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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Qual é o melhor tipo de exercício físico para cada pessoa?

Seja em casa, na rua ou na academia, todos precisam descobrir o melhor e mais agradável exercício para praticar. Por isso, a Bio Mundo desafiou a todos por meio deste manual, a entender e descobrir a melhor forma de iniciar uma vida mais saudável

 

Exercitar-se não é apenas um hobby, mas uma necessidade do ser humano. Indivíduos que se exercitam regularmente têm uma série de benefícios, além de prevenir problemas de saúde.

Segue alguns dos benefícios que a prática regular pode provocar:

  • Fortalecimento dos músculos, ossos e articulações;
  • Redução dos riscos de doenças cardiovasculares; redução do colesterol LDL (ruim) e aumento do HDL (bom); diabetes tipo 2, doença metabólica e alguns tipos de câncer (bexiga, seio, endométrio, esôfago, rim, pulmão, estômago);
  • Controle do peso corporal;
  • Mais disposição, qualidade de vida, controle da ansiedade, estresse e depressão;
  • Manutenção das habilidades de pensamento, aprendizado e julgamento entre idosos;
  • Fortalecimento da autoestima e autoconfiança;
  • Aumento da expectativa de vida;

 

Parar de 30 a 60 minutos por dia para praticar algum exercício, é fazer um investimento em saúde e bem-estar, algo que irá impactar diretamente em todos os aspectos da vida, a curto e longo prazo.

Agora, como encontrar o melhor tipo de exercício físico, levando em conta a idade, rotina e doenças preexistentes?

O primeiro passo para descobrir isso é procurar uma avaliação profissional. Um médico será responsável por diagnosticar o melhor e mais adequado exercício físico a ser praticado, dizer se existe alguma questão que precisa de cuidado, se será necessário evitar certas modalidades ou se há aptidão para praticar o exercício escolhido mais agradável. 

A Bio Mundo, pensando na qualidade de vida de todos os brasileiros, separou uma lista com 10 tipos de exercícios físicos ideais para quem está iniciando o desafio de uma vida mais saudável. 

A empresa é focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação, que surge nesse projeto, para acompanhar e facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, perfeitos aliados para quem está entrando nesse mundo mais saudável.

Vamos lá à lista selecionada!


1 – CAMINHADA

Para aqueles que não têm tempo de praticar um esporte ou ir à academia todos os dias, a caminhada também é uma ótima opção para cuidar da saúde e manter o condicionamento físico, uma vez que contribui para que o seu corpo continue em movimento, elimina calorias e favorece o bom funcionamento do seu organismo. A caminhada é a atividade mais indicada para quem está começando. Ela pode ser facilmente encaixada na rotina, pode ser realizada em parques, perto de casa, indo ou voltando do trabalho.


2 – CORRIDA

Considerada como a versão mais avançada da caminhada, é considerada um tipo de atividade física intensa com alto poder aeróbico, por isso correr por cerca de meia hora todos os dias já pode contribuir significativamente para a saúde de quem pratica esse tipo de atividade.


3 – MUSCULAÇÃO

Algumas pessoas preferem se exercitar em ambientes, digamos, mais controlados e as academias são uma ótima pedida! Nela, os instrutores passam os exercícios de musculação para os alunos, mostrando a forma certa de realizar cada movimento. É uma modalidade excelente para quem deseja fortalecer os músculos.


4 – NATAÇÃO

Sua prática é vista por muitos apenas como uma forma de aumentar a massa muscular, no entanto, esse treinamento possui inúmeros benefícios, sendo inclusive capaz de combater a depressão, por exemplo. Além disso, a musculação melhora o condicionamento cardiorrespiratório, diminui a quantidade de gordura, auxilia o emagrecimento, diminui o risco de diabetes, aumenta a autonomia em idosos e garante mais disposição física.


5 – HIDROGINÁSTICA

Os exercícios na piscina, além de refrescantes, ajudam a tonificar os músculos e melhorar a capacidade cardiorrespiratória.

Por ser realizada na água, a hidroginástica proporciona menor impacto nas articulações. Portanto, a atividade é comumente indicada para idosos e grávidas também, já que ameniza as dores nos membros inferiores.


6 – CICLISMO

Mais uma opção para quem gosta de se exercitar ao ar livre, o ciclismo é um tipo de atividade com grandes benefícios para a saúde. Dá para praticar andando em parques, nas ruas ou, para os mais radicais, em montanhas, com o chamado mountain bike.


7 – PILATES

Pilates é um conjunto de exercícios que são realizados no solo ou em equipamentos exclusivos, que visa o total e completo controle e conexão entre corpo e mente, devolvendo e restaurando a saúde de indivíduos em condições patológicas, assim como promovendo um aumento da qualidade de vida para pessoas saudáveis.

O pilates é bastante indicado para idosos, gestantes, pessoas com problemas na coluna ou qualquer um que deseje o fortalecimento muscular.


8 – DANÇA

Dançar também é uma forma de se exercitar e o fato de ser uma atividade divertida pode tornar o processo ainda mais prazeroso. Muitas academias de ginástica oferecem aulas de dança de ritmos diversos, como zumba, lambaeróbica, dança africana, entre outras. Essa modalidade também pode ser praticada em casa, com uma rápida busca no YouTube é possível encontrar vídeos de professores ensinando coreografias.


9 – TREINAMENTO FUNCIONAL

O treinamento funcional é um tipo de atividade física em que são realizados movimentos naturais do corpo humano, como: correr, pular, agachar, empurrar, girar. É ótimo para melhorar o condicionamento físico e o desempenho nas atividades do cotidiano.

Pode ser realizado em academias ou ao ar livre, mas é importante ter sempre o acompanhamento de um profissional para se certificar de realizar os movimentos da maneira certa, evitando lesões.


