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domingo, 21 de maio de 2023

Crianças que não aceitam frutas e verduras: como mudar esse cenário?

Nutricionista fornece algumas estratégias que podem estimulá-las a consumir mais esses alimentos


Muitos pais enfrentam dificuldades para inserir frutas e verduras na alimentação de algumas crianças. Muitas vezes, essa resistência não tem apenas relação com os hábitos alimentares delas , mas, da família como um todo. Crianças que são acostumadas a ingerir alimentos industrializados - ricos em açúcar refinado, sódio e até gorduras - como biscoitos, refrigerantes, sucos artificiais, massas congeladas, dentre outros, dificilmente vão aceitar outros tipos pela diferença no sabor.

O problema é que essas comidas causam diversos impactos negativos na saúde e no desenvolvimento delas, pois não dispõe dos nutrientes que o organismo necessita, e essa má alimentação pode contribuir com o excesso de peso, obesidade infantil, desenvolvimento de doenças crônicas (na fase adulta), além de um sistema imunológico deficiente. De acordo com a nutricionista e professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Olinda, Eryka Alves, o comportamento alimentar das crianças é influenciado pelos familiares, e na maioria das vezes, elas querem consumir os mesmos alimentos que os adultos.

"O comportamento alimentar dos pais é crucial para os hábitos dos filhos. Mesmo que esses pais não gostem ou não tenham o costume de comer frutas, verduras e vegetais eles precisam colocá-los na rotina da família. Caso contrário, vai ser muito difícil convencer os pequenos de que eles precisam comer essas opções. Quanto mais cedo essas forem ofertadas e introduzidas no cardápio, mais fácil será a aceitação por parte deles", explica.

Diversas estratégias podem ser desenvolvidas para estimulá-los e a nutricionista sugere algumas que são simples, mas que podem gerar bons resultados. "Usar cortadores especiais para variar a forma e apresentação, comer junto com a criança servindo de exemplo, envolver os alimentos com o lúdico fazendo a relação com algum livro, desenho, levá-las para dentro da cozinha, no momento de preparo das refeições, criar uma mini horta em casa para mostrar a origem do que ela consome são ações que podem contribuir para uma fácil aceitação", sugere.

Para as que recusam frutas cítricas como laranja, acerola, abacaxi, entre outras, o interessante é

fazer a substituição por outras opções também ricas em vitamina C com o é o caso do brócolis, repolho, pimentão, couve e cenoura por exemplo. A beterraba, além de apresentar bons índices dessa vitamina, dispõe de cálcio, vitamina A, ácido fólico, potássio, fibras e antioxidantes, sendo extremamente benéfica para a saúde. O sabor nem sempre agrada a todos, mas existem outras formas de preparo e receitas que podem deixar esse vegetal mais atrativo como, por exemplo, bolos, panquecas, sucos com frutas, purê de batata doce e beterraba, risoto de beterraba, acabar incluindo o alimento em preparações a base de beterraba ao invés de ofertá-la pura.

"É muito importante que os pais tomem consciência da relevância e influência que a alimentação pode ter para o desenvolvimento dos seus filhos. Os lanches prontos, as comidas industrializadas e ultraprocessadas, apesar de serem práticas e muitas vezes vista como 'saborosas' geram diversos prejuízos à saúde. Se a criança se mostra irredutível e se continua resistente a uma alimentação saudável o indicado é que os responsáveis busquem o auxílio de um profissional, de preferência, com especialidade na área materno-infantil para reverter este cenário", finaliza Eryka Alves.


Outono: enólogo explica quais são os tipos de vinho mais indicados para serem apreciados durante esse período do ano


 O outono é conhecido por ser um período marcado pela queda das folhas das árvores, queda na umidade relativa do ar, diminuição da chuva e aumento da ocorrência de ventos


Assim como as demais estações do ano, o outono possui suas características próprias, e costuma ser um período de preparação para o clima mais frio do ano, que é o inverno. O outono é conhecido por ser um período marcado pela queda das folhas das árvores, queda na umidade relativa do ar, diminuição da chuva e aumento da ocorrência de ventos. No Brasil, ele começou no dia 20 de março e vai até o dia 21 de junho. E se as características climáticas mudam por conta da mudança de verão para outono, hábitos também sofrem alterações, ou seja, algumas práticas comuns do verão feitas para amenizar a sensação de calor típica dessa época são deixadas de lado, já que o mormaço tão característico desse período acaba diminuindo.

Sendo assim, roupas, destinos para curtir as férias e passeios em família e até mesmo a gastronomia acabam sofrendo mudanças. Os pratos mais leves e as bebidas extremamente geladas dão lugar para refeições um pouco mais elaboradas e bebidas servidas em temperatura ambiente. Uma das opções para quem quer aproveitar as características do outono para apreciar uma bebida que combina perfeitamente com esse período é o vinho. Por ter diversos tipos de vinho, é possível encontrar sempre um que combina com as diferentes estações do ano. “Outono é conhecido como o meio-termo entre o verão e o inverno, ou seja, não é nem tão quente, mas também não é tão frio, então é uma ótima oportunidade para saborear diferentes tipos de vinho”, explica Ricardo Henriques, enólogo da Rio Sol.

Sendo assim, os vinhos tintos de corpo médio acabam sendo uma opção ideal para o outono. Com acidez moderada e aroma de frutas vermelhas, é um vinho versátil e que combina tanto com pratos indicados para serem consumidos com tintos leves ou com tintos encorpados. “Ele pode ser considerado até um vinho coringa, pois ele combina com ocasiões mais formais e também com ocasiões mais descontraídas. Se for um vinho ainda com pouca ou nenhuma passagem por madeira melhor ainda, pois deixa a bebida ainda mais com a cara do outono”, afirma Henriques.

