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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Congelamento de óvulos permite à mulher escolher quando realizar o sonho de ter filhos



 É preciso o quanto antes procurar um especialista para exames e saber qual a melhor idade para fazer o procedimento

O congelamento de óvulos tem sido uma técnica reprodutiva cada vez mais procurada por mulheres que desejam ter filhos, mas pretendem adiar a gestação. Muitas buscam primeiro a realização profissional e a independência financeira, outras pretendem no futuro fazer uma “produção independente”. Existem ainda os casais homossexuais e quem está doente e vai fazer um tratamento que pode deixá-la estéril, como o câncer, por exemplo.
Vale lembrar também que, em termos sociais, o congelamento de óvulos leva a mulher a um nível de igualdade com os homens sobre qual o melhor momento para ter filhos. Como a fertilidade do sexo masculino é mais longa (geralmente só congelam o sêmen por questões de saúde), a idade de ter um filho não costuma ser um problema. O congelamento dos óvulos coloca a mulher na mesma posição. Ela tem o direito de escolher o melhor momento para ser mãe, sem pressão social, familiar ou profissional.
Segundo o dr. Edson Borges Junior, especialista em reprodução humana assistida e diretor científico do Fertility Medical Group, é comum hoje se ouvir dizer que os “40 anos são os novos 30”. É verdade quando o assunto é beleza, mas não quanto à fertilidade. “Os óvulos envelhecem e a reserva ovariana sofre uma queda brusca entre os 30 e 35 anos de idade”, diz ele.
Por isso, é importante que a mulher nessa situação procure um especialista, que irá avaliar sua reserva ovariana, principalmente quando fatores hereditários apontam para a menopausa precoce.
Dr. Borges afirma que a taxa mensal de fecundidade em mulheres entre 20 e 30 anos é de cerca de 25%. Depois dos 35 anos, cai para menos de 10%. A partir de 40 anos, a queda da função reprodutiva é muito grande. Apesar disso, ele diz que uma em cada três pacientes que procuram o Fertility Medical Group tem mais de 39 anos. “É preciso haver mais informação sobre a relevância da idade em termos de procriação”, alerta o médico.
Assim, o especialista diz que o ideal é que a mulher faça o congelamento dos óvulos quando tiver entre 31 e 35 anos. Destaca, ainda, que mesmo as pacientes que estão na faixa entre 36-40 anos podem se beneficiar da técnica, embora ela resulte em menos gestações. Já a partir dos 40 anos, o sucesso do procedimento é bem mais raro, pois a fertilidade feminina entra em rápido declínio.
“Com esse tipo de providência, a paciente se livrará do peso da ansiedade e das cobranças em relação à maternidade, que costumam gerar tanta insegurança quando confrontada com suas relações pessoais e profissionais”, conclui.

Saiba tudo sobre dor vulvar crônica




Dor vulvar é uma síndrome disfuncional e multifatorial que compreende dor, disfunção emocional e sexual. Seu tratamento é complexo devido à dificuldade diagnóstica e sua associação com quadros de dor disfuncional. Não existe um modelo conceitual para auxiliar no diagnóstico e tratamento, por isso é necessário avaliar os sintomas individualmente, sua relação com os músculos do assoalho pélvico, com mecanismos dolorosos ou com aspectos emocionais.

“Grande parte das pacientes não lembra como iniciou o quadro doloroso, entretanto, existe relação com episódios de infecção vaginal, tratamento vaginal local ou mudança de parceiro sexual”, comenta a dra. Telma Regina Mariotto Zakka, coordenadora do Comitê de Dor Urogenital da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.

Com maior prevalência entre 18 a 25 anos, embora acometa mulheres em todas as faixas etárias, especialmente na idade reprodutiva elas relatam dor vulvar por um período superior a 3 meses.

Em sua forma crônica, por conta de sua etiologia multifatorial, apresenta diversidade de sintomas e dificuldade terapêutica. As pacientes apresentam maior sensibilidade a estímulos como toque, pressão e calor e associação frequente com outros quadros de dores crônicas como a síndrome fibromiálgica, a coccigodínea, a cistite intersticial, a enxaqueca, a disfunção temporomandibular  e a síndrome do intestino irritável. 

Alguns dos fatores desencadeantes e agravantes são aumento da alcalinidade vaginal, deficiência de estrógenos, infecções, cirurgia ginecológica, disfunção da musculatura do assoalho pélvico, suscetibilidade genética a dor, assim como vulvovaginites recorrentes por candida e o uso crônico de cremes antifúngicos, que causam irritação local, dor e desconforto.

“Durante a avaliação clínica, deve se detalhar as características e duração da dor, doenças e tratamentos prévios, antecedentes pessoais, alergias, cirurgias, disfunção psicológica e sexual”, relata a especialista.

Para a dra. Telma, o tratamento deve ser multidisciplinar e individualizado, respeitando os múltiplos fatores etiológicos envolvidos, a interferência dos fatores psicológicos e as diferenças socioculturais na percepção da dor. As modalidades terapêuticas propostas incluem os cuidados locais, o tratamento tópico, os esquemas farmacológicos, a fisioterapia, além de terapia cognitiva comportamental, cirurgia e tratamentos complementares. Compressas geladas, banhos de acento, roupas largas e roupas íntimas de algodão podem aliviar o desconforto.

