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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Compramos uma ferramenta de RPA, e agora?


Depois de um longo processo analisando todas as possibilidades do mercado, a empresa toma a decisão de adquirir uma plataforma de automação de processos, mas logo vem a pergunta: E agora, por onde começamos?

Sempre sugiro ao cliente atuar em uma fase anterior, que poucas vezes os vejo executarem, que é a etapa de identificação de oportunidades de automação, esse momento é quando passam a entender qual o potencial da plataforma de automação dentro do seu negócio.  Ao fazerem isso antes de comprar a ferramenta, criam uma sequência de projetos que  podem adotar com base no melhor retorno para a organização.

Após análise de futuros projetos de automação, o cliente deve aprofundar as oportunidades de maior potencial, nesta etapa é preciso entender em detalhes como o processo será feito, para isso é necessário mapear etapa por etapa como é feito atualmente, e aqui vai um ponto importante, o analista de automação precisa estar com os ouvidos atentos para entender os objetivos de cada etapa, mas ter foco quais tarefas podem ser alteradas visando extrair o melhor do robô.

Uma vez que o mapeamento é concluído, o analista de automação deve gerar um documento formalizando o entendimento entre o que a área espera e o que o mesmo captou, principalmente, com o resultado final esperado. É importante ter o cuidado para que esse documento não seja muito burocrático, crie um arquivo com todos os elementos, como etapas, sistemas envolvidos, resultados esperados dentre outros pontos críticos, mas evite transformá-lo em um requisito muito extenso, pois poderá ser um gargalo dentro da sua jornada, é importante aliar agilidade com utilidade sem perder a governança.

Após essa etapa parte para a construção efetiva do robô, sempre sugiro que o analista de automação que esteja construindo o robô tenha encontros semanais com a área de negócio passando os status e demonstrando o que foi feito até então, porque muitas vezes essa validação traz novas ideias, novos caminhos que até então a área não vislumbrava por muitas vezes não conhecer o potencial de uma plataforma de automação, sendo assim, esses pontos de controle podem garantir um robô ainda melhor para o momento de validação.

Chega ao ponto em que o robô está pronto e deve entrar em produção. Cuidado para não cair num erro comum que é gerar uma expectativa de conformidade para o usuário nas primeiras execuções do robô, para isso adote uma etapa dentro do ciclo de vida da construção do robô chamada operação assistida, nesse momento o usuário entende que o robô está aprendendo o seu trabalho, ou seja, ele vai ser supervisionado tanto pela área de negócio quanto pela área de tecnologia, com o objetivo de entender se o que foi planejado e visualizado para ele, de fato, é o que vai ser necessário para o ambiente de produção.

O entendimento da operação assistida é importante para alinhar as expectativas sobre o robô a ser colocado em produção, mas uma vez concluída com sucesso o robô passa a fazer parte do ambiente de produção e é controlada todas as mudanças que o afetem, pois agora ele é um colaborador virtual daquela área de negócio.

Este é o ciclo entre a compra e adoção de robô para produção, mas é importante ressaltar que as primeiras automações serão sempre as mais difíceis, no entanto é importante manter um curso constante para não perder a capacidade de transformar o negócio através da automação.

  

Fernando Baldin - formado em Relações Públicas com Pós-graduação em Administração de empresas, há mais de 20 anos com Service Desk e Serviços de TI.

 

Entenda as novas regras de tributação de investimentos no exterior

 

Advogado reforça que a Medida Provisória dependerá da aprovação do Congresso para que as regras se tornem aplicáveis a partir de 2024.

 

Na tendência de outros países e regiões o Governo Federal publicou, em 30 de abril de 2023, a Medida Provisória nº 1.171 que trata da tributação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre rendimentos auferidos por pessoas físicas em aplicações financeiras, entidades controladas, inclusive fundos de investimento e fundações,  e trusts no exterior, ou seja  empresas ou instituições que tem como função terceirizar a gestão de bens e direitos de uma pessoa ou grupo familiar. 

 

Gabriel Strazas Henkin, advogado e especialista em Controladoria e Auditoria Contábil, da BPH Advogados, explica que primeiramente isso é apenas uma Medida Provisória (MP) que dependerá da aprovação do Congresso para que as regras se tornem aplicáveis a partir de 2024.

 

“Se aprovada a MP as regras de tributação sobre tais rendimentos sofrerão algumas mudanças significativas, ficando sujeitos à incidência do IRPF de acordo com algumas alíquotas. Vale lembrar que apesar de os rendimentos estarem sujeitos às mesmas alíquotas, para cada categoria de rendimentos foram instituídas regras e conceitos específicos que influenciam a determinação do momento e do montante sujeito à tributação”, ressalta. 

 

Henkin explica que os rendimentos dos investimentos serão apurados na Declaração de Imposto de Renda Anual, seguindo a tabela progressiva de cálculo:

 

0% Parcela anual que não ultrapassar R$ 6.000,00

15% Parcela anual que exceder a R$ 6.000,00 e não ultrapassar R$ 50.000,00

22,5% Parcela anual que ultrapassar R$ 50.000,00


 

Como ficam as aplicações no exterior? 