Se a ideia for apreciar um vinho acompanhado de uma refeição, é preciso ficar atento em relação ao prato que será servido. No outono, a massa acaba sendo um prato visto com frequência, seja no almoço de domingo com a família, ou então em um jantar romântico. Para quem não abre mão do famoso nhoque, pode aproveitar para apreciá-lo junto com um vinho cabernet sauvignon. Robusto, com bons taninos e boa presença de acidez, ele apresenta aromas de frutas vermelhas e negras. “É importante também ficar atento em relação ao teor alcoólico do vinho, pois um cabernet sauvignon costuma ter um alto teor alcoólico, e isso pode aumentar a sensação de calor, então se for um dia mais quente do outono, talvez o ideal seja procurar algo mais leve”, pontua Henriques.

Para quem prefere algo mais descontraído, a pizza é um prato de fácil aceitação, e harmoniza com um vinho tinto suave, que costuma ser um vinho mais doce. Outro prato que é bastante consumido tanto no outono como no inverno é o queijo. Assim como o vinho, existem vários tipos de queijo, então o vinho indicado para cada tipo vai variar de acordo com o queijo selecionado. “Se for um queijo maduro, o ideal é servi-lo acompanhado de um vinho tinto mais encorpado, para não deixar que a bebida passe despercebida”, diz Henriques.

As temperaturas mais amenas do outono também são um convite para saborear um clássico da culinária italiana: o risoto. O prato que leva arroz frito com cebola e que é cozido aos poucos com caldo de carne, ave ou peixe também combina perfeitamente com um vinho Syrah, que normalmente são encorpados e com acidez média, além de apresentar aromas de especiarias doces. Na hora de servir a sobremesa, é possível também aproveitar para apreciar um bom vinho.

“Por conta do final refrescante e por ser suavemente adocicado, o espumante Moscatel branco harmoniza perfeitamente com uma sobremesa, pois no caso da harmonização com sobremesa, é necessário que o vinho tenha doçura igual ou superior à sobremesa”, ressalta Henriques. Para quem prefere apreciar um bom vinho no outono sem nenhum acompanhamento, o ideal é optar por vinhos macios e fáceis de beber, como é o caso do tempranillo, que é um vinho delicado, com boa acidez, taninos elegantes e teor alcoólico de nível médio ou alto.

 


Rio Sol

Saiba como criar uma adega dos sonhos em casa

De vários estilos e modelos, as adegas se tornaram valiosos itens de decoração. Confira algumas dicas para montar a adega dos seus sonhos e turbinar seu acervo pessoal de bebidas


Ter uma adega própria em casa é o sonho de muitos, em especial dos enófilos, apaixonados por vinhos. Além dos vinhos, outras bebidas podem ser incluídas no acervo pessoal como espumantes, champagnes, whiskies e cervejas especiais. Cada uma delas traz diversidade, mas também revela a individualidade e os gostos de cada pessoa.

Obter a adega própria não é exatamente uma tarefa fácil. Diversos aspectos devem ser levados em consideração, como o espaço ideal, o controle de umidade e temperatura, a luminosidade, além da organização e armazenamento correto dos rótulos. É importante fazer pesquisas e alinhar com as necessidades e preferências de cada pessoa. A opinião de um arquiteto ou de algum profissional qualificado pode facilitar esse processo de escolha e decisão.

Quando alinhada à arquitetura de uma casa ou apartamento, a adega pode se tornar um elemento decorativo de destaque, trazendo sofisticação e requinte ao ambiente. O design da adega também pode ser um fator determinante na influência que ela exerce sobre a arquitetura da casa. A escolha do tipo de adega, o formato, as cores e texturas, bem como a forma como ela se integra ao espaço, podem criar um ambiente mais acolhedor e agradável, deixando a casa mais convidativa e charmosa.



Tipos de adegas

Para começar, é importante destacar os diferentes tipos de adegas disponíveis no mercado atualmente. Achar o formato ideal depende das necessidades, dos objetivos, das preferências e do valor que cada pessoa deseja investir neste sonho.



- Adegas de parede

Estas são projetadas, como o nome sugere, para serem instaladas nas paredes. Em geral, são feitas para ocupar pequenos espaços e, por isso, são perfeitas para apartamentos e casas menores. Geralmente feitas em madeira ou vidro, estas adegas trazem um charme único e um aconchego especial. A criatividade não tem limites.



- Adegas climatizadas

As adegas climatizadas possuem um design moderno e são perfeitas para inúmeros projetos arquitetônicos. Elas podem ser termoelétricas, onde um dispositivo eletrônico usa corrente elétrica para gerar um gradiente de temperatura dentro do equipamento. Também pode ser com compressor, onde o sistema de refrigeração se assemelha aos refrigeradores convencionais, sendo ideais para colecionadores de vinho que desejam preservar e envelhecer seus rótulos em condições ideais de temperatura e umidade. A depender do tamanho podem comportar de cinco a 50 garrafas, que devem ser armazenadas em temperatura ideal para manter o sabor e a qualidade dos vinhos, em geral deve ser entre 12ºC e 18ºC e umidade entre 60% e 80%.


- Adegas embutidas

A grande vantagem das adegas embutidas é que podem ser personalizadas de acordo com as preferências e as necessidades do proprietário. O tamanho, a capacidade de armazenamento, as prateleiras e até a iluminação podem ser planejadas. Podem ser construídas embaixo de uma escada, em uma parede vazia na sala de estar ou no interior de um móvel, para aqueles que não querem ocupar espaço visualmente ou chamar atenção. A desvantagem desse tipo de adega é que o processo de instalação é mais complexo e pode ser mais caro. Mas os resultados sempre valem a pena.



