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quarta-feira, 22 de março de 2023

22 de março: Dia Mundial da Água conscientiza empresas a adotarem práticas sustentáveis

água é um recurso natural abundante no planeta, essencial para a existência e sobrevivência das diferentes formas de vida. (Imagem: Unsplash).

De acordo com KPMG, 76% das empresas brasileiras já incluem as práticas ESG em suas estratégias de negócio 


 

O Dia Mundial da Água, 22 de março, foi criado em 1992 pela ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de ampliar a discussão sobre esse tema, por ser um elemento mais importante do nosso planeta, fundamental para a existência e o principal recurso para a sobrevivência de todos os seres vivos. Aproximadamente 71% da superfície terrestre é coberta por água, totalizando cerca de 1,4 bilhão de km3. De toda água disponível no planeta, 95,5% é água salgada, segundo o Brasil Escola.  

Apenas 2,5% da água disponível é doce, esta que serve para beber, por isso é importante frisar a utilidade da água à sociedade para a preservação dos rios e lagos para que não falte no futuro. A partir dos pilares do ESG (Environmental, Social and Governance): “pessoas, planeta, lucro e propósito” - é possível que as empresas reduzam os impactos negativos que causam a natureza, e passem a contribuir com a preservação ambiental do planeta. 

 

De acordo com KPMG (empresas de prestação de serviços profissionais), 76% das empresas brasileiras já incluem as práticas ESG em suas estratégias de negócio

 

Segundo Rogério Silva, CEO do CEBRAC, as ações de ESG são muito importantes para a preservação da água. “Empresas que unem esforços para criar ações com foco em sustentabilidade são vistas pelo consumidor como marcas com propósitos. Hoje, as pessoas não somente consomem por consumir, mas procuram marcas que representem os seus valores e estilo de vida. Por isso, as empresas precisam criar práticas que inspirem as pessoas a serem mais conscientes com o seu entorno, pensando em si, no próximo e no futuro”, explica Rogério Silva.

 

Iniciativas que estimulam empresas a ajudarem na preservação da água é muito benéfico para os negócios, segundo um estudo da Opinion Box, empresa de pesquisa e desenvolvimento, que entrevistou 2246 pessoas, sobre temas relacionado a sustentabilidade das empresas, revelou que 67% dos entrevistados disseram fazer pesquisas sobre as práticas de ESG das empresas antes e se tornarem clientes.

 

Em alusão ao Dia Mundial da Água, Rogério Silva, CEO do CEBRAC, destaca 3 ações que são realizadas dentro da rede, onde cada colaborador contribui para o bem comum, à racionalização da água e ao meio ambiente, através de práticas sustentáveis:

 

1. Uso de copo próprio: Visando a diminuição de produção de lixo, no CEBRAC, os colaboradores não utilizam copos descartáveis para beber água, ao invés disso cada um tem o seu que é reutilizado.

 

2. Energia Solar: Utilizar energia solar é fundamental para poupar recursos da natureza, pelo fato dessa fonte ser renovável, é possível produzir sem causar danos ao meio ambiente, além de favorecer que mais pessoas tenham acesso a uma fonte energética, já que o custo do sistema de energia solar são baixos e podem ser instalados em qualquer lugar. Algumas unidades da rede adaptaram a sua estrutura para esse estilo, a fim de mais economia. 

 

3. FNE (Feira Nacional do Empreendedorismo): Todo ano, as unidades reúnem os seus alunos para a criação de projetos com foco em sustentabilidade e empreendedorismo, onde eles criam negócios na teoria que possam impactar nos cenários sociais, econômicos e sustentáveis. 

 

Quer fazer parte dessa rede de franchising que une propósito e ações em prol de um mundo melhor?! Conheça os modelos de franquias, aqui! 

 

CEBRAC

 

O que esperar da nova Reforma Tributária?

O tema é uma das principais pautas do Congresso no momento, um assunto de grande repercussão para todo o Brasil. De um lado, o Estado não pode abrir mão de nenhum centavo de arrecadação; do outro, vemos os entes federativos lutando pelo mesmo motivo; e o lado mais fraco do cabo de guerra temos os contribuintes e os consumidores em geral, que de fato pagarão a conta.

Encontra-se em discussão a PEC 45 e a PEC 110, que envolvem algumas diferenças importantes na unificação de tributos (impostos e contribuições) diretos e indiretos e no seu processo atual para o proposto, ou seja, a transição. Os contribuintes necessitam de um  preparo para cada cenário apontado.

