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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Proteínas vegetais: fontes, benefícios e como satisfazer as necessidades proteicas em uma dieta vegana

Saiba em quais alimentos encontrar a proteína vegana

 

Quando a alimentação vegana é colocada em pauta, há muitos questionamentos e o principal deles é em relação a quantidade de proteínas que são consumidas. Porque a  restrição de produtos de origem animal, conhecidos por serem uma completa fonte proteica, requisita uma atenção maior na escolha de alimentos de origem vegetal que supram as necessidades de proteína de maneira efetiva.  

Carolina Carvalho, chef vegana, conta que as fontes de proteína vegana são benéficas para qualquer tipo de dieta. “É  muito importante  diversificar o cardápio e obter os nutrientes necessários por meio de alimentos diferentes. Além de ser benéfica por contribuir para a redução de doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer, uma dieta à base de fontes de proteína vegetal também auxilia na manutenção do peso e no fortalecimento muscular”, diz.  

Além disso, pequenas quantidades de carne podem agir como um veneno silencioso, inflando os percentuais das chances de doença. A Organização Mundial da Saúde  já classificou carnes processadas, como salsichas, presunto e bacon, no grupo 1 de carcinogênicos, mesmo grupo em que estão os cigarros, amianto, radiação ultravioleta e álcool. 

A maior vantagem de uma alimentação inclusiva, como a vegana, é proporcionar qualidade de vida e saúde, principalmente por ter sabores variados, muita criatividade, além de diversas possibilidades, em que o corpo se beneficia com melhor desempenho para manter a resistência às doenças. “O cardápio vegano além de saboroso, tem todos os nutrientes necessários que uma dieta precisa, em qualquer fase da vida, segundo a própria Academia de Nutrição e Dietéticos dos Estados Unidos, que é uma das mais respeitadas instituições do ramo”, ressalta a chef.

  

Onde encontrar as proteínas vegetais?

 

·         Feijões;

·         Açaí;

·         Lentilha;

·         Folhas verdes;

·         Quinoa;

·         Aveia;

·         Oleaginosas;

·         Chia;

·         Tofu.

 

  

Fonte: Carolina Carvalho - publicitária e chef vegana desde 2014. Instagram @/futurocomcarol


 

Por que devemos investir em temperos naturais no preparo das refeições?

São inúmeras as opções que podem ser utilizadas na culinária e que são facilmente encontradas em supermercados e feiras livres 

 

Priorizar o uso dos temperos naturais na elaboração de receitas é uma prática extremamente benéfica para a saúde, no entanto, muitas pessoas ainda recorrem ao uso dos industrializados seja como forma de agilizar o preparo dos pratos ou por acharem que são mais baratos. Os temperos artificiais contêm altos índices de sódio, conservantes, aromatizantes, gorduras trans e até mesmo outros aditivos que causam diversas doenças e prejuízos à saúde, principalmente, se utilizados de forma constante.

 

De acordo com a nutricionista e professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Paulista, Jussara Maria, são inúmeras as opções de temperos naturais que conferem sabor às refeições e que podem ser facilmente achados em supermercados e feiras livres, sem gerar um alto custo para o consumidor.

 

"Existe uma variação enorme de ingredientes naturais que podem deixar as refeições saborosas bem como beneficiar a nossa saúde. Por exemplo, a cebola é rica em propriedades antioxidantes, altamente digestiva, antimicrobiana e estimulante cardiovascular, o alho melhora a circulação sanguínea, previne alguns tipos de câncer e auxilia no sistema imunológico devido ao seu poder antibacteriano, o orégano auxilia no tratamento de resfriados e micoses devido ao seu alto poder fungicida, além de ser analgésico e sedativo, o alecrim ativa a circulação sanguínea, antidepressivo e anticéptico, dentre outros", explica.

