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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Apoio à cultura: conheça os museus com entradas gratuitas oferecidas pela B3

No Dia Internacional dos Museus, bolsa do Brasil também lança campanha que disponibiliza ingressos para casais marcarem encontros em museus patrocinados


A B3, a bolsa do Brasil, vai oferecer neste ano mais de 100 dias de gratuidade em ingressos para o público em museus localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Essa é uma das iniciativas promovidas para ampliar a democratização do acesso à cultura brasileira em nosso país. 

 

Em São Paulo, os museus com entradas gratuitas disponibilizadas pela bolsa são MASP, MIS, MUB3 e Pinacoteca de São Paulo, e, em Minas Gerais, o Instituto Inhotim.


 

Dia Internacional dos Museus

 

E para comemorar o Dia Internacional dos Museus, a B3 vai oferecer nesta quinta-feira (18) gratuidade ao público no Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro. A ação se repetirá em 21/09, durante a Semana da 17ª Edição da Primavera dos Museus.


 

Match cultural

 

Além disso, a B3 lança hoje campanha que disponibilizará ingressos para casais marcarem encontros em museus patrocinados.

 

A iniciativa de marketing, criada pela agência Tech and Soul, prevê ações como interações no aplicativo de encontros Tinder, interação com influenciadores e peças em mobiliário urbano, além de redes sociais. A ação realizada com o Tinder é direcionada a usuários localizados em São Paulo. 


 

Patrocínio da B3 em números

 

Em 2022, cerca de 80 mil visitantes dos museus foram beneficiados pela iniciativa da B3. No primeiro trimestre deste ano, foram mais de 12,8 mil pessoas beneficiadas pela gratuidade patrocinada pela B3 para ingressos no MASP, Pinacoteca de São Paulo, MIS e Instituto Inhotim.

 

“Há mais de 130 anos, a bolsa do Brasil assume o compromisso de auxiliar no desenvolvimento do país, e isso não se limita à economia. Queremos expandir o acesso dos brasileiros à cultura, pois entendemos que esse é um ativo que valoriza a sociedade”, diz Bruna De Caro, superintendente de Marketing e Marca da B3. “Temos no nosso DNA democratizar o acesso das pessoas a investimentos, por meio de educação financeira. Com essa campanha, queremos reforçar nosso apoio a manifestações artísticas e culturais.”


 

Confira as gratuidades

 

São Paulo

MASP

São Paulo (SP)

Entrada gratuita na primeira quinta-feira de cada mês

https://masp.org.br/

 

MIS   

São Paulo (SP)

Entrada gratuita na 3ª quarta-feira de cada mês       

https://www.mis-sp.org.br/

 

MUB3 - Museu da Bolsa do Brasil

São Paulo (SP)

Entrada gratuita

https://mub3.org.br/

 

Pinacoteca de São Paulo

São Paulo (SP)

Gratuidade no horário de funcionamento estendido, das 18h às 20h, toda quinta-feira       

https://pinacoteca.org.br/pina/o-museu/institucional

 

Rio de Janeiro

Museu do Amanhã

Rio de Janeiro (RJ)

Gratuita nos dias 18/05 (Dia Mundial dos Museus) e 21/09 (Semana da 17ª Edição da Primavera dos Museus)  

https://museudoamanha.org.br

 

Minas Gerais

Instituto Inhotim

Brumadinho (MG)  

Entrada gratuita no último domingo de cada mês

https://www.inhotim.org.br/

 

Dia do Museu: confira dicas para aproveitar ao máximo as exposições

 

Espaço Memoria Carandiru, instalado em local que pertenceu ao antigo complexo penitenciário

 

                                                                                Divulgação


Cecília Machado, coordenadora do curso técnico de Museologia, fala sobre a importância dos museus para a sociedade


Celebrado nesta quinta-feira (18), o Dia Internacional do Museu foi criado para incentivar o costume de visitar e apreciar esses espaços culturais. A data foi instituída em 1977, por iniciativa do Conselho Internacional de Museus (Icom), que integra a Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Para a coordenadora do curso técnico de Museologia da Escola Técnica Estadual (Etec) Parque da Juventude, da Capital, Cecília Machado, esses espaços têm uma importante função social. “O museu é uma instituição a serviço da sociedade. Por meio da pesquisa, preservação e difusão do acervo, ele traz a reflexão por meio da educação e do diálogo”, comenta.