 

O advogado revela que atualmente as aplicações financeiras de pessoas físicas no exterior estão sendo tributadas como ganho de capital pelas alíquotas atualmente vigentes, ou seja, de 15% a 22,5%, com isenção para ganhos de pequeno valor, que são operações até R$ 35 mil.

 

“As novas regras trazem que as aplicações financeiras passarão a ser tributadas pelas alíquotas na tabela acima quando os rendimentos forem efetivamente percebidos pela pessoa física, ou seja, quando for realizar resgate, amortização, alienação, vencimento ou liquidação das aplicações financeiras. Vale reforçar que considera-se como rendimentos também a variação cambial, os juros, prêmios, comissões, ágio, deságio, participações nos lucros, dividendos e ganhos em negociações no mercado secundário, incluindo os ganhos na venda de ações das entidades não controladas em bolsa de valores no exterior”, explica. 


 

Quais as novas regras às entidades controladas no exterior? 

 

Conhecidas como Personal Investment Companies (PICs), ou Off-Shore Companies, Henkin explica que atualmente os lucros e dividendos , feitos pelas entidades controladoras são tributados apenas no momento de sua efetiva disponibilização com base na sistemática do carnê-leão, que são alíquotas progressivas até R$ 27,5%.

 

O advogado ainda explica que com as novas regras os lucros apurados a partir de 01 de janeiro de 2024 por entidades controladas no exterior serão tributados automaticamente em 31 de dezembro de cada ano na pessoa física do sócio residente no Brasil. “Importante destacar que os Lucros apurados até 31/12/2023 permanecem sujeitos à regra atual de não tributação automática”. 


 

E para investimentos feitos através das trusts, o que muda? 

 

Trust é um tipo de empresa estrangeira cujo objetivo é terceirizar a administração de bens e direitos de uma pessoa ou grupo familiar.

 

Henkin explica que para os trusts a MP trouxe inovações ao sistema jurídico brasileiro. “A MP deixa claro que considera trusts como estruturas transparentes para fins fiscais e que seus bens e direitos serão considerados de titularidade do instituidor (Settlor) e assim deverão ser declarados e tributados enquanto não transferidos aos beneficiários. É importante lembrar que essas novas regras auxiliam as pessoas físicas que se utilizam das trusts no que diz respeito à segurança jurídica de como proceder fiscalmente em tais casos”, explica o advogado. 

 

“Fato importante foi a definição de que a distribuição de bens ou direitos pelo trust ao beneficiário será considerada doação se ocorrida durante a vida do instituidor ou transmissão causa mortis(se decorrente do falecimento do instituidor”, finaliza.


 

Falta de profissionais em cibersegurança cresce 26% em um ano

 Freepik
Especialista explica como a ausência de mão de obra qualificada compromete a segurança da informação de uma empresa e quais medidas podem ser tomadas

 

Uma pesquisa global divulgada pela organização internacional de treinamento e certificações para profissionais de cibersegurança (ISC)² (a International Information System Security Certification Consortium) mostrou que a falta de mão de obra qualificada na área de segurança em 2022 aumentou 26,2% ante o ano anterior. Isso significa que, se em 2021 existia um gap de 2,72 milhões de profissionais, um ano depois passou a ser de 3,4 milhões.

O estudo, intitulado de “Cybersecurity Workforce Study 2022”, realizado com 11.779 responsáveis pela segurança cibernética de diversas empresas pelo planeta, apontou, ainda, que 70% dos entrevistados não possuem funcionários de segurança cibernética suficientes. O levantamento destaca que a escassez de especialistas acende um alerta vermelho porque está colocando as operações das organizações em risco moderado ou extremo de um ataque cibernético.

Para Fabrizio Alves, CEO da VIVA Security, dois fatores explicam esse cenário. Um deles é a transformação digital, acelerada com a pandemia da Covid-19, que trouxe o home office e o regime híbrido de trabalho. Outro diz respeito à necessidade de proteger o ecossistema digital, a partir de novas regulações e requisitos de compliance. 

Independente do porte, quando uma empresa está desprotegida, ela pode sofrer inúmeras consequências, desde ataques digitais, roubo de informações sigilosas até vazamentos de dados, além de comprometer o financeiro e a reputação da empresa.

Um dos ataques mais comuns é o ransomware, que causa grandes prejuízos a inúmeras empresas, os exemplos estão todos os dias na mídia.

De um lado temos as empresas buscando melhorar continuamente seus sistemas de segurança, de outro, os hackers criando ataques cada vez mais sofisticados.

Nessa guerra de força, as empresas precisam de profissionais preparados e experientes para se proteger. Mas de que maneira a escassez de talentos no setor de segurança da informação deve ser superada?