Dicas de bebidas

Depois da tarefa de escolher a adega ideal para o lar, vem a melhor parte que é a escolha dos rótulos que serão armazenados nela. O sommelier e especialista em vinhos do site do Super Adega DF, Rodrigo Rio Preto, separou quatro bebidas imperdíveis para fazer parte do seu acervo e começar a sua adega particular da melhor maneira.



Confira 4 dicas de rótulos para iniciar a adega particular:

Ott Château de Selle Côtes de Provence

Ott Château de Selle Côtes de Provence Rosé é um vinho rosé de alta qualidade produzido na região de Côtes de Provence, na França. Ele é produzido a partir de uma mistura de uvas Grenache, Cinsault e Syrah, cultivadas em vinhedos localizados em encostas de calcário. O vinho possui aromas delicados de damasco, pêssego branco e florais, com toques de especiarias e baunilha.



MIA Millahue

O vinho tinto Mia Millahue, produzido por uma das maiores vinícolas do país, a Viña Vik, é uma das exclusividades da rede de atacarejo Super Adega. A bebida é composta 95% por uvas Cabernet Sauvignon e 5% Carbenet Franc. É um vinho seco que ressalta notas de especiarias frescas, frutos secos e um toque de baunilha. Na boca é muito fresco e sedoso.



Champagne Taittinger Reserve Brut

A Champagne Taittinger Reserve Brut é um vinho espumante de alta qualidade produzido na região de Champagne, na França. Ele é um blend de uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, cultivadas em vinhedos selecionados da região. De coloração amarelo dourado e brilhante, a bebida contém notas de brioche, pêssego, damasco, flores brancas, baunilha e um delicado toque de mel. Frutas cítricas também podem ser notadas.


Casal Garcia Sweet

Casal Garcia Sweet apresenta uma cor citrina, um aspeto límpido e ligeiramente efervescente. A acidez é equilibrada, tornando-o um vinho fácil de beber e agradável ao paladar. O final é limpo e fresco, deixando uma sensação refrescante na boca. Experimente-o com pratos de frutos de mar ou de peixe, ou com sobremesas intensas e doces, por esse motivo é muito vendido durante a Páscoa.


Sommelier dá quatro dicas para quem deseja começar sua jornada no mundo dos vinhos

Freepik

 Não precisa ser um expert para aproveitar um bom vinho, mas é importante entender o que está por trás de uma boa degustação e como aprimorar seu paladar de forma mais fácil e descomplicada


Talvez você já tenha passado pela situação de chegar em um restaurante com vontade de beber um vinho e, ao olhar para a carta de rótulos, não saber o que pedir. E quando chega o sommelier, oferecendo a rolha para cheirar e um gole de prova? Nesse momento, você pode pensar: “puxa vida, gostaria de conhecer um pouquinho mais sobre vinhos”.

É claro que não é preciso ser um expert para apreciar um produto. Mas com um pouco a mais de conhecimento, apreciar um vinho pode se tornar uma atividade muito satisfatória e, por incrível que pareça, nem tão complicada assim.

O sommelier e professor Jonas Martins, que atua com a importadora de vinhos MMV, traz algumas dicas para pessoas que desejam começar a aproveitar mais a jornada de degustação de vinhos, porém, sem o “falso glamour” que às vezes transforma a experiência em algo piegas e taxado.

“Ao longo da minha carreira, sempre busquei desmistificar algumas lendas em torno da apreciação de vinho, ao passo que também considero importante ressaltar alguns pontos que irão ajudar pessoas que se interessam por esse universo tão rico e bacana”, diz Martins.


Procure vinhos de fácil acesso

Na opinião de Jonas, o primeiro passo para quem está começando é tentar achar rótulos que sejam fáceis de encontrar e comparar, especialmente com preços atrativos e uvas mais conhecidas. Assim, vinhos sulamericanos, pelo acesso mais fácil, são boas opções.

Entre as uvas brancas que caem nessa categoria, de fácil acesso e encontradas em diversos países, estão a Sauvignon Blanc e o Chardonnay. Do Chile, da vinícola Alto Roble, o Fortunatus Sauvignon Blanc e o Felitche Chardonnay são dois rótulos bem interessantes, pois, apesar da qualidade, têm um preço muito atrativo também.

Ainda do Chile, o Felitche Cabernet Sauvignon é para aqueles que desejam começar com um vinho tinto. Migrando para a Argentina, terra dos famosos Malbecs, o Cinco Sentidos Malbec não irá assustar na primeira degustação, já que os vinhos dessa uva são marcantes e particulares. Já o Felitche Rosé, é um vinho de entrada para quem quer um vinho com outro estilo, mais fresco, mesmo sendo produzido com uva tinta.


Sugestão de “ordem” das uvas

Já que falamos em tipos de uva, Martins sugere que normalmente é mais fácil degustar vinhos brancos que são mais diretos, que já mostram os aromas e os sabores, em relação aos vinhos tintos, que são mais complexos e apresentam mais corpo.

“Então, eu penso que a ordem seria mesmo começar com os brancos, passar para alguns rosés e ir para os tintos, mas não é uma regra. Eu acho que, principalmente para quem está começando, o importante é provar o máximo possível, provar de tudo, mas deixo como sugestão começar pelos brancos, passar pelos rosés e chegar nos tintos”, explica Martins.


Degustação: provar com atenção

Outro ponto interessante, que vem com a experiência, mas que já deve ser levado em consideração pelos iniciantes, é entender como identificar os aromas e as notas. O primeiro passo, por incrível que pareça, é prestar atenção nas coisas do dia a dia.