 

A nutricionista ainda reforça que na hora de escolher um tempero, não é apenas a praticidade que deve ser levada em consideração, mas também as substâncias que estarão presentes nessa determinada escolha. "Sabemos que muitos priorizam a questão da facilidade, afinal é mais simples abrir um sachê ou tablete de tempero artificial do que escolher, cortar, picar e descascar o tempero natural, entretanto, a medida que isso é feito de forma constante, maiores serão os riscos para a saúde. Hipertensão, Acidente Vascular Cerebral, doenças cardíacas, doenças renais e diabetes são os problemas mais comuns ocasionados pelo consumo de temperos artificiais. Se alimentos industrializados e ultraprocessados devem ser evitados, o mesmo vale para os temperos" finaliza.

 

Confira algumas especiarias e ervas orgânicas que dão sabor aos pratos e contribuem para a promoção da saúde:

 

Alecrim

Cebolinha verde

Coentro

Louro

Manjericão

Hortelã

Sálvia

Salsa

Tomilho

Açafrão

Canela

Cominho

Cravo-da-índia

Cúrcuma

Curry

Gengibre

Páprica

Pimenta calabresa

Pimenta do reino

Dill.

terça-feira, 23 de maio de 2023

Maio é comemorado o “Dia Internacional do Enfermeiro”. Como usar o inglês como diferencial para trabalhar em outros países

 

A enfermagem é uma das áreas da saúde que mais
 existe procura por profissionais  (Créditos: Unsplash)

O Brasil possui cerca de 6,6 milhões de profissionais de saúde. Desses, 2.710.143 são da área de enfermagem, de acordo com dados da COFEN

 

A saúde é um ramo muito bonito por se tratar da arte de cuidar das pessoas. No dia 12 de Maio comemora-se internacionalmente o “Dia do Enfermeiro”, eles que são a força motriz da assistência à saúde e estão sempre prontos a socorrer os pacientes. Por se tratar de uma profissão abrangente e de atuação independente do espaço como hospitais e centro de saúde, os enfermeiros têm a possibilidade de trabalhar em diversos países. 

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 19 milhões de enfermeiros no mundo atuando na área da saúde. Porém, devido à alta demanda por esses profissionais, há um déficit de 5,9 milhões de enfermeiros no mundo.

 

A demanda de vagas a serem preenchidas é muito maior que a oferta de profissionais qualificados, e essa é a oportunidade perfeita para os enfermeiros brasileiros se candidatarem a empregos no exterior e desenvolverem suas carreiras e ampliarem seus conhecimentos. O Brasil tem cerca de 6,6 milhões de profissionais de saúde. Desses, 2.710.143 são da área de enfermagem, entre auxiliares, técnicos e enfermeiros – segundo dados do Cofen, em julho de 2022.

 

Nesse dia especial, reforçamos a importância dessa profissão. No Brasil existem muito mais profissionais atuando na área da saúde se comparado com outros países. Essa demanda externa oferece oportunidades para que os enfermeiros se especializem internacionalmente, e para isso, é preciso estar capacitado para uma das principais habilidades dessa área tão delicada, que é a comunicação. Aqui na Minds preparamos alunos das mais diversas áreas profissionais. Entendendo a importância do inglês para ajudar essas pessoas a alçarem voos mais altos na carreira, oferecemos o curso intensivo de 18 meses para aqueles que desejam aprender de uma forma mais rápida.”, afirma a CEO da Minds, Leiza Oliveira

 

Benefícios de ser enfermeiro no exterior: 

 

  • Contato maior com outras culturas;
  • Diferencial no currículo;
  • Qualidade de vida melhor; 
  • Melhores condições financeiras
  • Oportunidade de expandir o networking
  • Conhecer novas técnicas da saúde

 

A especialista em educação da rede de idiomas Leiza Oliveira separou 3 países para enfermeiros brasileiros atuarem no exterior:

 

  1. Canadá


O país sofre com uma demanda de trabalhadores no geral, sendo bem receptivos os trabalhadores têm a possibilidade de se deparar com novas experiências gastronômicas, ter um bom retorno financeiro e conhecer os pontos turísticos. 