Convivemos com uma carga tributária que varia entre 30% e 40%, somente se considerarmos as obrigações principais de pagar os tributos. Agora, é praticamente impossível o cálculo do custo/despesas que o contribuinte despende para comprovar que o tributo pago (obrigação principal) está correto, essas são as obrigações acessórias.

As obrigações acessórias são, na essência, a transferência da obrigação do Estado em apurar a correção dos valores declarados e pagos, para o contribuinte que auto se fiscaliza, sem nenhuma contrapartida na redução de taxa do tributo.

Para exemplificar, acredito ser inócuo falarmos de uma reforma tributária antes de uma reforma administrativa, ou seja: estabelecermos a receita desconhecendo o tamanho da despesa. As duas PECs, 45 e 110, são assemelhadas, vejamos:

PEC 45

Serão extintos: PIS/COFINS, IPI, ICMS e ISSQN, será criado o IBS – Imposto sobre Bens e Serviços.

PEC 110

Serão extintos: IPI, PIS/COFINS, CIDE COMBUSTÍVEIS, CSLL, ICMS e ISSQN. Serão criados: CBS – Contribuição sobre Bens e Serviços e Imposto de Bens e Serviços.

Aqui, cabe a observação da instituição do IMPOSTO SOBRE VALOR AGREGADO – IVA DUAL, no qual seriam segregados os tributos Federais, o Estadual (ICMS) e o Municipal (ISSQN) e, ainda a CSLL seria incorporada no IRPJ, o que na prática já acontece.

A PEC 45 prevê:

  • Tributo seletivo, ou seja, qualidade extrafiscal, sem objetivo de arrecadar e sim de regular consumos negativos, como cigarros e bebidas.
  • Prevê um prazo para a transição de 50 anos, com alíquota semelhante para todos os setores, com extinção da Zona Franca de Manaus.
  • Cada Ente Federativo, União, Estados, Municípios e Distrito Federal, deverá estabelecer uma parcela da alíquota, ou seja, uma sub-alíquota.
  • Dificuldades maiores pela ausência de alíquotas diferentes além da retirada de autonomia do ente federativo, Estados ou Municípios, para legislar sobre suas receitas.

A PEC 110 prevê:

  • Os tributos também terão essa função, extrafiscal, com a substituição do IPI, sem prazo para tal.
  • Prevê um prazo para a transição de 15 anos, com regimes diferenciados de alíquotas definidos por Lei Complementar, com manutenção de benefícios fiscais por mais 12 anos, como no caso do AGRO, mantendo a Zona Franca de Manaus até 2073.
  • Cada Ente Federativo, Estados ou Municípios dividirá a sua arrecadação, no mesmo modelo do hoje, ICMS conforme o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
  • Mantêm o Simples.
  • Dificuldades maiores como estabelecer alíquotas diferentes, abrindo a possibilidade de uma guerra fiscal travada pelas bancadas dos entes federativos.

Aqui temos um pleno consenso nas duas propostas: o aumento de imposto para as empresas de serviços, pela ausência de método para o crédito dos tributos na aquisição de insumos.

Finalizando, tramita no Congresso o PL 3887/2020, conhecido como a reforma tributária do governo anterior a qual apenas unifica os tributos do PIS e da COFINS, estabelecendo uma majoração de 9,25% para 12%, para as empresas optantes pelo regime de Lucro Real e de 3,65% para 12% daquelas optantes pelo regime do Lucro Presumido, possibilitando o crédito dos valores dos tributos pagos na fase anterior de todos os insumos adquiridos.

Novamente, vemos que os prestadores de serviço, os maiores empregadores do Brasil, serão duramente prejudicados, pois não há permissão de créditos sobre a folha de pagamento.

Ratifico que a Reforma Tributária é necessária, mas não antes de uma reforma administrativa, além disso, devemos considerar um sistema igualitário, onde Indústria, Comércio e Serviços fossem contemplados com as mesmas obrigações e, principalmente, uma redução em suas obrigações acessórias.

 

Roberto Folgueral - contador, perito judicial e vice-presidente da FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de São Paulo).

 

MPEs têm queda de 10,9% na busca por crédito, revela Serasa Experian

Micro e pequenas empresas são as únicas a marcarem baixa; setor de Serviços tem a retração mais acentuada 

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revelou que, em fevereiro, os micro e pequenos negócios puxaram a baixa da procura pelo recurso com queda de 10,9%. Os médios e grandes empreendimentos tiveram alta de 17,1% e 26,9%, respectivamente. Ainda assim, o percentual geral do índice, que considera todos os portes, mostrou queda de 10,2%. Confira abaixo os dados completos no gráfico: 


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “as micro e pequenas empresas, que atuam quase que exclusivamente no mercado interno, acabam retraindo mais intensamente a sua demanda por crédito quando a economia brasileira entra em desaceleração. Por outro lado, as médias e grandes empresas que, dependendo do setor em que atuam, conseguem exportar parte da sua produção, podem continuar sustentando sua procura por crédito para atenderem a demanda externa de seus produtos”.

