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sábado, 18 de junho de 2022

Ciência: Cães sentem o que seus donos estão sentindo

Estudos constatam que as emoções entre cães e donos podem ser sincronizadas e são sentidas, pelo animal, através do cheiro; comportamentalista explica o que fazer

 

Não sente medo; fica calma, senão o cachorro vai perceber e pode te estranhar ou ficar nervoso, também". Já ouviu ou falou esta frase antes? Será que os cães sentem, de fato, as nossas emoções, e, com isso, mudam seus próprios comportamentos?

 

De acordo com a Ciência, sim. Um estudo recente publicado pela revista Scientific Reports, do grupo Nature, por pesquisadores da Universidade de Linköping, na Suécia, comprovou que o estresse de longo prazo é sincronizado entre cães e seus donos.

 

"Quando a relação é longa, o contágio emocional entre eles é facilitado. Ou seja, a convivência pode sincronizar os estresses", sintetiza Camilli Chamone, consultora sobre bem-estar e comportamento canino, de Belo Horizonte (MG), editora de todas as mídias sociais “Seu Buldogue Francês” e pós-graduada em Genética e Biologia Molecular.

 

Outra pesquisa – publicada pela Animal Cognition, por cientistas da Universidade de Naples e do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, de Lisboa – corrobora a ideia de que os cães sentem o que os donos estão sentindo: ela constata que os nossos cheiros produzem sinais químicos que "informam" emoções positivas (como felicidade) ou negativas (como o medo). Diante de uma pessoa que sente medo, os cães demonstraram sinais claros de estresse.

 

Segundo Chamone, é possível extrapolar o entendimento de que os cães são capazes de farejar, literalmente, o nosso estado mental – e serem impactados por ele.

 

Nesse sentido, a Ciência vem comprovando algo que muitos donos já percebiam: seus cães se conectam com suas emoções do momento.


 

Sinais de estresse e ações


Se você se sente estressado, é importante ficar atento a uma série de sinais que seu cachorro pode dar, também, por sincronização desse estado.

 

"Comportamentos compulsivos (como destruição frequente de móveis e objetos, cavar o sofá ou a cama constantemente e lambedura intensa das patas), além de excesso de latidos, comportamentos hiperativos e até comer o próprio cocô são sinais de que o cachorro pode estar com o seu emocional comprometido e, portanto, já em sofrimento", detecta a comportamentalista.

 

Chamone faz uma ressalva: "claro que esses sinais precisam ser detalhadamente avaliados, com veterinário e comportamentalista, para saber o problema exato do seu cachorro. Mas já nos dão pistas, caso o humano esteja estressado e perceba, ao mesmo tempo, sinais como estes no seu cão", alerta.

 

Diante desta constatação, como blindar o cachorro do estresse do dono?

 

Ao contrário do senso comum, Chamone esclarece que não devemos humanizar o animal por isso. Pelo contrário: é importante, em momentos como este, elevar o bem-estar de ambos, respeitando cada uma das espécies e suas particularidades.

 

"É natural, ao longo da vida, termos medo ou nos sentirmos mais estressados em determinados períodos. Ao mesmo tempo, não conseguimos 'confundir' os cães se não estamos bem, já que ele percebe isso pelo cheiro, por exemplo", comenta.

 

A solução, segundo a consultora, é manter uma vida equilibrada, o que envolve quatro pilares (tanto para cães como para humanos): gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos. "Relaxar corpo e mente, com atividades que nos façam bem, nos ajuda a diminuir nossos níveis de estresse. Cuidarmos de nós e amenizarmos emoções negativas já trarão benefícios diretos ao cão", afirma. 

Além disso, é preciso entender o animal que trouxemos para casa. "Passar o dia maratonando séries pode ser algo relaxante para um humano, por exemplo, mas não trará benefícios ao cão. Para ele, é essencial promovermos qualidade de vida diária condizente com sua espécie; isso o poupará de se sentir estressado pelo tédio e de entrar em um quadro de sofrimento. Para tal, além dos pilares mencionados, é importante enriquecer a vida deles com atividades – passeios, brinquedos interativos ou um osso para roer. Esses são estímulos importantes no dia a dia de seu peludo", finaliza.