 

2.          Reino Unido  


Este país possui paisagens de tirar o fôlego e temos a sensação de estar vivendo uma eterna cena de um filme. Para os enfermeiros, a região está com um projeto que se chama “Health and Care Visa”, cuja meta é contratar cerca de 50 mil enfermeiros até o ano de 2025. 

 

3.          Austrália


Por mais que a viagem seja extensa, com cerca de 30 horas de voo, o país realmente vale a pena. Desde 2020 a Austrália vem sofrendo com a ausência de profissionais da saúde, procurando trabalhadores que atuem em setores como: Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia, por exemplo.

 

Agora é o momento para quem deseja trabalhar no exterior e explorar outras realidades do cuidado médico-hospitalar. Como forma de ajudar e desenvolver a comunicação em inglês, a Rede Minds de idiomas preparou um desconto para os profissionais da saúde, válido apenas para esse mês de Maio!  




Minds Idiomas
https://mindsidiomas.com.br/

Glaucoma: Diagnóstico precoce é a melhor forma de evitar os danos da doença

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma acontece neste dia 26 de maio


No dia 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada, sendo que a maioria dos casos poderiam ser evitados - entre 60% e 80% - ou dispõem de tratamento. E grande parte desses problemas, são relacionados ao glaucoma. De acordo com o CFM, estima-se que existam 80 milhões de pessoas com glaucoma no mundo, sendo que 5% desses casos resultam na perda total de visão. No Brasil, em 2022, havia 1,5 milhão de pessoas com a doença. E, também de acordo com o Conselho, quase a metade desse grupo desconhecia sua condição por ser doença de evolução silenciosa, sem dor ou incômodo em sua fase inicial. Esses números reforçam a importância da data – e da conscientização pelo diagnóstico precoce.

De acordo com o Dr. Caetano Bellote Filho, oftalmologista da Kora Saúde, o “Glaucoma é uma doença que acomete o nervo ótico, o nervo que leva as informações codificadas na retina para o cérebro. Esse nervo é atingido no glaucoma e vai produzindo uma perda progressiva do campo visual. Como a doença progride de maneira lenta, o paciente não percebe essas alterações até que se atinge um estágio muito avançado. De forma geral, o paciente não tem nenhum sintoma. Então, o diagnóstico precoce se dá por consultas preventivas com o oftalmologista”.

O médico ressalta que alguns grupos de pacientes têm que ter atenção redobrada. São eles: pessoas com idade acima de 40 anos, pacientes que tem alta miopia, histórico familiar positivo, ou seja, se há casos de glaucoma em outros membros da família. Mas, de maneira geral, toda população deve procurar consultas periódicas com o oftalmologista.

Sobre o tratamento, o foco é o controle e a diminuição da pressão do olho, para que os sintomas sejam diminuídos, já que o glaucoma não tem cura. É geralmente feito com colírios, mas podem ser necessários procedimentos cirúrgicos e a laser para o controle da doença. E para quem tem medo da mesa de cirurgia, o profissional deixa o alerta: “Toda a cirurgia oferece riscos, mas em mãos experientes e com uma boa indicação médica, os riscos são muito menores do que os benéficos”.

 

Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher é uma oportunidade para abordar temas que afetam o sistema circulatório da população feminina

Divulgação

Conhecimento sobre os sintomas e dicas de prevenção são essenciais para evitar complicações como varizes e outras doenças vasculares

 

No dia 28 de maio é celebrado o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, ocasião importante para destacar os cuidados com a saúde feminina e seu sistema circulatório, que engloba diversas alterações nas veias e artérias, e desempenha papel fundamental na qualidade de vida no dia a dia.

Das doenças do sistema vascular que afetam as mulheres, as varizes são as mais recorrentes. É uma condição que ocorre com maior frequência no sexo feminino do que no sexo masculino, e é considerada uma das doenças mais antigas, com registros datados desde a antiguidade.

