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terça-feira, 28 de março de 2023

Como a proteína pode ser uma grande aliada na jornada de emagrecimento

Pexels
Nutriente ajuda as mulheres na menopausa, provoca saciedade, controla os níveis de insulina e reduz a perda de massa muscular 

 

 

Para perder peso, não há fórmula mágica, é preciso reduzir o consumo calórico, mas para um emagrecimento saudável, a qualidade do que se come faz toda a diferença nessa jornada. Estratégias alimentares que contemplem um consumo adequado de proteínas são grandes aliadas para atingir o déficit calórico de forma apropriada. 

 

Segundo especialistas, as proteínas favorecem o ganho de massa muscular e a construção de uma composição corporal adequada para o bom funcionamento do metabolismo, provoca a sensação de saciedade e auxilia no controle da insulina, entre outras vantagens. 

 

Fome sob controle

 

A inclusão de proteínas na alimentação pode ajudar a manejar a fome e evitar excessos alimentares. No entanto, a quantidade e a qualidade da proteína são essenciais na jornada de emagrecimento. As fontes com menor teor de gordura, como frango, peixe, ovos e leguminosas, geralmente são mais eficazes na promoção da saciedade.

 

“Esses alimentos levam mais tempo para serem digeridos e absorvidos pelo organismo, o que aumenta a saciedade por um período de tempo mais longo em comparação com outros tipos de nutrientes, como carboidratos e gorduras. A ingestão de proteínas estimula a liberação de hormônios da saciedade, como a leptina, que enviam sinais ao cérebro indicando que a pessoa está satisfeita e não precisa mais comer. Além disso, para serem digeridas e metabolizadas, elas demandam mais energia do corpo do que outros nutrientes”, afirma Beatriz Tebaldi, médica da Liti, healthtech que empodera a saúde com ciência e tecnologia.

 

A proteína pode ajudar ainda no controle dos níveis de insulina, principalmente quando é consumida junto com carboidratos. “Ela diminui a velocidade com que os carboidratos são digeridos e absorvidos, o que por sua vez pode reduzir o aumento rápido e significativo nos níveis de açúcar no sangue e na liberação excessiva de insulina. Isso é conhecido como o efeito atenuante da proteína sobre a glicemia e a insulina”, explica a médica da Liti.

 

Aliada das mulheres na menopausa

 

As mulheres na menopausa podem se beneficiar de uma ingestão ligeiramente maior de proteína, essencial na manutenção da massa muscular e óssea, que podem ser afetadas negativamente durante essa fase devido às mudanças hormonais. Durante a menopausa, é indicado o consumo diário de pelo menos 1g a 1,2 g de proteína por quilo de peso corporal.

 

“Vale ressaltar que cada caso é único, ou seja, a ingestão de proteína deve ser avaliada individualmente por um profissional habilitado, considerando o estado de saúde, o estilo de vida, a prática de atividade física, entre outros fatores. Além disso, é importante destacar que a ingestão de proteína deve ser equilibrada com a dos outros nutrientes em um plano alimentar completo para manter a saúde metabólica da mulher em todas as fases da vida”, reforça Beatriz Tebaldi.

 

Suplementos substituem alimentos proteicos?

 

Os suplementos alimentares proteicos, como o whey protein, não podem substituir completamente as proteínas de origem animal ou vegetal na alimentação. ''Eles devem ser utilizados como uma ferramenta complementar para ajudar a atingir as necessidades diárias de proteína, principalmente para pessoas que têm dificuldade em obter proteínas suficientes por meio da alimentação ou que precisam de uma quantidade maior de proteína devido a atividades físicas intensas ou a algum grau de déficit muscular'', complementa a médica.

 

Proteínas de origens vegetal e animal

 

Existem na natureza fontes de proteínas de origem animal e vegetal, cada uma delas têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre elas dependerá das preferências individuais, necessidades nutricionais e restrições alimentares. O ideal é incluir uma variedade de fontes de proteína na alimentação para garantir a oferta de todos os nutrientes necessários.

 

Os alimentos fontes de proteínas de origem animal são: carne, peixe, ovos e laticínios. Eles contêm todos os aminoácidos (unidades formadoras da proteína) que o corpo precisa, além de serem ricos em ferro, zinco e vitamina B12. As fontes de origem vegetal são: feijão, lentilha, grão de bico, nozes, sementes, soja e vegetais verdes folhosos. Como elas não contêm todos os aminoácidos essenciais, é importante combinar diferentes fontes de proteínas vegetais para garantir que a pessoa receba todos os aminoácidos necessários. As proteínas vegetais também são ricas em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.

 

Dieta hiperproteica para vegetarianos e veganos

 

É possível para vegetarianos e veganos atingirem as suas metas proteicas diárias e, caso seja recomendado, seguirem planos alimentares hiperproteicos, mantendo o balanço energético necessário para o emagrecimento. A qualidade e a quantidade das proteínas podem variar, a depender dos alimentos escolhidos, por isso é preciso combinar diferentes fontes proteicas.

 

As fontes de proteína vegetal são alimentos geralmente com maior teor de carboidratos e de gorduras, quando comparado a proteínas animais, o que pode elevar as calorias e aumentar o consumo desses outros macronutrientes ao tentar atingir a meta proteica diária recomendada. Caso o objetivo seja o emagrecimento, esses pontos devem ser considerados.


 

Como um pequeno ajuste no sono pode levar à perda de peso?

O personal trainer Caio Signoretti explica que o sono de qualidade é fundamental para manter o equilíbrio hormonal

 

Ter um sono de qualidade é importante para a manutenção do organismo e o equilíbrio hormonal. E estudos recentes, mais uma vez, comprovaram a sua importância ao relacionar o sono a perda de peso. Os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que aqueles que mantinham uma noite regular e ininterrupta conseguiam se adaptar melhor a dietas e planos de exercícios físicos. O artigo foi apresentado em um congresso da American Heart Foundation, em março de 2023. Para Caio Signoretti, personal trainer especialista em emagrecimento, o sono reparador é capaz de manter as taxas hormonais sob controle, fazendo com que as pessoas atinjam seus objetivos com maior facilidade. 