Baixas temperaturas, estresse e outros fatores que levam à queda de resistência nos pets


As estações mais frias trazem consigo a baixa resistência do sistema imunológico. E não apenas entre os humanos: no inverno, o organismo dos pets, de forma geral, fica mais vulnerável e tem maior dificuldade para manter a autodefesa contra doenças e infecções. “A queda da imunidade deixa o corpo dos animais de estimação mais enfraquecido e com dificuldade de combater os agentes infecciosos, especialmente os respiratórios”, afirma Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy, plano de saúde específico para animais.

Mudanças de ambiente (especialmente no caso de gatos e calopsitas), deixar o bichinho muito tempo sozinho e a chegada de novos membros na família são situações que podem levar ao estresse e à ansiedade. São dois fatores que contribuem para a perda de imunidade nos pets, ocasionando a redução de linfócitos no sangue, células que integram o sistema imunológico e ajudam a destruir micro-organismos invasores, como bactérias e vírus. Da mesma forma, a alimentação inadequada abre a porta para a deficiência de vitaminas e minerais, mais um caminho certeiro para a fragilidade imunológica. Idade avançada, vacinação incompleta, descuido com o vermífugo são outros componentes de risco: a vacinação, por exemplo, é responsável pela produção de anticorpos, moléculas que garantem a defesa do organismo.

É possível identificar a queda do sistema imune antes de o pet ficar doente. Apatia, perda de apetite, cansaço e mudança de humor são alguns sintomas e não devem ser desprezados. “Introduzir Vitamina C na rotina de alimentação é uma excelente maneira de reverter esse quadro, juntamente com outros suplementos, que são podem ser recomendados caso a caso pelo médico veterinário”, aponta Simone. Investir em rações com melhores índices de nutrientes também interfere positivamente na imunidade.

Embora um dos sintomas da baixa imunidade seja a preguiça, vale forçar um pouco e intensificar o ritmo de atividade física, tanto nas brincadeiras quanto no passeio diário, esticando uma voltinha extra no quarteirão. “Mantenha a carteira de vacinação do seu melhor amigo sempre atualizada, realize check-ups anuais e consulte o veterinário regularmente, especialmente se o bichinho já passou dos 10 anos. Ter um plano de saúde específico para ele sai mais em conta para esse acompanhamento”, aconselha Simone.

Estudo identifica vírus responsável por alta mortalidade de pombos na cidade de São Paulo

Caso ocorrido em 2019 foi investigado por equipe multicêntrica, que revelou se tratar de um subtipo do patógeno causador da doença de Newcastle. Segundo os pesquisadores, o risco para humanos e aves domésticas, como galinhas, é baixo (foto: acervo dos pesquisadores)


Em 2019, dias antes do evento climático que transformou o dia em noite na cidade de São Paulo, dezenas de pombos começaram a cair mortos misteriosamente. Os animais apresentavam alguns ferimentos, sintomas neurológicos e foram encontrados já sem vida ou moribundos próximos ao Centro de Controle de Zoonoses da capital paulista.

Uma equipe multicêntrica de pesquisadores descobriu que, apesar da proximidade das datas, as mortes não estavam relacionadas com a poluição gerada pelas queimadas na Amazônia. Eram, na verdade, efeito de um paramixovírus aviário do tipo 1 – também conhecido como vírus da doença de Newcastle –, com um genótipo denominado VI.2.1.2, que costuma ser letal para pombos. Também conhecido como paramixovírus de pombo (PPMV), esse patógeno raramente infecta pessoas e, quando isso ocorre, é por meio do contato próximo com animais doentes.

“Descobrimos se tratar de um vírus que circulava silenciosamente no Brasil desde 2014. Com base nos dados moleculares, notamos ser o mesmo PPMV que havia sido identificado em Porto Alegre [RS] cinco anos antes. E são cerca de 1.100 quilômetros de distância entre as duas cidades. Tal fato demonstra o potencial desse patógeno de se disseminar sem ser percebido”, afirma Luciano Matsumiya Thomazelli, pesquisador do Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e primeiro autor do artigo, publicado na revista Viruses.

Desde 2005, o laboratório conta com uma equipe que vai a campo para fazer pesquisa de vigilância epidemiológica em diferentes regiões do Brasil. A atividade é conduzida no âmbito da Rede de Diversidade Genética de Vírus (VGDN), financiada pela FAPESP e coordenada pelo professor da USP Edison Luiz Durigon.

