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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Obra sobre o Transtorno do Espectro Autista mais bem avaliada nos EUA chega ao Brasi

Com quase 50 anos de experiência e reconhecido como um dos especialistas mais inovadores na área, Barry Prizant se une a Tom Fields-Meyer neste guia humanizado sobre TEA


Em vez de buscar suprimir os “sintomas”, é importante desvendar as causas emocionais do comportamento autista e proporcionar ferramentas efetivas de desenvolvimento. É nisso que o médico Barry Prizant acredita.

Segundo Prizant, o autismo não é um distúrbio a ser consertado ou curado, mas uma maneira diferente de experimentar e interagir com o mundo. Não é uma doença, é um outro jeito de ser humano, ou seja, como se o autista falasse outro idioma, que deve ser compreendido por todos. Com base em sua experiência clínica e pesquisas, em conjunto com o escritor Tom Fields-Meyer, ele explora as forças únicas e os desafios internos de indivíduos com autismo no livro Humano à sua maneira, publicado no Brasil pela Editora Edipro.

Considerada um divisor de águas no assunto, a obra funciona como um guia para a orientação de pais, familiares e profissionais de saúde sobre o transtorno do espectro autista. Dividido em três partes – "Compreender o autismo", "A vida no espectro do autismo" e "O futuro do autismo", neste livro Barry Prizant propõe uma abordagem humanizada e extremamente eficaz para o entendimento e auxílio das pessoas dentro do espectro.

Com texto claro e direto, o autor expande a compreensão do autismo e de como impacta na vida das pessoas que convivem com ele. Esta edição da Edipro conta, ainda, com prefácio assinado pela psicóloga, neuropsicóloga e doutora em neurociências, Wandersonia Medeiros.

“Muitos profissionais acabam mergulhados em teorias e métodos de intervenção a ponto de não conseguir enxergar mais a pessoa por trás do transtorno. Trabalhar com indivíduos que estão dentro do espectro e com suas famílias é muito mais do que aplicar protocolos de intervenção; é preciso considerar a individualidade de cada um. A presente obra resgata no leitor esse olhar humano e compassivo, muitas vezes, perdido diante das preocupações com a técnica”, comenta Medeiros.

Quando os pais se concentram em encontrar soluções para ajudar a criança ou o adulto em vez de apontar o dedo para os administradores ou os professores, os profissionais têm a chance de se mostrar à altura da ocasião. Veem os pais ou cuidadores como seres humanos que procuram dar o melhor de si e veem o autista no contexto de sua família. Nessas circunstâncias, é mais fácil para os profissionais garantir aos pais que eles serão ouvidos e trabalhar junto a eles para atender aos melhores interesses da pessoa.
(Humano à sua maneira, pg. 187)

Humano à sua maneira trata de temas complexos e o modo como isso interfere na comunidade. As ideias compartilhadas por Prizant demonstram que compaixão, aprendizado e estratégias de apoio são elementos essenciais para se trabalhar com pessoas com algum transtorno do espectro autista.

Divulgação
 Grupo Editorial Edipro

Ficha técnica:

Título: Humano à sua maneira
Autores: Barry M. Prizant e Tom Fields-Meyer
Tradução: Marcelo Cipolla
Editora: Edipro
ISBN: 978655660113
Páginas: 336
Formato: 16cm x 23cm
Preço: R$ 89,90
Link de venda: Amazon

Sobre os autores

Barry M. Prizant -reconhecido pela comunidade médica como um dos mais inovadores especialistas sobre o Transtorno do Espectro Autista devido à sua abordagem respeitosa e centrada tanto na família quanto no indivíduo. Com quase 50 anos de experiência como professor, pesquisador e consultor, atua como professor adjunto de desordens de comunicação na Universidade de Rhode Island, já tendo publicado quatro livros e mais de 130 artigos científicos e recebido inúmeros prêmios por seus trabalhos.

Tom Fields-Meyer - um autor aclamado de Los Angeles. Seu trabalho aparece em veículos como a revista The New York Times e os jornais The Wall Street, The Los Angeles Times e The Washington Post. Ministra programas de formação de escritores e ensina no Programa de Extensão de Escritores da Universidade da Califórnia.

 

Grupo Editorial Edipro
Instagram: @editoraedipro


Dia Nacional do Café: conheça as principais tendências de consumo

Popularidade da bebida continua crescendo mundialmente e novas formas de consumo fazem sucesso com o público

 

O dia 24 de maio é conhecido como o Dia Nacional do Café, em homenagem à segunda bebida mais consumida do país – perdendo apenas para a água.   

 

Além de ser o maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil também se destaca no consumo: junto com a União Europeia e Estados Unidos, devem absorver 91,5 milhões de sacas. Os brasileiros ingerem de 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). 

 

Estes dados comprovam que o café é uma paixão nacional. Nos últimos anos, sua forma de consumo está cada vez mais diversificada e ganha espaço também em drinks. Caleb Bordi, gerente de Marketing da Philips Walita, uma das pioneiras na fabricação e venda de cafeteiras no Brasil, revela que o consumo do grão está cada vez mais mutável e repleto de tendências. 

 

Que o brasileiro é criativo e gosta de inovar, todos sabem, ainda mais quando se trata de uma bebida tão querida pelo público. Estamos sempre acompanhando o mercado e percebemos um aumento na variedade das formas de consumo, como, por exemplo, os drinks de café gelado com frutas cítricas. Hoje em dia, vemos o café até mesmo com bebidas alcoólicas, como o gin”, destaca Caleb.

