativas, mas os novos eleitos em geral, com honrosas exceções, acabam se rendendo às velhas práticas políticas.

Ao longo dos anos o eleitor tem demonstrado uma irritação contida que aparenta passividade, mas que revela na verdade um descrédito generalizado da representação política. A indignação se dispersa nas redes sociais, ao invés de ser canalizada em manifestações mais concretas.

A impressão que passa é que a política e a sociedade formam dois mundos distintos e não relacionados entre si, e cada vez mais distantes um do outro. É preciso evitar que isso aconteça, pois caso contrário nossa vida cotidiana será prejudicada. E pior ainda, o ceticismo e a desconfiança disseminados podem servir de caldo de cultura para o surgimento de fenômenos contrários ao sistema democrático.

Enquanto não ocorre uma reforma eleitoral de fato, com ampla discussão e participação da sociedade, a única saída é o aumento do controle social com ampliação da fiscalização e exercendo o ato cívico de denunciar qualquer situação de anormalidade. Maior controle social e participação da cidadania na hora de exercer o direito (e o dever) de votar é um compromisso que todos têm com seus municípios.

Essa é a importância de votar, sem deixar de refletir muito bem sobre todos os candidatos. O exercício do direito de voto implica uma decisão racional e individual, que deve levar em conta os interesses coletivos da população. A eleição municipal, deste ano, coloca em jogo o futuro do país.

É nas eleições municipais que se formam lideranças, que num futuro próximo ascenderão a postos mais altos dos poderes legislativos e executivos. Logo, ao exercer seu direito de voto o cidadão deve observar com cuidado a biografia do candidato e também daqueles que o acompanham – assessores, técnicos, colaboradores – antes de se decidir pela proposta de programa mais adequada para o seu município, seu bairro ou região.

Nos próximos dias cada eleitor deve elaborar sua agenda política, que inclui uma ampla discussão sobre o projeto político de cada candidato de sua região, pois a construção de uma sociedade e de práticas políticas mais honestas e voltadas para defender, de fato, os interesses da população, começa agora.




Reinaldo Dias - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas. Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política pela Unicamp. É especialista em Ciências Ambientais. 



São Paulo, referência!



Participei em São Paulo na última segunda-feira, dia 19, de um evento coordenado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com apoio da BM&FBovespa em que foi divulgado o ranking de competitividade dos Estados, elaborado em parceria com a Consultoria Tendências e a Economist Intelligence Group. Pelo segundo ano consecutivo, São Paulo esteve no topo, ou seja, demonstrou que é o Estado mais competitivo de todo o Brasil.

Este ranking reúne uma série de fatores para mostrar exatamente o ambiente mais propício à realização de negócios, à implantação de empresas e ao desenvolvimento. São pilares como potencial de mercado, infraestrutura, capital humano, educação, sustentabilidade social, segurança pública, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, inovação e sustentabilidade ambiental.

O Estado de São Paulo soma 88,9 pontos no ranking, ganhando nota máxima no potencial de mercado, na inovação, na infraestrutura e na educação. Conseguiu essa colocação porque tem feito a lição de casa no que diz respeito particularmente à educação e à segurança, ao equilíbrio fiscal que tem conseguido mesmo em tempos delicados para a economia nacional. 

Quando comparado com o segundo e o terceiro lugares da lista – respectivamente Paraná (76,9 pontos) e Santa Catarina (74,3 pontos) -, lidera ainda na eficiência da máquina pública com nota 99,8 e no capital humano com nota 71,5. É extremamente importante que tenhamos este tipo de análise em forma de ranking nacional, pois é uma ferramenta de diagnóstico que estimula os Estados e os líderes públicos a buscarem a melhoria da competitividade.

Além disso, auxilia as lideranças públicas a deferirem políticas públicas e programas prioritários para seus governos. Este ranking tem referências internacionais dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). São indicadores utilizados para medir o tamanho do desafio dos Estados sob o contexto internacional.

Estamos falando de uma lista que analisa 65 indicadores divididos em 10 pilares para a busca de boas práticas que possam ser aplicadas no Brasil. Uma iniciativa que confere competitividade à administração pública, busca estabelecer um critério de eficiência para que ela cumpra o seu dever.

Tudo isto, porém, não é obra do acaso, reflete uma ação governamental que ao longo dos anos isto produzirá!

E isso, como ficou provado, tem sido feito em São Paulo pelo nosso governador Geraldo Alckmin, que tem conduzido este trabalho com muita seriedade e austeridade. As despesas do Estado foram contidas, o que infelizmente não foi feito pela União, com seus gastos disparando.