10 – IOGA

Por fim, uma prática que não é resumida a apenas uma atividade física, mas que coloca o corpo em movimento, além de incluir também a mente. Podemos dizer que é um tipo de meditação em movimento, capaz de gerar diversos benefícios para a saúde do corpo e da mente.

Complemente com uma alimentação saudável, balanceada e com os suplementos adequados para cada modalidade, garantindo bem-estar e mais qualidade de vida!

 

Bio Mundo

 

Maternidade atípica: 86% das pessoas cuidadoras de crianças com TEA são as próprias mães

Em muitos casos, a falta de rede de apoio, o preconceito social e a desinformação são alguns dos desafios enfrentados por essas mães


O sonho de ser mãe é algo que acompanha muitas mulheres ao longo da vida. Entretanto, algumas pesquisas mostram que a romantização da maternidade é algo prejudicial para a saúde emocional dessas mulheres. 

“É importante abrir discussões em que as mães possam trazer sua vivência e falar sobre a romantização materna, depressão pós-parto, puerpério, maternidade solo, atípica, entre tantos outros cenários.”, menciona a psicanalista do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), Ana Tomazelli.

De acordo com a comunidade materna Portal Mommys, 49% das mães entrevistadas se sentem em um “limbo emocional” e 80% disseram estar “exaustas”, mesmo não tendo nenhuma doença mental ou física diagnosticada. 


Maternidade solo, atípica e burnout materno

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11 milhões de mulheres são mães solo e 64% delas estão abaixo da linha da pobreza. Para quem vive uma maternidade atípica, as responsabilidades podem ser ainda mais complicadas, pois os tratamentos contínuos dos filhos demandam mais tempo na vida dessas mães. 

O estudo “Cuidando de quem cuida: um panorama sobre as famílias e o autismo no Brasil”, realizado pela Genial Care, aponta que 86% das pessoas cuidadoras de crianças com TEA são as próprias mães, 70% não se sentem confortáveis quanto ao futuro e planejamento de longo prazo do seu filho. 

Kelly Bia, médica, auditora e oftalmologista, mãe de 3 filhos, relata o momento em que descobriu o diagnóstico do filho. “Na descoberta, veio um misto de sentimentos, um pouco de sensação de ‘estar perdida’ e um pouco de alívio por poder ter o que procurar. Depois, fui buscando mais informações e pesquisando sobre o tratamento. Apesar de ser médica, é muito diferente viver a situação de ter uma criança com espectro autista. A minha vantagem é ter um conhecimento básico que ajuda a entender melhor todo o processo. Então, veio a certeza de que tudo vai dar certo pois estamos fazendo o que precisa ser feito.” 

O termo “neurodivergente” se refere a quem tem um desenvolvimento ou funcionamento neurológico diferente, como as pessoas com TEA. "Cuidar de uma criança com deficiência é uma tarefa difícil, principalmente por causa da desinformação da sociedade. Além disso, muitas mulheres cuidam dos filhos sozinhas ou com pouco apoio, o que pode levar ao burnout materno e à depressão. Por isso, é preciso reforçar a importância da pessoa cuidadora ter uma rede de apoio", alerta a Líder Clínica da Genial Care Academy, a maior healthtech da América Latina especializada no cuidado e desenvolvimento de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), Mariana Tonetto.

“A descoberta de que uma criança é neurodivergente causa muitas sensações diferentes nas famílias. Muitas, inclusive, definem o momento do diagnóstico de autismo como uma espécie de luto e um período de muitas inseguranças. Por isso, é importante buscar por informações confiáveis e ter sempre apoio de especialistas que vão trazer o melhor direcionamento para início das intervenções", orienta a Líder Clínica da Genial Care Academy. 

O burnout materno é o esgotamento emocional causado pelo estresse prolongado relacionado aos cuidados maternos, combinados com as múltiplas obrigações cotidianas. Alguns dos sintomas são sentimentos constantes de culpa, estresse relacionado à administração do tempo, exaustão mesmo após um período de repouso, sentimento de fracasso e impotência, irritabilidade sem motivo aparente, baixa autoestima, tristeza, medo e insegurança, entre outros.

"Na sociedade, o papel de cuidadora é muitas vezes imposto às mães, e são elas que acabam assumindo as consequências sociais e financeiras desses cuidados. Quando falamos de mães atípicas, essa realidade é ainda mais complicada, porque muitas precisam renunciar a muitas coisas no processo de cuidado com a criança, que demanda mais apoio em seu desenvolvimento, e esse é um dos motivos do burnout materno", explica Mariana.

O estudo da Genial Care ainda mostra que o trabalho de cuidar pode justificar a ausência no trabalho formal. "Muitas pessoas perderam seus empregos no Brasil em 2020 e um dos grupos mais afetados foi o de mulheres mães. O ‘trabalho de criar’ foi ressaltado pela pandemia e passou a ser em tempo integral, ocupando o lugar antes dividido por um trabalho formal. Para aquelas que mantiveram seus empregos, a jornada continuou dupla ou tripla. Isso significa que, para todas, há sobrecarga e falta de tempo para descanso", finaliza Tomazelli.

 

Genial Care

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Inverno e higiene das mãos: processo que leva menos de 1 minuto reduz em até 40% o risco de contrair doença


No início de maio, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que havia sido iniciada em 30 de janeiro de 2020, por conta do coronavírus.


Mesmo com essa ótima notícia, alguns hábitos que adquirimos com a pandemia devem ser mantidos em nosso dia a dia, especialmente com a chegada do inverno, época do ano com maior incidência de gripes devido ao frio e baixa umidade. Isso ocorre porque as condições são propícias para a sobrevida e transmissão do vírus.

De acordo com a OMS, o simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta. E, nesses últimos três anos, intensificou-se a consciência da importância de inserir em nossa rotina diária este processo, que leva no máximo 1 minuto.