 

O executivo enxerga este movimento de modernização do café, por meio de novas receitas, como algo muito positivo para o segmento como um todo, inclusive para o consumidor. 

 

É uma bebida tradicional, mas que também é versátil e atemporal. A cada ano, novas receitas e formas de servir o café aparecem e isso faz com que a bebida siga em evidência. Temos uma variedade imensa de tipos de café, bem como máquinas mais modernas que já fazem a personalização de forma fácil e prática. Ou seja, essa mudança de comportamento do consumidor também é benéfica para o mercado, que se moderniza ao acompanhar as necessidades e desejos dos fãs de café, que, por sua vez, têm uma experiência cada vez mais singular ao saborear sua bebida favorita”, comenta. 

 

Novidade no mercado 

 

Você sabia que, depois do tradicional cafezinho, as formas mais consumidas de café são com leite, capuccino, macchiato e latte? Para provar que acompanha as tendências e está por dentro de tudo que acontece no mercado de café, a Philips Walita lançou, em março deste ano, a Cafeteira Espresso Automática Série 5400, com tecnologia para fazer 12 variedades de café em apenas um toque. 

 

Entre os diferenciais da Espresso está a possibilidade de moer grãos de café na hora, entregando uma experiência única e personalizada para os amantes da bebida. Com 12 níveis de moagem, os moinhos do aparelho são feitos 100% de cerâmica para máxima durabilidade e precisão, além de contar com cinco níveis de intensidade e três de temperatura. Sua tecnologia LatteGo entrega bebidas à base de leite com qualidade e equilíbrio.

O aparelho é o mais versátil e completo do nosso portfólio, ouso dizer até do mercado. Com ela, o consumidor tem opção para preparar café normal, espresso, americano, cappuccino, latte macchiato, flat white, café com leite, latte, cremoso, ristretto, espresso longo, espuma de leite e água quente – além da função extra shot, para quem gosta do sabor mais forte e concentrado”, comenta Caleb Bordi. 

A novidade une tecnologia de ponta, funcionalidade e precisão. O modelo possui display touch screen intuitivo e permite que o consumidor grave suas preferências, com o botão My Coffee Choice, sem precisar programar a cada utilização. Basta personalizar e salvar as definições em até quatro diferentes perfis. Depois, é só ativar a configuração desejada no painel touchscreen e em poucos minutos seu café está pronto, fresco e sob medida. 

 

Philips Walita
Walita Store.
www.walita.com.br


Prazo de adesão ao “Litígio Zero” se encerra no próximo dia 31

Programa oferece descontos de até 100% sobre multas e juros, além de ampliar facilidades para a quitação de débitos de pessoas físicas e jurídicas


O prazo de adesão ao PRLF (Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal) ou “Litígio Zero” termina às 19h, do dia 31 de maio, sem previsão de nova prorrogação. O programa da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) em conjunto com a RFB (Receita Federal do Brasil), é uma oportunidade para que pessoas físicas e jurídicas possam renegociar débitos contestados junto ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), assim como créditos tributários em contencioso administrativo fiscal no âmbito das DRJs (Delegacias da Receita Federal de Julgamento).

 

Estão previstos descontos de até 100% sobre o valor de juros e multas (créditos irrecuperáveis e de difícil recuperação), além da possibilidade de utilização de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa para quitar entre 52% a 70% do débito e até 12 meses para pagar. Para as pessoas físicas, micro e pequenas empresas com transações envolvendo pequeno valor (até 60 salários-mínimos) no contencioso administrativo ou inscrito em dívida ativa da União, há previsão de descontos de até 50% sobre o total do débito, incluindo principal, juros e multas.

 

Os prazos máximos para a conclusão dos parcelamentos previstos no PRLF são de quatro parcelas mensais e sucessivas para a entrada, e até oito parcelas mensais e sucessivas para o saldo.

 

“Assim como é certo que são inúmeros os fatores que podem resultar em uma crise econômico-financeira de uma empresa, também é certo que para se evitar sua perenidade é essencial que sejam tomadas ações rápidas e eficazes para reversão do cenário. Nesse contexto, a adesão ao Litígio Zero, por meio da efetivação da transação tributária, se tornou um ótimo e essencial mecanismo para contribuir com a saúde financeira das empresas”, alerta Flávia Bortoluzzo, sócia da LBZ Advocacia, sobre a importância do programa.

 

Mais informações sobre o programa estão disponíveis no portal e-CAC, ou por meio do REGULARIZE da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

 



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Saques a instalações de saúde prejudicam atuação de MSF no Sudão

Desrespeito ao direito internacional humanitário em meio à guerra obstrui trabalho da organização


Em meio à guerra que atinge o Sudão, instalações de Médicos Sem Fronteiras (MSF) têm sido reiteradamente desrespeitadas. Profissionais e pacientes enfrentam repetidamente o trauma provocado por grupos armados que têm invadido e saqueado locais de atuação da organização, roubando medicamentos, suprimentos e veículos.

MSF condena o assédio inaceitável à sua equipe, os saques e a ocupação de suas instalações médicas e de locais apoiados pela organização no Sudão. Esse enorme desrespeito aos princípios humanitários e ao direito internacional humanitário tem limitado a capacidade de fornecer cuidados de saúde às pessoas em um momento em que esse serviço é muito necessário. 