A educadora conta que o papel do museu na sociedade é dialogar. “Os museus tentam identificar no cotidiano quais são as problemáticas com as quais deverão trabalhar seu próprio acervo e respondem para a sociedade por meio da construção de uma narrativa com objetos, depoimentos e com o objetivo de que as pessoas reflitam sobre aqueles temas.”

Se antigamente, os visitantes de museus eram mais passivos, hoje eles atuam, saem das exposições debatendo e trazendo provocações sobre os temas. “Acredito que a gente não aprende em uma vista, nós refletimos sobre o que está exposto. Hoje, os processos das exposições estão muito mais voltados dar acesso para todos os tipos de público”.


Como aproveitar melhor uma visita aos museus

Cecilia dá algumas dicas para quem deseja aproveitar melhor uma visita ao museu. “É importante ir preparado, com roupas confortáveis e não se preocupar em registrar tudo com selfies e fotografias.” Para ela, é mais importante interagir com o acervo, ler as legendas, textos e absorver o conteúdo. “Se possível, é interessante agendar um passeio educativo com um guia, pois isso vai ampliar muito mais as informações que poderão ser absorvidas durante a visita”. E a dica mais importante, segundo Cecília, é não ser passivo em relação à mostra. “É preciso dialogar com a exposição.”

 

Confira algumas sugestões de museus para visitar em São Paulo:

Espaço Memória Carandiru
Endereço:
 Avenida Cruzeiro do Sul, 2630 – Prédio I
Informações: http://www.etecpj.com.br/memoria/

Masp
Endereço:
 Av. Paulista, 1578
Informações: https://masp.org.br/

Museu do Ipiranga
Endereço:
 Rua dos Patriotas, 20
Informações: https://museudoipiranga.org.br/

Pinacoteca
Endereço: Praça da Luz, 2
Informações: https://pinacoteca.org.br/

Museu do Catavento
Endereço: Avenida Mercúrio, s/n
Informações: https://museucatavento.org.br/

Casa Mário de Andrade
Endereço: Rua Lopes Chaves, 546
Informações: https://www.casamariodeandrade.org.br/

Casa Guilherme de Almeida
Endereço: Rua Macapá, 187
Informações: https://www.casaguilhermedealmeida.org.br/

Casa das Rosas
Endereço: Av. Paulista, 37
Informações: https://www.casadasrosas.org.br/

Museu da Língua Portuguesa
Endereço: 
Praça da Luz, s/n
Informações: https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/

Museu Afro Brasil
Endereço: 
Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10
Informações: http://www.museuafrobrasil.org.br


ESGOTAMENTO MENTAL: 21 SINTOMAS PARA FICAR ATENTO!

Hoje, mais do que nunca, fazemos tantas coisas ao mesmo tempo, que chegar ao esgotamento mental já não é um acontecimento raro. Por mais poderoso que o nosso cérebro seja, ele também se cansa do excesso de atividades, de informações, de compromissos e de responsabilidades. Isso compromete o seu funcionamento e nos leva à estafa. Infelizmente, esse quadro tem se tornado cada vez mais frequente em diferentes países, inclusive no Brasil.


O QUE É O ESGOTAMENTO MENTAL?

Atualmente, mesmo nos momentos de descanso e relaxamento, as pessoas simplesmente não conseguem parar e se desconectar do celular, das redes sociais e da internet. Tantos estímulos — em conjunto com as nossas responsabilidades pessoais, profissionais, financeiras, sociais e familiares — acabam por sobrecarregar a nossa mente ainda mais.

Não por acaso, é comum que, ao final de um dia cheio, a sensação de cansaço seja intensa ou ainda de que a mente vá “explodir” a qualquer momento. Se você já se sentiu assim ou vive isso todos os dias, saiba que esse é o primeiro sinal de que é hora de desacelerar e cuidar melhor da sua rotina.