Atualmente, o grupo integra a Rede Nacional de Vigilância de Vírus em Animais Silvestres (PREVIR), fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Mata pombos

O vírus da doença de Newcastle normalmente causa doença em galinhas, mas não em pombos. Segundo os pesquisadores, porém, com o genótipo VI.2.1.2 ocorre justamente o contrário.

“Ele é endêmico na população de pombos no mundo inteiro, causando sintomas neurológicos e alta mortalidade. Há relatos frequentes de casos na Ásia, na Europa e na América do Norte. Apesar de este ser o segundo registro no Brasil, não é caso para alarde, pois esse genótipo não representa um grande risco para humanos ou para a avicultura”, avalia Helena Ferreira, professora da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP em Pirassununga, integrante da rede PREVIR-MCTI e coordenadora da pesquisa.

Como ressaltam os cientistas, o monitoramento zoonótico tem se mostrado de extrema importância para o controle de epidemias, surtos e para alertar sobre a emergência de novas doenças.

“É fundamental uma vigilância ostensiva e ativa em todo o país para identificar e controlar as populações de pombos não só perto das granjas, mas também nas áreas urbanas. O monitoramento do vírus da doença de Newcastle é importante até mesmo do ponto de vista econômico, já que o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo”, diz Thomazelli.


Trabalho de equipe

Para desvendar a doença misteriosa que acometia pombos na capital, foi necessário acionar uma ampla rede de pesquisadores. Primeiro o Centro de Vigilância e Zoonoses do Estado de São Paulo identificou a morte das aves e acionou o Serviço Veterinário Oficial.

“De início imaginou-se que a causa pudesse ser uma bactéria, mas não se identificou nenhuma espécie patogênica. Enviaram amostras para o ICB-USP e para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. Lá eles fizeram a caracterização, que é o padrão recomendado para vírus de notificação obrigatória, pois afetam aves domésticas. Coube ao nosso laboratório em Pirassununga realizar a análise do genoma viral”, conta Ferreira.

A pesquisadora também realizou análises para a identificação de lesões no tecido. “Fizemos o sequenciamento do genoma completo desse vírus, que identificamos como VI.2.1.2. Isso nos permite fazer uma investigação mais aprofundada, comparar com surtos em outras partes do mundo e também acompanhar a evolução do patógeno aqui no país. Esse conhecimento nos ajuda a prever como o vírus vai se comportar daqui para a frente. Se pode se adaptar a outras aves silvestres, por exemplo”, diz.

Segundo a pesquisadora, a análise genômica mostrou que o vírus encontrado em São Paulo e no Rio Grande do Sul (em 2014) se agrupa com amostras da África.

“Outros casos precisam ser identificados para conseguirmos propor a classificação do genótipo que tem circulado no Brasil, que é relativamente diferente do africano. É muito importante fazer esse tipo de monitoramento. Nesse caso específico, esse genótipo não consegue infectar as aves domésticas [galinhas] de forma eficiente e, quando infecta, a galinha não transmite o vírus para outras com as quais convive. Existem estudos, porém, sugerindo que esse genótipo pode se adaptar em galinhas após algumas passagens e causar doença em aves domésticas também. Mesmo assim, ele não é considerado muito perigoso para as aves comerciais”, completa.

A investigação recebeu financiamento da FAPESP por meio de dois projetos (17/01125-2 e 19/13198-0).

O artigo An Outbreak in Pigeons Caused by the Subgenotype VI.2.1.2 of Newcastle Disease Virus in Brazil pode ser lido em: www.mdpi.com/1999-4915/13/12/2446/htm.

 


Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-identifica-virus-responsavel-por-alta-mortalidade-de-pombos-na-cidade-de-sao-paulo/38833/


O inverno está chegando, como anda a imunidade do seu pet?

Foto por Cheryl Senko on Unsplash
Suplementação alimentar com beta-glucanos é capaz de modular a imunidade do pet, reduzindo quadros inflamatórios e aumentando a produção de anticorpos

 

A saúde dos pets é um tema que vem recebendo cada vez mais atenção dos tutores, preocupados não apenas em tratar e curar, mas em prevenir doenças e proporcionar melhor qualidade e tempo de vida para o seu animal de estimação.

Assim como nos humanos, a má alimentação, o uso de determinados medicamentos, as mudanças bruscas de rotina e situações de estresse provocam alguns episódios de queda de imunidade, refletido em quadros como distúrbios gastrointestinais, queda acentuada de pelos, lesões de pele e quadros de apatia ou cansaço recorrentes.