Para mitigar o déficit de especialistas à disposição, grandes empresas no Brasil e no mundo, de diversos segmentos de mercado, criaram programas de treinamento e certificação para profissionais que já atuam em outras áreas de TI (Tecnologia da Informação), uma vez que demandam menos tempo que os demais profissionais para serem treinados.

Uma alternativa adotada e muito valorizada no mercado atual é a contratação de empresas terceirizadas para o gerenciamento das atividades de segurança, conhecido como Managed Security Service Provider (MSSP). “Essa é uma opção muito mais atraente do ponto de vista do custo-benefício, já que toda a carga de treinamento e da responsabilidade das entregas fica por conta desses provedores. O próprio turnover de profissionais passa a ser um problema que esses provedores administram”, defende.

No entanto, de acordo com o CEO, os requisitos de ferramentas de segurança são fatores que devem ser levados em consideração na hora de uma corporação decidir entre montar uma equipe de segurança interna ou contratar o serviço por fora. “Os MSSPs já entregam boa parte desse ecossistema de ferramentas, processos e pessoas como um serviço e funcionam também como concierge para aconselhamentos na gestão de segurança”, destaca.

Para Fabrizio, a área de cibersegurança é tão sensível e precisa de profissionais capacitados tanto quanto a medicina. “Há riscos intrínsecos na área de segurança envolvidos na gestão e operações que só podem ser mitigados com muita experiência (e plantões para lidar com os inúmeros casos e suas variações). Então, a área tem uma gama de possibilidades, mas exige maturidade profissional desde para quem atua em atendimentos iniciais até para aqueles que vão se dedicar a explorar vulnerabilidades e criar defesas. Para tudo isso, a experiência prática e os bons orientadores de grupos são fundamentais”, afirma.

O CEO destaca, ainda, que, além de hard skills, existem alguns aspectos comportamentais (soft skills) que são desejáveis para um profissional de segurança da informação evoluir na profissão, os quais ele compara aos da área da saúde.

“A área de defesa cibernética exige força de vontade, estudos contínuos, trabalho em equipe, liderança, resiliência, fluência no idioma inglês e bastante sangue frio para lidar com as intempéries. Os bons médicos são ótimos comunicadores também. Então essa é uma habilidade adicional fundamental, porque quase sempre as situações de crise deixam os ânimos à flor da pele”, sublinha.

Alves destaca, ainda, que a tecnologia cada vez mais acessível torna a segurança da informação mais vulnerável. Além disso, quando uma empresa não tem infraestrutura para o controle de dados, isso repercute de maneira negativa aos clientes e stakeholders.

“Com a conjuntura atual, principalmente com a pandemia e inovações tecnológicas, o perímetro de segurança se moveu para um espaço difuso. Isso exige das empresas profissionais com skills multicloud e de segurança bastante avançados. Caso contrário pode-se perder mercado para a concorrência”, destaca.

 

 VIVA Security
https://vivasecurity.com.br

Chega de dúvidas: 6 dicas de gramática para nunca mais errar

Confira truques que podem te ajudar a desenvolver sua escrita, parte de uma das soft skills mais preciosas para o mercado de trabalho na atualidade

 

Levantamentos recentes publicados pela rede social LinkedIn demonstram que a comunicação é a soft skill mais procurada pelas empresas em seus processos seletivos, atualmente. Unindo a fala à escrita, a habilidade comunicativa se destaca frente a outras demandas preponderantes do mercado como liderança, visão de negócios e pensamento criativo. 

Nesse sentido, apesar da fala ser mais facilmente dominada, é na escrita que muitos profissionais podem perder a vaga dos sonhos. Isso porque, quando falamos, uma série de fatores ajudam o interlocutor a entender a mensagem — como o tom da voz, os gestos e a expressão facial — e caso haja algum ruído, basta perguntar ou pedir para que a pessoa repita. Na escrita, porém, não podemos contar com esses recursos e por isso, ela deve ser clara para que a comunicação se estabeleça de forma plena.  

Para te ajudar a dar mais um passo em direção a ter uma escrita 100%, sem dúvidas ou incertezas, a Refuturiza, plataforma pioneira em empregabilidade e educação, traz seis das principais dicas da Língua Portuguesa, confira quais são elas: 


·         A gente x agente

No português do Brasil, comumente, usamos a expressão “a gente” em lugar do “nós”, na comunicação do dia a dia. No entanto, é importante não se confundir na hora da escrita:


=> Escrevemos “agente”, junto, quando nos referimos à profissão: agente de polícia, agente federal, agente comunitário etc.


=> Já a forma separada, “a gente”, é a que usamos como sinônimo do pronome: a gente gosta de comida baiana; ele não é como a gente etc.

 

·         Há e a 

Outra dúvida comum é sobre quando usar o “a” e o “há” nas frases escritas. Para não errar, basta lembrar:


=> Quando queremos falar sobre um tempo que já passou, devemos usar a forma “há”, como no exemplo: há 5 dias, não para de chover.