Segundo o sommelier, de nada adianta querer “desvendar” as notas de um vinho se no dia a dia você nunca reparou nos cheiros do ambiente, como, por exemplo, no cheiro de uma laranja cortada, ou de uma defumação com lenha, até mesmo a sensação olfativa de uma cebola fritando.

O perfume que você usa, por exemplo, tem cheiro de uma madeira, de uma flor, de uma fruta? Você conseguiria identificar? Prestar atenção ao ambiente e às experiências sensoriais é desenvolver um controle para poder, ao apreciar uma taça, criar paralelos entre as coisas que você sente, que você sabe o aroma e sabor, e o que você tem no vinho.


Deixe para depois: rótulos mais “faixa-preta”

Em contrapartida, alguns tipos de vinhos, para que sejam aproveitados em sua máxima excelência, demandam um pouco mais de experiência. Não quer dizer que você não deve bebê-los, porém, ganhando um pouco mais de “cancha”, as sensações serão infinitamente mais bem aproveitadas.

A uva Nebbiolo, usada na produção do Barolo, vinho de Piemonte, Itália, é uma uva que permite vinhos mais complexos e estruturados. Na MMV, a empresa tem dois Nebbiolos: um Viapiana, vinícola do Sul do Brasil, e um da chilena La Prometida Revoltosa, novidade no portfólio da empresa.

“Às vezes um iniciante vai provar um vinho desses, ele nem consegue aproveitar o vinho ou sequer gosta, porque são vinhos que têm uma complexidade supergrande, taninos mais agressivos”.

Alguns brancos também podem entrar na lista. O italiano Inusuale, da Inserrata, é um 100% Sangiovese, uva tinta, que para surpresa de muitos gera um vinho branco, único, e para dar valor nessa garrafa, é preciso experiência.

Por fim, vinhos naturais, que são aqueles produzidos com técnicas mais rudimentares e uso quase zero de produtos químicos, com o mínimo de intervenção do homem, como há séculos, também fazem parte dos vinhos “faixa-preta”. Para entender, por exemplo, o Malbec Natural Krontiras, da Argentina, é preciso ter referências anteriores com Malbecs menos complexos, para a experiência ser completa.


NUMEROLOGIA DO AMOR APONTA TENDÊNCIA PARA O CASAL

 


Entenda como os números podem revelar seu destino romântico, e confira o que cada algoritmo diz 


Quando tem um amor novo na área umas das coisas que se passa pela cabeça é “Será que combinamos, será que vamos dar certo?”  Pois saiba que a numerologia pode responder essas e outras perguntas. Afinal, se trata de um oráculo que trabalha com a ligação universal dos números em nossa vida. Sendo assim, sua característica de orientação pode ajudar a lidar com a complexidade dos relacionamentos, e apesar de não ser uma verdade absoluta sobre o futuro, é possível identificar características da relação que está começando.

“Para cada número temos um significado numerológico que nos aponta uma tendência para o casal. É como se fosse uma inscrição do destino, que por meio da ligação entre as pessoas, nos faz acreditar na boa energia que rege a partir da união dessas duas pessoas” resume Yara Vieira, astróloga e numeróloga do Astrocentro.


Como calcular: 

É bem simples, basta somar as datas de aniversário e juntar os números para somá-los individualmente, por exemplo, se você nasceu no 02//09/1995. Pegue os números separadamente e faça a soma: 0+2+0+9+1+9+9+5=35. Em seguida separe-os e some novamente: 3+5=8

Agora faça o mesmo com o aniversário da sua cara metade, vamos fingir que seja 15/06/1987, e faça a soma: 1+5+0+6+1+9+8+7=37. Faça o mesmo que o seu resultado, 3+7=10 

Então, pegue os dois números e some-os, 8+10=18. Caso o número seja uma dezena, separe e some mais uma vez. 1+8= 9.  O número do casal é 9. 

Para te ajudar,  a numeróloga do Astrocentro conta mais sobre o que diz cada número e o que eles apontam para seu relacionamento amoroso. 

Número 1: Para este número há uma inclinação de uma vida dinâmica e segura, onde não faltam projetos e planos. No entanto,  é um casal que deve ter cuidado com a competição, pois as qualidades são tantas, que o sentimento de comparação pode ser constante.

Número 2: Aqui temos um forte indício de parceria. Pois o número 2 aponta a união e apoio mútuo mesmo nos piores momentos. Entretanto, tudo pode ir por água abaixo caso o casal não tenha superado o passado, afinal de contas, os apontamentos aqui são de apego e ressentimento dentro e fora da relação.

Número 3: Para o número 3 a diversão e o romance é uma realidade. Para quem está de fora, pode pensar que é um relacionamento bem meloso, mas a verdade é que o amor entre vocês acontece. Porém, o senso de responsabilidade é tão grande que é provável que o casal se esqueça de tirar um tempo a dois, e com o tempo a rotina pode pesar mais do que a diversão. Mas para estarem bem e unidos, é importante entender a sua sinastria e ligação no amor.

Número 4: Neste número temos uma inclinação à estabilidade material, ou seja, é possível que o casal tenha uma grande chance de construir algum patrimônio juntos. Contudo, seus ganhos não devem ser mensurados individualmente, mas sim somados para o seu objetivo em comum.  O excesso de objetividade em suas vidas pode apagar a chama. Portanto, o ideal é que tenham atenção, e se permitam ao encontro mais íntimo ocasionalmente.

Número 5 :O simbolismo do número 5 é sem dúvida movido pelas aventuras. Esse casal costuma ter uma abordagem espiritual e intelectual quando se trata de interpretar o mundo. E com essa perspectiva, os dois têm consigo um presente a cada momento. No entanto, a impulsividade pode atrapalhar alguns planos de longo prazo, especialmente se a relação se acomodar apenas aos momentos bons e nunca superar desafios juntos.