A organização, que administra projetos de saúde em dez estados do Sudão, vem tentando ampliar suas atividades médicas desde que intensos conflitos eclodiram entre os militares sudaneses e os rivais das Forças de Apoio Rápido, em 15 de abril. Esses esforços têm sido continuamente dificultados pela violência, por agressivas incursões armadas, saques e ocupações das instalações de MSF por grupos armados, assim como por desafios administrativos e logísticos.

MSF pede a todas as partes em conflito que garantam a segurança da equipe médica e das instalações de saúde. E que permitam a passagem segura de ambulâncias, das pessoas que buscam cuidados médicos e que facilitem o acesso e o movimento rápido e desimpedido de trabalhadores humanitários, organizações e suprimentos. Embora um cessar-fogo nacional tenha sido anunciado entre as partes em conflito no dia 20 de maio, as tréguas no país nem sempre foram respeitados no passado.  

“Estamos vivendo uma violação dos princípios humanitários. E o espaço para os profissionais humanitários trabalharem está sendo reduzido em uma escala raramente vista antes”, diz Jean-Nicolas Armstrong Dangelser, coordenador de emergência de MSF no Sudão.  

“Após o saque de um de nossos depósitos médicos em Cartum, os refrigeradores foram desconectados e os medicamentos removidos. Toda a cadeia de frio foi arruinada, por isso os medicamentos estão estragados e não podem ser usados para tratar ninguém”, acrescenta Dangelser. “Estamos abalados e perplexos com esses ataques deploráveis. As pessoas estão em uma situação terrível e a necessidade de cuidados de saúde é crítica, mas esses ataques tornam muito mais difícil a ajuda dos profissionais de saúde. Não faz sentido."  

Desde o início dos conflitos, houve vários incidentes que afetaram as instalações de MSF no Sudão, entre eles: 

  • Entre 16 e 20 de maio, um armazém de MSF em Cartum foi saqueado e ocupado. Suprimentos médicos, combustível e veículos foram roubados. Os medicamentos foram estragados.
  • Entre 17 e 23 de maio, o escritório de MSF em Zalingei, em Darfur Central, foi saqueado, assim como o Hospital Universitário de Zalingei. Um gerador foi destruído e o combustível que MSF havia doado foi roubado.  
  • Em 19 de maio, três carros de MSF foram levados depois que homens armados entraram em um escritório de MSF em Cartum.
  • Em 18 de maio, uma casa de hóspedes de MSF em Nyala, em Darfur do Sul, foi saqueada. MSF já havia sido forçada a suspender suas atividades médicas em Darfur do Sul depois que seu complexo e armazém foram violentamente saqueados em Nyala, em 16 de abril, com dois veículos roubados. O armazém de MSF continua ocupado por combatentes armados.  
  • Em 11 de maio, um escritório de MSF em Cartum foi saqueado e dois veículos foram roubados.
  • Em 4 de maio, um escritório de MSF em El Geneina foi saqueado.  
  • Em 26 de abril, o Hospital Universitário El Geneina, onde MSF administrava os setores pediátrico e de nutrição, também foi saqueado, com partes do hospital danificadas ou destruídas. O hospital permanece fechado após o ataque.  

Esses ataques não se limitam a MSF e fazem parte de uma tendência mais ampla de ambas as partes em conflito, de desconsiderarem vidas civis, infraestrutura e instalações de saúde. Desde o início do conflito até 22 de maio, a OMS documentou[1] 38 ataques à saúde. Hospitais e profissionais de saúde estão protegidos pelo direito internacional humanitário, mas há relatos de ocupação de hospitais por grupos armados que podem enfraquecer essa proteção, colocando pacientes, profissionais e estruturas em risco.  

Isso ocorre em um momento em que o conflito está tendo um impacto terrível sobre as pessoas no Sudão. As populações em Cartum, Darfur e outros lugares onde os combates são mais intensos continuam a sofrer terrivelmente em meio à violência em curso, com feridos à bala, violência sexual, facadas e explosões. Combates, ataques aéreos e outras violências perto de instalações de saúde podem deixar pacientes e profissionais com muito medo de serem atingidos.

Em todo o país, há escassez de alimentos e água potável, o que força as pessoas a se deslocarem na tentativa de atender suas necessidades básicas. O acesso a apoio humanitário e cuidados de saúde é vital, mas o sistema de saúde sudanês já está lutando com a falta de suprimentos essenciais.

Os desafios administrativos e logísticos também estão impedindo as atividades médicas de MSF. Transferir suprimentos de uma parte do Sudão para outra pode ser extremamente difícil. Da mesma forma, embora MSF tenha conseguido trazer equipes de emergência para o Sudão durante as primeiras semanas do conflito, desde então tem sido desafiador obter permissão para viajar para locais onde funcionam os projetos ou garantir vistos para profissionais adicionais. 

No Sudão, MSF administra projetos de saúde nos estados de Al-Jazeera, El-Gedaref, Kassala, Cartum, Mar Vermelho, Nilo Azul, Darfur Central, Ocidental, do Norte e do Sul. Isso inclui o tratamento de pessoas feridas pelos conflitos em Cartum e em Darfur do Norte, o fornecimento de serviços de saúde, água e saneamento para refugiados e pessoas deslocadas nos estados de Al-Gedaref e Al Jazirah e doações de suprimentos médicos e outros materiais para instalações de saúde no país. Como uma organização médica neutra, independente e imparcial, MSF oferece cuidados de saúde às pessoas apenas com base em suas necessidades, tratando aqueles que mais precisam, independentemente de estarem de um lado ou de outro do conflito.  