=> Já para falar de um tempo que ainda virá, usamos o “a”: vou ao cinema daqui a 3 dias.

 

·         Porque, por que, porquê e por quê 

No casos dos porquês, não tem quem já não tenha feito confusão, mas o uso é mais simples do que parece, confira:


=> Por que: deve ser usado em perguntas (ainda que implícitas). Ex.: Por que você não foi à aula?


=> Porque: é usado em respostas e justificativas. Ex.: Não fui à aula porque fiquei doente.

=> Porquê: é um substantivo, por isso vem acompanhado do artigo “o”. Ex.: Explique o porquê de você não ter ido à aula.

=> Por quê: apenas quando aparece no final da frase. Ex.: Vi que você não foi à aula. Por quê?

 

·         Haver x a ver 

Entre os erros mais comuns cometidos na hora da escrita está a confusão entre o uso do verbo “haver” e da expressão “a ver”. Para não cair nessa, basta lembrar:


=> Quando queremos falar que algo é inapropriado ou não faz sentido, devemos usar a expressão “a ver”. Ex.:Essa roupa não tem nada a ver com a ocasião.


=> Já o verbo “haver”, normalmente, aparece como sinônimo de existir. Ex.: Deve haver algum problema para ela não ter vindo à aula.

 

·         Perda x perca 

Essa dica vale tanto para escrita, quanto para a fala, já que a confusão entre as palavras é comum em ambas ocasiões. 


=>A palavra “perda” é um substantivo que fala sobre o cancelamento ou privação de algo. Ex.: Conversar com você é perda de tempo.


=>A palavra “perca”, por sua vez, é uma flexão do verbo perder. Ex.: Não quero que você perca o seu casaco.

 

·         “Menas”  

Apesar de ser muito comumente utilizada, a palavra “menas” não existe. Isso porque trata-se de um advérbio e, como tal, não deve ser flexionado. Assim, não importa o contexto, a forma correta sempre será “menos”.Ex.: Ela foi ao médico menos vezes do que eu.


O que é preciso saber sobre a desoneração da folha de pagamentos

A discussão em torno da continuidade da política de desoneração da folha com o PL 334/23, do senador Efrahim Filho (União PB) necessita de um olhar atento, esclarecendo que apesar desse suposto benefício ser chamado de “desoneração da folha”, na verdade, trata-se apenas de concessão ao empregador da faculdade de poder optar entre o cálculo da Contribuição pelo total da folha de pagamentos ou pela receita bruta (faturamento). Desta forma, o valor da contribuição é sempre devido, mas apenas modulado ao nível real da atividade produtiva do empreendimento.

Nesse sentido, estamos falando da previsão que existe no art. 195, I, "a" e "b" da Constituição, de que o custeio da Previdência poderá ser provido também pela contribuição do EMPREGADOR, através de encargo sobre: a) a folha de pagamento, ou, b) sobre a receita bruta (faturamento). Pois, a contribuição incidente sobre a receita bruta do empregador empresa, é opção prevista na Constituição Federal. Essa opção, além de não ser renúncia fiscal e, portanto, não depender do atendimento do art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 2000, tem previsão constitucional.

De outro lado, devemos levar em consideração que, no momento, o mais importante para o Brasil é a manutenção de empregos. Esta desoneração beneficia mais de 9 milhões de empregos e sua extinção fará com que o Estado deixe de arrecadar mais, em função da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) ser menos onerosa, ele receberá compensações que reduzem de forma expressiva a “renúncia fiscal”.

Ainda existe o adicional do COFINS-Importação, a manutenção destes empregos se traduz em continuidade do pagamento de salários, da capacidade de consumo e até da realização de investimentos. Tudo isso traz retornos ao caixa do Estado (IRRF, INSS do empregado, FGTS, impostos sobre consumo, entre outros) e menores custos econômicos (como o seguro-desemprego, por exemplo) e sociais. Trata-se, portanto, de um investimento temporário bem inferior às estimativas apresentadas, voltado a preservar empregos e que faz ainda mais sentido neste momento, onde o país busca pelo crescimento econômico.

Assim, a política de desoneração da folha de pagamentos, que teve início no ano de 2011 e que trouxe resultados expressivos para a economia do país ao reduzir o custo do trabalho e permitir maior dinamismo às empresas com a  cobrança da contribuição previdenciária sobre o faturamento bruto interno das empresas,  retirando o custo fixo  do imposto cobrado sobre a folha de pagamento, optando por  uma tributação flexível e variável, trouxe benefícios concretos entre 17 setores econômicos que empregam hoje mais de 8,9 milhões de trabalhadores, incluindo-se o setor de máquinas e equipamentos, tecnologia da informação, construção civil, comunicação social, transporte público, têxteis, couro, calçados e call center.

Nesse sentido, a desoneração sobre a folha de pagamento tornou-se uma política pública necessária aos setores que mais empregam no Brasil, gerando dinamismo econômico, competitividade, incremento de empregos e aumento de arrecadação à previdência social.