Diante disso, a Tork®, líder mundial em higiene profissional e parte do portfólio da Essity, traz dicas para incluir esse processo adequadamente em nossa rotina:

- Ao lavar as mãos, é importante lembrar de esfregar as palmas e o dorso com as pontas dos dedos e entrelaçá-las para garantir que todas as superfícies sejam adequadamente cobertas, bem como os pulsos. Todo o processo culmina após o enxágue com água e a secagem completa com toalhas de papel descartáveis.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 na Europa pela United Minds, em colaboração com a CINT (software global de insights digitais), 41% das pessoas não se sentem seguras ao entrar em um banheiro com secadores de ar. O mesmo estudo descobriu que 7, em cada 10 pessoas, dizem que usam toalhas de papel para evitar tocar em superfícies nesses espaços, bem como 6 em cada 10 usuários param de secar as mãos antes de estarem completamente secas, porque os secadores demoram muito para fazer seu trabalho.

“Na Tork, oferecemos soluções de higiene profissional, com nossos dispensadores exclusivos de sabonetes líquido e espuma e álcool em gel 70%, além das toalhas de papel para secagem de mãos, assim como guardanapos. Estamos presentes com esses produtos nos principais restaurantes, hotéis, hospitais e estabelecimentos comerciais do país,” conta Sarah Sampaio, Marketing Manager de Tork Brasil.

 

Essity
www.essity.com

Contraceptivos reversíveis e de longa duração como DIU e implantes estão entre os métodos mais seguros na prevenção da gravidez

• Pílula não deve ser indicada para os casos de mulheres acima dos 40 anos com hipertensão e diabetes, revela especialista


Muito se discute sobre a segurança e a praticidade dos métodos contraceptivos nos dias atuais. O ritmo acelerado de vida das mulheres no trabalho e o acúmulo de funções, muitas vezes, interfere nos cuidados com a saúde, e, principalmente, na escolha de um método mais eficaz para evitar a gravidez.

Segundo levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, em 2021, 43% das mulheres brasileiras desejam saber mais sobre os métodos contraceptivos e as suas diferenças e apenas 13% da população feminina tem conhecimento sobre o assunto.


O Dr. Vinícius Carruego, ginecologista, explica que os contraceptivos mais seguros são os chamados de LARCS (reversíveis e de longa duração) neste caso, incluem-se o DIU medicado (Mirena e Kylleena) - normalmente, os mais seguros e o DIU não medicados, como o de cobre e o de prata. Além disso, os implantes hormonais possuem alta eficácia e estão entre os métodos mais indicados na prevenção de uma gestação indesejada.


A idade da mulher e a escolha do método

A idade da mulher é sim um aspecto a ser considerado na escolha do contraceptivo. Em casos de pacientes acima de 40 com comorbidades como hipertensão ou diabetes, o uso da pílula não deve ser indicado de forma alguma. Deve-se seguir a mesma orientação para mulheres com comprometimento hepático no fígado.

A indicação para mulheres nesta faixa etária são os implantes hormonais, pois é comum a utilização de hormônios para bloquear a ovulação, tratar desequilíbrios, assim como em situações de doenças hormônio dependentes.


A pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais populares e amplamente utilizados. Ela consiste em um comprimido oral contendo hormônios sintéticos, geralmente uma combinação de estrogênio e progestina. Funciona de várias maneiras para prevenir a gravidez, pois inibe a ovulação, impedindo a liberação mensal de óvulo pelos ovários. Mas, a sua eficácia depende da consistência e do uso correto.

Para o Dr. Carruego, a única vantagem da pílula é a acessibilidade e o preço. O uso contínuo do contraceptivo pode diminuir a massa muscular, aumentar a massa de gordura, ocasionar disbiose intestinal (condição que acontece quando a microbiota intestinal está sofrendo algum desequilíbrio de bactérias) e inflamar a paciente.

O método é contraindicado para mulheres que sofrem enxaquecas muito fortes, genética para trombose ou histórico de câncer de mama.


Os implantes hormonais

O implante hormonal, inserido na pele através de um tubinho de 4 a 5 cm, contém substâncias que caem na corrente sanguínea e, de maneira controlada, passam a regular a quantidade de hormônios no organismo feminino.

“Os implantes hormonais apresentam vantagens significativas na prevenção da gravidez. Uma delas é que eles não dependem do uso correto da paciente. Além disso, são alternativas eficazes, a paciente não vai esquecer de usá-los, pois o implante está presente e ativo no corpo”, afirma o Dr. Carruego. 

Segundo o médico o implante pode causar efeitos colaterais em pacientes que não adotarem um estilo de vida adequado. Neste caso é preciso manter uma alimentação balanceada, não ingerir produtos industrializados, farináceos, glúteos, lactose e ultraprocessados. Outras condições que podem impactar na eficácia do tratamento é o estresse, o sedentarismo e poucas horas de sono. É preciso ajustar o estilo de vida para usar o implante.

É importante lembrar que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, e cada pessoa pode ter necessidades e preferências diferentes. É sempre recomendado consultar um profissional de saúde para discutir as opções contraceptivas e escolher o método mais adequado com base em fatores como idade, histórico médico e estilo de vida.

 


Dr. Vinícius Carruego – CRM -SP 172.911. Diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho em São Paulo. Médico Ginecologista formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Graduação em Ciências da Obesidade e Sarcopenia. Possui especialização em Endoscopia Ginecológica. Baseou seus estudos em hormônios, implantes hormonais e temas relacionados à saúde integral da mulher.


Quais alimentos mais ‘viciam’ o cérebro no frio?

À medida que as temperaturas caem e o clima esfria, muitas pessoas experimentam um aumento no desejo por certos alimentos, como doces, gorduras e alimentos quentes. Esse comportamento é frequentemente atribuído a uma resposta natural do cérebro em busca de conforto térmico e energia adicional para combater o frio. Mas afinal, por que o cérebro pede determinados alimentos no frio? 