Número 6: Aqui temos aquele arquétipo de casal mais tradicional. Sempre em movimento, pensando com os pés no chão e valorizando a família como ponto principal de uma casa. O número 6 é o sonho de todos que querem paz e sossego num relacionamento. Contudo, a idealização pode ser uma armadilha para vocês dois, tomem cuidado com o excesso das fantasias.

Número 7: A cumplicidade se faz presente com esse casal. Logo, suas inspirações servem para a construção de confiança e eternizam suas raízes para algo maior e mais forte. No entanto, a insegurança pode tomar conta e servir de ponte para a desconfiança entre vocês. Sendo assim, não deixe que as vozes em sua cabeça a façam duvidar da fidelidade do parceiro.

Número 8: Por aqui a ambição é ponto-chave do que mantém esse relacionamento estável e unido. Onde o sonho pode ser em comum ou se ajudam mutuamente para conquistarem bens materiais, respeito da família e prestígio social. Mas mesmo que este pareça o sonho ideal, o materialismo pode ser um problema caso seja um casal que tenha olhos apenas para o dinheiro e para os bens, portanto, o ideal é trabalhar duro e aproveitar os momentos de descanso juntos.

Número 9: E por fim, temos o número que nos leva a espiritualidade como cerne desse relacionamento. A fé, assim como a vontade de fazer o outro feliz, está presente no dia a dia. Fazendo o bem sem ver a quem e se sentindo completos e felizes por isso. Porém, a rotina pode ser frenética quando esse casal está muito dedicado fora do relacionamento, o que pode gerar uma vida a dois monótona e pouco dedicada aos prazeres na intimidade.  

 

Astrocentro
www.astrocentro.com.br

 

A conexão entre viajar e se sentir bem

Conheça o impacto das viagens na economia global e no bem-estar das pessoas


Viajar é frequentemente considerado um luxo, um meio de escapar da rotina diária ou uma maneira de explorar novas culturas e destinos. No entanto, é muito mais do que isso. As viagens são uma parte essencial da economia global, sendo o turismo uma das maiores indústrias do mundo.

O impacto econômico das viagens se estende além das indústrias de viagens e hospitalidade, pois influencia o comércio, o transporte e vários outros setores. Além disso, as viagens têm implicações significativas para o bem-estar individual e social comprovadas por diversos estudos.

Segundo a Lucinei Gumy, proprietária da LGM Viagens, o turismo é um dos principais contribuintes para a economia global, com potencial de gerar trilhões de dólares. “Uma das maneiras pelas quais as viagens impactam o setor econômico é através da criação de oportunidades de emprego. A indústria do turismo oferece empregos em uma variedade de áreas, incluindo hotelaria, transporte, varejo e entretenimento. Por exemplo, hotéis e restaurantes oferecem empregos para chefs, garçons, faxineiros e funcionários da recepção”, explica a especialista.

Em 2019, a indústria do turismo representou 10,3% do PIB global e gerou 330 milhões de empregos, de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. O turismo também promove o comércio internacional e o investimento estrangeiro, pois incentiva a troca de bens e serviços entre os países.

As viagens também têm implicações significativas para o bem-estar individual e social. “As viagens podem oferecer oportunidades de crescimento pessoal, intercâmbio cultural e conexão social. Oferece uma pausa na rotina e a chance de explorar novos ambientes, o que pode reduzir o estresse e promover a saúde mental. Além disso, viajar pode ajudar a ampliar nossas perspectivas, nos expondo a diferentes modos de vida e modos de pensar”, relata Lucinei.

No mercado desde 2010 e com sua agência em 2016, Lucinei já possibilitou diversas viagens a se tornarem realidade, proporcionando liberdade, aventura e crescimento pessoal. Viajar pode levar à autodescoberta, melhorar a saúde mental e uma maior apreciação pelo mundo ao nosso redor. Busque sempre que possível realizar novas experiências com viagens que podem enriquecer nossas vidas e alimentar nossas almas.


Consultora Lucinei Gumy 
Agência LGM Viagens
https://www.lgmviagens.com.br/


Estressado? 9 formas de'pegar leve' com o seu cérebro

 

O cenário atual do mercado de trabalho é marcado por um ritmo acelerado e uma constante demanda por produtividade. Essa pressão constante pode ter efeitos significativos em nossa saúde mental e bem-estar, resultando em exaustão e sobrecarga cerebral. À medida que nos esforçamos para acompanhar o ritmo implacável, é importante entender os impactos que isso pode ter em nosso cérebro e buscar maneiras de protegê-lo.

 

A exigência constante e o estado de alerta, muitas vezes ininterrupto, a que estamos expostos no ambiente de trabalho moderno podem levar a um estresse crônico. Quando estamos constantemente em alerta máximo, nosso cérebro fica sobrecarregado, afetando nossa capacidade de concentração, tomada de decisões e até mesmo a nossa saúde física.

 

A exaustão cerebral é uma realidade que muitos enfrentam. A busca incansável por resultados pode levar a um desgaste mental, prejudicando a saúde geral e a qualidade de vida. Para evitar que isso aconteça, é essencial encontrar um equilíbrio entre a produtividade e o descanso, permitindo que nosso cérebro se recupere.