[1] Informação da Organização Mundial de Saúde. Leia em inglês: https://extranet.who.int/ssa/Index.aspx

 

Auroras boreais devem ser vistas fora da zona auroral nos próximos dias

Marco Brotto
Especialista chama atenção, ainda, para a possibilidade de uma poderosa - e perigosa - tempestade solar geomagnética

 

"Nos próximos dois meses, locais que não viram a aurora boreal nos últimos séculos terão essa oportunidade”. A previsão é de Marco Brotto, especialista brasileiro que há mais de dez anos se dedica à caçada de auroras boreais nos países do Ártico.

Segundo ele, o fenômeno já está acontecendo e deve aparecer nos próximos meses em cidades onde não costuma ser visualizado, como nos arredores de Amsterdã, Londres, Berlim, Praga e Nova Iorque. “As chances são enormes, especialmente se ocorrer uma x-class, como são chamadas as mais potentes e mais energéticas erupções solares”, detalha Brotto.

As x-class - também conhecidas como Evento Carrington - são capazes de interferir nas mais variadas atividades eletromagnéticas do planeta Terra e interromper transmissões das estações de rádio em todo o mundo. “A última vez que o ser humano testemunhou esse fenômeno foi em 1859, quando 1 bilhão de toneladas de massa solar foi lançada ao espaço, na direção da Terra, produzindo auroras boreais até em locais próximos da Linha do Equador, como Cuba”.

Especialista chama atenção para a possibilidade de uma
 poderosa tempestade solar geomagnética

NASA/GSFC/SOHO/ESA

Em janeiro deste ano Marco Brotto já havia alertado que os próximos seis meses seriam cruciais para determinar a visualização de auroras boreais na Terra. “Ainda não sabemos qual será o pico do atual ciclo solar, que se intensificou muito antes do esperado e continua aumentando”, detalha ele.

Visualização das auroras

Consideradas um dos fenômenos naturais mais bonitos que existem, as auroras boreais são resultado do comportamento do sol na atmosfera da Terra. Quando partículas emitidas pelas tempestades solares tocam os polos do planeta, elas reagem com os gases atmosféricos e colorem o céu com uma incrível dança de luzes multicoloridas que atraem turistas do mundo inteiro à região do Círculo Polar Ártico.

Ou seja, quanto mais agitado está o sol, mais tempestades solares acontecem e melhor é a visualização das auroras em mais regiões, especialmente nas áreas fora países do Ártico. Por isso, especialistas como Brotto se mantêm atentos ao ciclo solar, pois sabem que o sol vive um aumento e queda da sua atividade a cada 11 anos ou 12 anos, com pico de manchas solares voltadas à Terra na metade desse tempo - e são as manchas solares que indicam as tempestades.

“Temos uma grande probabilidade de explosão solar nos próximos dias. Há, nesse momento, uma formação muito rara de buraco coronal somado a manchas solares muito ativas. Um novo Evento Carrington pode ocorrer a qualquer momento, gerando queda de satélites e perdas de sinal em aparelhos de GPS", alerta.

Consideradas um dos fenômenos naturais mais bonitos
que existem, as auroras boreais são resultado do comportamento
 do sol na atmosfera da Terra

Marco Brotto

Pesquisadores do Lloyd's of London, na Inglaterra, e da Agência de Pesquisa Atmosférica e Ambiental dos Estados Unidos estimam que se um Evento de Carrington impactar a Terra causaria, nesse momento, danos estimados em 0,6 a 2,6 trilhões de dólares, apenas aos Estados Unidos. "Esse é o perigo de uma tempestade solar desse porte”, alerta Brotto.

Em janeiro de 2023, a quantidade de manchas solares do ciclo solar atual já era maior do que o pico do ciclo. “E ainda não sabemos quando será o pico e sua intensidade, tendo em vista que a atividade segue crescendo e os próximos seis meses voltam a ser cruciais”, explica Brotto, que há mais de dez anos estuda as auroras boreais e já realizou mais de cem expedições para visualizá-las, com 100% de sucesso.

Recentemente, o chefe de pesquisa espacial do Centro Espacial Norueguês, Pål Brekke, tornou pública a avaliação de que a máxima solar do atual ciclo deve acontecer em 2024. E quanto mais manchas solares são visualizadas no sol, mais auroras são visualizadas na Terra. “A temporada de 2023 está sendo incrível, inclusive na visualização de auroras mais raras, como as de cor rosa, azul e avermelhadas. Já pude observar mais de 30 delas a olho nu entre setembro de 2022 a abril de 2023”, conta Brotto.

Ele explica, entretanto, que mesmo na mínima solar, quando a atividade é mais baixa, é possível visualizar auroras na Terra. "O plasma que produz as auroras não vem apenas das manchas solares. Ele está sempre chegando à atmosfera terreste e, portanto, visualização das auroras seguem acontecendo nas regiões polares, mesmo nas baixas solares. A dica mais importante para o viajante que tenha interesse em vê-las é procurar expedições guiadas por profissionais legalizados e muito bem informados sobre as condições de segurança, climáticas, atmosféricas e solares”, finaliza Brotto.