 

A análise por segmento, que contempla todos os portes de negócios, revelou baixa para a maioria das áreas, sendo a mais acentuada no setor de Serviços, de 16,0%. As Indústrias tiveram redução de 5,5% e a área do Comércio, de 4,0%. A categoria “Demais”, que engloba empresas do campo Financeiro, Primário e do Terceiro Setor, foi a única a registrar alta na demanda por crédito, essa de 26,3%.

 

Empresas do Rio de Janeiro foram as que menos buscaram por crédito

 

Ainda na análise anual (fev/23 x fev/22), o estado com a queda mais acentuada na procura por linhas de crédito foi o Rio de Janeiro, que marcou baixa de 29,3%. Em sequência estava o Amapá, com retração de 22,4%, e Alagoas, que caiu 22,1%. Mesmo que a maioria do país tenha registrado números negativas, alguns estados como Mato Grosso e Santa Catarina marcaram altas. Veja no gráfico a seguir as informações regionais na íntegra: 



Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

 

Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

 

Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

 

Metodologia do indicador 

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de cerca de 1,2 milhão de CNPJ consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJ consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte. 



Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


terça-feira, 21 de março de 2023

Tiktokização da infância e adolescência e os perigos por trás das telas

“Brinquem com seus filhos e relembrem a infância, vivendo a alegria desse período importantíssimo para nos sentirmos amados e valorizados”

 

Quem já não ouviu um pai ou uma mãe dizer: “Meu filho sabe mexer melhor no celular do que eu!”? E muitas vezes é verdade. A geração atual de crianças e adolescentes já nasceu inserida na era digital. Scrollar a tela, baixar um app, escolher o desenho ou game que quer. Tudo isso faz parte da vida e do cotidiano deles. Porém, será que eles estão consumindo conteúdo de acordo com a sua faixa etária? Será que músicas e danças sensuais e até mesmo jogos um pouco mais perigoso, não podem adultizar ou até colocar a vida desses jovens em risco? 

“Devemos estar atentos e vigilantes com ações que possam acelerar esse processo de crescimento das crianças, incentivando a pular etapas”,  alerta Rosana Mancini, coordenadora do Colégio Anglo Leonardo da Vinci. 

Outro perigo que ronda as telas e integridade de crianças e adolescentes são criminosos se passando por outra pessoa, como aconteceu recentemente com a menina de 12 anos, de Sepetiba, no Rio de Janeiro, que foi encontrada oito dias depois isolada em uma quitinete do Maranhão. Assim como o caso da novela “Travessia”, da Rede Globo, que retrata a história de um criminoso que se passou por uma atriz famosa usando a tecnologia deep fake, para enganar uma menor de idade. Situações como essa assustam os pais e provocam professores e pedagogos a levar esse tema para conversas com os jovens.

 

Perigo, cuidados e confiança 

“A infância é o momento de brincar, se descobrir, criar, fazer amigos, conviver, conhecer sobre assuntos diversos com grande curiosidade e interesse”, é dessa forma que Rosana Mancini, Coordenadora do Fundamental Anos Iniciais, do Colégio Anglo Leonardo da Vinci, de São Paulo, acredita que essa fase tão bonita da nossa vida, deve ser efetivamente vivida pelas crianças. A profissional percebe que há um certo descontrole no uso de smartphones, o que pode adultizar os pequenos. 

“Devemos estar atentos e vigilantes com ações que possam acelerar esse processo de crescimento das crianças, incentivando a pular etapas. O primeiro disparador desse processo é muitas vezes o celular. É necessário que os pais acompanhem e limitem o uso do mesmo e tenham conhecimentos dos sites a serem visitados. No celular, as crianças são praticamente arremessadas a outros locais indevidos o tempo todo nos diversos anúncios e convites que aparecem”, explica Rosana que reforça a importância de brincar e estimular a criança a ser criança: “É preciso estar atento às músicas, filmes, séries, amizades com crianças e adolescentes. E claro, brincar muito! Brinque com seus filhos e relembrem a infância, vivendo a alegria desse período importantíssimo para nos sentirmos amados e valorizados”. 