Para a realização do estudo, os pesquisadores recrutaram 125 adultos com sobrepeso ou obesidade, com idade média de 50 anos, e os acompanharam durante um ano. Em três momentos (no início do experimento, após seis meses, e ao final de um ano), cada um deles foram orientados a responder uma espécie de diário do sono, além de usarem, durante sete dias, um dispositivo de pulso de monitoramento do sono. No final do estudo, os cientistas descobriram que os participantes com melhor qualidade de sono eram mais propensos a praticarem atividade física e em aderir dietas. Além disso, o sono inadequado foi associado à obesidade e outros problemas de saúde, como doenças cardíacas, diabetes e depressão. 

De acordo com Signoretti, o emagrecimento está baseado em três pilares, que são a alimentação, a prática de atividade física e o sono. Isso porque o sono está relacionado com o equilíbrio hormonal, que tem grande papel no emagrecimento. “A privação de sono eleva os níveis de cortisol no organismo. E esse aumento pode prejudicar a produção de outros hormônios como a testosterona, por exemplo, que prejudica não só o emagrecimento, mas também o ganho de massa muscular”, explica o profissional.

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Outro hormônio afetado pela privação de sono, segundo Caio, é a grelina, responsável pelo apetite. Sua produção desregulada pode gerar um apetite além do normal, levando a pessoa a comer mais e, ao final do dia, ter ingerido mais calorias do que o que foi gasto. 

Signoretti pontua ainda que as horas de sono ideais variam de acordo com cada um, mas deve ser em média de oito horas diárias. “O grande ponto, na verdade, não são as horas de sono, mas sim o período em que alguém passou de fato dormindo em um sono mais profundo, momento quando acontece o equilíbrio hormonal. Por isso, é chamado de sono reparador”, comenta o personal. 

Caio finaliza orientando que os indivíduos que desejam regular o sono para acelerar o emagrecimento devem criar uma rotina todos os dias a noite. “É ideal que a última refeição do dia seja feita pelo menos duas horas antes do descanso. Além disso, é recomendado que a pessoa evite exposição a luzes muito brancas, como telas de dispositivos eletrônicos, e adote atividades para desacelerar o cérebro, como a leitura de um livro ou meditação”, diz.

 

Caio Signoretti - personal trainer desde 2011, formado em Educação Física pela Unis (Centro Universitário do Sul de Minas). Se especializou em Gestão Estratégica e Inteligência em Negócios (2013) e em Musculação e Personal Trainer (2017). Desde 2017, Caio ajuda seus mais de 20 mil alunos de mais de 30 países diferentes a terem um ano de resultados em apenas três meses de treino. Tudo isso graças ao seu programa de treinamento virtual, o Personal Online.
@caionsignoretti

Epilepsia: Seconci-SP orienta sobre o diagnóstico e formas de controle

 Trata-se de uma doença neurológica grave que acomete cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil

 

Criada em 2008, no Canadá, a campanha Março Roxo tem o objetivo de conscientizar a população sobre a epilepsia e combater o preconceito que os pacientes da síndrome sofrem, além de incentivar o diagnóstico precoce. O marco da campanha é o dia 26 de março, considerado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia. O neurologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dr. Nardiel Alves Batista, afirma que a doença pode afetar todas as faixas etárias, embora seja mais comum nas crianças e idosos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a epilepsia atinge 50 milhões de pessoas no mundo. A estimativa é de que no Brasil, cerca de 3 milhões de pessoas sofram com os sintomas dessa doença. A epilepsia é uma doença neurológica grave, caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, que são recorrentes e geram convulsões, movimentos descontrolados do corpo e alteração nas sensações. ‘Uma perda de consciência, por exemplo, sem motivo aparente, tem de ser investigada. Muitas vezes pode ser decorrente de um problema cardíaco, mas também pode ser causada pela epilepsia”, explica o especialista.

Outro sinal de alerta é a ocorrência de crises não provocadas com intervalo entre elas de no mínimo 24 horas. “Não provocadas”, porque não deve ter havido nenhum fator precipitante, como uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, como cocaína e ecstasy.

“As crises epiléticas duram em média um minuto, no máximo um minuto e meio. O recomendado é apenas virar a cabeça da pessoa para o lado, para que ela não engasgue. Mas atenção: se a crise durar mais que cinco minutos ou a pessoa se mantiver aérea por mais de 20 minutos depois da crise, é importante chamar o SAMU, o serviço de atendimento móvel de urgência”, orienta o neurologista.


Diagnóstico e tratamento

Dr. Nardiel explica que o diagnóstico da epilepsia é feito mediante consulta clínica, exames laboratoriais e eletroencefalograma. “O ideal é acrescentar a ressonância magnética de crânio, que irá apontar as anormalidades estruturais e o local exato do cérebro que está sendo afetado”.

O médico destaca que o tratamento é individualizado. “No início, o recomendado é voltar ao neurologista a cada dois ou três meses, para acompanhar a resposta do paciente à medicação, que tem como foco deixá-lo livre de crises”.

Ele ressalta que a epilepsia não é uma doença incapacitante para o trabalho, mas é importante que o médico do trabalho conheça o problema e acompanhe como está a sua evolução e controle nos exames periódicos.

“A doença é considerada controlada, quando há ausência de crise por pelo menos um ano. Se depois de dois anos não houver crise, é recomendado fazer um eletroencefalograma e, dependendo do resultado, o médico pode começar a tirar a medicação. A doença pode ser vista como curada, quando o paciente está há 10 anos sem crise e há pelo menos 5 anos sem medicação”, informa o neurologista.

É importante lembrar que a medicação é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nos postos de saúde ou na rede de farmácias populares.

 


Dente quebrado está entre as ocorrências mais comuns em viagens

Estados Unidos lideram casos de urgências odontológicas durante viagens, de acordo com a Omint Seguros

 

Quem já sofreu com dor ou com dente quebrado sabe que situações como essas atrapalham a rotina. Lidar com dor nunca é algo fácil, sobretudo quando isso acontece durante uma viagem ao exterior, onde o acesso a bons dentistas pode não ser tão simples e o valor bem oneroso. De acordo com dados da Omint Seguros, a quebra de dente está entre as ocorrências odontológicas mais comuns em viagens internacionais, seguida por dor de dente.  


“Por mais que a saúde bucal esteja em dia, imprevistos podem acontecer durante a viagem e é preciso estar preparado para lidar da maneira mais simples e ágil, principalmente se o assunto é nossa saúde e bem-estar", declara o gerente de Seguro de Vida e de Viagem da Omint Seguros, Tiago Godinho.  