Durante as estações intermediárias, como outono e primavera, a maior instabilidade nas temperaturas também interfere na imunidade dos pets e os deixa vulneráveis às doenças das estações, como é o caso da Gripe Canina (Tosse dos Canis) no inverno.

Uma nutrição saudável tem papel crucial na saúde dos pets pois influencia diretamente na imunidade do animal, deixando-os mais preparados para superar as adversidades do dia a dia. Atentos a isso, as formulações dos alimentos industrializados trazem uma dieta equilibrada em proteínas, vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes para que a maioria das necessidades nutricionais específicas do organismo animal sejam atendidas.

Estudos recentes mostram que além de uma nutrição regular de ótima qualidade, a suplementação com beta-glucanos tem um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico dos cães e gatos, com vários benefícios comprovados.

“Os beta-glucanos são polissacarídeos lineares encontrados na parede celular de leveduras, fungos, bactérias e grãos, e são resistentes ao processo digestivo do pet, especialmente os beta-glucanos produzidos a partir de leveduras. O fato de não serem degradados estimula a ação das células primárias de defesa, especialmente as células apresentadoras de antígeno, como os macrófagos. Esse estímulo acaba aumentando a proteção nata do animal contra fungos, bactérias, vírus e parasitas” explica Andrea Nagata, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal. “Uma alimentação rica em beta-glucanos potencializa a produção de anticorpos estimulada pelas vacinas, como a da Tosse dos Canis por exemplo, o que reforça a proteção do pet e favorece a sua saúde”.

 O aumento da produção de anticorpos também atua de forma positiva na resistência às doenças degenerativas, redução de quadros inflamatórios, auxiliando também na melhoria na função de alguns órgãos como o intestino.

“Além da imunidade, estudos mostram que os beta-glucanos são capazes de modular a glicemia e auxiliar no controle do colesterol e triglicerídeos, distúrbios muito comuns em pets sêniores e nos pets mais gordinhos. A suplementação alimentar com beta-glucanos bem orientada por um médico veterinário é uma excelente aliada à longevidade do pet, com mais saúde e mais vitalidade”, finaliza Andrea.

 

Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br


ARRAIÁ ANIMAL

 

Pets ganham festa junina com concurso de fantasia no Guarujá

 

Organizado pela ASCESA, evento pet friendly terá feirinha de adoção, apresentação teatral, bingo, festa junina com comidas típicas e concurso de fantasia pet. Com entrada franca, festa acontece neste sábado (18), no Centro de Convenções do Casa Grande Hotel   

   

Acompanhando o clima junino, a Associação Santamarense Cultural Esportiva Social e Ambiental (ASCESA) realiza neste sábado (18/06) o primeiro JuniPet Ascesa, único evento pet completo do Guarujá. O arraiá acontece no Centro de Convenções do Casa Grande Hotel, na praia da Enseada, e conta com ampla programação, focada em saúde, educação, caridade e diversão, para os caipirinhas de quatro patas e seus tutores. 

Aberto ao público e com entrada franca, o evento tem como objetivos promover a interação entre animais e humanos garantindo a diversão de todos, conscientizar as pessoas sobre bem-estar animal e posse responsável, além de arrecadar ração para os animais apoiados pela organização sem fins lucrativos, que acolhe animais em situação de abandono. 

Entre os destaques da programação está o Concurso de Fantasia Pet, que elegerá animais vencedores em três categorias distintas: melhor fantasia, simpatia, e desenvoltura na passarela (com pontos extras aos bichinhos que souberem fazer algum truque). Para participar do concurso, basta doar 1kg de ração para cães ou gatos e arrasar no look animal – que pode seguir qualquer temática. 

A festa conta ainda com bingo beneficente, apresentação teatral da peça “vida de cão”, feirinha de adoção, serviços de saúde e bem-estar -como vacinação, corte de unhas, limpeza de ouvidos, orientação do CCZ do Guarujá, emissão de RG animal, entre outros-, além de comidas típicas e show dos cantores Juliana Mel e Ricardo Lima. Imperdível!

 

Sobre a Ascesa


A Associação Santamarense Cultural Esportiva Social e Ambiental (Ascesa), é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2019 e mantenedora dos projetos “Arca de Noé”, que acolhe animais em situação de abandono; #reViVA, ação ambiental com foco em sustentabilidade; e #ParaTodos, voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade. A organização conta ainda com espaço permanente de adoção e saúde animal, onde é possível adotar um melhor amigo ou realizar exames, vacinação e higienização de pets. 