O esgotamento mental é uma doença séria e não deve ser tratado como um momento passageiro, já que desencadeia vários problemas físicos e emocionais que afetam a nossa vida de forma sistêmica. Trata-se de um conjunto de sintomas de falta de energia mental, provocados pela sobrecarga de atividades, estímulos, emoções e preocupações. Fique atento!


COMO ISSO OCORRE NO TRABALHO? QUAL É A RELAÇÃO ENTRE O ESGOTAMENTO MENTAL E A SÍNDROME DE BURNOUT?

Você sabia que o Brasil é o segundo país no mundo com os mais altos índices da síndrome de burnout entre os trabalhadores? Isso ocorre pelos altos níveis de estresse, rotinas muito desgastantes, além de um grande conjunto de problemas aos quais os trabalhadores são submetidos no ambiente de trabalho e fora dele.

Os dados são da ISMA – International Stress Management Association (Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse) e servem de grande alerta, pois a síndrome de burnout tem como principal característica o esgotamento mental, embora também provoque manifestações físicas.

Isso pode gerar sérios problemas. Do ponto de vista profissional, a produtividade é diretamente afetada, visto que o funcionário com a síndrome tende a ter um rendimento bastante inferior, se comparado a ele mesmo em perfeitas condições físicas e mentais.

Isso se torna evidente quando verificamos um dado de uma pesquisa, realizada no Brasil em 2016, em que se constatou que o país deixou de faturar aproximadamente 210 milhões de reais, em decorrência da baixa produtividade gerada pela exaustão profissional.

Isso é registrado sem levarmos em consideração os problemas de caráter social e o potencial extremamente nocivo à saúde e ao bem-estar que esse problema pode proporcionar.


QUAIS SÃO AS CAUSAS DESSE PROBLEMA? 

O esgotamento mental, também conhecido como síndrome de burnout, é um estado de exaustão emocional, física e mental que pode ocorrer quando uma pessoa se sente sobrecarregada e estressada por um longo período. Algumas das causas mais comuns deste problema incluem:

Excesso de trabalho: trabalhar longas horas e assumir muitas responsabilidades pode levar ao esgotamento mental. Isso pode acontecer tanto no trabalho como em casa, quando a pessoa tenta equilibrar muitas tarefas.

Falta de controle: sentir que não tem controle sobre o seu trabalho ou ambiente doméstico pode contribuir para o esgotamento mental. Isso pode ser especialmente verdadeiro em ambientes de trabalho de alta pressão, onde as demandas são altas e as expectativas são grandes.

Falta de reconhecimento: sentir que o seu trabalho não é valorizado ou reconhecido pode levar ao problema. Isso ocorre quando a pessoa trabalha em um ambiente profissional muito competitivo ou quando não recebe feedbacks positivos regularmente.

Conflitos interpessoais: conflitos com colegas de trabalho ou outras pessoas importantes na sua vida (amigos, cônjuge, familiares) podem ser uma fonte de estresse constante, contribuindo para o quadro.

Pressão para cumprir prazos: a pressão para cumprir prazos e metas pode ser estressante e levar ao esgotamento mental. Isso pode ser especialmente verdadeiro em trabalhos de alta pressão, mas também com pressões da vida pessoal (casar-se, ter filhos, comprar uma casa, ter um salário elevado etc.).

Falta de descanso: não ter tempo suficiente para descansar e relaxar pode contribuir para o problema. Dedicar-se excessivamente ao trabalho ou às tarefas domésticas, sem tempo para descansar e divertir-se, é um gatilho.

Problemas de saúde mental: o esgotamento mental pode ser um sintoma de problemas de saúde mental, como depressão ou transtornos de ansiedade. Nesses casos, é necessário um tratamento médico e psicológico adequado.


QUAIS SÃO OS 21 SINTOMAS DO ESGOTAMENTO MENTAL?