  

José Velloso - engenheiro mecânico, administrador de empresas e presidente-executivo da ABIMAQ

 

Reúso de água em condomínios é ação simples para colaborar com o meio ambiente

Grupo Graiche destaca a instalação de cisterna para captação de água da chuva, para uso em áreas comuns

 

Há pouco mais de um mês, entrou em vigor lei a qual determina que o governo federal estimule o uso de água das chuvas e o reúso não potável das chamadas “águas cinzas” (usadas em chuveiros, pias, tanques e máquinas de lavar) em novas edificações e nas atividades paisagísticas, agrícolas, florestais e industriais.

 

Embora a determinação envolva novos empreendimentos, adotar ações de sustentabilidade naqueles já existentes, além de significativa contribuição ambiental, agrega ainda mais valor - algumas pesquisas indicam que um imóvel sustentável tem uma valorização imediata de 10%.

Em condomínios, iniciativa tida como uma das alternativas mais simples e baratas de reaproveitamento de água e que pode, ainda, ajudar a diminuir a conta em até 50%, é a instalação de cisternas para captação e reuso de água de chuva.

 

“As cisternas são reservatórios que podem ser instalados em lugares estratégicos do condomínio para captar a água da chuva, que será armazenada para a limpeza das áreas comuns e rega dos jardins, por exemplo. Existem diversos modelos que podem ser instalados até mesmo nos apartamentos”, explica Maria Claudia Buarraj El Khouri, gerente de Sustentabilidade do Grupo Graiche, empresa que gerencia 915 condomínios, com 114 mil unidades administradas.

 

As cisternas podem ser instaladas no nível do solo ou serem enterradas, mas em condomínios, Maria Claudia pontua que uma boa opção é situá-las nas áreas comuns, pois assim o investimento será mais baixo e não será preciso modificar a estrutura hidráulica. “No entanto, havendo possibilidade de um investimento maior, empresas especializadas podem elaborar um projeto personalizado para otimizar a captação, conectando mais de uma cisterna e anexando-as à uma rede de encanamento, de forma que os apartamentos sejam individualmente abastecidos”, diz.

 

A sustentabilidade é uma atitude que deve partir de cada pessoa, mas no condomínio esse estímulo encontra mais voz na coletividade, frisa Maria Claudia,. “Fazer a implantação de um programa completo de sustentabilidade no condomínio talvez, não seja uma tarefa tão fácil, mas é fundamental que a vontade de transformar atitudes para preservar o planeta faça parte da cultura condominial. Todos só têm a ganhar”, conclui.



Em alta no e-commerce, cashback impulsiona fidelização nas vendas estimuladas por anúncios

55% dos brasileiros preferem comprar em lojas que oferecem 'dinheiro de volta', aponta ABEMF; parceria entre Rakuten Advertising e Méliuz utiliza cashback para engajar consumidor que chega a sites e marcas por meio do marketing de afiliados

 

Centenas de lojas de e-commerce no Brasil e no mundo têm investido em diferentes ações para conquistar um novo perfil de consumidor, cada vez mais conectado. Entre as iniciativas mais aquecidas do momento está o cashback, que permite ao comprador receber de volta uma parte do dinheiro gasto em uma aquisição. Por meio dessa prática tradicional do varejo norte-americano e que foi bem recebida pelos consumidores brasileiros, lojistas online passaram a explorar novas possibilidades de gerar fidelização, estimular receitas recorrentes, ampliar as conversões em vendas e capturar uma fatia maior da crescente demanda por compras via internet.

 

A partir da parceria entre a Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital, e a Méliuz, uma das maiores plataformas de cashback no Brasil, devolver parte do dinheiro da compra está entre os benefícios entregues ao usuário final por meio do marketing de afiliados. Trata-se de uma prática amplamente adotada no ecossistema do e-commerce que aproxima consumidores e marcas por meio de parcerias com produtores de conteúdo terceiros, que veiculam anúncios em troca de comissões.

 

"Por meio do marketing de afiliados, o cashback gera vantagens não apenas aos compradores, mas também para toda a cadeia de compra e venda na internet, inclusive por meio de anúncios online", diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil. Além da capacidade de atrair e reter o cliente, o cashback também é vantajoso por se tratar de um investimento por performance, de modo que o e-commerce só paga se a venda for concretizada.

 

Para atrair e fidelizar o público com o apoio da plataforma da Méliuz, o cashback que fica disponível no saldo da plataforma é dinheiro de verdade, ou seja, o usuário pode ser usar como quiser, desde transferir via Pix para qualquer conta até investir em Bitcoin direto no app. Em substituição aos tradicionais pontos, prática comum que agora divide as atenções com outras táticas de fidelização, é cada vez maior o número de sites de e-commerce e cartões de crédito que devolvem ao consumidor uma parcela do dinheiro das compras.