6 diferenças entre a Geração Alfa e a Geração Z: o que isso significa para os profissionais de marketing

 Guilherme Dias por aqui trazendo mais uma análise para ajudá-los a navegar pelo mundo do marketing digital.


Como um profissional com mais de 15 anos de experiência em Copywriting, Tráfego Pago e Estratégias Digitais, sei como é importante estar atento às tendências e mudanças de comportamentos.

É por isso que hoje vou compartilhar com vocês seis diferenças fundamentais entre a Geração Alfa e a Geração Z e o que isso significa para nós, profissionais de marketing.

 

1. A Geração Alfa é nativa digital desde o nascimento 

Enquanto a Geração Z cresceu com a tecnologia e a internet já em desenvolvimento, a Geração Alfa nasceu totalmente imersa no mundo digital. Isso significa que, para eles, interagir com dispositivos e aplicativos é algo completamente natural e intuitivo.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

Precisamos criar estratégias e campanhas que sejam verdadeiramente integradas ao universo digital, oferecendo experiências autênticas e envolventes para essa nova geração de consumidores. Isso inclui explorar novos formatos, como realidade aumentada e virtual, e investir em plataformas e canais que façam sentido para esse público. 

Eu vejo aqui em casa com Alice e Antônio. Ela tem 9 anos e ele 6. Desde pequenos tiveram acesso (não ilimitado) a smartphone e minha grande constatação observando o comportamento dos dois é: eles se entediam fácil. 

Se em 3 segundos o vídeo não chamou a atenção, eles passam para o próximo sem pensar. Devemos levar isso em consideração em nossa gestão de conteúdo para essa turminha.

 

2. A Geração Alfa valoriza a diversidade e a inclusão 

A Geração Alfa cresce em um mundo cada vez mais diversificado, e isso se reflete em suas atitudes e valores. Eles são mais propensos a abraçar a diversidade e a inclusão, tanto em sua vida pessoal quanto em suas interações online.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

Nossas campanhas e comunicações devem refletir a diversidade e a inclusão, garantindo que todos os públicos se sintam representados e respeitados. Isso pode incluir a seleção de imagens e a linguagem utilizada, bem como a criação de conteúdo específico para grupos demográficos diversos.

 

3. A Geração Alfa prioriza a sustentabilidade e o impacto ambiental 

A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade são temas que ganham cada vez mais importância para a Geração Alfa. Eles estão mais conscientes dos problemas globais e desejam apoiar empresas e marcas que compartilham de seus valores ecológicos.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

É fundamental que as marcas demonstrem seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental em suas práticas e comunicações. Isso pode envolver destacar iniciativas verdes, utilizar materiais recicláveis e promover ações de responsabilidade social.

 

4. A Geração Alfa é mais focada em saúde e bem-estar 

A Geração Alfa está crescendo em um mundo onde a conscientização sobre a saúde e o bem-estar é mais prevalente do que nunca. Eles estão mais interessados em alimentos saudáveis, exercícios físicos e práticas de autocuidado, o que também afeta suas escolhas de compra e preferências de marca.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

É crucial que as marcas incorporem mensagens de saúde e bem-estar em suas campanhas e comunicações. Isso pode incluir promoção de produtos com ingredientes naturais, comunicação dos benefícios à saúde e parcerias com influenciadores e especialistas no campo do bem-estar.

 

5. A Geração Alfa é mais conectada globalmente 

Graças à internet e às redes sociais, a Geração Alfa tem acesso a uma ampla gama de culturas, tradições e influências de todo o mundo. Eles estão mais propensos a serem influenciados por tendências globais e a se interessarem por marcas e produtos de diferentes países.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

As marcas devem adotar uma abordagem mais global em suas estratégias de marketing, considerando não apenas o mercado local, mas também oportunidades internacionais. Isso pode incluir a criação de campanhas multilíngue, colaborações com influenciadores internacionais e a exploração de novos mercados e públicos.

 

6. A Geração Alfa valoriza a autenticidade e a transparência 

Esta geração de consumidores está mais atenta à autenticidade e à transparência das marcas com as quais interagem. Eles esperam que as empresas sejam honestas e transparentes em suas comunicações, práticas e valores.

 

O que isso significa para os profissionais de marketing? 

Para conquistar e manter a confiança da Geração Alfa, as marcas devem ser autênticas e transparentes em todas as suas interações com os consumidores. Isso pode incluir compartilhar informações sobre a origem dos produtos, ser honesto sobre os desafios enfrentados e manter uma comunicação aberta com os clientes. 

Ao entender e abraçar essas características únicas da Geração Alfa, os profissionais de marketing podem criar campanhas mais eficazes e relevantes, que ressoem com esse público e gerem resultados duradouros. 

Esteja sempre atento às mudanças no comportamento e nas expectativas do consumidor e adapte suas estratégias de marketing de acordo. Como sempre digo, o sucesso no marketing digital está na capacidade de evoluir e inovar constantemente.