As varizes são veias dilatadas e tortuosas que impactam o bem-estar, não apenas pelos sintomas que causam, mas também por afetar a autoestima. Nos casos avançados, se não tratadas, podem evoluir para úlceras de difícil cicatrização que apresentam uma consequência negativa à saúde.

É importante ressaltar que a ocorrência de varizes varia de acordo com diversos fatores, incluindo idade, histórico familiar, estilo de vida, obesidade e profissões que exigem longos períodos em pé ou sentado. Conforme a angiologista, cirurgiã vascular e membro da comissão do departamento de informática e dados epidemiológicos da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), Dra. Anna Karina Paiva Sarpe, as mulheres normalmente apresentam sintomas como dores e sensação de pernas pesadas e cansadas, inchaço, além do aparecimento de telangiectasias, popularmente conhecidas como “vasinhos”.   

“Outras doenças vasculares também podem prejudicar a saúde da mulher. A aterosclerose, por exemplo, é caracterizada pelo acúmulo de placas nas paredes dos vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo e contribui  para  o Acidente Vascular Encefálico (AVE) e infarto agudo do miocárdio (IAM). Além disso, essas condições são capazes de afetar os membros inferiores e resultar no estreitamento e obstrução do fluxo arterial nas pernas, conhecido como Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). A DAOP causa dores intensas durante a caminhada e, se não diagnosticada e tratada corretamente, provoca o surgimento de úlceras, gangrena e aumenta o risco de amputação”, afirma a médica.

Nas mulheres, alguns fatores contribuem para o aparecimento de varizes, como a genética, as alterações hormonais ao longo da vida, o uso de hormônios como anticoncepcionais, menopausa, o sedentarismo, a obesidade e sobrepeso e a idade avançada.

O conhecimento dos fatores de risco é muito importante para a prevenção e também contribui para evitar outras complicações. A Dra. Anna Karina dá algumas dicas:

  • Pratique exercícios físicos regularmente, como caminhadas, natação ou ciclismo. A atividade física estimula a circulação sanguínea e fortalece os músculos das pernas, ajudando a prevenir o desenvolvimento de varizes.
  • Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso coloca pressão adicional nas veias e pode contribuir para o surgimento de varizes. É fundamental adotar uma dieta equilibrada.
  • Evite ficar sentada ou em pé por longos períodos pode dificultar a circulação sanguínea adequada. Faça pausas regulares para movimentar-se. O ideal é esticar as pernas para evitar a estagnação do sangue nas veias.
  • O uso das meias de compressão ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo, reduz o risco de varizes e proporciona alívio para os sintomas existentes. Consulte um médico para saber qual o tipo e a pressão adequados.
  • Ao descansar, procure elevar as pernas acima do nível do coração para facilitar o retorno venoso. Isso pode ser feito utilizando travesseiros ou almofadas para elevar as pernas enquanto você está deitada ou sentada.
  • Tenha uma alimentação saudável com uma dieta rica em fibras, frutas, legumes e grãos integrais. Isso contribui para a saúde vascular, mantém as veias saudáveis e previne problemas como a constipação, que pode aumentar a pressão nas veias.

 

“Conhecer as doenças, entender seus sintomas, situações de riscos e seguir algumas dicas com as orientações dos especialistas é a principal ferramenta para a prevenção”, alerta a médica.