Assim como Rosana, Volmar de Souza, diretor pedagógico do Colégio Marília Mattoso, de Niterói, no Rio de Janeiro, acredita que o olhar familiar é importantíssimo para evitar alguns males causados pelo uso indiscriminado de telas. Ele alerta que, em alguns casos, o uso excessivo do celular pode ter como causa a falta de atenção dos pais: 

"A família possui um papel fundamental na formação dos hábitos e culturas das crianças. Todas as vezes que pais e demais familiares negligenciam por qualquer razão essa responsabilidade, as crianças vão buscar entretenimento e interação em outros meios, como a internet. Isso torna plataformas como o Tik-tok um verdadeiro fenômeno em meio a uma sociedade carente de atenção e de entretenimento familiar com qualidade", determina Volmar.

 

Escola como rede de apoio para pais e, principalmente crianças 

Em Campos dos Goytacazes, Carol Chardelli, está o tempo todo rodeada de crianças, afinal, ela é coordenadora da Educação Infantil do Colégio Centro de Estudos. Sempre atenta, Carol acredita em um movimento contrário às redes, em que pais e professores, podem estimular a volta à infância “raiz” e encontrar um meio de fortalecer a conexão com os pequenos: 

“É importante, tanto na escola, quanto em casa, resgatar a verdadeira infância da criança, uma infância com o mundo de fantasia, imaginação, criatividade e brincadeiras. Podemos incentivar as crianças a leitura de mundo e estimular a se construir como um sujeito capaz de transformar a própria realidade, sempre o auxílio de brincadeiras lúdicas que chamam a atenção e criam o interesse dos menores”.

 

Proibir, coibir, limitar? Afinal, o que fazer quanto ao uso de telas e me conectar com o meu filho? 

Para Ivone Ferreira Santos, psicóloga do Colégio Novo Tempo, de Santos, litoral paulista, precisamos entender que nem sempre o ideal coincide com o real, por isso, buscar o equilíbrio entre o digital e o físico é mais do que primordial. 

“Vivemos um tempo em que percebemos que a conexão entre pais e filhos está cada vez mais desafiadora. É claro que o ideal seria o convívio em espaços naturais, propícios para o diálogo, a criatividade, a diversão e estreitamento das relações. Inclusive, esse convite precisa ser rotineiro e contínuo para que nossas crianças e jovens vivam de forma saudável a vida real. No entanto, é inquestionável que nossas crianças e adolescentes estão cada vez mais envolvidos pelas diferentes possibilidades tecnológicas. As redes sociais têm oferecido inovações de interatividade tentadoras, especialmente para uma geração que se mostra visual, imediatista, impaciente, hiper criativa”, diz a psicóloga que continua: 

“O que fazer então? Bater de frente, proibir, podar? Nada disso! Que tal participar, envolver-se, arriscando uns passinhos em uma coreografia? Essa atitude possibilita o acompanhamento e a monitoração do conteúdo acessado pelos filhos. É uma aproximação necessária e que provavelmente favorecerá a aceitação de convites para outras experiências sugeridas pelos pais, já que ambos estarão conectados entre si”, sentencia Ivone que ressalta que esses momentos podem ser importantíssimos para debaterem temas que, muitas vezes, são tabus entre as famílias. 

“Gostaria de acrescentar que é muito importante os pais refletirem com os filhos sobre os assuntos, temas, músicas que têm acesso e que escolhem interagir. Essa prática auxilia no desenvolvimento da análise crítica. Muitos reproduzem conteúdos sem sentido ou antipedagógico por simples imitação, sem analisar. Seria importante aproveitarem esses momentos para analisarem juntos”, explica.

 

Crianças agem por repetição 

É exatamente isso que Daniela Pureza, do time de orientação educacional Canadian School of Niterói, acredita. Receosa quanto ao uso de telas e redes sociais, a orientadora escolar se preocupa com o mundo perfeito da internet. 

“É muito importante buscar o equilíbrio, tempo controlado, famílias tenham acesso ao que as crianças assistem. Agora rede social e infância não combinam, elas não devem ter acesso as redes sociais pois elas não estão preparadas. Até para os adultos, as redes têm efeitos negativos, como ansiedade. Afinal, tudo nas redes sociais é perfeito, acontece comparação de uma vida real e uma vida perfeita de postagem. A criança fica com baixa tolerância à frustração, vicia, elas ficam com menos interesse em socialização. A sexualização é muito alta, com danças sensuais, é muito perigoso”, alerta Daniela que faz um alerta aos pais, afinal, para ela, crianças reproduzem o que os seus tutores fazem: 

“A forma de se conectar é ter um momento de qualidade com seus filhos, e se monitorar quanto ao uso das telas. Os adultos estão imersos nas telas e esquecem de se relacionar. Sair com família, refeições a mesa sem celular, pracinha, locais de brincar, de criança, de socialização. E em casa, jogar tabuleiro, até mesmo usar a tela, mas de forma coletiva. Assistir a filmes. O pai precisa querer se conectar e fazer um exercício de limitar o próprio uso da rede social. Criança com redes sociais, não combinam. Quando ela tiver mais maturidade, saberá usar”.