Agora, essas situações possuem um peso ainda maior se alguma criança estiver envolvida. “A última coisa que queremos em uma viagem é ver uma criança sentindo dor ou com dente quebrado. Por isso, é tão importante ter a proteção de um seguro viagem bem estruturado e que ofereça atendimento de acordo com cada necessidade”, afirma o executivo.   


Godinho explica que a cobertura odontológica do Omint Seguro Viagem oferece atendimento com um dentista e, também, possibilita acesso a exames que sejam necessários. “Além disso, é preciso considerar a questão estética: durante uma viagem, quem gostaria de ficar com um dente quebrado?”, comenta. 



Como escolher o seguro viagem 


Ao contratar um seguro viagem é necessário observar algumas questões: o primeiro é o acesso fácil e ágil à seguradora na hora que a necessidade aparecer. O segundo é adquirir um seguro específico para as necessidades da sua viagem, pois nem sempre o seguro disponível no cartão de crédito é suficiente, pois possui um valor extremamente limitado e abaixo do necessário para as custas em uma viagem internacional.  


“Para ter, de fato, tranquilidade durante uma viagem é necessário contar com um seguro bem estruturado e com coberturas que possuam capital segurado alinhado com as custas do destino. E isso só pode ser oferecido por uma seguradora, que, além dessas vantagens, vai estar disponível para auxiliar o viajante no momento que a necessidade aparecer”, alerta o executivo.  


Nessa perspectiva, por exemplo, o valor a ser pago em um procedimento nos Estados Unidos é bem superior à quantia desembolsada em um país da América do Sul. Por isso, é importante avaliar bem o destino e as peculiaridades de cada lugar. “O barato pode sair bem caro ao optar por um produto que não esteja alinhado com as expectativas e que não dará a assistência necessária caso alguma urgência ocorra”, complementa Tiago.  



O que fazer caso precise de atendimento durante uma viagem internacional  


O viajante segurado pela Omint tem seu atendimento facilitado, todo em português. Basta entrar em contato com a central de atendimento que consta no bilhete, independentemente do local que estiver no mundo. Todo o processo é acompanhado pela Omint, com orientações para a resolução mais rápida e tranquila possível.     

É possível realizar uma simulação de valores para um seguro viagem internacional pelo site da Omint ou por meio do seu agente de viagem.

 

Omint


Pequenos furos no queijo podem indicar contaminação por coliforme e más condições sanitárias

Saiba como identificar as olhaduras e de que forma análises realizadas durante a produção e armazenamento podem evitá-las


Você já ouviu falar em coliformes ou olhaduras? Essas bactérias formam furinhos em alguns tipos de queijo e podem ser prejudiciais à saúde, pois indicam más condições higiênicas em processos de fabricação. Os coliformes são divididos em dois tipos: totais e fecais. O grupo dos coliformes totais fermentam a lactose sem gerar esporos, em uma temperatura de até 37ºC. Já os fecais suportam temperaturas superiores a 40ºC e podem ser associados a material fecal de humanos, bovinos, gatos, porcos e demais animais com sangue quente.

Por lei, é permitida uma Contagem Total Bacteriana de até 300 mil bactérias por mililitro em leite cru. Dentro de fábricas e indústrias, a pesquisa por Enterobacteriaceae substitui a pesquisa por coliformes, de acordo com a IN60 (Instrução Normativa nº 60), sendo solicitada a análise em leite pasteurizado, produtos lácteos em pó e demais produtos lácteos processados termicamente. Os coliformes são desnaturados facilmente com processos sanitários adequados, pois são termossensíveis e não sobrevivem a processos que envolvam temperatura elevada, como é o caso da pasteurização.

A análise microbiológica em alimentos tem como principal função garantir a segurança dos alimentos e proteger a saúde do consumidor, impedindo a distribuição de produtos contaminados e consequente ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos. 

Existem cepas de origem não intestinal, porém toda presença de coliformes deve ser considerada uma falha no processo sanitário. Em queijos, a presença de altas contagens de coliformes causa o aparecimento de olhaduras irregulares – pequenos furos visíveis a olho nu –, que ocorrem devido ao estufamento precoce, e são mais comuns em queijos frescos feitos com leite cru.


Efeitos colaterais da ingestão de coliformes

Muitas pessoas podem acabar ingerindo queijos e laticínios com coliformes sem saber, justamente por alguns tipos de queijo terem furinhos que são considerados normais, gerados por meio de formação mecânica. 

Quando há presença de coliformes, pode haver produção de toxinas que afetam o intestino grosso, gerando colite hemorrágica e síndrome urêmico-hemolítica, condições que causam diarreia sanguínea, cólicas abdominais com náuseas e vômitos, febre e doenças renais, entre outros problemas. É importante identificar a origem do queijo que está sendo consumido, para saber se o fabricante segue as normas sanitárias da Anvisa.  


Principais bactérias que contaminam o leite e seus derivados

Os chamados microrganismos patogênicos são todos aqueles que podem provocar  danos à saúde dos consumidores. Dentro desta lista, alguns podem ser transmitidos e se multiplicarem por meio do leite. Confira os principais: 

Listeria monocytogenes (patógeno que causa a listeriose e é transmitida por meio do queijo fresco, tanto pelo uso do leite cru, quanto do pasteurizado inadequadamente);

Salmonella spp. (patógenos que causam a salmonelose, causando  infecções gastrointestinais, que pode ser transmitida em queijos frescais e artesanais, como o coalho e o colonial);

Escherichia coli (contaminações por E. coli são resultantes de alimentos ou bebidas mal higienizados, bem como falta de higiene pessoal); 

Staphylococcus aureus (o risco de um surto é alto quando uma pessoa contaminada está com infecção na pele e manipula alimentos, tais como queijos, produtos lácteos fundidos, produtos lácteos em pó, doce de leite, leite condensado e demais derivados do leite). 


Como a análise do leite funciona?

Agora que você já conhece as principais bactérias contaminantes do leite, é necessário compreender como evitá-las. Algumas análises podem ser realizadas a fim de evitar a contaminação. A Kasvi comercializa produtos para laboratórios, como meios de cultura, placas de petri, alças de inoculação, e outros materiais para análise microbiológica dos alimentos, que identificam possíveis contaminações. Há uma grande variedade de meios de cultura, porém é essencial que o meio selecionado atenda as necessidades nutricionais do microrganismo analisado.  Entre as opções disponíveis para uso, destacam-se: Caldo Base Listeria Half-Fraser, Caldo Rappaport Vassiliadis, Caldo Lauril Sulfato e Ágar Baird Parker. 