Entre os sinais mais típicos do esgotamento mental, podemos citar:

Perda de memória e dificuldade para lembrar informações;

Queda na qualidade do sono e dificuldades para adormecer (insônia);

Diminuição drástica da libido, isto é, do desejo sexual;

Problemas dermatológicos provenientes do estresse e alterações que ocorrem nos hormônios; 

Perda de interesse por situações que antes geravam motivação e ânimo;

Alterações de humor constantes, que levam a: irritação, impaciência, tristeza e também ao choro sem causas aparentes;

Sensação de que a qualquer momento a sua mente vai “explodir” de cansaço;

Perda de compromissos importantes por conta do esquecimento;

Sensação constante de cansaço, mas sem causa aparente;

Emoções predominantemente negativas, como angústia, ansiedade, falta de disposição, desânimo, abatimento e grande tristeza, sem razões aparentes;

Problemas intestinais e estomacais, como azia, refluxo, má digestão, prisão de ventre ou diarreia;

Perda de produtividade nas atividades do dia a dia;

Fadiga mental, sem tempo para cuidar de si mesmo;

Sensação de sobrecarga, sem conseguir relaxar ou ficar alguns momentos sem fazer nada; 

Estado emocional mais sensível;

Sensação de falta de pertencimento, desesperança, ansiedade e depressão;

Baixa capacidade de raciocínio e concentração. Nível de estresse alto pela ansiedade de que tudo melhore rapidamente;

Enjoo e falta de apetite, ligada à fadiga mental e ao estresse elevado; 

Oscilações bruscas de humor;

Mudança na socialização — menos vontade de conviver com outras pessoas; 

Procrastinação e vontade de não cumprir com os compromissos, principalmente profissionais ou com a família e amigos.


QUAIS SÃO AS POTENCIAIS CONSEQUÊNCIAS DESSE PROBLEMA?

O esgotamento mental pode ter diversas consequências, tanto para a saúde física como mental. Algumas das possíveis consequências incluem:

Problemas de saúde física: o esgotamento mental pode levar a problemas de saúde física, como: fadiga, dor de cabeça, insônia, dores musculares, doenças gastrintestinais (como úlcera e gastrite), doenças cardiovasculares (como hipertensão e maior risco de infarto e AVC), entre outros;

Problemas de saúde mental: pode levar também a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade, pânico, irritabilidade, baixa autoestima e sentimentos de desesperança;

Diminuição da produtividade: esse quadro pode afetar a produtividade no trabalho e na vida pessoal. A pessoa pode se sentir desmotivada, ter dificuldades para se concentrar e apresentar um desempenho reduzido em tarefas cotidianas;

Problemas de relacionamento: os relacionamentos interpessoais podem ser afetados. A pessoa pode se sentir irritada, frustrada e ter dificuldades para se comunicar com outras pessoas, tendo explosões emocionais e conflitos;

Dependência de substâncias: em alguns casos, o esgotamento mental pode levar a uma dependência de substâncias, como álcool ou drogas, como uma forma de aliviar o estresse e a ansiedade;

Isolamento social: em longo prazo, essa situação pode fazer com que a pessoa se afaste de amigos, familiares e outras atividades sociais.

Essas são algumas das possíveis consequências do esgotamento mental. É importante reconhecer os sinais precoces e procurar ajuda se você ou alguém que você conhece estiver sofrendo de esgotamento mental.


O QUE FAZER EM CASO DE ESGOTAMENTO MENTAL?


REVEJA OS SEUS VALORES

Você já se perguntou se está alinhado com os seus valores? Saiba que um dos maiores motivos pelos quais as pessoas abandonam o trabalho é pelo motivo de não se dar muito bem com o seu gestor. Um sentimento forte de esgotamento pode imperar nessa hora. 

Isso se deve ao fato de que pode estar havendo muito desgaste na relação de vocês, prejudicando a sua produtividade no ambiente de trabalho. Talvez seja necessária uma mudança de valores, além de mais conversas para avaliar o que está deixando você com pouca vontade de ir trabalhar. Até mesmo na vida pessoal, agir de forma incompatível com os nossos princípios pode provocar esse esgotamento mental.


MENTALIZE O SEU DIA PARA QUE DE FATO SEJA UM DIA MELHOR

Quer começar o dia com mais alegria? Comece pensando positivamente. Evite noticiários com tragédias. Tome um delicioso café. Procure dormir o suficiente e não acordar tarde demais. 

Acordar mais cedo e cuidar da mente e do corpo, fazendo alguns exercícios de meditação e alongamentos, pode gerar um bem-estar muito melhor do que o contrário disso. Você pode escolher como o seu dia vai começar e como ele vai terminar também. Mesmo que o seu dia seja atribulado no trabalho, a sua mente estará pronta para as demandas que surgirem. Será mais fácil administrar os problemas.