 

SERVIÇO: JuniPet Ascesa


Data: 18/06/22 (sábado)

Local: Centro de Convenções do Casa Grande Hotel (Av. Miguel Stéfano, 1.001 – Guarujá - SP)

Horário: A partir das 10h

Entrada: Franca (quem quiser pode doar 1kg de ração)

Programação: 10h início campanha adoção | 14h apresentação teatral “Vida de Cão” | 14h30 Bingo solidário | 17h Concurso de Fantasia Pet | 18h festa Junina Pet


Evento reúne 100 gatos de 13 raças diferentes em Curitiba – 18 e 19 de junho

Raça American Curl, Sphynx

O encontro promove ainda uma ação solidária, orientação nutricional com veterinários especialistas e lojinhas com produtos exclusivos! 

 

O tradicional evento de gatos realizado pelo CGP - Clube do Gato do Paraná e pela PremieRpet® está de volta a Curitiba! Após uma pausa nos últimos dois anos em razão da pandemia, está confirmada a primeira edição de 2022, no fim de semana de 18 e 19 de junho, com a presença de 100 gatos de 13 raças diferentes, na Sociedade Morgenau (Cristo Rei). 

Os eventos felinos do CGP e da PremieRpet® já fazem parte da programação cultural da cidade e tem um público cativo de gateiros e gateiras. Os visitantes poderão ter um contato mais próximo com os animais, aprender sobre as peculiaridades das diversas raças, além de conferir produtos exclusivos nas lojinhas e tirar dúvidas sobre cuidados e nutrição com os médicos-veterinários especialistas da PremieRpet®. 

“É uma satisfação estar mais uma vez junto ao público de Curitiba em um evento tão importante para o universo felino. Reunimos os melhores criadores e um público apaixonado por gatos, propiciando a troca de experiências, a disseminação de informações e orientações sobre cuidados, nutrição e guarda responsável", diz Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da PremieRpet®.

 

Variedade de gatos

Nos dois dias de evento, os visitantes que passarem pelo local poderão ver de perto a beleza e o exotismo de diversas raças. O grande destaque será a raça American Curl, que tem como característica principal o formato de suas orelhas curvadas para fora e para trás. “O gato dessa raça é bastante afetuoso e ativo, gosta de estar em companhia de seus tutores e sempre próximo das pessoas”, afirma Vera Gabardo, presidente do CGP - Clube do Gato do Paraná.

TÃO DE ALIMENTO PARA ESTA RAÇA:

Outras raças que estarão presentes são: Maine Coon (conhecido como gigante gentil, é a maior raça que existe), Persa (raça mais conhecida pelos brasileiros), Sphynx (gato sem pelo que sempre desperta a curiosidade do público), além, é claro, do indispensável SRD (Sem Raça Definida), entre outras.

 

Quem estiver por lá poderá acompanhar ainda um concurso de beleza felina. Três juízes convidados do Brasil, Colômbia e Argentina irão eleger os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia, de acordo com categorias que consideram raça e faixa etária e se baseiam nos critérios da TICA – The Cat International Cat Association.

 

“Este encontro já é tradicional entre os gateiros e reúne informação e orientação com a oportunidade de ter contato mais próximo com os animais. É uma experiência única para aqueles que querem aprender mais sobre o mundo felino. No sábado, os visitantes também poderão acompanhar uma palestra exclusiva com a especialista em felinos Dra. Luana Ballardin, do Hospital Veterinário Santa Mônica”, afirma Vera. 

 

Solidariedade

A entrada é gratuita, mas todos estão convidados a participar de uma ação solidária e doar uma lata/pacote de leite em pó, que serão destinados ao Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo. Além disso, a mesma quantidade arrecadada em leite em pó será doada em alimentos pela PremieRpet® para a ONG Beco da Esperança.

 

Serviço:

Evento do Clube do Gato do Paraná

Data: 18 e 19 de junho de 2022

Horário: das 13h às 18h30

Local: Sociedade Morgenau (Avenida Senador Souza Naves, 945 – Cristo Rei – Curitiba)

A palestra da Dra. Luana Ballardin será no sábado (18/06) às 16h.

Entrada gratuita. Não é permitida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.