Alguns testes que são realizados nos laboratórios durante o processo de fabricação são: Contagem bacteriana total (CBT); Contagem com incubação preliminar (CIP); Contagem total do leite pasteurizado (CTLP); Contagem de coliformes e Contagem de Enterobacteriaceae

 

Kasvi
www.kasvi.com.br

 

Onde nasce a brutalidade que pode levar à violência escolar?

No contexto brasileiro, terreno fértil para a agressividade que deriva do bullying, todos devem ser tratados, tanto quem recebe as intimidações, quanto os intimidadores

 

"Precisamos ficar atentos tanto para quem faz o bullying, quanto para aquele que sofre. A gente tem que levar a sério, porque pode começar como uma sensação de exclusão e de alguma forma virar uma vingança", afirma Dra. Julia Trindade, Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. Não parece, mas a frase foi dita antes do ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, por um garoto do 8o. ano, de 13 anos de idade. 

Este caso recente, que as evidências indicam ter sido premeditado, se incorpora às estatísticas que destacam as escolas do Brasil como ambiente fértil para situações de intimidação, ou bullying. Em 2019, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um estudo global, entrevistando 250 mil professores e líderes de escola, em 48 países/regiões. O resultado mostrou o Brasil como contexto mais propício ao bullying do que a grande maioria dos demais países. 

A Dra. Julia Trindade explica que quando um adolescente é alvo de bullying, ele pode experimentar uma série de emoções negativas, como medo, ansiedade, depressão e raiva, que podem levar a comportamentos perigosos ou violentos, especialmente em casos extremos. "Se essa criança é constantemente intimidada e humilhada, isso pode afetar sua autoestima e autoconfiança. Eles podem começar a se sentir desesperados e sem esperança, sem saber como lidar com a situação. Isso pode levar a comportamentos autodestrutivos, como o uso de drogas e álcool, bem como a comportamentos violentos, como o uso de armas ou o planejamento de um ataque violento contra seus agressores. E, muitas vezes, contra a própria sociedade que não o acolheu, seja o professor, o diretor da escola, as vítimas envolvidas", explica.

 

Atenção e cuidado com todo o contexto 

Segundo a especialista, não só aqueles que sofrem ou fazem bullying, mas todo o ecossistema precisa, com urgência, tratar essa questão na raiz. "A necessidade de um grupo é muito grande, especialmente nessa fase da adolescência. É uma criança buscando identificação, aprovação externa e quando se sente excluída desse grupo a que quer pertencer, onde ela sofre uma ofensa, isso tem um peso enorme", contextualiza a Dra Julia. 

Na visão dela, a criança ou o adolescente que pratica bullying também precisa de amparo. "Esse comportamento pode esconder um desejo de poder ou controle, uma pressão social, falta de empatia, exposição à violência, dificuldades em lidar com emoções e até mesmo um transtorno mental", explica, ao continuar: "Se o adolescente já tiver uma tendência genética, combinada com um ambiente invalidante, temos uma combinação 'bomba' para um transtorno mental, alerta.

 

Incentivos silenciosos dentro de casa 

Dra. Julia salienta ainda o estímulo à violência que ainda é culturalmente normalizado na educação principalmente de meninos. "Frases como 'Bate nele, revida!'; 'Se apanhar na rua, vai apanhar em casa também', são ainda comuns na educação de crianças", lamenta a psiquiatra. 

Por isso, a psiquiatra recomenda atenção e cuidado com os comportamentos de todos em casa. Muitas vezes, o pai ou a mãe se referir a colegas de trabalho, por exemplo, por apelidos, estimula "sem querer" o mesmo comportamento na criança. Muitas vezes, apelidos dados pelos próprios pais aos filhos podem engatilhar processos como esses mais graves. "A criança reproduz aquilo que escuta em casa. Os próprios pais, muitas vezes, fazem bullying com os filhos, com a questão do peso, de ir mal na escola", relata a especialista, indicando a urgência em aprender regulação emocional também por parte dos pais e cuidadores. 

Dessa forma, os educadores em casa devem estar aptos a se dedicar à formação mental saudável da criança. "Precisamos lembrar que a criança ainda não tem todas as habilidades sociais para lidar com as situações e isso pode levar a comportamentos impulsivos e agressivos. Quando elas não sabem como expressar suas emoções, a raiva pode ser uma resposta natural. As crianças não têm o córtex pré-frontal formado o suficiente para poder ter um controle inibitório, então a sensação vem e a resposta principal pode ser a raiva e não a tristeza", explica a psiquiatra.

 

Contexto atual, culto ao ódio 

Por fim, Dra. Julia também lembra como o acesso fácil à internet e a comunidades de grupos de ódio facilita e estimula ações brutais. As investigações mais atuais do caso da Escola Estadual Thomazia Montoro dão conta de que o ataque que assassinou uma professora e deixou 4 feridos foi pautado em vingança, mas já havia motivação pura por esse tipo de ataque antes mesmo do estudante se matricular na escola em que realizou as agressões. Como se sabe, ele chegou até a anunciar o ataque na rede social horas antes. "Aquela sensação de não identificação com os outros é substituída por um local onde essa pessoa se identifica com alguma coisa e, a partir daí, começa a ter ações para cada vez mais pertencer a esse novo grupo que se inseriu", explica a médica. 

 

Dra. Julia Trindade – Psiquiatra - Médica Psiquiatra - CRM 24363 - RQE 1489. Formada em Medicina pelo Universidade Federal de Pelotas, e Psiquiatra pela Universidade Federal de Santa Maria. Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. Pós-graduada em Neurociências do Comportamento pela PUCRS. Especialista em Terapia Dialética Comportamental. Certificada pela Harvard Medical School em General Pschychiatric Management for Borderline Personality Disorder. Possui formação em Mindfulness para saúde do Instituto BreathWorks. Especialização em andamento em autismo. Projeto Farmacologia Aplicada à Medicina para o tratamento de paciente com TEPT (Transtorno do Estresse Pós-traumático). Psiquiatra Geral e da Infância e Adolescência na Rede Municipal de Biguaçu de 2017 a 2019 Curso de manejo de pacientes na emergência psiquiátrica.
drajuliatrindade


Como exigências de consumidores mais jovens têm impulsionado a adoção de práticas ESG pelas empresas


Há tempos, temas relacionados ao meio ambiente, questões sociais e de governança têm norteado o posicionamento de empresas ao redor do mundo. A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) tem sido cada vez mais urgente e inevitável para governos e companhias no decorrer dos anos. Neste cenário, destacam-se como atores principais e essenciais os consumidores Millennials e da Geração Z.