10 doenças silenciosas para ficar atento



 Muita gente fica preocupada ao menor sinal de tosse, espirro ou dores pelo corpo. Isso seria, afinal, gripe, resfriado ou dengue? Esses alertas indicam que algo não está bem em seu organismo e precisa ser tratado para não piorar.

Mas nem sempre os sintomas são visíveis. Os problemas mais preocupante são aqueles causados pelas chamadas doenças silenciosas, que podem ficar escondidas por anos e surgir de repente, podendo até  levar à morte.

O Consulta do Bem, plataforma pioneira em agendamento e pagamento online de consultas médicas, listou as 10 principais doenças silenciosas difíceis de identificar para que você fique atento a elas.

Doenças silenciosas

1. Depressão

A depressão começa como um cansaço extremo e total falta de ânimo, desencadeando uma tristeza profunda, sedentarismo e abuso de álcool e alimentos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 100 casos, 15 deles terminam com pacientes colocando fim a própria vida. Isso ocorre por que somente 30% deles conseguem um diagnóstico precoce e são tratados de forma adequada.

2. Hepatite C

Já a hepatite C é considerada a doença silenciosa mais sorrateira. Ela pode ficar incubada por mais de 20 anos, sem ser percebida. Seus sintomas são de difícil diagnóstico e, por isso, deve-se tomar bastante cuidado, pois ela vagarosamente compromete o fígado e pode levar ao comprometimento da função hepática, à cirrose (mesmo que seu portador sequer consuma bebidas alcoólicas) e ao desenvolvimento de câncer.

3. HIV / AIDS

Ainda mais devastadora do que a hepatite C, e também transmitida pelo sangue contaminado, a AIDS pode demorar anos para se manifestar. Carregada de preconceito por suas formas de contágio através de relações sexuais sem proteção e pelo uso de drogas injetáveis, muitos casos dessa doença silenciosa também ocorrem através de transfusões sanguíneas.

4. Diabetes Tipo 2

Boca seca, muita sede e idas frequentes ao banheiro. Quem imaginaria que isso seja provocado por uma deficiência do pâncreas em produzir a quantidade necessária de insulina para o organismo metabolizar glicose?
Esses são os sintomas iniciais da Diabetes Tipo 2, um distúrbio orgânico, que geralmente só é descoberto após anos, quando surgem problemas mais graves.

5. Hipertensão

Esta é outra doença silenciosa que pode ser fatal. Afinal, dores de cabeça, tonturas e fraquezas podem ser provocados por diversos fatores. Mas quando é causada pela pressão arterial elevada, esses alertas podem ser o início de doenças cardíacas mais sérias, como o infarto, ou AVCs.

6. Hipercolesterolemia

Pessoas sedentárias, acima do peso e com uma vida desregrada são mais propensas a desenvolver colesterol alto. Esse problema surge devagar, devido ao depósito de pequenas partículas de gordura nas paredes de veias e artérias, que acabam entupidas, comprometendo o bom funcionamento do organismo, sobretudo, do coração.

7. Ovário Policístico

Esta doença silenciosa acomete muitas mulheres e é um dos principais causadores da infertilidade feminina. Ela é provocada pelo desequilíbrio hormonal, que causa falta de ovulação, favorecendo o surgimento de pequenos cistos na superfície dos ovários.
Irregularidade menstrual, ganho de peso e pelos no rosto são os principais sintomas desse distúrbio, que pode ser tratado com medicamentos.

8. Endometriose

Mais complexa, a endometriose ocorre quando as células do revestimento do útero, o endométrio, saem da cavidade uterina e se alojam em outros locais, como nas trompas, intestino, ovários e bexiga.  Esse distúrbio provoca cólicas menstruais, dores pélvicas e problemas para engravidar, mas  nem toda mulher sente os sinais de alerta, tornando o diagnóstico ainda mais difícil.

9. Osteoporose

O enfraquecimento dos ossos, sobretudo nas mulheres, começa, geralmente, a partir dos 30 anos. Como a osteoporose é uma doença silenciosa, aos poucos, ela causa a perda da densidade óssea e só acaba descoberta quando ocorrem quedas e fraturas provocadas por ela.

10. Hipo e Hipertireoidismo

Duas doenças silenciosas que representam problemas na tireoide, como hipo e hipertireoidismo, atingem 15% da população brasileira. Mais comum, principalmente em mulheres, os problemas provocados pela baixa produção de hormônios na tireoide – hipotireoidismo – causam a desaceleração do metabolismo, aumento de peso, dores musculares, distúrbios digestivos, alterações cardíacas e de humor, sendo, geralmente, associados a outros tipos de doenças.

Por outro lado, a produção excessiva de hormônios – hipertireoidismo – causa sintomas opostos, como nervosismo, sudorese, aceleração dos batimentos cardíacos e perda acentuada de peso.



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