 

Nesse contexto, é fundamental começar a semana de forma positiva e respeitando os limites do nosso cérebro. Aqui estão nove dicas valiosas para pegar leve com o cérebro no início da semana:

 

·        Planeje pausas regulares: Reserve momentos ao longo do dia para desconectar e descansar a mente;

·        Pratique a atenção plena: Reserve alguns minutos para meditar ou se concentrar na respiração, diminuindo o estresse e promovendo a clareza mental;

·        Defina prioridades: Organize suas tarefas em ordem de importância, focando naquelas que são mais relevantes;

·        Estabeleça limites: Aprenda a dizer "não" quando necessário e defina limites saudáveis ​​para seu tempo e energia;

·        Divida grandes tarefas: Tarefas complexas podem parecer avassaladoras, portanto, divida-as em etapas menores e mais gerenciáveis;

·        Pratique exercícios físicos: A atividade física regular é essencial para o bom funcionamento do cérebro, equilibrando os neurotransmissores e reduzindo o estresse;

·        Durma o suficiente: Uma boa noite de sono é decisiva para o funcionamento adequado do cérebro e para a restauração de energia, principalmente se você trabalha tomando decisões;

·        Alimente-se adequadamente: Uma dieta balanceada, rica em nutrientes e com a menor quantidade possível de alimentos industrializados, contribui para a saúde cerebral e o bem-estar geral;

·        Cultive hobbies e interesses: Reserve tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento, permitindo que seu cérebro descanse e se recupere.

De olho no tempo!

 

Se você não tem total controle das demandas e atividades do seu dia a dia, uma boa estratégia que pode impactar diretamente na sua produtividade e bem-estar é dar mais atenção a gestão de tempo. A gestão de tempo além de impactar diretamente em problemas relacionados a procrastinação, oferece uma maior sensação de aproveitamento do dia, organizando agendas e ressignificando prioridades, o que ajuda muito, segundo a neurocientista parceira do Método SUPERA – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci “A forma como utilizamos e administramos nosso tempo determina nossa produtividade, eficiência e qualidade de vida. Uma boa gestão do tempo permite que tenhamos mais clareza sobre nossas atividades, priorizando o que é realmente importante, evitando a procrastinação e o desperdício de tempo em tarefas desnecessárias. A clareza de como vamos distribuir as tarefas no tempo é a chave para o cérebro entender o quanto de energia cada momento do dia vai exigir, e nos permite equilibrar as responsabilidades, diminuir o estresse e ter tempo para descanso, lazer e convívio com pessoas queridas. É por meio da gestão do tempo que conseguimos realizar mais, alcançar nossos objetivos e ter uma vida mais equilibrada, afinal de contas, fazer tudo não significa fazer bem.”, concluiu.


Como saber se está na hora de terminar o meu relacionamento?

Psicóloga explica quando é o momento exato para colocar um ponto final na relação

 

Geralmente, o início de um namoro gera muita felicidade para o casal. Os dois começam a planejar juntos o futuro e, com o passar do tempo, surgem muitos desafios inerentes à convivência. Em muitos casos, por mais que lutem para permanecerem juntos, a situação pode ficar insustentável quando não são feitos acordos e resolução de conflitos. Mas, afinal, quando é o momento certo de colocar um ponto final na relação? 

Para entender sobre a necessidade de uma separação, é preciso conhecer a trajetória que levou a ela. De acordo com a Profa. Ma. Silvana Pinto Hartmann, do curso de Psicologia do Centro Universitário Cesuca, no princípio de uma relação, há muita expectativa em relação ao outro. E isso é construído ao longo da vida, desde as primeiras relações as quais os indivíduos estão inseridos. 

“Conhecemos modelos de como nos relacionar através dos nossos pais, tios, avós, entre outros. Se em uma família é comum a ideia de que um casal não pode se separar, devendo suportar todo tipo de situação desagradável para não ‘dissolver’ a família, pode ser que, não havendo questionamento desses valores, muitos membros acabem repetindo este funcionamento”, afirma. 

Nesse sentido, é compreensível que as razões para um possível término sejam diversas. Em muitos casos, não costumam ter um único motivo, mas um somatório de situações. “Na prática clínica e nas pesquisas são identificados como os principais motivos de separação: traição, falta de investimento na relação, dificuldade na comunicação, pouca disponibilidade de se abrir com o parceiro (a), disputas de poder, falta de um projeto de vida em comum, problemas financeiros, desigualdade na divisão das tarefas e muito mais”, comenta. 

A falta de diálogo e explicitação do que cada um deve fazer pode gerar frustrações e decepções, culminando num término. Com isso, Silvana diz que é preciso entender a individualidade alheia: cada pessoa carrega em si aspectos de sua origem. “É necessário deixar para trás alguns aspectos, pois não vão ser condizentes com a nova realidade. Por exemplo, na casa dos pais, uma pessoa não tinha a responsabilidade com o pagamento das despesas quanto a alimentação, aluguel, limpeza da casa e preparo das refeições. Ao morar juntas, essas questões deverão ser discutidas. E alguns casais estão acostumados com os papeis que socialmente são associados ao homem e a mulher, esperam que o outro tome iniciativa pelos afazeres que subentendem ser dele. Mas, é necessário organizar como farão, enquanto casal, as tarefas domésticas, considerando as possibilidades individuais e do casal”, reforça. 

Por outro lado, muitos términos também ocorrem por conta de comportamento tóxicos. Silvana reforça que quando esses sinais começam a aparecer é hora tentar solucionar o problema. As atitudes muitas vezes iniciam sutilmente e podem ir se intensificando, causando sofrimento no outro. Os comportamentos tóxicos são aqueles que invalidam a individualidade do parceiro (a), havendo controle excessivo das ações, além de poder haver ciúme em excesso, manipulação, agressões verbais, ameaças, críticas, comparações e cobranças descabidas. 