Não à toa, os consumidores mais jovens são considerados os mais conscientes. Dados da pesquisa Millenium Survey apontam que 42% da geração Z prefere empresas com práticas ESG e 38% deixaria de comprar produtos de marcas que tenham má influência no meio ambiente. Para essa geração composta por nativos digitais ter o compromisso com questões ambientais, sociais e éticas é primordial e cada vez mais urgente.

Tal mudança de comportamento chamou a atenção das empresas, obrigando-as a se atentarem aos novos hábitos de consumo. Além disso, a adoção das práticas de ESG são fundamentais para garantir não apenas a transformação necessária ao meio ambiente e à sociedade, como também atender a um consumidor que já não tolera marcas que não se posicionam.

Reflexos de tais mudanças podem ser observados no mercado de ações, por exemplo, no qual empresas sustentáveis têm registrado grandes ganhos e apostado em um movimento importante: a transição da gestão empresarial para uma mais consciente e sustentável. E, de fato, a força motriz para tal mudança é a geração Z. Isso acontece, pois, caso as empresas não se ajustem à agenda ESG, correm o sério risco de não sobreviverem no longo prazo.

À medida que os mais jovens começam a ocupar cada vez mais espaço no mercado de consumo e trabalho, mais as empresas se sentem pressionadas a responder às demandas relacionadas a esse grupo. E se tem algo que é muito característico nas pessoas dessa faixa etária é a sua consciência socioambiental. A geração Z quer ver as empresas se alinhando aos princípios ESG, e se posicionar de forma favorável e coerente tende a trazer ainda mais valor para a marca.

Para os próximos anos, espera-se que o ESG continue ativamente na agenda de companhias dos mais variados tamanhos e segmentos. Além disso, para se manter relevantes, as empresas precisam deixar de lado os modelos antigos de gestão, com foco apenas em resultados, e adotar uma visão centrada na conexão com consumidores, que vê as pessoas de modo mais holístico.

As marcas precisam levar seus produtos e serviços para onde está concentrado o seu público alvo, adaptando-se não somente às demandas, como também às exigências apresentadas por seus consumidores. Aqui falamos de gerar conexão genuína. Quando determinada marca investe na adaptação de linguagem e postura e transforma isso em posicionamento coerente, as chances de sucesso e conversão são, na maioria das vezes, imensas.

  

Filipe Ratz - CEO e Diretor Executivo da Pira, empresa especializada na criação e realização full service de projetos, com foco no mapeamento de oportunidades e dados de consumo sobre a geração Z, cujo propósito é conectar marcas e comunidades digitais. Filipe é reconhecido pela contribuição em mudar a forma com que se faz conteúdo e comunicação digital no país na última década. Responsável pela primeira transmissão ao vivo realizada no YouTube Brasil, em 2010, Filipe ajudou a desenvolver o workflow e a tecnologia que foram utilizados pelos maiores artistas e criadores de conteúdo nos últimos anos, com a ascensão das Lives no Brasil. Sua experiência em audiovisual e conteúdo o fizeram fundar um dos maiores canais do YouTube brasileiro, o FitDance, no qual atuou como co-founder e ajudou a criar uma audiência de mais de 30 milhões de inscritos.

 

Agentes de trânsito vão fiscalizar equipamento de segurança em caminhões basculantes

Resolução do Contran prevê que esses veículos devem ter dispositivo sonoro e visual instalados para circular 

 

Os caminhões basculantes – conhecidos pela caçamba móvel – devem se adequar à Resolução 859/21 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que exige a instalação de dispositivo de segurança sonoro e visual. O objetivo é emitir um sinal de alerta todas as vezes que a caçamba for acionada, na tentativa de evitar acidentes com esses veículos. A Federação Nacional da Inspeção Veicular (FENIVE) destaca que essa é uma demanda antiga para aumentar a segurança no trânsito no Brasil, porém até agora faltava uma ação concreta das autoridades para coibir a circulação dos caminhões que não estiverem adequados. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a fiscalização será responsabilidade dos agentes de trânsito. 

A Resolução 859/21 prevê que, em 2023, os caminhões com placas com final ímpar só poderão efetuar o licenciamento se estiverem com os equipamentos instalados e em funcionamento. A partir de 2024 a regra vale para os demais, com placas pares. 

O diretor executivo da FENIVE, Daniel Bassoli, explica que o debate em torno da exigência de dispositivos sonoros já vem ocorrendo há vários anos no Brasil. Porém, só agora a medida deve começar a valer de forma efetiva. “Nos últimos anos foram registrados inúmeros acidentes envolvendo caminhões basculantes. O grande problema é que a estatística de trânsito no Brasil é feita de forma genérica, sem especificar o tipo do acidente, o que inviabiliza a identificação dos principais problemas para que sejam estabelecidas as políticas públicas”, comenta. 

Em 2018, a FENIVE divulgou um levantamento que mostrou que 58% dos caminhões basculantes inspecionados foram reprovados. Ao todo, ao longo de 12 meses, 3,4 mil caminhões basculantes foram analisados. Destes, 8% foram reprovados em decorrência de defeitos ou ausência no dispositivo de segurança. Também foram identificados problemas no sistema de freios, faróis, suspensão e outros itens que prejudicam a segurança veicular. 

Segundo o diretor executivo, esse é o resultado de uma amostra realizada em organismos de inspeção veicular credenciados pelo INMETRO em todo o Brasil. São caminhões basculantes que passaram por inspeção veicular porque precisavam regularizar seus veículos através da emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV). “Esse índice, que já é bastante alto, foi constatado entre veículos que, a princípio, estariam adequados à legislação. Se esse cenário for ampliado para todos os veículos basculantes no Brasil, o número pode ser ainda maior. Há muitos caminhões circulando irregularmente, com a documentação em desacordo com a legislação de trânsito”, argumenta.