 

Guilherme Dias - publicitário especialista em Marketing Digital e Networking Profissional. É fundador da Bons de Briga Digital School e da Agência Bons de Briga Marketing de Performance, e Diretor de Marketing da ACIPG (Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa).
https://www.instagram.com/guilherme.diasg/
https://www.linkedin.com/in/guilhermedias-g/


Planos de saúde: Índice Geral de Reclamações da ANS só cresce

Desde quando começou a ser medido, em 2018, número foi de 15,5 para 43,3


A Lei 14.454/22, que ficou conhecida como Lei do Rol, completa oito meses de vigência neste mês de maio. O texto foi uma resposta do Congresso Nacional à decisão do Superior Tribunal de Justiça de que o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) era taxativo, isto é, deveria cobrir apenas os procedimentos e eventos de saúde contidos em lista determinada pela agência reguladora. Com a aprovação da lei, o rol voltou a ser exemplificativo, servindo de base para a cobertura de assistência médica e odontológica no país, estando os planos obrigados a cobrir procedimentos não listados, mas com comprovação científica e indicação médica. Na prática, no entanto, o cenário de disputas permanece o mesmo.

Levantamento feito pelo escritório Silva Nunes Advogados, especialista em Direito Médico, revela o que a percepção dos clientes de planos de saúde já sabia: as reclamações só aumentam. Os dados são do Índice Geral de Reclamações (IGR) da ANS, criado em 2018 para, segundo o próprio regulador, servir de “termômetro” de satisfação dos serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde aos seus clientes. O valor do índice indica o número de reclamações no período para cada grupo de cem mil beneficiários.

Em 2018, primeiro ano de medição, o índice geral do setor médico-hospitalar era de 15,5. E foi subindo: 21,5 em 2019; 24,1 em 2020; 30,2 em 2021; 37 em 2022 e 43,3 em 2023 (considerando para este ano os meses janeiro, fevereiro e março).

A maioria absoluta das reclamações refere-se, claro, a coberturas. E embora a própria ANS tenha criado e disponibiliza-se o IGR de forma pública, ela mesma tem se esquivado da responsabilidade de fiscalizar o cumprimento da Lei do Rol, de 2022, afirmando que o texto não atribui a ela a função de regulamentar os critérios estabelecidos para coberturas fora do rol.

Na visão da advogada Mérces da Silva Nunes, sócia do Silva Nunes e especialista em Direito Médico, a agência tem sim competência para tal. “Embora a ANS faça tal alegação, há fortes evidências de que ela tem competência para regulamentar os critérios estabelecidos para coberturas fora do rol, pois o artigo 4º, III, da Lei 9.961/2000 dispõe que compete à ANS elaborar o rol e suas excepcionalidades”.

Ainda sobre o levantamento, é possível apontar os Estados campeões no índice de reclamações, com números bem acima da média (dados de 2023, referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março). São eles: Roraima (229,5), Amapá (138,1), Acre (92,6), Bahia (77,8) e Sergipe (73,8). Rio de Janeiro ocupa o 8º lugar no IGR 2022, com 61,1 e São Paulo o 10º lugar, com 51,6.

Entre as operadoras de planos de saúde com maiores índices, o top 10 de março de 2023, últimos dados disponibilizados pela ANS, traz: 

1.

Unimed Rio – 164,9

2.

São Cristóvão – 147,5

3.

Notre Dame Intermédica – 120,2

4.

Alvorecer – 117,4

5.

Unimed São Gonçalo – 106,6

6.

Vision Med – 100

7.

Bradesco Saúde – 93

8.

Sul América – 92,2

9.

Humana Assis. Médica – 73,6

10.

Prevent Senior – 63

 

Mérces Nunes destaca que o caminho, para o consumidor, continua sendo o da via judicial. “Na hipótese de negativa na cobertura de medicamento, tratamento ou procedimento pelo convênio médico ou plano de saúde e estando comprovado que os requisitos da Lei 14.454/22 foram atendidos, o consumidor deve ingressar na Justiça para pleitear a cobertura do procedimento/tratamento indevidamente negada pela operadora de plano de saúde”.


Decisões favoráveis

Segundo outro levantamento realizado pelo escritório Silva Nunes Advogados, durante os meses de março e abril de 2023, o Tribunal de Justiça de SP contabilizou 310 decisões relacionadas ao rol dos planos de saúde, sendo 294 favoráveis aos usuários e apenas 16 a favor dos planos de saúde. Em todas as decisões a favor dos usuários, os magistrados consideraram o rol exemplificativo, citando a lei 14.454/22 como referência, além do Código de Defesa do Consumidor. São casos diversos, como fornecimento do medicamento canabidiol para o tratamento de doenças, a cobertura do tratamento ABA para pessoas portadoras do espectro autista, medicamentos oncológicos, exames genéticos e tratamentos de assistência domiciliar (home care), entre outros.

Nas poucas decisões favoráveis aos planos, os magistrados concluem, em regram que não houve comprovação técnica, por órgão competente, para as recomendações médicas descritas.


Comprovação científica

Na Lei 14.454/21. não há definição objetiva de órgãos ou de qualidade de estudos e pesquisas para serem referência na cobertura de tratamentos e/ou medicamentos. Para Mérces, bastaria a indicação de agências de renome. “A falta de indicação expressa no texto normativo, de agências de renome internacional, não deve inviabilizar a cobertura dos tratamentos prescritos pelos profissionais da saúde, tendo em vista a possiblidade de se adotar, no caso concreto, uma das 4 principais agências internacionais de ATS, reconhecidas pela ANS nos processos de atualização do Rol, quais sejam: NICE (Reino Unido), CADTH (Canadá), PBA (Austrália) e SMC (Escócia). Todas são referências nos processos de incorporação de tecnologias em saúde efetivados pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde)”.