 

Regras firmes em uma escola voltada em resultados 

O sistema de ensino do PB Colégio e Curso é único e diferenciado, tanto que tem os maiores números de aprovações em faculdades públicas no Rio de Janeiro. Hugo Almeida Rego, diretor do colégio que tem unidades na Tijuca e em Niterói, aposta na desintoxicação do celular em sala de aula para o sucesso da rede. 

“Não há flexibilidade: não pode celular dentro do PB. Não pode até na hora do almoço, quando acontece dentro da unidade. O aluno só pode pegar o celular se for almoçar fora da instituição”, fala Hugo que tem o apoio de Juliana Rettich, coordenadora do colégio, que reforça que o método do PB não possibilita que o estudante fique em telas durante as aulas, afinal, o foco nos estudos é mais do que necessário para quem quer conquistar o 1º lugar em Medicina: 

“Estudar é um processo que inclui tempo, renúncias, paciência para virem os resultados, dificuldades... Tudo que é quase o oposto do que é prometido pela internet e por uma sociedade que cria um roteiro ilusório de felicidade o tempo todo”, explica a profissional que faz um alerta aos pais:

“Os pais precisam estar presentes na vida dos filhos, dando exemplo. Tem famílias que ficam no celular durante as refeições, diminuindo a conexão entre esses membros. Mas perda do filho é sintoma de muitas causas que não só o celular, o filho ficar o tempo todo no celular já pode ser também alguma consequência de ausências ou do próprio exemplo dos pais”, finaliza.


Como não ser um babaca e nadar contra a enxurrada de machismo nas redes sociais

Guia prático promete ajudar homens a identificarem e não cometerem atos machistas no trabalho e na vida. Será que agora vai?


Em tempos de popularização de cursos sobre “red pill” e “homem sigma”, ligados a filosofias misóginas que inferiorizam as mulheres em pleno século XXI, é difícil enxergar a luz no fim do túnel e acreditar que a sociedade irá, em algum dia próximo, parar de dar voz e endossar discursos machistas. Essas teorias justificam, sem nenhum embasamento, comportamentos inaceitáveis em relações amorosas, ambientes de trabalho, vivências religiosas, decisões da justiça e em muitas outras esferas. 

São pequenas ou grandes atitudes, falas e ações que perpassam a experiência feminina desde a infância e continuam limitando suas vidas até a velhice, quando muitos dizem que já não têm mais valor. São contos cruéis que as reduzem a objetos de desejo, menos capazes no mercado de trabalho e meras coadjuvantes nas dinâmicas familiares, destinadas a viverem a submissão ao sexo oposto.

Mas... ainda há esperança! Sim, mesmo para aquele seu amigo ou parente que parece um caso perdido. Essa luz existe, pois, a cada mulher cansada que desiste de explicar o óbvio, outra se levanta, assume o bastão dessa corrida por igualdade e traz uma solução menos desgastante. O guia “Como não ser um babaca”, iniciativa do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União (Sindilegis), nada contra a corrente ao desenhar para o público masculino qual é o problema das piadas, falas e ações do dia a dia que reforçam o machismo estrutural.

O material foi escrito por Marcela Studart e ilustrado pela artista Natália Carneiro, sendo que sua primeira versão chegou ao TOP 10 de mais vendidos da Amazon. A segunda edição do livro, foi atualizada com casos famosos do que NÃO fazer: "Já, já, vai tomar umas cotoveladas na boca", fala recente em reality show com audiência de mais de 150 milhões de brasileiros. Lembra? Ou aquela frase dita em 2014, inacreditavelmente dentro do Congresso Nacional: “Ela não merece ser estuprada porque ela é muito feia”. Sem comentários.

Também há na publicação um esforço em mostrar como figuras renomadas da cultura brasileira, como Millôr Fernandes, Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Chico Anysio, foram autores de muito mais do que sucessos literários, musicais e artísticos. Eles também são responsáveis por falas desrespeitosas que, mesmo declaradas décadas atrás, ainda repercutem e influenciam a opinião popular.