Em caso de uma pessoa do casal ainda amar o parceiro e a outra decide terminar, Hartmann esclarece que é preciso respeitar os sentimentos que surgem em decorrência disso e pensar que a elaboração do rompimento necessita de um espaço de tempo para ocorrer. E emendar o término com uma outra relação, de forma imediata, pode ser prejudicial. “Em alguns casos, não houve uma separação emocional do outro relacionamento, podendo aumentar a frustração e o impacto negativo disto. Nesse sentido, a terapia individual pode auxiliar a lidar com o término”, ressalta. 

Já caso haja dificuldades e mesmo assim o casal compreenda que quer manter o relacionamento, "é necessário que conheçam as motivações pelas quais os mantem juntos e também formas de lidar com os problemas. Nesse sentido, a terapia de casal pode auxiliar”. 

Por fim, a professora do curso de Psicologia do Cesuca salienta que, mesmo que se conheçam razões pelas quais os casais possuam dificuldades, é sempre necessário lembrar que cada caso é único e precisa ser pensado considerando as subjetividades e as realidades envolvidas. 


Centro Universitário Cesuca
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5 dicas para quem tem medo de falar em público

Especialista em comunicação e oratória explica que é possível superar esse medo com técnica, treino e autoconhecimento 


Muitas pessoas têm medo de falar em público, o que pode fazer com que tenham que lidar com problemas sérios em suas vidas. De acordo com dados do jornal britânico Sunday Times, o ato de falar em público está entre os campeões no ranking de medo das pessoas do mundo inteiro, chegando a ultrapassar o temor relacionado aos problemas financeiros, doenças e até mesmo a morte.

Esse medo pode surgir pelos mais diversos motivos: medo de errar, falta de autoconfiança, experiências passadas com a comunicação que deixaram traumas, pais super controladores, vivências na primeira infância que resultaram em dificuldade de lidar com hierarquias, entre outros. Visto este cenário, Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da Vox2You São Paulo, reuniu 5 dicas para ajudar quem tem medo de falar em público:

  1. Trabalhar o autoconhecimento: quando identificamos nossas falhas emocionais, podemos nos precaver a possíveis gatilhos;
  2. Respiração: treinar a respiração nos permite oxigenar o cérebro de forma eficiente, além de manter nossa ansiedade sob controle;
  3. Preparação: estar bem preparado com relação ao conteúdo é primordial;
  4. Roteiro: definir um roteiro pode ajudar a prevenir brancos e com as técnicas certas, também conduzir o espectador a uma jornada inesquecível;
  5. Treino: treinar é fundamental para fixar o que vai dizer e identificar falhas, especialmente treinar em voz alta. 

Segundo  Fran, para que um indivíduo deixe de sentir receio de falar em público é necessário conseguir identificar todos os pontos que causam o temor e expor a pessoa a esses medos de forma contínua e controlada, para que assim, passe a ganhar cada vez mais autonomia e controle quando for realizar tal tarefa. Em resumo, o processo consiste em técnica, treino e autoconhecimento.

Para a especialista, é totalmente possível superar o pavor de falar em público por completo. “Além de conseguir perder o medo, várias pessoas começam a sentir um enorme prazer em falar em público. E é claro que ter o domínio do que se faz sempre traz segurança, então trabalhar a oratória de maneira correta e adequada, com uma exposição regulada, ajuda a conquistar autoconfiança e também a coragem”, explica.

Procurar um curso para auxiliar nesse processo de superação pode ser uma alternativa. No entanto, Fran alerta que nem todos os treinamentos de oratória farão efeito e ajudarão a resolver o problema. Por exemplo, treinamentos de oratória online não têm a mesma eficiência que o presencial, pois no online não há a exposição controlada que as pessoas que sentem medo precisam. 

Por outro lado, Fran ressalta a diferença entre o formato online e o remoto, pois ambos são confundidos. “Online são os cursos que você compra e assiste às aulas de forma digital, em uma plataforma. Remoto é o particular com um professor (ao vivo), onde esse profissional pode te ajudar a identificar e trabalhar com você suas fraquezas. O remoto funciona, não tanto quanto o presencial, mas já conseguimos resultados incríveis”, afirma a especialista.

 

Fran Rorato - atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação. 


Oficial do MP alerta sobre estelionato sentimental na internet e explica o que fazer em casos de golpe

Autora do livro "Eu confiei nele", Ana Cristina Ribeiro Alves, conscientiza o público sobre crime que cresce nas redes sociais


Ana Cristina Ribeiro Alves utilizou a literatura como ferramenta de conscientização sobre os casos de estelionato sentimental na internet. Oficial do Ministério Público de Minas Gerais e especialista em Direito Público e Direito Privado, ela escreveu sobre o assunto no livro Eu confiei nele. Além de explicar como esses crimes ocorrem nas redes sociais, a autora também aborda a importância da denúncia e propaga mensagens positivas a partir da história de uma vítima que superou o trauma.

Em entrevista, a escritora dá detalhes sobre a obra, cita os principais canais de denúncia, ressalta a necessidade de uma rede de apoio às pessoas que sofreram golpes e explica como o crime costuma acontecer. Leia:

1 – “Eu confiei nele” foca na história de uma vítima de estelionato sentimental na internet. O que a levou a tratar desse assunto por meio da ficção?

Ana Cristina Ribeiro Alves: Em primeiro lugar, foi a necessidade de dar voz às vítimas que não tinham coragem de procurar as autoridades policiais, com o receio de que o golpe viesse a público. Segundo, para mostrar os sinais apresentados pelos golpistas, como forma de prevenção. Por último, para mostrar que é possível a superação e recuperação da autoestima.

2 – O que é o “golpe do amor” e como ele pode ser identificado no meio virtual?

A.C.: É a conduta criminosa praticada por alguém que esconde sua verdadeira identidade, valendo-se na maioria absoluta dos casos do meio virtual, no qual, usando técnicas de persuasão linguística e explorando algum tipo de vulnerabilidade, induz a pessoa a uma dependência emocional, direcionada à obtenção de lucro financeiro em prejuízo da vítima.