O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular da Regional São Paulo, Dr. Fábio Rossi, ainda alerta sobre as varizes pélvicas, que é uma condição vascular que afeta especialmente as mulheres e podem causar desconforto significativo e impacto na qualidade de vida. Essas veias dilatadas e tortuosas podem se desenvolver no sistema venoso da região pélvica, e resultar em sintomas como dor pélvica crônica, sensação de peso, inchaço e disfunção sexual. “Muitas vezes são confundidas com outras doenças mais comuns, como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica, doença inflamatória intestinal, síndrome do colón irritável, fibromialgia, cistite crônica, bexiga irritável e até mesmo casos de depressão e infertilidade. A recomendação é uma avaliação por equipe multidisciplinar, que deve envolver o médico vascular especialista e o ginecologista. Embora as varizes pélvicas sejam menos identificadas do que as varizes nas pernas, elas representam uma preocupação crucial para a saúde vascular. É fundamental que as mulheres estejam atentas aos sinais e sintomas e procurem cuidados médicos adequados para diagnóstico e tratamento, visando melhorar seu bem-estar geral. Ao buscar assistência médica especializada, podem receber orientações precisas e opções de tratamento personalizadas, proporcionando alívio dos sintomas e uma melhoria significativa na qualidade de vida”, orienta Dr. Fabio.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).



Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP
www.sbacvsp.com.br


Fibras podem ajudar a regular o intestino, controlar a glicemia e até evitar o câncer, mas não devem ser consumidas em excesso

Fibras alimentares podem ser encontradas em muitas frutas, verduras, sementes e grãos. É preciso, porém, controlar a suplementação


As fibras alimentares são elementos essenciais para uma dieta equilibrada e uma vida saudável, uma vez que elas são responsáveis por regular o trânsito intestinal e evitar a constipação, auxiliar no controle da glicemia (sua ausência pode aumentar o risco de Diabetes tipo 2), pressão arterial, colesterol e perfil lipídico.

Segundo a nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Adriana Zupo Domeneghetti, seus benefícios podem ir além. “Já há estudos que indicam que elas podem contribuir para uma menor incidência de doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, especialmente no cólon e a obesidade”, afirma ela.

As fibras podem ser encontradas em frutas, como maçãs, peras, laranjas, bananas, morangos, framboesas, amoras e kiwis; verduras, como espinafre, couve, brócolis, couve-flor, cenoura, abóbora, couve de Bruxelas e aspargos; legumes como feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, soja e tofu; grãos integrais, como arroz integral, quinoa, aveia, cevada trigo sarraceno, milho e pão integral; e sementes, como de chia, sementes de linhaça, sementes de abóbora, sementes de girassol e sementes de gergelim. Adriana Domeneghetti dá dicas sobre como incorporar esses alimentos na dieta diária.

“É possível adicionar frutas às refeições, como no café na manhã ou na sobremesa após o almoço, adicionar verduras a um sanduíche ou saladas cruas ou cozidas no almoço ou jantar, adicionar legumes aos seus pratos principais, incorporar as sementes de chia ou linhaça em smoothies, saladas ou iogurtes e escolher grãos integrais no lugar de refinados, como é o caso dos pães. Ao aumentar a ingestão de fibras também é recomendado aumentar o consumo de água”, explica a especialista.


Suplementação

A nutricionista esclarece que a suplementação pode ser importante para situações em que o corpo não está fornecendo a quantidade necessária de fibras para o corpo como para pessoas com constipação crônica, síndrome do intestino irritável e diabetes tipo 2. Porém, ela só deve ser realizada der acordo com as necessidades individuais de cada pessoa e sob orientação de um profissional de saúde, especialmente se ela possui algum problema de saúde que possa ser afetado pela suplementação.

“A dosagem e frequência da suplementação de fibras variam dependendo do tipo de suplemento de fibra e das necessidades individuais de cada pessoa. No geral, a dose recomendada de suplementos de fibras é de cerca de 20-30 gramas por dia para adultos, mas pode variar de acordo com a idade, sexo, peso e nível de atividade física de cada pessoa”, destaca Adriana.

Ela ainda fornece outras orientações em relação à suplementação. “É importante começar com uma dose baixa de suplemento de fibra e aumentá-la gradualmente para permitir que o corpo se acostume a essa mudança na dieta. Uma boa recomendação é começar com uma dose de 5 gramas por dia e aumentar a dose em 5 gramas a cada semana, até atingir a dose desejada”, detalha.