Além de escancarar tudo isso didaticamente para qualquer “babaca” entender, você pode acessar a plataforma Não Seja um Babaca e enviar o livro de forma anônima e gratuita para aquela pessoa que precisa receber esse toque discreto sobre babaquices. Em comemoração ao mês da mulher, o e-book está disponível para download na Amazon durante março.


Aviso: a partir daqui você pode passar raiva…


Confira frases machistas que entraram na nova edição do Guia:

  • “Homens trabalham mais que mulheres e por isso têm menos tempo para procurar serviços de saúde".
  • "Para os políticos homens no Brasil, é um perigo. Porque descobri que aqui no México, metade das senadoras é mulher".
  • "Talvez nós, homens, percebamos que o mundo está mudando e, por conta dessa intimidação, infelizmente, por vezes, nós recorremos à violência".
  • "Não digo que toda mulher goste de apanhar; só as normais. As neuróticas reagem".
  • "O melhor movimento feminino é o dos quadris".
  • "Nenhuma situação é tão complicada que uma mulher não possa piorar".
  • "Os homens distinguem-se pelo que fazem; as mulheres, pelo que levam os homens a fazer".
  • "Mulher de 50 anos, quem gosta é o Pitanguy".
  • A jornalista e apresentadora Astrid Fontenelle, que assina o prefácio desta edição, escancara: “Já pensou se houvesse um contador de homens babacas? O babacômetro estaria explodindo”. Você concorda ou concorda?

Pesquisa mostra quem é mais feliz em São Paulo

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O Mapa da Felicidade comparou resultados deste ano com os de 2004 e descobriu mudanças interessantes na percepção dos paulistas sobre o que os faz felizes, ou infelizes

 

Dinheiro e juventude não trazem felicidade. E não se trata de nenhum ditado ou pensamento filosófico, mas do Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo, maior pesquisa sobre o tema no País, realizada pela primeira vez em 2004 e reeditada agora, em celebração ao Dia Internacional da Felicidade, 20 de março.

Outros resultados interessantes, divulgados a seguir indicam que a espiritualidade é o atributo mais decisivo para a sensação de felicidade dos paulistas e as mulheres se tornaram mais felizes do que os homens. "Como a percepção de felicidade é subjetiva, a melhor forma de avaliação é propor que os entrevistados definam o nível de felicidade que estão sentindo e os atributos que mais interferem nessa sensação", explica o estatístico e cientista da felicidade Jorge Oishi, coordenador da pesquisa, realizada pelo Instituto Cidades.

E quais seriam os principais ingredientes da sensação dos paulistas? Entre 11 pilares avaliados, "Espiritualidade" obteve o maior impacto, com índice 7,3, enquanto "Governo" ficou no lado oposto, com 5,1.

As regiões que mais valorizam a espiritualidade são Guarulhos e São Paulo, enquanto as regiões mais críticas à contribuição do governo para a sensação de felicidade são Campinas e o ABCD. Dos entrevistados em 2023, 72% se disseram "felizes" ou "muito felizes", ante 84% há duas décadas.

Houve, no entanto, diferença significativa a favor de 2023: 39% dos entrevistados se definiram como "muito felizes", ante 25% em 2004. Na situação oposta, 13% dos entrevistados se disseram "infelizes" ou "muito infelizes" em 2023, ante 4% em 2004.

São indícios de que parece estar havendo radicalização dos sentimentos: mais pessoas se sentindo muito felizes e mais pessoas se sentindo muito infelizes.

Entre os resultados surpreendentes da pesquisa está a constatação de que não há relação direta entre renda e sensação de felicidade. Das pessoas com renda familiar mensal abaixo de R$ 1.320, 44% se classificaram como "muito felizes", ante 37% das pessoas com renda familiar acima de R$ 13.200.

Houve uma forte inversão entre essas duas faixas em comparação aos resultados de duas décadas atrás, quando apenas 22% dos mais pobres e 52% dos mais ricos se disseram muito felizes.

O índice de felicidade subiu de 6,21 para 6,54 entre os mais pobres - a melhor média entre todas as faixas de renda - e caiu de 7,79 para 6,53 entre os ricos.

Outra revelação: o índice da faixa entre 16 e 24 anos caiu de 7,11 para 6,32, passando do primeiro para o último lugar entre as cinco faixas etárias avaliadas. No lado oposto, pessoas com mais de 60 anos têm nível de felicidade 6,48, ante 6,26 em 2004.