Existem várias razões pelas quais o cérebro pode solicitar certos alimentos durante o clima frio, alguns dos principais que influenciam esse comportamento são:

 

Sobrevivência evolutiva: Ao longo da história humana, a escassez de alimentos no inverno era uma preocupação comum. Portanto, nosso cérebro desenvolveu um mecanismo para armazenar energia extra durante períodos de abundância, a fim de sobreviver em períodos de escassez. A busca por alimentos ricos em açúcar e gordura é uma resposta a esse instinto de sobrevivência.

 

Termorregulação: O consumo de alimentos pode ajudar a aumentar a temperatura corporal. Alimentos quentes e calóricos são particularmente atraentes quando nos sentimos frios, pois nosso organismo pode convertê-los em energia e gerar calor interno para nos manter aquecidos.

 

Conforto emocional: Alimentos ricos em açúcar e gordura podem desencadear a liberação de neurotransmissores, como a serotonina, que proporcionam sensações de prazer e conforto emocional. Esses alimentos podem ser uma forma de compensação para combater o desconforto emocional associado ao clima frio e à falta de luz solar durante o inverno.

 

Como equilibrar a ingestão de alimentos frios no período frio?

 

Embora seja compreensível que o desejo por alimentos mais calóricos e quentes aumente durante o frio, é importante equilibrar a ingestão para evitar ganho de peso excessivo e preservar a saúde geral. Aqui estão algumas estratégias para ajudar o cérebro a lidar com esses desejos e promover uma alimentação saudável durante o clima frio:

 

Variedade e equilíbrio: Procure manter uma alimentação variada e equilibrada, incluindo alimentos frescos, mesmo durante o inverno. Inclua frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis em suas refeições diárias. Alimentos frios, como saladas, podem ser consumidos adicionando ingredientes quentes ou preparando pratos mornos para acompanhá-los.

 

Opções saudáveis para conforto: Em vez de ceder apenas a alimentos altamente calóricos e processados, busque alternativas mais saudáveis que proporcionem conforto. Sopas quentes feitas com ingredientes frescos, chás de ervas ou bebidas quentes sem adição de açúcar podem satisfazer tanto o desejo de calor quanto de conforto.

 

Moderação e consciência: Se você realmente deseja alimentos mais calóricos ou doces, permita-se saboreá-los ocasionalmente, mas com moderação. Pratique a conscientização alimentar, comendo devagar, prestando atenção nas porções e nas sensações de fome e saciedade.

 

Atividade física: Manter-se ativo durante o inverno é importante para ajudar a controlar o peso e melhorar o humor. Procure formas de se exercitar regularmente, mesmo dentro de casa, como praticar exercícios aeróbicos, ioga, pilates ou treinos em casa.

 

Gerenciamento do estresse: O consumo excessivo de alimentos calóricos e açucarados pode estar relacionado ao estresse emocional. Busque maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como praticar técnicas de relaxamento, meditação, hobbies ou atividades prazerosas.

 

“Cada pessoa é única, e a relação entre o clima frio, os desejos alimentares e a saúde é complexa. Consultar um profissional de saúde, como um nutricionista, pode fornecer orientações personalizadas e ajudá-lo a desenvolver um plano alimentar adequado às suas necessidades específicas”, explicou Livia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o cérebro, que concluiu “É normal sentir um aumento no desejo por alimentos mais calóricos, doces e gordurosos durante o clima frio. No entanto, é possível equilibrar a ingestão de alimentos durante esse período para evitar ganho de peso excessivo e preservar a saúde. E se você deseja perder um pouco de peso, essa é a melhor época do ano! Por fim, mantenha uma dieta equilibrada, faça escolhas conscientes, mantenha-se ativo e cuide do seu bem-estar emocional. Com essas estratégias, você pode ajudar seu cérebro a lidar com os desejos alimentares no frio de maneira saudável e equilibrada”, concluiu a especialista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.



Sonho de ter filhos: Você já testou sua fertilidade?

Após seis meses sem uso de contraceptivos e sem sinal de gravidez, médico da Origen BH sugere investigação em homens e mulheres 

 

Muitas mulheres e homens que desejam ser mães e pais no futuro não sabem se de fato estão aptos fisiologicamente para gerar o bebê. São muitos os casos de infertilidade no mundo – estima-se que 15% dos casais têm dificuldades para engravidar. As chances de uma gravidez aumentam muito se o casal tiver um estilo de vida saudável, realizar atividades físicas, adotar uma alimentação balanceada e não apresentar vícios. Até mesmo o estresse e fatores emocionais afetam diretamente a taxa de fertilidade de ambos.

Fato é que não existe um teste específico para avaliar se a pessoa é fértil ou não. Segundo o médico ginecologista, professor na Faculdade de Medicina da UFMG e especialista em reprodução humana na clínica Origen BH, Rodrigo Hurtado, no consultório, geralmente é questionado aos pacientes se já tentaram engravidar alguma vez na vida.

“Quando a pessoa responde que não, questionamos quanto tempo ficou sem usar anticoncepcional e outro método contraceptivo, como camisinha. Tem paciente que diz três, cinco anos e não engravidou. A pessoa não planejava engravidar, mas também não prevenia. Então, aqueles que mantendo relações sexuais sem prevenção por mais de um ano não conseguem engravidar, devem investigar uma possível infertilidade ou dificuldades no processo de gravidez”, explica.

Hurtado acrescenta que o(a) paciente que nunca testou sua fertilidade, ou seja, nunca ficou um período de mais de seis meses sem usar anticoncepcional ou sempre adotando camisinha, literalmente não sabe se é fértil ou não. “Todo mundo parte do pressuposto que é fértil. E ouvimos ao longo da nossa vida que se não tomar pílula ou usar proteção, pode engravidar sem querer. Como se todas as pessoas fossem capazes de engravidar, como se todos nós fôssemos férteis. Uma a cada cinco pessoas que testar vai ver que tem problema de fertilidade”, esclarece Hurtado.