Segundo a profissional, também é importante beber bastante água, tomar o suplemento com a comida e não exagerar na dosagem para evitar problemas digestivos, como diarreia, cólicas e flatulência, além de, com excesso, interferir até mesmo na absorção de alguns nutrientes como como cálcio, ferro, zinco e outros minerais. “A suplementação de fibras não é um substituto para uma dieta saudável e equilibrada, que deve incluir uma variedade de fontes de fibras”, resume.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


Olho seco e glaucoma podem comprometer cirurgia de catarata

Esta semana, oftalmologista alerta sobre os riscos em palestra no maior congresso da América Latina sobre catarata e refrativa.

 

O maior congresso catarata e cirurgia refrativa da América Latina, BRASCRS 2023, promovido pela ABCCR (Associação Brasileira de Cirurgia de Catarata e Refrativa) acontece em São Paulo no Transamérica Expo Center, de 24 a 29 de maio, com a participação de mais de 500 palestrantes nacionais e internacionais que apresentam as principais atualizações nestas subespecialidades. 

Na quarta (24), das 15 às 17 horas, o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas, apresenta palestra no bloco 4 sobre os riscos do olho seco e do glaucoma para a restauração da visão na cirurgia de catarata. 

Queiroz Neto ressalta que a catarata é uma doença multifatorial que torna opaco nosso cristalino, lente interna do olho. A principal causa da doença, observa é o envelhecimento que avança no Brasil, a uma velocidade 4,5 vezes maior que o crescimento da população. A estimativa populacional do IBEG (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é de que entre 2019 e 2022       o número de brasileiros com 50 anos ou mais, faixa etária em que a catarata surge no País, teve um aumento de 9%. Passou de 51,2 milhões para 56,1 milhões. Já o crescimento populacional em todas as idades no mesmo período foi de 2% - 210,6 milhões para 214,7 milhões.  O oftalmologista afirma que hoje a cirurgia é bastante segura porque conta com um sistema de portabilidade que descarrega ao centro cirúrgico todas as informações sobre nosso olho coletadas antes da cirurgia. Isso evita falhas e explica porque a maioria das pessoas retomam as atividades no dia seguinte. Apesar disso chama a atenção para o controle do olho seco. Sem isso você pode viver no embaço o restante de seus dias.

 

Envelhecimento e olho seco

“A catarata causada pelo envelhecimento pode chegar junto com o olho seco. E acredite não é um mal menor. Diversas alterações no metabolismo e nas estruturas oculares podem levar à diminuição da produção de lágrima e à piora da qualidade do filme lacrimal que é a principal interface de nossa refração e por isso é tão essencial enxergamos”, pontua. Em mulheres os hormônios sempre permeiam o olho seco.  Mas, quando  entram na menopausa a diminuição dos estrogênios que reduz a lubrificação de todas as mucosas, também atinge os olhos”, salienta. Alguns medicamentos como ansiolíticos e anti-histamínicos, o mal funcionamento das glândulas de meibômio que produzem a camada lipídica da lágrima também são causas importantes da instabilidade do filme lacrimal. O tratamento, afirma, varia de acordo com a avaliação de cada paciente. Pode incluir desde uso de lágrima artificial, desobstrução das glândulas de meibômio com luz pulsada e até implante de um plugue no canal lacrimal. “Eliminar o olho seco é determinante para o sucesso da cirurgia de catarata porque a estabilidade do filme lacrimal garante o cálculo correto da lente intraocular a ser implantada” explica.

 

Olho seco decorrente da cirurgia de catarata

Queiroz Neto ressalta que as principais causas do olho seco decorrente da cirurgia de catarata são:

1.    Dano na incisão da córnea que leva à instabilidade do filme lacrimal.

2.    Reação ao uso dos colírios antibiótico e esteroide indicados no pós cirúrgico para ajudar na recuperação do olho e prevenir infecção.