Chama a atenção também o fato de que as mulheres passaram a se sentir mais felizes do que os homens. O índice dos homens foi reduzido, no período, de 6,84 para 6,37, enquanto o das mulheres caiu bem menos, de 6,53 para 6,44.

A queda no nível de felicidade da capital, 7%, só não foi maior do que a redução de 21% no índice do litoral, que despencou de 7,16 para 5,67. Embora nenhuma cidade do litoral norte tenha participado da pesquisa, a tragédia durante o carnaval pode ter influenciado mais as respostas dos participantes do litoral sul, avalia Jorge Oishi, coordenador da pesquisa realizada pelo Instituto Cidades.


SOBRE A PESQUISA

Para que a comparação entre as duas edições da pesquisa fosse possível, o Instituto Cidades aplicou a mesma metodologia de levantamento e análise dos dados, com amostragem semelhante. Em 2004, foram feitas 5.952 entrevistas em 74 municípios, representantes das 11 regiões. Na edição de 2023, foram realizadas 5.777 entrevistas em 71 municípios das mesmas regiões, com o trabalho de campo sendo realizado entre 1º e 10 de março.

O cálculo envolve diferentes fatores de multiplicação de acordo com os pilares e as categorias. A metodologia utilizada no Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo será em breve oferecida à população de todo o País por meio de uma solução de desenvolvimento humano da startup ZenBox, da qual Oishi é um dos sócios-fundadores.

"A ideia é, por meio da adesão voluntária das pessoas às atividades e avaliações propostas por nossa metodologia, elas possam compreender os impactos dos pilares da vida na sua felicidade e desenvolver comportamentos para aumentar esse índice", descreve o pesquisador.

A fase é de valorização do tema felicidade no mundo corporativo, movimento impulsionado pelas pesquisas científicas que indicam a importância dessa sensação para a saúde mental e a gestão das emoções.

Muitas empresas até já criaram um cargo executivo para cuidar do tema, conhecido pela sigla CHO - que não vem de "xô, tristeza!", mas da sigla em inglês Chief Happiness Officer, ou simplesmente Diretor de Felicidade.

 

Estadão Conteúdo


A Páscoa e os Ovos de Chocolate

Especialista e chocolover, empresário Arthur Kis conta como surgiu a tradição de se presentear com ovos de chocolate nesta data 

 

Você já parou para pensar como surgiu a tradição de se comer Ovos de Chocolate na Páscoa? Parece algo totalmente desconexo, já que a Páscoa é uma celebração religiosa de judeus e cristãos. Para os judeus, a data comemora a libertação do povo Hebreu da escravidão no Egito. Já, para os cristãos, é uma celebração em memória da ressurreição de Jesus Cristo.

Ao longo de milênios a tradição da Páscoa foi sendo incorporada por diversos povos, ganhando mais símbolos e conotações. A relação dessa festa com o ovo teve origem na antiguidade, onde muitos povos acreditavam que os ovos eram símbolos de fertilidade e renascimento. Com o tempo, o ovo também passou a ser associado ao cristianismo e à celebração da ressurreição de Jesus Cristo.

Na Idade Média, por exemplo, acredita-se que a Igreja Católica proibia o consumo de ovos durante a Quaresma. Com isso, as pessoas começaram a guarda-los e a decorá-los nesse período para presentear amigos e familiares na celebração da Páscoa.

Com o passar dos anos, a tradição dos ovos decorados evoluiu para a confecção dos ovos de chocolate. Naquela época, retirava-se o conteúdo dos ovos e se recheava as cascas com chocolate para agradar ainda mais as pessoas como esse delicioso presente.

Com o passar do tempo, a evolução do conhecimento e tecnologia sobre o chocolate acabou eliminando a necessidade do uso da casca e acabou dominando tanto a estrutura do ovo como o recheio, mantendo a simbologia e seu formato conforme a tradição até chegar aos dias de hoje, onde o ovo de chocolate se tornou um dos símbolos mais populares da Páscoa mundo afora, inclusive no Brasil.

E agora você pode estar se perguntando e o coelho, como entrou nessa história?

O coelho é um símbolo mais recente dessa festividade que também teve origem nas tradições europeias por simbolizar a fertilidade e a renovação, além de ser associado à Eostre, deusa da fertilidade na mitologia anglo-saxã. Com o tempo, o coelho também foi incorporado pela tradição cristã e associado ao renascimento e esperança, consolidando-se também como um símbolo pascal.

A verdade é que a simbologia do Ovo de Páscoa carrega uma tradição milenar de renascimento, renovação e de se presentear amigos e parentes com um alimento que todos amamos e que nos traz tanto prazer e deleite, o Chocolate!