 

ACIDENTES 

São vários casos recentes no Brasil, inclusive com vítimas. No dia 10 de março, no município de Barra Mansa (RJ), duas pessoas ficaram presas dentro de um caminhão basculante depois de atingir a rede elétrica da cidade. A caçamba do veículo foi acionada de forma involuntária e acabou arrancando parte da fiação local. Devido ao risco de uma descarga elétrica, o motorista e seu ajudante só puderam sair da cabine do veículo depois que a empresa de energia desativou a rede. 

Em 16 de fevereiro, ao circular com a caçamba erguida, um caminhão derrubou um poste com transformador na entrada do bairro Nair Maria, em Salto (SP). Com a queda do poste, bem na entrada do bairro, um veículo foi atingido e a fiação exposta exigiu a paralisação do trânsito 

Em julho de 2022, um caminhão derrubou uma passarela em uma importante rodovia de Maringá (PR), interditando a estrada nos dois sentidos. Em outra ocorrência, desta vez em Campo Mourão (PR), um caminhão basculante foi roubado e, na fuga, o condutor saiu com a caçamba levantada, destruindo instalações da rede elétrica, telefônica e de internet e deixando a população sem os serviços básicos. 

Em 2018, o motorista de um caminhão morreu e um pedestre ficou ferido depois que a caçamba colidiu com uma passarela na Avenida Brasil, uma das principais vias no Rio de Janeiro. No entanto, o caso mais grave ocorreu em 1997, em Guarulhos (SP), quando um caminhão deste modelo derrubou uma passarela e acabou resultando na morte de sete pessoas, além de outras 20 feridas. “São muitos os episódios e, em alguns, há vítimas fatais. O problema é que eles entram na conta geral dos acidentes. Mas é importante diferenciar porque esse é um tipo de acidente que pode ser evitado se a legislação estiver sendo cumprida”, afirma Bassoli.

 

MUDANÇAS

Bassoli lembra que veículos que não estiverem adequados à legislação estão proibidos de circular, conforme o artigo 103 do Código de Trânsito Brasileiro e as normas do Contran. 

De acordo com a Resolução 859 do Contran, o dispositivo de segurança deve ser adotado por todos os caminhões com carroceria basculante ou caminhões-trator, que tracionam rebocados com carroceria basculante. 

A legislação está exigindo a adaptação dos veículos antigos, uma vez que os fabricados a partir deste ano, devem sair adequados de fábrica. Todo caminhão basculante deve contar com um sistema duplo de segurança – definidos na norma ABNT NBR 16141 –, que avisa ou evita que a caçamba seja levantada enquanto o veículo está em movimento. 

Os veículos fabricados a partir de agosto de 2021 devem apresentar, na nota fiscal, que possuem o dispositivo de segurança de fabricante. O cronograma para o licenciamento será pelo final das placas – ímpares em 2023 e placas pares a partir de 2024. Já os veículos antigos e que ainda não foram regularizados precisam passar por inspeção para comprovação da inclusão do dispositivo sonoro de segurança. Só assim os donos dos caminhões poderão obter o licenciamento.

 

Treinar vendedores é o investimento mais correto para empresas brasileiras, afirma especialista

Opinião 

 

Entre os mais ágeis do mundo mas ainda com pouca valorização e treinamento, os vendedores brasileiros vivem uma realidade intuitiva e autodidata que, na maioria das vezes, não traz resultados. É o que afirma especialista em técnicas avançadas de vendas CEO de uma das mais renomadas escolas de treinamentos do Brasil.

Vendedores de todo o país estiveram reunidos em imersão realizada em São Paulo neste mês, para fomentar a necessidade de treinamentos e orientações fundamentais para seu exercício profissional. Danielle Martins, especialista em técnicas avançadas de vendas, eleita uma das melhores vendedoras do mundo 7 vezes, e CEO de uma das mais renomadas escolas de treinamento de vendas no Brasil - a Sales Prime - que promoveu o encontro, afirma a importância do tema.

“Treinar vendedores é fundamental para o sucesso das empresas no Brasil. Os vendedores são a ponte entre o consumidor e o produto, e por isso precisam estar bem preparados para desempenhar sua função com eficiência e eficácia. Os desafios são enormes e temos que aplicar, de fato, mudanças significativas na forma como tratamos os nossos vendedores no Brasil”, explica Danielle Martins que teve o desempenho exitoso em vendas exposto na Times Square em Nova York.

A especialista recomendou cinco razões que provam a necessidade de se investir em treinamento para vendedores nas empresas brasileiras. Veja a seguir:

1. Melhorar o atendimento ao cliente: Um vendedor bem treinado é capaz de atender melhor às necessidades dos clientes, identificar suas demandas e oferecer soluções adequadas. Isso gera uma experiência positiva para o cliente e pode aumentar as chances de vendas e fidelização.

2. Conhecer melhor o produto: Um vendedor bem treinado conhece bem o produto que está vendendo. Isso é fundamental para que ele possa apresentar as características e benefícios do produto de forma clara e objetiva, tirar dúvidas e convencer o cliente a fazer a compra.

3. Aumentar as vendas: Vendedores bem treinados são capazes de identificar oportunidades de venda e utilizar técnicas de persuasão para convencer o cliente a adquirir produtos adicionais ou a realizar compras maiores.

4. Melhorar a imagem da empresa: Quando o cliente é bem atendido, tem suas necessidades atendidas e recebe informações claras sobre o produto, ele fica satisfeito e tem uma boa imagem da empresa. Isso pode gerar uma propaganda positiva e aumentar a credibilidade da marca.

5. Reduzir erros e problemas: Vendedores bem treinados têm menos chances de cometer erros durante o processo de venda, como informações incorretas sobre o produto ou problemas no fechamento da venda. Isso reduz a possibilidade de problemas futuros com os clientes.


De acordo com Danielle Martins, o aspecto psicológico também deve ser considerado na hora de dialogar e treinar vendedores. “Treinar vendedores é fundamental para melhorar o atendimento ao cliente, aumentar as vendas, melhorar a imagem da empresa, reduzir erros e problemas e garantir o sucesso do negócio. Portanto, é importante que as empresas invistam em treinamentos e capacitações para seus vendedores e foque na gestão emocional destes profissionais”, explica Martins.


Danielle Martins - empresária, especialista formada nas áreas de técnica avançada de vendas, neuro vendas, negociação e método de Harvard, inteligência emocional, comunicação assertiva e oratória. Trabalha a mais de 18 anos com vendas além de 10 anos com vendas de produtos Hight Ticket. Eleita 7 vezes entre as melhores vendedoras do mundo, CEO e fundadora da Sales Prime, uma das melhores empresas de vendas do Brasil.