Mais informações: www.clubedogatopr.com.br

 

PremieRpet®

www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


sexta-feira, 17 de junho de 2022

Qualidade do sono: os efeitos nocivos de uma noite sem descanso

O sono é a principal ferramenta reparadora do nosso corpo. Uma pessoa que tem uma noite de descanso de baixa qualidade está sujeita a uma série de efeitos colaterais, como estresse, irritabilidade, ansiedade, falta de disposição, entre outros gatilhos. Dormir mal e pouco durante a noite pode influenciar a saúde e contribuir para o surgimento de doenças como diabetes, alterações no sistema imunológico e problemas psicológicos. Mesmo diante de uma rotina cada vez mais acelerada e caótica, ter uma noite de sono regulada e de qualidade gera impactos positivos que muitas pessoas têm ignorado com frequência ao longo dos últimos anos.

Mas, o que fazer para não cair nessa armadilha tão presente na vida de milhões de brasileiros? Cada pessoa tem o próprio ritmo e metabolismo, é fato, mas as regras do sono são válidas para todos. Uma maneira de fazer isso é por meio do relaxamento, já que é necessário aprender a descansar e relaxar o corpo e a mente para conseguir ter uma noite de sono melhor. Outras estratégias também são válidas como criar uma rotina regular com horário fixo para dormir, ter um ambiente adequado, evitar pensamentos que remetem a problemas da rotina e manter uma dieta leve à noite. 

Para a nutricionista Alessandra Feltre da Puravida, o sono é um dos mais importantes momentos do dia. “Muita gente esquece que é durante o sono que as sinapses restauradoras acontecem. O reparo dos tecidos, o apetite, o peso, os níveis da pressão arterial e glicêmicos, a produção de anticorpos, o crescimento e a libido, tudo isso é restaurado e regulado durante uma noite bem dormida”, afirma. 

A Puravida produziu uma bebida natural que auxilia de maneira positiva as pessoas a terem uma qualidade de vida melhor. O Blue Calm contém quatro nutrientes importantes para a manutenção da saúde e aliados ao bem-estar:  magnésio bisglicinato (biodisponível), inositol, taurina e triptofano. O magnésio bisglicinato junto ao inositol é uma excelente combinação para auxiliar o organismo no relaxamento profundo. Além de todos esses nutrientes, ainda adicionamos dois dos chás mais consagrados para o relaxamento e um sono de qualidade: camomila e maracujá.

De acordo com um estudo publicado na Revista Science Advanced, o Brasil está entre os três países onde as pessoas dormem menos – entre quatro horas e seis horas por noite – quando o recomendado é de seis a nove horas para um adulto saudável. Além disso o brasileiro apresenta baixa qualidade do sono, com 58% das pessoas sofrendo com a interrupção de sono pelo menos uma noite por semana e todas as faixas etárias apresentam insônia moderada ou severa, de acordo com pesquisa feita pelo Radar Dasa da Saúde (2018), em parceria com o Instituto Ipsos, que compilou dados do IBGE, do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Por isso é muito importante que as pessoas que sofrem com algum problema relacionado ao sono, procure um especialista que possa orientar e promover as devidas ações para a melhora da qualidade do sono. Um suplemento, como o Blue Calm da Puravida, pode ajudar muito, mas a ajuda médica é fundamental”, finaliza Alessandra Feltre.


Puravida

 

Casais x solteiros quem esbanja mais felicidade?


Segundo o terapeuta, Beto Colombo, o amor é um termo equívoco, e possui diversos significados e modos de ser expressado estando acompanhado ou sozinho.  

O Dia dos namorados é marcado por dezenas de casais que trocam declarações nas redes sociais e postam passeios românticos versus os solteiros que também fazem questão de mostrar o quanto a solteirice e os rolês são encantadores. O que eles têm em comum? Ambos querem esbanjar felicidade. Já era mais do que hora de pararmos de condicionar a noção de felicidade ao estado civil de alguém.

O terapeuta e filósofo clínico, Beto Colombo, fala que o amor é um termo equívoco, e possui diversos significados e modos de ser expressado estando acompanhado ou sozinho.  

A busca por afetividade nas relações, por completude, e reflexões sobre a vida a dois e a vontade de aparar as arestas, ficou mais evidente durante a pandemia. Beto revela que para algumas pessoas a distância é o tempero da relação, já para outras quanto mais perto estiverem, mais vibram amor. 