É uma celebração importante que mostra a ligação do chocolate com o ato de agradar a quem se ama, ou seja, a consolidação do chocolate como um dos itens centrais dessa festa durante milênios, sendo um presente significativo para familiares e amigos em um momento tão importante e marcante para a humanidade.

 


Arthur Kis é empresário, chocolover profissional e especialista em produção e consumo de chocolate premium.
Instagram: @arthurkisoficial
Youtube: @arthurkis


Como lidar com pessoas tóxicas no ambiente de trabalho?

Especialista cita as principais dicas para encarar dificuldades no mundo corporativo 

 

Uma boa convivência no trabalho é essencial, pois permite que os funcionários realizem as atividades de forma saudável e harmônica. Mas, apesar de todos os esforços para se darem bem, muitas vezes, existe aquela pessoa que deixa o ambiente pesado, com atitudes desagradáveis, gerando agressão verbal e, em alguns casos, física. Mas, afinal, o que é o famoso funcionário tóxico? 

Segundo a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Dra. Célia Regina da Silva Rocha, essa pessoa sente prazer em dificultar e estragar o dia dos demais colegas de trabalho, possuindo uma grande capacidade de manipular os outros e causar emoções e situações nocivas. “Geralmente, esse tipo de colaborador dramatiza situações para se sobressaírem em relação as outras”, diz. 

Assim, Célia resume que os funcionários tóxicos podem fazer elogios que não são verdadeiros, tendem a criar problemas com questões pessoais, disseminam negatividade e desconfiança por meio de mágoa, medo e raiva entre os colegas. Ainda, em geral não assumem as próprias responsabilidades, transferem a culpa de seus erros aos demais colegas e não têm empatia pelos problemas alheios. 

“Podem ser inconvenientes na forma como se dirigem aos parceiros de trabalho, humilhando-os, utilizando sarcasmo, apontando os erros e repreendendo-os na presença dos demais colegas e ou clientes, sem se preocuparem com as consequências de suas atitudes. Não se mostram felizes com o sucesso e destaque dos demais, sentindo-se preterido e prejudicado”, explica a docente. 

Nesse sentido, há um estudo populacional conduzido por pesquisadores da University of South Australia que revelou que enfrentar um ambiente de trabalho tóxico aumenta o risco de depressão em 300%. Os dados indicam que os funcionários de organizações que não priorizam a saúde mental de seus colegas têm um risco três vezes maior de desenvolver depressão do que outros trabalhadores. 

“Normalmente dentro do ambiente de trabalho é esperado que haja um clima e relações saudáveis entre as pessoas. No entanto, isso nem sempre acontece por conta dos indivíduos tóxicos. A forma como essas pessoas agem favorece o clima desfavorável, sobrecarregando as relações interpessoais, permeado pela insegurança e medo, gerando ansiedade, estresse e depressão”, destaca a professora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul. 

Rocha ressalta que esses funcionários não são denunciados no trabalho por medo de represálias, principalmente quando os agressores ocupam cargos mais elevados. “Buscamos em um ambiente corporativo relacionamento e convívios saudáveis, estabelecendo uma relação de confiança, autonomia e respeito. Mas, infelizmente pode acontecer de entrarmos numa relação com uma pessoa tóxica sem percebermos.” 

Mesmo assim, Célia considera pertinente lembrar que nem sempre uma pessoa difícil em ambiente de trabalho significa que essa pessoa é tóxica. Por isso, é importante se atentar aos sinais demonstrados pelo colega. 


Dicas de como lidar com essas pessoas no ambiente profissional: 

  • Não se esqueça que você está em seu ambiente de trabalho, por isso busque ter uma relação estritamente profissional, convivendo e respeitando os colegas; 
  • Procure se afastar de comentários negativos em relação a empresa ou aos companheiros e que não fazem parte da rotina e atividades; 
  • Não permita que a toxidade dessa pessoa intervenha no seu emprego e na sua vida pessoal ou familiar. 

Com isso, a docente do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul salienta que é importante os funcionários estarem atentos aos seus sentimentos diante dessas pessoas, das situações vivenciadas e enfrentadas no seu cotidiano profissional de como o comportamento do agressor pode afetá-lo. “Isso poderá auxiliar na interação com esse tipo de colega, na medida em que você diferencia as pessoas difíceis das pessoas tóxicas e, principalmente conheça a si mesmo e estabeleça os seus próprios limites”, finaliza.   



Universidade Cruzeiro do Sul
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