Tema no STF

A abrangência do rol e o que ele deve ou não cobrir ainda pode ter reviravoltas. Isso porque há uma ação movida pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), em que se pede que os ministros julguem a constitucionalidade da lei 14.454/22. A Unidas alega que a lei fere o caráter complementar da assistência à saúde exercida pela iniciativa privada, porque a possibilidade de cobertura de tratamentos médicos não previstos no rol da ANS, na prática, significa exigir das operadoras de saúde suplementar mais do que a obrigação imposta ao Sistema Único de Saúde.

Mérces Nunes lembra que em 29 de fevereiro, o Procurador-Geral da República opinou pela constitucionalidade da lei, defendendo que a decisão das operadoras no desenvolvimento da atividade empresarial pressupõe a responsabilidade de arcar integralmente com as obrigações assumidas, considerando o caráter público da atividade e os princípios e valores da ordem econômica. “Assim como o PGR, eu entendo que a previsão de cobertura excepcional não impacta o poder regulatório da ANS, visto que a agência ainda segue com a atribuição de definir e atualizar o rol de procedimentos. No entanto, avalio que, no contexto atual, a decisão do STF ainda é uma incógnita, assim como eventual modulação dos efeitos do julgamento”, finaliza a especialista.

 

5 sinais de que é hora de modernizar a arquitetura da TI


Para acompanhar as tendências do mercado, evitar prejuízos ao negócio e atender à constante mudança da demanda dos clientes por bens e serviços mais inovadores, com atendimento personalizado e entregas rápidas, um dos principais desafios da área de TI (Tecnologia da Informação) é ter a capacidade de executar planos que tragam melhores resultados e sejam capazes de gerar mais valor para as empresas.

 

No entanto, ainda é comum no Brasil que a área conte com equipes sobrecarregadas, pressionadas a implementar a transformação digital dentro de estruturas tecnológicas desorganizadas e obsoletas, e que não possuem, por vezes, documentações da área, como mapas e inventários dos diferentes níveis, sem uma arquitetura de sistemas inteligente.

 

Por conta dessa crescente procura por modernização, o relatório complementar da Pesquisa Global de CIO de 2023, realizado pela Dynatrace com 1.300 CIOs (Chief Information Officers) e gerentes seniores de DevOps (sigla em inglês para desenvolvimento e operações) em grandes organizações dos Estados Unidos, América Latina, Europa, Oriente Médio e região Ásia-Pacífico, apontou as dificuldades das equipes em acelerar o ritmo das inovações e, ao mesmo tempo, manterem altos padrões de qualidade e segurança dos serviços.

 

Segundo a pesquisa, 90% das organizações dizem que a Transformação Digital acelerou nos últimos 12 meses; 78% das organizações implementam atualizações de software a cada 12 horas ou menos, e 54% dizem que o fazem pelo menos uma vez a cada duas horas. No entanto, 55% das organizações são forçadas a fazerem concessões entre qualidade, segurança e experiência dos usuários para atender à necessidade de uma rápida transformação, enquanto as equipes de DevOps gastam quase um terço (31%) de seu tempo em tarefas manuais que envolvem a detecção de problemas e vulnerabilidades de qualidade de código, afetando o tempo dedicado à inovação.

 

Neste sentido, identificar quais os sinais para modernizar a arquitetura da TI evita colocar em risco toda a existência do negócio. Listo aqui estes 5 sinais de alerta:

 

1. Lentidão na execução dos processos 

Problemas técnicos como lentidão de equipamentos e software, falhas nos sistemas, e dispositivos que não funcionam como o esperado, afetam a produtividade da equipe, causando atrasos na execução dos processos e na entrega dos projetos. Nesse caso, é necessário realizar testes, levando adiante uma modernização ou até uma reengenharia completa da arquitetura da TI, visando melhorar o desempenho e eficiência da operação.

 

2. Pulverização ao executar as atividades

Implementações inadequadas, com o uso de sistemas que não estão totalmente alinhados ao objetivo do negócio, geram diversos problemas de performance e segurança para a empresa. Cabe à governança da TI investigar se os investimentos fazem sentido e realizar substituições. 

 

3. Falta de cibersegurança e o vazamento de informações

Sistemas antigos são mais vulneráveis a malware e violações. Além disso, a utilização inadequada de dispositivos, que permite o acesso indevido a aplicativos e recursos corporativos, como e-mails, servidores e banco de dados, sem nenhum tipo de controle ou restrição, expõe os dados da empresa a vários riscos. Para evitar o vazamento de informações e o fácil acesso às informações sensíveis por pessoas que não as deveriam acessar, a modernização da arquitetura da TI se faz necessária, atualizando sistemas, possibilitando a criação de uma política de acesso e monitoramento, definindo perfis de usuários e o nível de permissão de cada um. 

 

4. Falta de controle dos ativos tecnológicos 

Práticas antigas, com organizações que optam por um ambiente on premise, com data centers, servidores e sistemas alocados dentro da própria empresa, devem ter suas operações revistas. Mapear as estruturas e eliminar ativos obsoletos é um primeiro passo para implementar o controle dos ativos e a modernização da TI.