O governo federal não controlou suas despesas. Portanto, abriu-se aquilo que se chama de boca de jacaré, os gastos aumentaram e a receita despencou. As despesas ultrapassam o Produto Interno Bruto (PIB). Isso não aconteceu em São Paulo porque houve uma contenção por parte do governo de Geraldo Alckmin.

Um compromisso com a máquina pública e a sociedade traduzido em números da Secretaria da Fazenda paulista: nos últimos 12 meses, a receita bruta somou R$ 152.246.547.361,98. A despesa totalizou R$ 142.366.679.603,93. Ou seja, a receita líquida do Estado chega a quase R$ 10 bilhões. 

Significa um cenário positivo que não se aplica em nível nacional. Levantamento preliminar da arrecadação de impostos feito por especialistas em contas públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado no último dia 19, indica que a receita da União voltou a cair no último mês.

O estudo mostra que o recolhimento de impostos e contribuições caiu 9% em agosto comparando-se ao mesmo período de 2015. Em julho, a queda foi de 5,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os tributos arrecadados por União, Estados e municípios passaram de 34,42% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 para 32,66% no ano passado.

É neste delicado cenário nacional que o território paulista se destaca. Tem receita positiva, inova, investe e acredita em um povo que desde sempre se compromete com o trabalho. Cumprimento e saúdo o governador Alckmin e vamos trabalhar para liderar todos os rankings e mostrar que sabemos driblar os desafios e continuamos fortes, pujantes e comprometidos com o crescimento.



Arnaldo Jardim - deputado federal licenciado (PPS-SP) e secretario de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
E-mail: arnaldojardim@arnaldojardim.com.br
Site oficial: www.arnaldojardim.com.br
Twitter: @ArnaldoJardim


Os 5 valores éticos que os pais devem ensinar aos filhos até os 7 anos



Por trás de cada decisão, de cada comportamento parental deve estar a capacidade de pensar, sentir, agir e de se comportar de maneira previsível e estável, sendo éticos os pais ensinarem ética. 

A família vem em primeiro lugar na hora de ensinar os valores éticos, os laços afetivos familiares garantem um aprendizado duradouro, porém a escola também é um agente de transmissão de valores, mas não pode ser comparado a importância da família na hora de educar os filhos para um mundo melhor para todos. E para construírem um mundo onde há os melhores amigos, os melhores empregos, e até mesmos os melhores pares afetivos, o segredo é ajudá-los a desenvolver competências de relacionamentos desde pequenos.

Cada família encontrar sua familiaridade e particularidade com os valores humanos que mais acharem importantes desenvolver,mas esses cinco valores precisam estar na lista do que os pais querem ensinar aos seus filhos.

- Respeito: valorizar a experiência dos mais velhos é a primeira lição a se ensinar sobre respeito. Hoje esse preceito está em falta em qualquer relação, mas sendo gentis com pessoas mais velhas, ajuda a criança a compreender que o outro tem a contribuir com suas próprias crenças e convicções. Assim aprendem sobre diferenças.

- Amizade:quando os pais relacionam com seus vizinho de forma harmoniosa e convivem com amigos demonstrando suas habilidades sociais, eles ensinam a valorizar amizade e sobretudo,  que não há necessidade de disputa. Há ainda uma possibilidade de ensinar generosidade e gratidão, isso os colocariam no caminha da felicidade.

- Responsabilidade:cumprindo com suas obrigações e tendo cuidado de cumprir o acordo firmados, os pais ensinam responsabilidades sem angústias. Será mais fácil para  as criança s respeitarem as regras da escola, ao verem que seus pais respeitam as regras de trânsito, livrando-se das multas e das consequência relacionadas à segurança.

- Tolerância: a intransigência sempre será destrutiva, demonstrar tolerância nas filas de banco, supermercado , e até perdoar quando alguém tiver uma atitude ríspida , ajudará a criança a ter auto controle ao brincar com seus pares na escola, a esperar o fim de semana para o passeio legal em família. E o mais importante, quando os pais toleram as dificuldades do cotidiano, ensinam seus filhos a serem fortes e confiantes.

- Amor: o amor que as crianças recebem acaba produzindo excelentes resultados. Qualquer criança que se sentir amada, amará o próximo também e consequentemente se tornará mais humana!

Os valores éticos  são necessários porque são diretrizes e ajudam as crianças encontrarem um sentido para suas vidas. São esses valores que ajudarão as crianças a entender, aceitar e amar mais não só a si mesmos, mas também as demais pessoas.




Fonte: Monica Pessanha - psicopedagoga e psicanalista infantil e de adolescentes

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