Após a abordagem inicial, o(a) especialista em reprodução assistida pode partir para uma investigação mais aprofundada, a partir de alguns exames médicos, que podem dar indicativos ao médico sobre a saúde da fertilidade do homem e da mulher.


Exames - No caso da mulher, podem ser solicitados exames de ultrassonografia transvaginal, quando é possível ao especialista identificar fatores que estão impedindo a gravidez, como endometriose, alterações morfológicas do útero, problemas nos ovários e tubas uterinas ou, ainda, a presença de pólipos e miomas no útero; avaliação hormonal, que vai avaliar os hormônios prolactina, tireoestimulante (TSH), T4 e dosagem de progesterona, além do folículo-estimulante (FSH) e do estradiol – esses hormônios são dosados para que seja avaliada a reserva ovariana da paciente.

“Pode-se ainda solicitar uma histerossalpingografia, que é o exame de eleição quando a intenção é analisar as tubas uterinas e a cavidade endometrial da mulher. É realizada a aplicação de um contraste na região do colo do útero para preencher a cavidade uterina e as tubas, seguida do exame de raios-X. Em alguns casos, pedimos a videolaparoscopia, um exame minimamente invasivo que usa uma câmera para avaliar a existência de endometriose, cistos, miomas e outros problemas que podem estar impedindo a gravidez”, acrescenta Rodrigo Hurtado, ressaltando que cada caso é único e deve ser analisado de forma individualizada.

Para os homens, os exames de saída para verificar se há algum problema com a fertilidade, é o espermograma, que permite ao (à) médico(a) avaliar os parâmetros seminais do homem. São necessárias duas amostras com intervalo entre 30 e 60 dias. Os principais critérios observados e avaliados através do exame são o volume de sêmen; número de espermatozoides; a concentração  e a movimentação (motilidade) dos espermatozoides; a forma (morfologia) dos espermatozoides; e também se há algum tipo de inflamação.

“Podem ser solicitados também o exame de doppler dos testículos e a dosagem dos hormônios: FSH, LH, TSH, T4 livre, prolactina, SDHEA, DHEA, SHBG, testosterona total e livre. Tudo isso vai depender do paciente, seu histórico de vida, hábitos etc. Na Origen, levantamos todo esse histórico de cada pessoa que nos procura para tentarmos propor um tratamento médico que permita a realização do sonho de cada um”, enfatiza.

Em um ano de tentativas, cerca de 85% das mulheres abaixo dos 30 anos conseguem engravidar. A busca de um tratamento de infertilidade deve ser feita, para mulheres dessa idade, após um ano de tentativas sem sucesso. Já para mulheres acima de 35 anos, esse tempo se reduz para seis meses.

 

Origen


Apesar de ser o transtorno mais aparente nas escolas, Dislexia ainda carece de profissionais especialistas para seu diagnóstico

 O transtorno que acomete a funcionalidade da leitura, é tratável, porém falta capacitação por parte dos profissionais e mais adequações curriculares nas escolas

 

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a Dislexia é o distúrbio que aparece com maior frequência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial. Considerada um transtorno específico de aprendizagem que acomete a funcionalidade da linguagem escrita (leitura), a dislexia existe em diferentes graus e tipos (visual, auditiva e mista) e possui diversas abordagens de tratamento.

Seu diagnóstico é transdisciplinar e por exclusão, feito por meio de uma avaliação neuropsicológica. Os sinais de manifestação dessa condição se evidenciam, principalmente, a partir da fase em que a criança está começando a ser alfabetizada. 

“Vale ressaltar que todo transtorno específico de aprendizagem gera uma dificuldade de aprendizagem, mas nem toda dificuldade de aprendizagem é ocasionada por transtorno de aprendizagem”, explica Ana Paula Chaves, coordenadora de pós-graduação e professora titular de diversas disciplinas nos cursos de NeuroAprendizagem, Ludoterapia, Dislexia, Psicologia da saúde, Abordagem Interdisciplinar em Síndrome de Down, neuropsicanálise e Psicomotricidade, da Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.

Como parte do escopo de condições genéticas com início neurobiológico, a Dislexia é caracterizada pela dificuldade em decodificar códigos e as crianças podem apresentar limitações para reconhecer símbolos, coordenação motora e concentração em atividades em geral, menores.

O tratamento por sua vez, é feito com fonoaudiologia, psicologia e por vezes com neurologistas para atuação direta com possíveis comorbidades que o quadro atrai. Apesar de não ser curável, o transtorno é totalmente tratável no sentido de possibilitar um funcionamento cerebral mais assertivo e sim, é possível se ter uma vida normal, uma vez que o paciente segue o tratamento.  Para atender as necessidades desta área o profissional precisa se especializar dentro deste campo de atuação. Um curso de pós-graduação pode ajudar muito na capacitação de profissionais desta área. 

“Apesar dos inúmeros esforços por parte das escolas e Instituições de Ensino, ainda caminhamos numa formação continuada com as equipes pedagógicas no sentido de adequação curriculares e bem estratégicas pertinentes para a Neuroaprendência. O mercado de trabalho nessa área é muito bom, porém carente de profissionais especialistas fazendo especialização e capacitação em NeuroAprendizagem, Dislexia e em transtornos específicos de aprendizagem”, relata Ana Paula.

Para se ter uma ideia, estudo apresentado pela Associação Britânica de Dislexia afirma que cerca de 70% dos profissionais das áreas de saúde e educação têm pouco conhecimento sobre a Dislexia. Neste sentido, é importante que profissionais das mais variadas áreas, como psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais ou demais interessados, se especializem e se capacitem.