3 – Se uma pessoa é vítima do estelionato, o que ela pode fazer para denunciar? E o que as pessoas ao seu redor podem fazer para acolhê-la?

A.C.: A vítima pode procurar a Polícia Militar (caso de flagrante) e Civil, além do Ministério Público. Há uma ferramenta gratuita no site www.infotracer.com, na qual é possível descobrir o IP do e-mail suspeito. Se ele estiver fora do Brasil, é possível utilizar o site www.usa.gov, com ligação ao FBI. Já as pessoas ao redor podem ouvir a vítima, evitando julgamentos desnecessários e estimulando-a a práticas saudáveis e edificantes.

4 – Durante a história, você descreve os principais sinais de alerta desse tipo de crime, mas também lança um olhar para a situação de vulnerabilidade das vítimas. Qual a importância desse acolhimento para o público que sofreu esse golpe?

A.C.: A natureza do golpe virtual do amor provoca consequências devastadoras na dignidade e autoestima da vítima, fazendo-a, muitas vezes, sentir-se inútil e até mesmo ridícula. A vulnerabilidade existente antes do golpe é agravada, sendo, às vezes, alimentados pensamentos suicidas. O acolhimento familiar, dos amigos e até mesmo de órgãos da Assistência Social, irá ajudar na superação do trauma.

5 – Para além do golpe, você apresenta uma narrativa de superação, de uma mulher que conseguiu se livrar de muitos traumas. De que forma essa perspectiva positiva pode ajudar a reconstruir a autoestima dos leitores que se identificam com a protagonista?

A.C.: Nossa mente se alimenta daquilo que oferecemos a ela: se insistirmos em recordar coisas negativas, não sobrará espaço para as positivas. No caso da personagem, o novo aprendizado ocupou a mente dela, com redirecionamento das energias gastas nas lembranças e lamentações a respeito do golpe. E sentir-se capaz de fazer algo novo e desafiador acabou com a ideia de inutilidade, resgatando a autoestima.

6 – Por que devemos falar mais sobre o estelionato sentimental?

A.C.: Porque é uma forma criminosa que cresce a cada dia, em um ambiente chamado por muitos de “terra de ninguém”, já que, apesar de existirem normas regulamentando as relações virtuais, nosso país ainda apresenta déficit em relação à estrutura necessária para identificar e punir os golpistas, além da deficiência na assistência às vítimas, ainda consideradas, por muitos, culpadas pelo golpe sofrido.

Divulgação / LC Editorial


Sobre a autora: Ana Cristina Ribeiro Alves é Oficial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais desde 2005. Especialista em Direito Público e Direito Privado, e com experiência docente em Direito Administrativo, ela faz sua estreia na literatura com o livro “Eu confiei nele: um perverso golpe virtual do amor e a superação impulsionada por um sonho audaz”.

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Os “Vampiros de Energia” podem afetar sua saúde mental

Freepik
Especialista explica como pessoas tóxicas sugam sua energia, afetando o seu estado emocional


As suas companhias podem mudar o seu estado emocional. Chegar em um determinado ambiente e rapidamente se sentir cansado, ansioso ou até irritado, sem motivo aparente. Isso pode ocorrer quando algumas pessoas se aproximam, mas não querem o seu bem ou deposita em você as inseguranças dela. Os ‘vampiros de energia’ são indivíduos que, intencionalmente ou não, sugam sua energia. Eles podem estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa, como cônjuge, melhor amigo, colega de trabalho ou vizinho. 

Pessoas consideradas "vampiros de energia" são, frequentemente, consideradas prejudiciais, pois parecem absorver parte da motivação e entusiasmo de quem está próximo, como no ambiente de trabalho. Normalmente, eles não assumem a responsabilidade por seus erros e acusam a "vítima" de algo que ele/ela mesma fez. 

Segundo a professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Recife, campus Boa Viagem, Renata Ramos, há pessoas que afetam de forma proposital, quando tem uma questão de caráter e/ou escolha. “Existem também aqueles 'vampiros' que funcionam de modo a sugar a energia do outro sem uma intenção consciente, mas inconsciente. Neste caso, não deixa de ter um propósito. A questão é que o 'vampiro' pode não saber que afeta o outro de tal maneira”, relata. 

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podemos citar: cansaço mental, sintomas de ansiedade, insônia, dificuldade de se colocar para o outro, baixa autoestima, inseguranças diversas e impacto nas atividades de vida diária. O indivíduo que convive e se afeta com um suposto 'predador de energia', precisa identificar e tratar os sinais, visto que pode expandir os indícios para outras atividades, relações e espaços. 

“Ainda que a pessoa afetada não sofra de ansiedade, tais como: taquicardia, suar 'frio', dor de cabeça, ânsia de vomitar, sensação de que algo ruim vai acontecer, entre outros. Estes sintomas podem surgir tanto na presença do 'vampiro' como também momentos antes de o encontrar ou, ainda, quando o sujeito ouve ou vê algo que remete ao outro. O ideal é se distanciar desse ‘predador’, se não for possível, também existe a necessidade de fazer um acompanhamento psicoterapêutico para entender como um indivíduo consegue afetar alguém neste nível e encontrar um caminho possível para lidar com ele”, explica Renata.

A maneira mais significativa e sólida de superar isso é investindo em si mesmo, combatendo as inseguranças e aquilo que possibilita a vulnerabilidade diante de alguém. Sendo assim, o indicado é se afastar dessa pessoa, caso tenha a possibilidade, ou interagir o mínimo possível, além de buscar um acompanhamento com psicólogo.


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