Transformação digital é questão de sobrevivência para negócios em manufatura


A indústria de manufatura no Brasil vem perdendo participação no produto interno bruto (PIB). De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), essa participação, que já foi superior a 25% nos anos 1980, caiu para pouco acima dos 10%, no início da atual década. A retomada da importância desse setor, tão amplo, passa por uma série de providências, entre elas de ordem da estrutura econômica e política do país. Mas há um componente imprescindível também: a transformação digital.

É sobre ela que quero me ater agora. É, digamos assim, “minha praia”, a seara onde atuo. Na COGTIVE, startup da qual sou um dos fundadores e hoje ocupo o posto de CEO, desenvolvemos software para o chão de fábrica de plantas da indústria de manufatura. Atendemos o segmento farmacêutico, de cosméticos, de vestuário, de alimentos e bebidas, química e plástico, o eletroeletrônico e o automobilístico.

A rotina e a experiência acumulada vivenciando essas atividades me permitem afirmar: a transformação digital não é mais um “diferencial”. Para negócios que lidam com manufatura, é questão de sobrevivência.

Alguns países já se deram conta disso há pouquinho mais de tempo. Levantamento de três anos atrás da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) indicava que em países como Estados Unidos, Alemanha, Coreia do Sul e Israel a manufatura 4.0, isto é, com alto grau tecnológico nos processos produtivos, alcançava 15% de seus respectivos setores industriais, ao passo que no Brasil atingia 2%. É verdade que depois tivemos a pandemia de covid-19, que acelerou a digitalização em alguns setores, mas na indústria é ainda processo aquém do necessário.

De modo que serei taxativo: a transformação digital passa a ser obrigatória. E, evidentemente, quando falamos em transformação digital não estamos nos referindo apenas à digitalização de processos, trâmites, operações, procedimentos. Tampouco da automação de máquinas e equipamentos. Estamos falando de um estágio em outro patamar.

A transformação digital é investir em soluções em que a robotização, a inteligência artificial e mesmo a internet das coisas estejam presentes não por luxo, status, requinte, mas por necessidade. As inovações em tecnologias da informação e comunicação se tornam indispensáveis para que tenhamos processos mais ágeis, com menos desperdício, menos sujeitos a gargalos, interrupções, atrasos. As soluções que startups e outros empreendimentos em TI colocam no mercado vêm para atender essa necessidade.

É bem verdade que esses avanços devem estar acessíveis às empresas. Isso inclui soluções que tenham operacionalização e manutenção simplificadas ao máximo, dentro da complexidade que as envolve. Aliás, por essas duas razões – a imprescindibilidade da transformação digital, e que esta se encontre ao alcance de todos – é que trabalhamos incansavelmente para combinar tecnologias disruptivas às interfaces de fácil utilização, ajudando nossos clientes a aumentar sua eficiência.

Afinal, o investimento em mais linhas produtivas, em mais fábricas, só faz sentido e dá retornos à empresa e à sociedade se vier acompanhado de maior produtividade e eficiência. Nos tempos atuais, e em um futuro em curto e médio prazo, é a transformação digital o passo decisivo para se viabilizar as almejadas produtividade e eficiência.

A mensagem que aqui transmito é válida a negócios de todos os portes. Por sinal, é outra barreira que devemos superar: transformação digital não é feita só para grandes corporações. Ao contrário. Até por dependerem sobremaneira de produtividade e eficiência, é que os empreendimentos de menor porte precisam incorporar soluções tecnológicas que proporcionem tais ganhos.

Aliás, essas soluções podem estar sendo desenvolvidas mais perto do que se imagina. Não é preciso recorrer à importação de tecnologia para impulsionar a transformação digital de seu negócio. Assim como tantas startups brasileiras, a COGTIVE põe no mercado soluções reconhecidas no mundo. Tanto que, agora no final de 2022, estamos nos instalando em Chicago, Estados Unidos, para atendermos indústrias de lá.

Ou seja, a manufatura brasileira pode e deve contar com o ecossistema tecnológico nacional para impulsionar sua transformação digital.

  

Reginaldo Ribeiro - fundador e CEO da COGTIVE, startup brasileira com sede em São Paulo e escritório em Chicago, Estados Unidos


O Quarteto Fantástico dos Processos de Precificação nas Empresas

No filme ‘Quarteto Fantástico’, há um famoso grupo de super-heróis, concebido pela Marvel Comics na década de 1960, que é composto pelos quatro elementos essenciais: Terra (representado pela Coisa), Fogo (Tocha Humana), Vento (Mulher Invisível) e Água (Senhor Fantástico).

Sabiam que muitas analogias podem ser feitas entre esses fantásticos personagens da ficção e a realidade do mundo corporativo? A seguir, é estabelecido o quarteto fantástico da precificação no mundo de instituições financeiras.

Determinar a taxa de financiamento de veículos ou de um empréstimo pessoal representa uma atividade que envolve muitos processos dentro da indústria financeira. Eles contemplam uma mistura de arte e ciência e representam uma atividade crucial dentro do universo de gestão de produtos e de risco de crédito em bancos e financeiras - já que uma taxa baixa demais pode atrair muitos clientes, porém gerar prejuízos para a operação, enquanto uma taxa alta demais pode gerar uma operação rentável, porém sem a escala necessária.

Afinal, qual a taxa ideal para cada cliente em distintos produtos de crédito? Quando falamos em produtos de crédito, nos referimos às distintas opções que um cliente pode ter para acessar crédito em uma determinada instituição financeira - como financiamento de automóveis, imobiliário, cartão de crédito e empréstimo pessoal, só para citar alguns produtos clássicos do chamado retail banking. O termo “taxa ideal” é subjetivo, pois depende dos objetivos estratégicos das empresas em cada um de seus produtos. Assim, digamos que o banco XYZ queira encontrar a taxa ideal que alavanque a rentabilidade da carteira de empréstimos pessoais, garantindo uma produção mínima que impacte positivamente no market share da empresa no mercado. Como chegar a essa taxa ótima e como ela varia dentro dos distintos segmentos e perfis de clientes?