DESCUBRA O QUE O TEM DEIXADO SEM ENERGIA

Tente descobrir o que o está deixando sem energia: algum colega de trabalho, alguma situação que você não consegue mudar, determinados hábitos etc. Foque na solução, tente apoiar e receber o apoio da sua família e da sua equipe de trabalho. 

A perda de energia é um fator que desencadeia outros problemas emocionais. Por isso, faça um diagnóstico, analisando quais são os momentos e contextos em que você se sente mentalmente esgotado. É diagnosticando as causas do problema que você conseguirá promover as mudanças necessárias para alcançar uma vida mais saudável.


PROCURE UM ESTADO DE EQUILÍBRIO

É importante que tenhamos equilíbrio, do ponto de vista físico e mental. Para tanto, devemos estar atentos à nossa rotina e como ela nos afeta. Feito isso e descobrindo o que nos deixa sem energia, o próximo passo é buscar soluções.

Existem diversas atividades que podem contribuir significativamente para que tenhamos mais energia e disposição. Além disso, é preciso saber quando a prioridade deve ser o descanso, pois ele é de suma importância para que possamos repor as nossas baterias. Estar “recarregado” significa trabalhar e efetuar as atividades cotidianas com muito mais eficiência e vontade. Isso vai muito além de garantir melhores resultados: é você protegendo o seu bem mais precioso — você mesmo. 


PROCURE AJUDA QUANDO NECESSÁRIO

Se você perceber que não tem mais energia e disposição e que isso está prejudicando a sua rotina no trabalho e os seus relacionamentos pessoais e profissionais, talvez esteja na hora de reavaliar e tentar mensurar o quanto essa situação pode estar sendo nociva para o seu bem-estar.

Na dúvida, procure pela ajuda de especialistas responsáveis pela saúde mental, como médicos psiquiatras e psicólogos. Além disso, o apoio de familiares e pessoas próximas é fundamental para o restabelecimento.


ESGOTAMENTO MENTAL NÃO É FRAQUEZA!

Nem de longe sentir todos esses sintomas é normal. Muitos deles, inclusive, trazem um alerta para os sinais da depressão, que é uma doença silenciosa, que pode se disfarçar de cansaço mental e fazer muitos estragos. Em meio à rotina e aos reflexos do esgotamento, muitas vezes, a pessoa pode achar que sentir tristeza e cansaço constantemente é apenas uma consequência do excesso de trabalho, quando, na realidade, a estafa já a afetou de forma bem maior.

Obviamente, estar cansado de vez em quando não é sinal de esgotamento, porém quando isso se torna frequente, é importante ligar o botão de alerta. Para isso, é essencial que você seja sincero consigo mesmo e procure identificar quais desses sintomas citados acima se fazem presentes. 

Se, por exemplo, você tiver dificuldades frequentes para dormir, sentir-se estafado o tempo todo, esquecer-se dos seus compromissos e sentir uma tristeza não explicada, talvez seja hora de buscar a ajuda de um especialista antes que o problema tome proporções maiores.

Concluindo, não sinta vergonha de dizer que está cansado e que precisa de um tempo para descansar a sua mente. O esgotamento mental é coisa séria e uma das causas de problemas graves, como a síndrome de burnout e a depressão. Ele se camufla na rotina, nas responsabilidades e nos compromissos da pessoa e a faz confundir tudo isso apenas com um cansaço passageiro.

Entretanto, ele não passa e, cada vez mais, adoece o indivíduo: a sua mente, as suas emoções e até mesmo o seu bem-estar físico. Portanto, não tenha vergonha ou medo de pedir ajuda. Procure a ajuda de um psicólogo e de um psiquiatra para identificar as causas do problema e conduzir o tratamento necessário. Busque ajuda e vença o esgotamento mental!