3.    Diminuição da produção de mucina que ajuda hidratar o olho.

4.    Menor produção do filme lacrimal causada pela inflação ocular após à exposição à luz dos microscópios durante a cirurgia.

5.    Alternância frequente de ressecamento e irrigação da córnea durante a cirurgia.

6.    A técnica cirúrgica também pode induzir ao olho seco. No Brasil a facoemulsificação é a mais usada e induz menos ao olho seco.

7.    As lentes multifocais podem induzir mais ao olho seco pela exigência refrativa.

Por isso, o resultado da cirurgia é definido pela experiência do cirurgião e lente implantada, salienta.

 

Sintomas, diagnóstico e tratamento

O oftalmologista alerta que quem passa pela cirurgia e sente ardência, visão embaçada, flutuante ou lacrimejamento frequente deve consultar o oftalmologista. O diagnóstico do olho seco pós cirúrgico é feito com um equipamento que permite a visualização das camadas da lágrima e em qual delas está ocorrendo o desequilíbrio para estabelecer o tratamento mais adequado. O        especialista afirma que quem tem boa lubrificação nos olhos em uma semana já não sente os sintomas do olho seco.   Em muitos casos o desconforto só desaparece entre 1 e 3 meses.

 

 O risco do colírio para glaucoma

No Brasil a maioria dos casos de glaucoma são do tipo primário de ângulo aberto, caracterizado pelo aumento da pressão intraocular que têm como tratamento o uso contínuo de colírio para baixar a pressão interna do olho. Segundo Queiroz Neto o uso de colírios antiglaucomatosos podem ocasionar doenças na superfície dos olhos devido, principalmente, ao conservante.

“O conservante provoca um processo inflamatório da superfície ocular e o desequilíbrio na produção do filme lacrimal” afirma. Resultado: Cria um ciclo que se retroalimenta e potencializa o efeito do olho seco. Por isso, causa alterações biométricas que induzem a complicações após a cirurgia de catarata.

Segundo o especialista, diversos estudos indicam que os pacientes com glaucoma têm alta concentração na superfície do olho de metaloproteinases (MMPs), enzimas responsáveis pelo remodelamento tecidual e cicatrização de feridas.

Entre estas enzimas, Queiroz Neto destaca a MMP9 que desorganiza e afina a camada mais espessa da córnea, o estroma, que corresponde a 90% da espessura total. “O uso crônico de colírios com conservante para o tratamento do glaucoma antes da cirurgia de catarata pode aumentar a atividade da MMP-9 na córnea, Por isso, potencializa o risco de olho seco pós-cirúrgico, edema macular, inflamação intraocular, entre outras complicações.

Para evitar estes riscos que podem induzir à perda da visão consulte seu oftalmologista sobre outros tratamentos como colírio sem conservante para o glaucoma luz pulsada e suplementação com ômega 3 para olho seco.

 

Hipotireoidismo Congênito: como ele afeta o desenvolvimento do bebê

O hipotireoidismo congênito é uma doença rara, mas grave e silenciosa, que acomete 1 em cada 2.500 mil recém-nascidos, segundo o Departamento Científico de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Ele ocorre quando a tireoide não é capaz de produzir as quantidades adequadas dos hormônios tireoidianos, o T3 e o T4. 

“Estes hormônios são essenciais para a formação do sistema nervoso central do bebê, desde a fase embrionária até os dois anos de idade. Quando há ausência ou insuficiência deles, o desenvolvimento da criança fica comprometido, podendo causar deficiência intelectual e manifestações neurológicas, incluindo ataxia, incoordenação, estrabismo, movimentos coreiformes e perda auditiva”, explica Claudia Chang. 