 

"Algumas vantagens do cashback incluem o fato de ser um benefício palpável, por envolver dinheiro de verdade, sem uma cotação própria ou variação de valor, o que costuma ter maior aceitação do consumidor", diz Gabriel Loures, Diretor de Growth do Méliuz. "O sucesso do cashback mostra que é possível investir em ações que estimulam a venda sem depreciar o produto. Em vez de deixar de gastar, o cliente ganha. E isso muda a sua percepção para melhor, pois a sensação de ser recompensado é única", completa.

 

Para utilizar o benefício em diversos sites de e-commerce, o consumidor deve se cadastrar gratuitamente no site ou app da Méliuz e pesquisar a loja desejada. Em seguida, o site do parceiro é aberto automaticamente para que o usuário selecione o produto, conclua a compra e escolha a forma de pagamento. 

 

Melhor que desconto

 

De acordo com um estudo realizado pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), 55% dos consumidores brasileiros preferem fazer compras em lojas que oferecem o cashback como benefício. Já a pesquisa “Panorama da fidelização”, realizada em 2022 pelo TSI (plataforma de educação que fomenta ideias e conceitos sobre fidelização), aponta que o cashback, preferido por 52% dos consumidores brasileiros, supera outras vantagens como descontos (47%) e passagens aéreas (30%).

 

Segundo pesquisa realizada pela Ebit Nielsen, o cashback é o mecanismo de fidelidade mais valorizado por clientes brasileiros – quase o dobro (1,9 vezes mais) do que a oferta de pontos. Um dos fatores que leva o "dinheiro de volta" a ter mais capacidade de atração e retenção do que o desconto é o fato de ser voltado a uma parcela selecionada dos consumidores recorrentes, atingindo de forma efetiva aqueles que têm cadastro na plataforma. Isso permite direcionar a oferta de produtos de acordo com perfis de consumo e região, entre outras sub segmentações. Além disso, ao contrário do desconto, o cashback não altera a percepção de valor do produto, pois o preço cheio é mantido.

 

Para as marcas que desejam iniciar o processo de integração para passar a oferecer cashback por meio da plataforma da Méliuz, os primeiros passos incluem a escolha de um comissionamento saudável e a organização de um calendário de ações, incluindo estratégias como o aumento da parcela do valor da compra que é devolvida aos consumidores e o investimento em mídia, visando acelerar os resultados. 

 

“O cashback é um excelente recurso de divulgação para marcas por apoiar a divulgação de ofertas para um público com alto nível de engajamento. Com o apoio do nosso parceiro Méliuz, conseguimos dar aos anunciantes acesso a um amplo ecossistema que conta com inteligência de dados, tecnologia e práticas avançadas de fidelização, como o cashback, para impulsionar a aquisição e a retenção de usuários. Isso aumenta as vendas e otimiza os investimentos de marketing das lojas parceiras”, afirma Tanisho, da Rakuten Advertising.

 

Rakuten Advertising
rakutenadvertising.com/pt-br


Da invisibilidade à representatividade: superando desafios na liderança feminina

A liderança feminina tem sido um tema cada vez mais discutido e valorizado nos últimos anos. Mas quem vive ou já viveu essa realidade, sabe muito bem dos desafios para alcançar a posição e, principalmente, se manter nela.

E posso falar com propriedade, já que trabalhei por mais de 14 anos nessa área e por longos 7 anos fui a única mulher em um time de 12 líderes. E os desafios foram muitos, começando pela minha formação em Economia, um curso onde apenas 10% dos alunos na sala de aula eram mulheres. As barreiras enfrentadas já começaram ai, com a certeza de não ser ouvida na mesma proporção que meus colegas homens. Vai ver que o tom de voz dos homens, por ser mais grave, ajudava, pensava eu, na mais genuína forma.

Quando iniciei a trajetória na área financeira, obviamente foi como assistente, um cargo  boa parte ocupado por mulheres, pois sabemos fazer bem feito aquele trabalho que exige organização e não admite falhas. Mas eu queria ocupar um cargo que exigisse a minha capacidade intelectual e não apenas seguir um planejamento. Queria participar, trazer ideais, ser desafiada, propor sugestões para a área, mas quem naquele lugar estaria disposto a escutar uma assistente do financeiro?

Foi a partir daí que comecei a pensar em como poderia chamar a atenção de quem tinha esse poder e ser ouvida. E dois pontos foram fundamentais para desenvolver esse olhar assertivo e conquistar mais espaço. O primeiro, eu já sabia onde queria chegar e não importava o tempo necessário para isso, pois queria ocupar um cargo de liderança. E o segundo, comecei a observar quem já estava nesse lugar e entender o que eu deveria fazer para ser aceita.

Com isso, desenvolvi a minha própria técnica, um passo a passo para despertar o interesse no outro até chegar ao cargo de líder que eu tanto desejava. E quero compartilhar aqui, os 7 passos fundamentais que usei para conquistar esse lugar:


  • Saber onde quer chegar: Saber onde você quer chegar é o principio de tudo. E eu tinha esse objetivo muito claro. Era competente nas entregas que fazia e amava a minha função, mas sabia que ser líder me colocava em posição de desconforto e desafio e isso, acredite, me dava brilho no olho. Por isso, tenha a clareza de onde quer chegar para então traçar o caminho a ser percorrido.