 

José Roberto Marques - Especialista em comportamento humano, presidente e fundador do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, a maior e mais conceituada escola de Coaching do país, Master Coach Senior,  Trainer, escritor e capa da Forbes Europa intitulado como “Cientista da mente milionária. Com um estilo visionário e uma experiência de mais de 30 anos em treinamentos comportamentais, José Roberto Marques inovou ao desenvolver a exclusiva metodologia Self Coaching, que dá base ao Professional & Self Coaching – PSC, o curso de Coaching mais completo e diferenciado do Brasil e do mundo.

 

Ortopedista identifica aumento de consultas por condromalácia patelar

Nas últimas semanas, o ortopedista Marcelo Ruck, do hospital Santa Casa de Mauá, constatou um aumento de casos de condromalácia patelar, principalmente em mulheres. A patologia é degenerativa e consiste em um desgaste da cartilagem do osso da patela - que fica na região frontal do joelho - também conhecida por rótula, que funciona como uma polia e permite a flexão e a extensão. 

De acordo com o especialista, essa deterioração está ligada ao sedentarismo, ao excesso de peso, às atividades físicas de alto impacto sem orientação (como por exemplo,  subir e descer degraus, saltar e agachar), a traumas, o desalinhamento do joelho e idade. “O problema é mais comum nas mulheres em razão de fatores estruturais, já que os joelhos femininos posicionam-se  mais para dentro. Além disso, as alterações hormonais e, até o uso de salto alto, podem contribuir para o aparecimento da condromalácia”, explica o especialista. 

A condromalácia patelar pode atingir quatro graus: no primeiro com dor e inchaço, além de uma sensação de raspar ou de areia; no segundo, aparecem lesões na cartilagem; no terceiro grau, as lesões aumentam e podem ultrapassar 1,5 centímetro de diâmetro e, no quarto grau, a cartilagem já está bastante danificada e o osso exposto. 

Nem sempre a doença é sintomática, mas quando os sintomas aparecem podem ser intensos e variar conforme o grau e o nível de esforço ou repouso. Entre os principais sintomas estão as dores, inchaços e estalos. Ao sentir os primeiros sintomas é importante procurar um especialista.  

O diagnóstico é feito por meio de exames clínico e de imagem e o tratamento visa evitar a progressão da doença. Algumas das recomendações são anti-inflamatórios, compressas, analgésicos, fisioterapia, fortalecimento, infiltrações, uso de joelheiras e suspensão das atividades físicas. Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser recomendada. 

“O fortalecimento deverá ser focado na região do quadríceps para redistribuição do impacto e maior estabilidade do joelho. Porém, é importante evitar as amplitudes de grandes flexões para impedir a evolução da doença”, orienta o médico Marcelo Ruck. 

Mudanças de hábitos também são importantes, como evitar ficar longos períodos com o joelho flexionado, fazer alongamentos e, ao permanecer muito tempo sentado, é importante levantar e caminhar, além de evitar os degraus, manter o peso corporal adequado e fazer compressas de gelo.  

 

Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

 

Como o colesterol pode ajudar a preservar a saúde vascular?

Saiba quais são as principais formas de controlar o colesterol

Muitas vezes visto como vilão, o colesterol  é um tipo de gordura essencial para o funcionamento do corpo humano. Entretanto,  se seus níveis no organismo estão em excesso, ele pode dificultar o fluxo do sangue em alguma região, pois se acumula dentro da parede das artérias. Por essa razão ele precisa estar controlado para que não aconteça o entupimento da passagem do sangue e ocasiona grandes problemas circulatórios, como o infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Guilherme Jonas, médico angiologista e cirurgião vascular frisa que o organismo produz no fígado cerca de 70% de todo colesterol e a alimentação é responsável pelos outros 30%. “Quando se consome alimentos com muito teor de gordura o fígado produz mais colesterol do que o necessário e isso ocasiona a alteração do nível normal para um que não é saudável. É bom lembrar que tanto as altas taxas de colesterol quanto as muito baixas são prejudiciais para a saúde”, diz.  

É fundamental manter o colesterol controlado.  “Bons hábitos são muito importantes para isso.  Praticar exercícios físicos, não fumar, evitar o estresse, evitar comidas que contenham muita gordura de origem animal, e consumir mais legumes, verduras, grelhados, frutas, alimentos integrais, fibras e cereais”, destaca Guilherme. 