O curso de pós-graduação a distância em dislexia e distúrbios de leitura e escrita da Unyleya, tem como objetivo aprimorar a atuação desses profissionais no estudo dos distúrbios de leitura e escrita, visando o conhecimento teórico-prático, compreender as causas e as consequências desses distúrbios no processo de ensino e aprendizagem, além de desenvolver o estudo, capacitando profissionais numa visão ampla e crítica e as principais técnicas e métodos como intervenção psicoterapêutica. O curso fortalece a atuação de profissionais na identificação dos distúrbios de leitura e escrita no meio educacional e social.  

Para saber mais sobre o   curso de pós-graduação a distância em dislexia e distúrbios de leitura e escrita  da Unyleya, acesse: https://unyleya.edu.br/pos-graduacao-ead/curso/dislexia-e-disturbios-de-leitura-e-escrita

 


Unyleya
https://unyleya.edu.br/

 

Asma: 235 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença


Crises tendem a ser desencadeadas no outono e no inverno
Pexels

Crises tendem a ser desencadeadas no outono e no inverno, devido ao clima frio e seco, e podem estar associadas a outros quadros de saúde

Também conhecida como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, a Asma é uma doença que ataca os pulmões e tem como aliada uma inflamação crônica dos brônquios. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), existem 235 milhões de pessoas asmáticas, em nível mundial. 

Tosses frequentes, prolongadas, principalmente à noite, chiado no peito, cansaço e dificuldade de respirar são alguns dos principais sintomas da doença, que afeta todo o organismo, não somente as vias aéreas inferiores, as quais aumentam a produção de secreções e prejudicam a passagem de ar.

O clima frio e seco, típico do outono e do inverno brasileiro, é o mais propenso às crises asmáticas, que podem estar associadas às alergias respiratórias, bronquites e infecções virais. 

“Para se protegerem do frio, as pessoas costumam procurar ambientes fechados e acabam se aglomerando onde não há circulação de ar, o que favorece a transmissão de doenças. Já no clima seco, além do aumento de partículas alérgicas transportadas pelo ar, as vias aéreas ficam ressecadas e facilmente inflamadas”, explica o médico otorrinolaringologista Victor Gebrim.

Para prevenir, é necessário limpar e renovar o ar do ambiente. “Manter sempre limpos cortinas, bichinhos de pelúcia e cobertas, principalmente as mais grossas, e lavar constantemente o nariz com solução fisiológica apropriada são sempre as melhores opções de prevenção”, conta.


Como diferenciar os sintomas?

De acordo com Dr. Victor Gebrim, os quadros de alergia respiratória são caracterizados por sintomas como olhos vermelhos, coceira em volta do nariz, coriza e espirros. “Pode surgir também tosse seca associada, mas de forma mais branda”.

A intensidade dos sintomas é a principal forma de diferenciar a asma e quadros de saúde mais severos das alergias respiratórias. “Quadros alérgicos são mais brandos do que outras doenças, mas sempre a melhor maneira de diferenciá-los é buscar ajuda especializada de um médico”, alerta.

 

Dr. Victor Gebrim - médico, otorrinolaringologista pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, com foco em rinoplastia, otoplastia e mentoplastia. Membro da Equipe FK, faz parte do corpo clínico e cirúrgico do Blanc Hospital, primeiro hospital geral cirúrgico do Brasil, também localizado na capital paulista.


A importância da vacinação na adolescência

Pesquisa indica redução na cobertura vacinal de crianças e adolescentes


Dados da pesquisa realizada em fevereiro de 2023, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), mostra que entre os anos 2014 e 2021 houve uma grande redução na procura de oito imunizantes que fazem parte do esquema vacinal de crianças e adolescentes. Entre as vacinas que tiveram queda estão a Tetraviral, que foi de 42,3%, em 2014, para 0,3% (17) em 2021 e a do HPV feminina que chegou a bater a meta de vacinação em 2014, atingindo 100%, mas que chegou em 2021 com apenas 13,6% dos municípios vacinados. A meta de vacinação contra o HPV para o sexo masculino nunca foi batida desde que a vacina foi disponibilizada para esse público.

Segundo a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, muitas vezes a imunização dos adolescentes é esquecida, porém é fundamental manter a atenção ao calendário vacinal dessa faixa etária para evitar doenças que podem prejudicar os jovens para a vida inteira. “Quando um filho nasce os pais já estão cientes de que a criança terá que tomar uma série de vacinas, algumas aplicadas na maternidade. Nessa fase, como o acompanhamento do pediatra é constante, o cumprimento do calendário vacinal acaba sendo mais rígido. Conforme o crescimento vai acontecendo e as visitas aos médicos ficam mais escassas, a busca pela imunização vai reduzindo entre a maioria das famílias, mas não podemos esquecer que o(a) adolescente também conta com um calendário vacinal próprio, que deve ser cumprido rigorosamente”, afirma.

 

Vacinas da adolescência

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) o calendário vacinal do(a) adolescente é constituído de diversas vacinas, sendo necessário avaliar se houve o cumprimenro completo do esquema vacinal na infância para avaliar quais vacinas são fundamentais de serem tomadas nesta fase. “Para os jovens que realizaram o calendário vacinal completo na infância, as principais vacinas a serem tomadas são as que protegem contra o vírus do HPV, a Pneumocócica, a dpaT, a Influenza e a Meningite A C-W135-Y. Caso o esquema vacinal da infância esteja incompleto, também devem ser inseridas vacinas como Hepatite A, Hepatite B, Tríplice Viral, Varicela e Febre Amarela Viral”, explica Kátia.