 

  • Busque inspirações: Observar as pessoas que já ocupam esse lugar em que você deseja chegar é essencial para o bem e para o mal e aprender com os dois perfis. Por isso, a importância de observar e entender que, mesmo com o perfil diferente, ambas ocupam o mesmo cargo. Ou seja, o que elas têm em comum e que você também precisa ter para estar nessa mesma posição? Observe, pergunte, anote e comece a colocar em prática com o que está ao seu alcance. Lembro que tinha um diretor que eu admirava muito e na minha primeira oportunidade, no balcão do café, perguntei sobre a formação dele e qual livro ele recomendaria sobre liderança. Ele ficou surpreso com a minha pergunta, ganhei mais de 20min de conversa com as experiências vividas por ele e me presenteou com um livro no dia seguinte. Ponto para mim!

 

  • Vista-se como se já ocupasse o cargo que deseja: Quando busquei inspirações, observando as pessoas que já ocupavam o lugar que queria chegar, entendi que existia um padrão na forma de se vestir, no comportamento, na comunicação, na postura e até no andar. Hoje eu consigo entender que se trata de um arquétipo, mas na época eu observei cada detalhe, anotei e comecei a praticar, afinal, se tratava de atitude, e um pouco de investimento no guarda roupa. E não esqueça que a minha referência eram figuras masculinas, pois não existiam mulheres em cargos de liderança naquela época. Logo, a alfaiataria foi a minha grande aliada, somada a uma postura mais masculina. E posso dizer que esses detalhes fizeram total diferença na minha caminhada e conquista.

 

  • Enfrentando o preconceito: Infelizmente, o preconceito de gênero ainda existe em muitos ambientes de trabalho e na minha trajetória não foi diferente. Mulheres líderes podem enfrentar desafios adicionais como serem questionadas quanto à sua autoridade, serem interrompidas ou terem suas idéias menosprezadas. Além da certeza que somos frágeis e incapazes de tomar decisões firmes sem correr uma lágrima. Esse rótulo eu ouvia com todas as letras quase que diariamente. É importante ter resiliência e habilidade para enfrentar esses obstáculos, ao mesmo tempo em que se mantém focada em seus objetivos. Esse ponto foi o mais delicado e difícil que enfrentei porque anulei completamente meu lado sensível, por entender que as mulheres não tinham oportunidade para tal cargo porque tinham essas características. Isso era tão claro que preferi vestir meu lado masculino e abrir mão do maior diferencial que nós mulheres temos, a nossa sensibilidade e habilidade em lidar com as pessoas.

 

  • O poder da comunicação: A comunicação eficaz é fundamental para liderar qualquer equipe ou organização. Mulheres líderes podem se beneficiar ao aprimorar suas habilidades de comunicação assertiva, aprendendo a se expressar de forma clara e direta, a fim de serem ouvidas e respeitadas. Além disso, é importante cultivar a capacidade de ouvir ativamente, valorizar as perspectivas dos outros e construir relacionamentos sólidos com sua equipe. Aprendi muito observando o quanto os homens eram práticos na comunicação e comecei a colocar isso em prática, mantendo o tom de voz e clareza nas idéias. Nós mulheres, antes de opinar, já carregamos um rótulo de falar demais, o que nos faz ser interrompidas ou nem ouvidas na maioria das vezes. Meu objetivo era mudar isso, mostrando na prática que temos essa habilidade de comunicar e trazer idéias enriquecedoras para o tema em questão. Por isso, esteja em constante aprendizado com conteúdos relevantes e técnicas para melhorar a comunicação.

 

  • Inovação: Não faça parte do time de pessoas que faz mais do mesmo e isso independe do gênero. Fazer apenas o que foi contratado é escolher o caminho da manada e seguir o fluxo. Para ganhar destaque, visibilidade, ser ouvida e reconhecida é necessário fugir do óbvio e fazer muito além do que está no contrato. Inovar precisa fazer parte do seu profissionalismo sempre. É estar em constante busca por melhorias que farão a diferença para a empresa, independente da área em que atue. Certamente você deve pensar que a área financeira é exata e que não tem como inovar o tempo todo, basta seguir um manual e usar muitas planilhas. Mas saiba que inovar tem espaço para qualquer área e foi o que fiz. Com a equipe, consegui desenvolver um mecanismo para entregar o EBTIDA no último dia do mês e não mais 15 dias depois de encerrar o mês. Isso mesmo! No último dia útil do mês, mesmo que tarde da noite, a nossa equipe entregava para a diretoria e conselho o resultado aproximado, com margem de erro de 2%, no máximo. Esse foi o maior case que conseguimos e permanece na empresa até hoje. Ou seja, facilite a vida dos seus colegas, melhore o que for preciso na empresa e, para isso, esteja em constante sede por inovação.