 

Tipos de colesterol 

LDH: é uma lipoproteína de baixa densidade, conhecido popularmente como colesterol “ruim”. Leva ao acúmulo de placas de gordura em suas artérias, que podem causar doenças cardíacas; 

HDL: é uma lipoproteína de alta densidade, conhecido popularmente como colesterol “bom”. Leva o excesso de colesterol no sangue para o fígado, que o remove do corpo; 

VLDL: é uma lipoproteína de baixíssima densidade, produzida no fígado e tem como sua principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea.

 

Os principais passos para controlar os níveis de colesterol  

·         Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;

·         Evitar a obesidade e o sobrepeso;

·         Reduzir o consumo de açúcares simples;

·         Reduzir o consumo de carboidratos;

·         Praticar exercícios físicos com uma frequência de pelo menos 3 a 5 vezes por semana;

·         Consumir gorduras poli-insaturadas  ricas em ômega-3.

 

Fonte: Guilherme Jonas - médico angiologista e cirurgião vascular, especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular).


Doença Celíaca: entenda as diferenças entre intolerância e alergia ao glúten e saiba como seguir uma dieta sem glúten

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o sistema imunológico reage ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Essa reação causa danos no revestimento do intestino delgado, o que pode levar a uma série de sintomas, como diarreia, dor abdominal, inchaço, perda de peso e fadiga. A doença celíaca é bastante comum, afetando cerca de 1% da população mundial. 

A nutricionista funcional Cris Ribas Esperança comenta que é importante destacar que a doença celíaca é diferente de intolerância e alergia ao glúten. A intolerância ao glúten é uma condição em que o consumo de alimentos com glúten causa sintomas semelhantes aos da doença celíaca, como diarreia, dor abdominal e inchaço, mas sem os danos no intestino delgado. Já a alergia ao glúten é uma reação alérgica ao glúten que pode causar sintomas como coceira, inchaço, urticária e dificuldade para respirar.
 

Para uma pessoa com doença celíaca, seguir uma dieta rigorosa sem glúten é essencial para prevenir os danos no intestino delgado e reduzir os sintomas da doença. Isso significa evitar alimentos que contenham trigo, cevada e centeio, além de outros ingredientes que possam conter glúten, como alguns tipos de aveia. É importante ler atentamente os rótulos dos alimentos e evitar produtos que contenham esses ingredientes.


Além disso, é importante ter cuidado com a contaminação cruzada, evitando utensílios de cozinha compartilhados e preparando alimentos sem glúten separadamente. Mesmo pequenas quantidades de glúten podem causar danos no intestino delgado de uma pessoa com doença celíaca. Por isso, é importante ter atenção aos detalhes na hora de preparar e consumir alimentos.

"Para ajudar a garantir uma alimentação saudável e equilibrada, é recomendável que pessoas com doença celíaca busquem orientação de um nutricionista especializado. Um nutricionista pode ajudar a desenvolver um plano de alimentação sem glúten que inclua alimentos naturais e frescos, como frutas, verduras, carnes e peixes, e opções de substituição para alimentos que contêm glúten, como pães, massas, biscoitos e cereais sem glúten." Indica Cris Ribas Esperança.
 

A adesão a uma dieta sem glúten pode levar a uma melhora significativa dos sintomas e prevenir danos futuros ao intestino delgado. É importante destacar que a doença celíaca é uma condição médica séria e que o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento adequado. Se você suspeita que possa estar sofrendo de doença celíaca, é importante procurar um médico especialista em gastroenterologia ou nutrição para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.

Em muitos países, pessoas com doença celíaca têm direito a uma alimentação sem glúten em escolas, hospitais e restaurantes. É importante conhecer seus direitos e exigir o cumprimento das leis de proteção aos celíacos.
 

"A doença celíaca é uma condição que requer cuidados especiais na alimentação e no estilo de vida. Embora possa ser desafiador seguir uma dieta rigorosa sem glúten, é possível ter uma vida saudável e feliz, desde que sejam tomados os cuidados adequados. Além disso, é importante que a sociedade como um todo esteja ciente da doença celíaca e das necessidades dos celíacos, para que possam ser oferecidas opções de alimentos sem glúten em locais públicos e privados. Com a conscientização e o apoio necessários, as pessoas com doença celíaca podem viver plenamente e sem restrições desnecessárias." Finaliza Cris Ribas Esperança.