Kátia conta que a vacina dpaT é conhecida como a vacina dos 15 anos pois protege contra difteria, tétano e coqueluche, sendo uma vacina de suma importância, já que coqueluche (também conhecida como tosse comprida) é uma doença endêmica, com epidemias que surgem de forma cíclica com intervalos de três a cinco anos no mundo todo. “A coqueluche é uma infecção respiratória, causada por bactéria, que conta com alto grau de contaminação e está presente no mundo todo. Os principais fatores de risco desta doença têm relação direta com a falta de vacinação, que deve acontecer na infância e com doses ao longo da vida. Outra vacina importante é a meningite quadrivalente, ou A-C-W135-Y, que só está disponível em clínicas privadas, porém que conta com uma imunização abrangente contra quatro tipos de meningococo”, reforça a especialista.

Outra vacina fundamental de ser tomada na adolescência, idealmente antes dos 12 anos, é a do HPV, que protege contra um dos vírus mais disseminados na sociedade, causador câncer de colo de útero, vagina, pênis, ânus, boca, faringe e laringe, além de verrugas genitais. “É fundamental vacinar contra o HPV logo no início da fase da adolescência, antes que os jovens comecem a vida sexual, evitando assim que eles se contaminem e venham a carregar o vírus pela vida inteira. Importante lembrar que as vacinas são a principal forma de combate doenças perigosas que muitas vezes são mortais ou podem deixar sequelas. A adolescência é uma fase muito pontual, onde o corpo está em desenvolvimento e os jovens começam a querer sair e se relacionar mais, por isso é fundamental completar o calendário vacinal dessa faixa etária”, finaliza Kátia.

 

5 coisas que a liderança precisa saber para ter sucesso com o Canal de Denúncias.

 Contato Seguro explica de forma didática, como os líderes podem ter sucesso em seu Canal de Denúncias.

 

Todo ambiente de trabalho se encontra suscetível ao acontecimento de más condutas, como assédio moral e/ou sexual, bullying, discriminação, entre outros tipos de comportamentos abusivos.  

Quando a organização não conta com um Canal de Denúncias para detectar e combater esses problemas, o resultado é sempre o mesmo: 

  • Ocorrências de processos trabalhistas, geração de um ambiente de trabalho hostil, dificuldade na retenção de talentos, queda na produtividade de funcionários, etc. 

São inúmeras as consequências que repercutem negativamente no clima organizacional e dificultam o trabalho da área de Gente e Gestão, podendo afetar, até mesmo, o consumidor final dos serviços ou produtos de uma empresa — já que o bem-estar do colaborador reflete diretamente na forma como ele se dedica à prestação de um bom atendimento ao cliente.  

Neste cenário, o Canal de Denúncias se apresenta como ferramenta aliada da liderança no combate às más condutas e, consequentemente, na criação de um ambiente de trabalho mais seguro, acolhedor, inclusivo e livre de irregularidades

Mais do que essencial, essa plataforma é, agora, obrigatória. 

A nova Lei 14.457/22 determina para as empresas com CIPA a implementação obrigatória do Canal e a fixação de procedimentos de recebimento e acompanhamento das denúncias, além da realização de treinamentos de prevenção contra o assédio e outras formas de violência no ambiente de trabalho, no mínimo a cada 12 meses. 

Mas, para cumprir a lei e assegurar o bom desempenho do Canal, somente disponibilizá-lo não é o suficiente. 

É preciso que você, líder de RH, assimile uma série de aspectos e os torne parte da sua rotina profissional, principalmente em relação ao seu papel enquanto “promotor” da ferramenta dentro da organização.

Ter sucesso nesta missão e possibilitar o aproveitamento dos benefícios proporcionados por este instrumentos abrange a adoção de medidas que envolvem: 

  • A busca por conhecimento da própria liderança sobre o Canal.
  • A criação de um programa de treinamento e comunicação assertiva destinada aos colaboradores, acerca da importância da ferramenta, como usá-la, os comportamentos passíveis de denúncia e outros assuntos importantes deste universo.  

1. Líder, você é o centro da mudança! 

Acima de tudo, a implementação de um Canal de Denúncias simboliza, em qualquer empresa, um momento de transformação positiva!

Essa ferramenta sinaliza a “virada de chave” para a criação de uma organização mais íntegra e segura para todos. E o grande protagonista dessa mudança, é você, líder!

Seu papel é ser um “promotor contínuo” do Canal de Denúncias e dos comportamentos éticos. A sua aderência à ferramenta é o que a transformará em sua maior aliada.

O Canal atua na detecção dos problemas que ocorrem “longe dos seus olhos” e afetam negativamente a sua equipe e os resultados da organização. Essa plataforma é altamente capaz de fornecer o suporte que você precisa para corrigir as irregularidades, manter as boas práticas nas relações de trabalho e ter colaboradores engajados. 

Para entender a sua importância neste contexto todo, duas tarefas são primordiais:

  1. A busca pelo conhecimento deve ser constante — para promover a ferramenta, é preciso entender o seu funcionamento e os benefícios. Pensando em facilitar esse trabalho, recomendamos a leitura do E-book “10 questões sobre Canal de Denúncias”.
  2. Procure entender a realidade do negócio em que você está inserido, delimite os comportamentos que não podem ser naturalizados na organização, a partir de uma análise de riscos, e busque comunicar essas questões para os seus colaboradores. Uma boa forma de cumprir este trabalho é a produção de um Código de Conduta.  

2. O colaborador precisa ter conhecimento pleno sobre o Código de Conduta e o Canal de Denúncias da empresa 

Código de Conduta é o documento que lista as premissas de uma empresa, onde encontram-se expostos, explicitamente, os seus princípios e valores. 

Neste documento, também precisam estar descritas as situações que não serão aceitas na empresa, ou seja, as más condutas e comportamentos destoantes da construção de um ambiente de trabalho sadio e ético, assim como algumas boas regras essenciais de convivência e trabalho. 

Ao contrário do que alguns pensam, não se trata de um conjunto de frases prontas. A realidade de cada organização é diferente, assim como os riscos de más condutas são igualmente distintos, dependendo do ambiente.