As respostas podem ser bem distintas, dependendo do grau de maturidade analítica e de processos de cada organização. Algumas podem usar basicamente uma tabela padrão com poucas variações, outras podem usar políticas de preços que segmentem os clientes em diferentes perfis. Há ainda empresas que podem ir além e, assim, utilizar uma combinação de quatro elementos, que pode ser chamado de ‘quarteto fantástico’ dos processos de decisão: ciência de dados; pesquisa operacional; estratégia de negócio e tecnologia. Quando combinados, esses elementos podem ajudar as empresas a obterem respostas mais acuradas e melhores resultados em termos financeiros.


Entendendo o papel de cada um dos elementos desse quarteto

Ciência de dados: É um ramo de atuação que tem crescido de forma vertiginosa nos últimos 11 anos e representa o uso de métodos quantitativos (matemática, estatística e ciência da computação) para encontrar padrões complexos nos dados, insights e usá-los para uma melhor tomada de decisão. No contexto de precificação, pode ser muito útil para determinar a propensão de um cliente aceitar diferentes taxas, a propensão do cliente não pagar as parcelas do financiamento e gerar prejuízo para a empresa, assim como entender que fatores podem influenciar na formação do preço.

Pesquisa operacional: Também conhecida como otimização ou analítico prescritivo, é um ramo da matemática que usa todo o poder computacional e dos algoritmos (os chamados solvers) para ajudar a encontrar as melhores decisões a serem tomadas, baseadas em objetivos a serem atingidos e restrições existentes. Assim, no universo de precificação, ela pode ser tremendamente poderosa para encontrar, dentro de um conjunto de infinitas possibilidades de combinações de preço, aquelas taxas que, para cada perfil ou grupos de segmentos de clientes (clusters), geram potencialmente os melhores resultados (rentabilidade, receita, lucro, eficiência operacional, etc.), respeitando restrições como, por exemplo, valor mínimo de produção mensal em financiamentos, diferenças máximas para taxas de concorrentes, entre outras.

Estratégia de negócio: De nada adianta ter um canhão à disposição se não for adequada a direção para onde se deve atirar. A estratégia de negócio ajuda a estabelecer onde a empresa quer crescer mais em volume, onde quer crescer mais em rentabilidade, como quer tratar clientes de diferentes regiões, que podem ter características e expectativas distintas. Mais do que isso, como calcular o impacto financeiro gerado por cada estratégia de preço definida pelos times analíticos e de precificação. É na estratégia de negócio que reside todo o poder da hiperpersonalização de preços que se pode atingir, interpretando de forma adequada os poderosos insights que a ciência de dados e a otimização podem proporcionar e, com isso, entregar ofertas mais aderentes ao perfil de cada cliente, cada vez mais exigente e com mais opções em mãos para sua tomada de decisão.

Tecnologia: Em um mundo cada vez mais competitivo, as empresas precisam ter velocidade para simulação, construção, comparação e teste de distintos cenários de estratégias otimizadas de preço, assim como agilidade para que essas taxas personalizadas cheguem aos clientes corretos e no momento em que eles precisam tomar uma decisão de financiamento. Mais do que isso, a possibilidade de tomar decisões em tempo real pode ter impacto significativo no resultado das operações de financiamento como veículos e imóveis.

Muitas instituições financeiras ao redor do mundo já possuem estratégias de preços apoiadas no formidável quarteto. O caminho é árduo, mas os resultados compensam e estão em linha com as mais recentes tendências globais de adoção de estratégias orientadas por dados e personalização das ofertas de produtos e serviços.


Marcelo Fernandes - Consultor Sênior da FICO América Latina

Public Relation – FICO
milladelfino@fico.com


KPMG: transformação radical na saúde é necessária para enfrentamento de futuras crises


O relatório “Horizontes de Saúde” (do inglês Healthcare Horizon) que alerta que sistemas em todo o mundo - desde serviços financiados pelo governo até modelos baseados em seguros privatizados - estão todos enfrentando crises potencialmente existenciais que exigem um novo pensamento radical e inovador. Olhando para o futuro, o relatório destaca que a pandemia provavelmente será apenas a primeira de várias ondas sucessivas de crises que devem atingir a indústria, como uma recessão global, instabilidade geopolítica e desastres em relação às mudanças climáticas. 

A publicação aponta que os sistemas de saúde no Brasil e em todo o mundo estão enfrentando dificuldades com as mesmas questões relacionadas ao acesso e à demanda dos serviços, à falta e ao esgotamento físico dos funcionários. 

“O relatório tem como objetivo oferecer uma visão sinérgica que enfoca o equilíbrio entre o investimento em tecnologia, o empoderamento da força de trabalho, envolvimento da comunidade e a tomada de decisões. Estamos falando da verdadeira devolução de decisões e serviços -- permitindo aos usuários das funções de saúde assumir um papel mais ativo na orientação dos serviços em sua área -- respaldados pela inovação e pela tecnologia”, disse o sócio-líder de infraestrutura, governo, saúde e ciências da vida da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti. 

A Healthcare Horizons prevê três cenários futuros possíveis para a indústria. São eles: 

Nesse primeiro cenário, os sistemas de saúde voltam a ser 'negócios normalmente' pré-pandemia. Elas continuam a depender principalmente de modelos de atendimento centrados no hospital, enfocar esforços na contratação de novos funcionários sem abordar a retenção e o bem-estar e adotar algumas novas tecnologias de maneira desarticulada. 

Nesse seguinte, os sistemas de saúde passam por transformações tecnológicas radicais, alavancando dados e tecnologias emergentes. No entanto, isso não é acompanhado pelo engajamento e integração da comunidade, nem pelo foco na força de trabalho. 

Já no terceiro, a tecnologia e os ativos da comunidade são alavancados para aumentar a capacidade da força de trabalho de oferecer cuidados de alta qualidade. A tecnologia é vista como um meio para o fim - ativando os pacientes em seus próprios cuidados, permitindo aos profissionais de saúde que se envolvam melhor no atendimento. 

Ainda sobre isso, a sócia-diretora líder do segmento de saúde da KPMG no Brasil, Rita Ragazzi, acrescentou: “Por isso, a realização de sistemas de saúde inclusivos exigirá uma transformação radical que alavanque a tecnologia para aprimorar os modelos da força de trabalho, empoderar as comunidades e criar ecossistemas que permitam interações sem atropelos entre organizações locais, nacionais e globais. A transformação de tal magnitude exigirá uma grande colaboração entre todas as partes interessadas do sistema de saúde e o planejamento de horizontes de crise e mudança em vez dos ciclos típicos de planejamento comercial de um ou quatro anos”.

 

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