 

Cris Ribas Esperança - CRN-3 48747 - Nutricionista Funcional. Acredita que se alimentar bem, não é mais ou menos é o segredo para uma vida de saúde e prosperidade. Além da formação é pós graduada em Gastronomia Funcional e especializada em Nutrição Comportamental e Low Carb. Sócia proprietária do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, onde divide seus compromissos junto a carreira de nutricionista.

 

Governo libera vacina da gripe para população: Veja 8 coisas que você precisa saber ao se imunizar

 

Reprodução.

A campanha de vacinação contra a gripe já acontece desde o dia 10 de abril em todo o país


Você sabe da importância de se vacinar anualmente contra gripe? Essa doença, causada pelo vírus Influenza, apresenta sintomas como febre, coriza, mal-estar, calafrios, dor de garganta, entre outros, e pode gerar graves complicações, como pneumonia. 

A campanha de vacinação contra a gripe em 2023 já está acontecendo tanto nas redes públicas quanto privadas do país e tem o apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)l. 

Veja abaixo 8 coisas que você precisa saber antes de se vacinar contra gripe. Confira! 

  1. Quem deve tomar a vacina?

A vacina contra a gripe é recomendada para todas as pessoas com idade a partir dos 6 meses, desde que não apresente contraindicações. 

  1. Quando tomar a vacina?

A vacina contra gripe deve ser tomada todo ano, preferencialmente quando se iniciar a campanha de vacinação na sua cidade. Caso não seja possível tomar a vacina na época da campanha, ela pode ocorrer posteriormente. Mas é importante que a imunização esteja sempre em dia.

  1. Como a vacina é administrada?

Essa vacina é intramuscular, sendo aplicada diretamente no músculo.

  1. Possíveis reações adversas

As reações adversas da vacina contra gripe podem variar entre reações muito comuns até reações raras. Veja abaixo: 

Reações muito comuns

Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção; dor muscular; mal-estar; cansaço; perda de apetite; irritabilidade; agitação e sonolência.

Reações comuns

Tontura; náusea; vômito; diarreia; dor abdominal; dor nas articulações e suor excessivo.

Reações incomuns

Hematoma e coceira no local da injeção; erupção cutânea semelhante a uma urticária.

Reações raras

Aumento ou surgimento de gânglios próximos ao local de aplicação da vacina (linfadenopatia); reações alérgicas (incluindo reações anafiláticas); paralisia; inflamação do cérebro; síndrome de Guillain-Barré – caracterizada por fraqueza muscular de aparecimento súbito causada pelo ataque do sistema imunológico ao sistema nervoso periférico. Os sintomas iniciais são, geralmente, dor ou alterações de sensibilidade e fraqueza muscular, com início nas mãos e nos pés.

 

  1. Prevenção contra a gripe

A vacina contra a gripe é a única maneira de se prevenir contra essa doença. 


  1. Importância de continuar a se proteger

Os anticorpos da vacina vão diminuindo com o passar do tempo, por isso a importância de se vacinar anualmente para se manter sempre protegido.


  1. Diferença da vacina da gripe no privado X público

A vacina contra gripe disponibilizada na rede pública é a trivalente, isso quer dizer que ela protege contra 3 cepas do vírus Influenza. Já na rede privada, a proteção é maior com a vacina quadrivalente, que é eficaz contra 4 tipos de vírus Influenza.


  1. Recomendações para pessoas com condições médicas preexistentes.

Quem tem alergia grave à proteína do ovo (casos com histórico de anafilaxia) e aos conservantes presentes nas vacinas, pessoas portadoras de doenças neurológicas em atividade e indivíduos que já tiveram Síndrome de Guillain Barré não devem receber a vacina sem supervisão e autorização médica.  

Indivíduos com doenças ou uso de medicamentos que baixem a imunidade podem e devem receber a vacina, mas podem apresentar imunização parcial.  

Ter apresentado Covid ou qualquer outra doença aguda nos últimos dias não contraindica a vacina da gripe. 

Em caso de dúvida, procure orientação de um médico.

 

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