 

5. Falta de governança na tomada de decisões

Responsável por planejar, implementar, controlar e monitorar operações, a falta de governança na TI pode gerar inúmeros prejuízos para a companhia, como o que ocorre com a exposição de dados sigilosos, por exemplo. Faz-se necessário traçar o diagnóstico da TI e modernizar a arquitetura da área, adotando as soluções que possam dirimir todos os riscos.


Walter Ezequiel Troncoso - Sócio-fundador da Inove Solutions, startup especializada em transformação digital e cibersegurança por meio de soluções de alta tecnologia, Walter é Engenheiro de sistemas de informação, com formação pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções SAP. Com sólida experiência na construção de infraestruturas de grande escala e tecnologias emergentes em mercados da América Latina, Estados Unidos, Alemanha, França e Austrália, Walter aplica as melhores práticas em TI, gestão de equipes e de projetos. Antes de fundar a Inove, ocupou cargos de liderança no TMF Group, Cast Group, Wipro Limited, Petrobras, Farmoquímica e SAP. https://www.linkedin.com/in/waltertroncoso/.


Inove Solutions
www.inovesolutions.com


Especialista em finanças pessoais elenca cinco passos para sair do vermelho

Evitar dívidas é uma unanimidade entre os especialistas em finanças, mas a maioria dos brasileiros ainda não consegue aplicar esta recomendação em suas vidas

 

Para muitos, a conquista de bens de consumo e dos mais diversos sonhos está atrelada a empréstimos, financiamentos e dívidas. No entanto, nem sempre (ou quase nunca) os imprevistos financeiros vêm acompanhados de uma renda extra. De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), 80% da população no Brasil possui alguma dívida. Além disso, em tempos de incertezas econômicas, está cada vez mais difícil ter fôlego financeiro. Pensando naqueles que gastam mais do que recebem, o especialista em finanças pessoais, João Victorino, preparou um guia para sair do sufoco. 

De acordo com o especialista, o primeiro passo é mapear as dívidas. "Para quem gasta mais do que recebe, é necessário identificar as despesas e, a partir daí, controlar o que se gasta com a renda recebida. Quando perdemos o controle dos gastos, isso pode desencadear muitas complicações na vida financeira", pontua João. Ele indica a importância de contar com ferramentas como planilhas gratuitas de controle de despesas, adequadas para apoiar no processo. Em cinco etapas, João traz o passo a passo rumo à liberdade financeira. 

  1. Mapear as dívidas: quais são as suas despesas? O valor que é devido aos credores. A quantidade de compromissos assumidos, como: boletos, prestações, carnês, empréstimos, por exemplo. Destes, identificar quais deles têm a maior taxa de juros; e, quando necessário, priorize o pagamento da que tenha a maior cobrança de juro; 
  2. Defina uma estratégia: o especialista recomenda avaliar cada situação e a melhor abordagem. "O mercado oferece empresas especializadas em negociação de dívidas, vale a pena pesquisar a que melhor se encaixa a sua necessidade". Um exemplo é o aplicativo quite já.
  3. Calcule as suas despesas essenciais, necessárias e supérfluas: separar o que é ou não essencial nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, classifique os gastos por categorias: essenciais, necessárias e supérfluas, dessa forma a organização e o monitoramento dos gastos mensais se tornará mais fácil.
  4. Entender os seus rendimentos: agora que já mapeou e classificou os gastos, o próximo passo é calcular o quanto recebe por mês, exemplo: salário, renda extra, pensão, aposentadoria, benefícios do governo, entre outros. Com as suas despesas essenciais e as suas fontes de receita devidamente registradas e calculadas, agora você será capaz de descobrir o seu saldo ao final do mês, isto é, quanto sobra ou quanto falta.
  5. Comece a pagar: com as informações financeiras, será possível analisar de maneira mais eficiente a melhor abordagem para começar a sair das dívidas. Após o mapeamento das contas, se o saldo for positivo, é recomendável utilizar o valor para pagar as contas. Caso seja negativo, reduzir despesas não essenciais, buscar novas fontes de renda ou renegociar o valor da dívida em parcelas que caibam no orçamento e, é claro, não gerar novas dívidas pode ser o caminho mais adequado. 

Os interessados em aprender mais sobre finanças pessoais podem acessar o guia gratuito Minha jornada: trilhas da liberdade, trata-se de uma ferramenta que se adapta de acordo com o momento financeiro de cada pessoa, com conteúdos específicos para ajudar na tarefa de achar as alternativas. O guia é estruturado em três frentes: a primeira “Tô no vermelho”, indicada aos que gastam mais do recebem; a segunda “Equilibrando as contas”, recomendada para quem possui gastos e rendimentos no mesmo valor e, por fim, a terceira “Já tenho um oxigênio sobrando”, para começar a poupar de forma regular. 

 

Sobre Minha jornada: trilhas da liberdade  

O projeto Minha jornada: trilhas da liberdade é uma iniciativa do canal A Hora do Dinheiro, trata-se de uma ferramenta que se adapta de acordo com o momento financeiro de cada pessoa. O programa é estruturado em três frentes: a primeira “Tô no vermelho”, indicado aos que gastam mais do recebem; a segunda “Equilibrando as contas”, recomendado para quem possui gastos e rendimentos no mesmo valor; e por fim, a terceira “Já tenho um oxigênio sobrando”, para começar a poupar de forma regular. 

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João é líder em diversidade e inclusão na Visa, atuando em prol de pessoas com deficiência. O especialista busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


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