 

  • Inspirando e capacitando outras mulheres: Ser uma líder mulher pode servir como uma fonte de inspiração para outras mulheres. Ao demonstrar habilidades de liderança e alcançar o sucesso, você pode abrir portas para que outras mulheres também sigam seus passos. Incentivar e apoiar o crescimento profissional de outras mulheres é uma maneira poderosa de promover a igualdade de gênero no trabalho. E talvez a grande dica aqui é incentivar as mulheres para jamais entrar em disputa com os homens porque não estamos concorrendo para ver quem é melhor. Só queremos ter a oportunidade de mostrar o nosso talento, habilidade e capacidade de ocupar diferentes espaços, inclusive de liderança.

 

Apesar dos avanços, ainda existem muitos desafios e obstáculos enfrentados pelas mulheres que querem ser líderes. O preconceito de gênero, a desigualdade salarial e a falta de representatividade em certos setores são apenas alguns dos problemas que ainda precisam ser superados. É preciso entender que a nossa sensibilidade não significa fragilidade e sim um grande diferencial que temos e podemos usar a nosso favor como uma habilidade para aproximar, lidar com as pessoas e liderar. Por muitos anos eu abri mão desse meu diferencial para ser aceita em um time ocupado apenas por homens. A minha “lógica” de ter um perfil masculino para fazer parte foi fundamental para, de fato, fazer parte. Mas hoje, entendendo melhor o que nos coloca nessa posição privilegiada de ser mulher, vejo claramente que a liderança feminina, com todas as características que temos, é muito valiosa, necessária e capaz de fazer toda diferença.

 

Michelle Castro - Economista por formação, manager e apaixonada pelo mundo das executivas e tudo que envolve a moda, viagens e inovação. Para dar dicas, trocar ideias, viajar, descobrir, conversar com público ela cruiu o Mundo Executiva onde fala não apenas sobre aparência, mas também sobre ideias que envolvem o trabalho, gestão e crescimento profissional e como um todo.
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Asilo humanitário para imigrantes causa problemas nos Estados Unidos

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, as políticas menos restritivas implementadas por Joe Biden proporcionaram caos no setor de imigração 


Nos últimos anos, os Estados Unidos têm enfrentado uma crescente demanda de imigrantes em busca de asilo e proteção no país, causando discussões em toda a sociedade americana sobre o dever ou não de abrigar essas pessoas. 

Embora a oferta desse tipo de solução seja uma maneira importante de proteger os direitos humanos e a dignidade dos refugiados, esse processo muitas vezes vem acompanhado de uma série de desafios e problemas. Desde dificuldades no sistema de processamento de pedidos de asilo, até problemas de integração e tensões políticas. As questões em torno do asilo têm se tornado cada vez mais complexas e controversas nos Estados Unidos.  

Nos últimos meses, quase 3 milhões de pessoas pediram asilo nos EUA. De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, toda essa situação causa uma divisão entre a população americana. “Muitos são a favor da imigração humanitária, mas esse número é igualmente proporcional à quantidade de pessoas que são contra a entrada de mais imigrantes no país, o que causa diversos problemas entre os próprios cidadãos americanos”, relata. 

Desde que Joe Biden assumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2021, expressou um compromisso em relação às políticas de imigração que são mais humanitárias e compreensivas. “Em uma de suas primeiras ações como presidente, Biden assinou uma ordem executiva que revogou a política de ‘tolerância zero’ do governo anterior, que havia resultado em separações familiares e detenções em massa de imigrantes. Ele também propôs reformas abrangentes, porém controversas, no sistema de imigração”, declara o advogado. 

No entanto, essa postura mais flexível também criou uma situação complexa, onde um enorme número de pessoas estão buscando asilo nos Estados Unidos. Para Toledo, alguns movimentos do governo federal mostram que as coisas estão saindo do controle. “Recentemente, foram adicionados 1.500 militares para reforçar as fronteiras dos EUA, se juntando aos 2.500 que já estavam em serviço. Isso é um sinal claro de que a gestão Biden reconhece os problemas que suas políticas estão causando no âmbito imigratório”, revela. 

Nos últimos meses, os governadores do Texas e da Flórida, Greg Abbott e Ron DeSantis, estreitaram as regras em relação a imigração ilegal. Para o especialista em Direito Internacional, o movimento foi fundamental para que as autoridades federais reforçassem a segurança das fronteiras. “Muitas pessoas chegam nesses estados e começam a morar nas ruas, estendendo barracas e mudando completamente a estética local. Além disso, as fazendas que rodeiam esses limites de território sofrem com imigrantes invadindo suas propriedades e furtando animais para consumo. Os governadores desses estados começaram a identificar essas pessoas e enviá-las para o cuidado federal e, só aí, uma movimentação mais robusta começou a acontecer para conter esse problema”, finaliza.  



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

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