Nesse sentido, é primordial analisar quais são as irregularidades mais propensas de acontecerem no seu negócio. 

Lembre-se sempre: este compilado precisa refletir a cultura do negócio, ser escrito de forma transparente e com linguagem acessível a todos os níveis hierárquicos da organização, transmitindo ao leitor o sentimento de um conteúdo honesto, verdadeiro e válido.

Por meio dele, é possível “transferir” ao colaborador o conhecimento sobre aquilo que pode (e deve) ser denunciado. É isso que transforma o Código em um poderoso instrumento para o bom funcionamento do Canal de Denúncias.  

Não se esqueça: aqui, a sua atenção não deve estar voltada apenas à criação deste documento ou somente à implementação do Canal de Denúncias. A divulgação sobre tudo o que ele engloba esses dois recursos são igualmente fundamentais e exigem dedicação. 

  • O Código de Conduta precisa ser divulgado e todos precisam conhecê-lo de forma plena, bem como, estar ao “alcance da mão” de quem quiser consultá-lo para solucionar dúvidas — aqui se delimita a necessidade de disponibilizar o material em diversos ambientes e formatos (tanto físicos quanto on-line).  
  • Paralelo a isso, cada colaborador precisa ter em mente que, ao viver ou presenciar a ocorrência das más condutas discriminadas no Código, é imprescindível reportá-la ao Canal de Denúncias — é esta ferramenta que permitirá, justamente, a identificação das violações ao Código, viabilizando a oportunidade de correção das irregularidades pela empresa e evitando os prejuízos. 

Como fazer valer o que está escrito no Código e facilitar o cumprimento das regras? A resposta é simples: investindo na criação de um programa de treinamento sobre o Código de Conduta e o Canal de Denúncias.

 

3. Planejar e criar um programa de treinamento é fundamental 

 Canal de Denúncias implementado — check! 

 Código de Conduta pronto — check! 

Chegou a hora do terceiro ponto essencial dessa lista: o planejamento e a realização dos treinamentos periódicos. 

Mesmo que a intenção da implementação dessas duas ferramentas importantes seja benéfica para toda a empresa, as equipes podem ainda não saber disso. Ou melhor, podem até mesmo não saber do que se tratam esses dois instrumentos e muito menos como usá-los corretamente. 

 

Por isso, é preciso pontuar e explicar de forma muito transparente: 

  • O que é o Canal de Denúncias e o Código de Conduta, porque eles existem, a importância deles, como funcionam e, especialmente, os seus benefícios para todos.  

A melhor maneira de fazer isso é treinando e sensibilizando os colaboradores sobre essas questões, por meio da realização de “ações coletivas de conscientização”.

Um ótimo exemplo de formato e efetividade para solucionar esse impasse é a produção de treinamentos em vídeo sobre o Canal e os temas presentes no Código de Conduta. 

Pense bem… 

  • Como uma pessoa pode denunciar um caso assédio, uma fraude ou um ato de discriminação, se ela não souber o que caracteriza cada um deles?
  • Como alguém vai ter a segurança necessária para realizar uma denúncia sem saber sobre a validade de todo o processo, o sigilo proporcionado pela plataforma e a possibilidade de manter sua identidade 100% anônima? 

Os treinamentos em vídeo servem, precisamente, para solucionar essas dúvidas: use e abuse dos exemplos práticos, trabalhe uma linguagem de fácil entendimento e procure abordar as temáticas de modo mais simples possível.  

Além disso, tenha sempre em mente: reforçar os atributos de confiabilidade e confidencialidade do Canal nunca é demais! Quanto mais segurança a rede de colaboradores sentir, mais eles estarão engajados em colaborar com a organização na identificação de possíveis irregularidades.  

Uma dica para acertar nesse tipo de produção e elaborar um treinamento que realmente funciona é buscar o auxílio de uma empresa especializada, como a Contato Seguro

 

4. Comunicar para manter a “chama sempre acesa”, essa é a chave do sucesso constante! 

Realizar apenas um treinamento e esperar que ele seja o suficiente para manter todos informados o tempo todo é um erro grave!

De tempo em tempo, é indispensável relembrar a empresa toda sobre o Canal de Denúncias, o Código de Conduta e os assuntos relativos a estes dois instrumentos.  

É claro que não é necessária a realização de um megatreinamento em vídeo a cada semana, existem soluções criativas mais simples, como a produção de cards de comunicação, e-mails marketing, cartazes, folders, flyers, etc. 

Não há uma “frequência ideal” universal para manter o assunto “vivo” na mente das equipes, porém, recomendamos a veiculação de, pelo menos, uma peça de comunicação por mês, como “reforço” às questões trabalhadas no Código e nos treinamentos maiores.

 

5. Executar cada uma dessas etapas não precisa ser um desafio complexo 

Nós sabemos que colocar em prática todas as ações que mencionamos acima pode parecer uma missão impossível, principalmente quando são colocadas em foco todas as diversas atribuições rotineiras de um profissional de Gente e Gestão. 

Mas, não se preocupe… Temos uma boa notícia!

Você pode contar com o suporte da Contato Seguro em todo processo de implementação do seu Canal de Denúncias, assim como na criação de um programa de comunicação e treinamento para toda a sua equipe em diversos formatos (vídeos, campanhas digitais, materiais impressos e muito mais), por meio da produção de conteúdo 100% personalizado, desenvolvido conforme a cultura da empresa e criado com o respaldo de especialistas referências globais no campo da ética e do Compliance. 

Um Canal de Denúncias é muito importante na hora de prevenir e combater casos de fraudes, roubos e assédio nas empresas. Mas é preciso que todo o ambiente esteja de acordo com a boa conduta para que a ferramenta tenha o seu melhor funcionamento.

  



Contato Seguro
https://canaldaetica.com.br/


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