“A maioria das crianças com hipotireoidismo congênito nasce sem manifestações clínicas aparentes. Alguns sinais surgem semanas ou meses após o nascimento: icterícia persistente, hipotermia transitória, choro rouco, dificuldade respiratória no momento das mamadas, intestino preso, grande sonolência e hérnia umbilical. Assim que estes sinais forem notados, a avaliação médica deve ser imediata”, complementa Carlos Moraes. 

A maioria dos casos de hipotireoidismo congênito ocorre isoladamente e não há histórico familiar. Há também causas ambientais/externas, como ingestão materna insuficiente ou em excesso de iodo durante a gestação, uso materno de medicamentos antitireoidianos, passagem de anticorpos maternos que bloqueiam o receptor de TSH pela placenta e grandes hemangiomas hepáticos. 

Além disso, cerca de 15-20% dos casos de hipotireoidismo congênito têm causas genéticas.

 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito pelo Teste do Pezinho, realizado através da coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, sendo que o momento ideal para a coleta é entre 48h e 72h de vida. Para a confirmação, é necessário realizar a dosagem do hormônio T4 (total e livre) e do TSH em amostra de sangue. 

Segundo Claudia Chang, o hipotireoidismo congênito não tem cura, mas tem tratamento. Um dos principais é o uso do medicamento levotiroxina, que compensa a falta ou a insuficiência dos hormônios, e deve ser utilizado a vida toda. “O diagnóstico rápido e o início imediato do tratamento são fundamentais para prevenir sequelas neurológicas irreversíveis”. 

“Em suma, a tireoide da gestante precisa fazer parte do pré-natal, do início ao fim, com a realização de exames que avaliem as funções tireoidianas ao longo de toda a gravidez. Só assim será possível identificar e tratar qualquer disfunção antes que a doença se instale”, finaliza o ginecologista e obstetra Carlos Moraes.


Menopausa: quais são os efeitos na pele?

Foto: Internet
As alterações hormonais causam o envelhecimento da derme 


A menopausa é um período de muitas alterações no corpo da mulher,  inclusive na pele. Há diversas adaptações ocorrendo no corpo, principalmente nos hormônios.  Nesse período, acontece uma diminuição das fibras elásticas, colágeno e elastina, levando a uma flacidez excessiva da pele. Também é comum a pele ficar mais ressecada e sensível, tornando-se propícia a irritação, rugas e manchas.

Em suma, a menopausa é definida como o momento que marca o fim da fase reprodutiva da vida da mulher, e que pode ocorrer entre os 45 e 55 anos. “O fim da ovulação se dá pela baixa da produção hormonal, onde ocorre a diminuição da produção de estrogênio e progesterona”, destaca a médica dermatologista Fernanda Bonaparte.

Além disso, o desequilíbrio hormonal colabora com a predominância de hormônios androgênicos na circulação. “Ele torna o rosto mais propenso ao ressecamento, devido a diminuição de óleo pelas glândulas sebáceas, tornando a pele mais sensível. Ainda é responsável pelo aparecimento de pelos grossos sob o queixo e nas laterais da face, tão comuns nas mulheres nessa fase da vida”, afirma a dermatologista.

 

Cuidados com a pele durante a menopausa

·       Mantenha sua rotina de visitas ao dermatologista;

·       Proteja-se do sol;

·       Use produtos adequados para a sua pele;

·       Mantenha uma alimentação balanceada;

·       Tenha boas noites de sono e bons hábitos de saúde;

·       Pratique atividade física regularmente;

·       Invista em procedimentos estéticos que estimulem o colágeno.

Os procedimentos estéticos se tornam grandes aliados durante esse período. “Podem ser realizados preenchimentos de rugas com substâncias absorvíveis, toxina botulínica, peelings, equipamentos de laser, procedimentos que estimulam produção de colágeno como, ultrassom microfocado, biostimuladores e criofrequência dentre outros, que auxiliam na recuperação das alterações provocadas na menopausa”, finaliza Fernanda.

 

 

 

Fonte: Fernanda Santos Bonaparte - Médica especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia - @dra.fernandabonaparte



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