“Cada pessoa em sua singularidade tem uma forma de amar, e aí começam a haver conflitos, geralmente por tópicos de equivocidade. Por exemplo, um indivíduo pode estar buscando no outro, um amor como escambo, um amor como troca, enquanto o outro busca poder procurar por um amor philia, que é mais próximo de uma amizade, de um companheirismo. E o papel da filosofia clínica é fazer uma tradução, mostrar que eles se amam de formas diferentes”, defende. 

O filósofo clínico conta que em alguns casos as questões existenciais que uma pessoa está passando, podem interferir na relação conjugal, fazendo até mesmo que essa pessoa se sinta melhor sozinha e mais feliz. Por isso, na filosofia clínica não há uma regra, não há uma fórmula. 

“Nós temos uma técnica de atendimento chamada “a posteriori”, ou seja, diante da outra pessoa, ou das outras pessoas. Não podemos fazer nada sem antes montar a Estrutura de Pensamento Individual, depois com essa análise feita, saberemos quais os pontos de interseção, o que aproxima esse casal, e que os afasta ou o que a faz mais feliz solteira”, explica Beto. 

Segundo Colombo, “a falta de paciência, relações superficiais, o amor está virando amizade, e eu não estou feliz no relacionamento”, são algumas das reclamações mais ouvidas no consultório. Baseado na pesquisa da história de vida do paciente, ele alerta que muitos que estão em um relacionamento e dizem não estar felizes na vida a dois, já não eram felizes antes de se relacionar. 

“Não entendo como duas pessoas que eram infelizes antes, querem se unir para serem felizes. Relacionamento não é sinônimo de felicidade, e no momento que os pacientes entendem isso, começam juntos a construírem uma relação compartilhada de momentos entre os dois, que se aproximam da felicidade”, assegura.

Uma vida feliz pode ter trabalho, amigos, família, sonhos, liberdade, projetos e um companheiro ou não.

 

Beto Colombo - filósofo clínico, como professor, psicoterapeuta, mentor, conselheiro empresarial, palestrante e, nas horas de folga, é escritor.  


6 dicas de um especialista em frio para aquecer o corpo nas baixas temperaturas

Marco Brotto,  O Caçador de Aurora Boreal
Divulgação

Marco Brotto, O Caçador de Aurora Boreal, tem mais de 10 anos de experiência em expedições ao Ártico e ensina os melhores truques


Os termômetros despencaram no Brasil e nem todo mundo está preparado para as baixas temperaturas. Afinal, como ficar aquecido sem ter roupas térmicas ou específicas para o frio? Marco Brotto, conhecido como O Caçador de Aurora Boreal, é um especialista em viagens aos países do Ártico em busca das tão sonhadas Luzes do Norte, as auroras boreais. Nas expedições, Brotto aprendeu as melhores formas de manter o corpo aquecido mesmo em temperaturas negativas.

“É preciso organização para encarar a neve e as situações climáticas bem diferentes do Brasil. Geralmente os brasileiros não fazem ideia de roupas e dicas para combater o frio”, explica. Para quem deseja ver a aurora boreal é preciso saber de antemão que a temperatura média tem muita amplitude. Nos meses de setembro chega a 18ºC positivos e no inverno até -40ºC.

Atualmente morando em Curitiba, Brotto enfrenta na capital paranaense um inverno rigoroso para os padrões brasileiros com a temperatura frequentemente abaixo dos 10ºC. "As pessoas precisam entender o papel da escolha adequada dos tecidos das roupas e a importância de cobrir as extremidades do corpo, isto faz toda a diferença", detalha.

Confira as dicas do Caçador de Aurora Boreal:

Cubra sempre a cabeça


A cabeça é o lugar do corpo que mais perde calor e nessas horas quem não tem cabelo sente mais frio. A dica é sempre cobrir a cabeça com gorros, lenços, bonés, tudo para não deixar a temperatura no corpo se dissipar. E, ao lavar os cabelos, seque sempre com secador. Cabelo úmido é sinônimo de frio.


Evite roupas jeans
Nada pior do que roupas de algodão nos dias frios, então evite calças jeans ou qualquer traje nesse tecido. “O algodão é péssimo para reter calor. O melhor tecido é a lã”, diz Brotto. Blusas, meias, gorros e outras roupas de lã vão garantir um inverno quentinho.


Frio no pé? Use as mãos
Você é daqueles que sente muito frio no pé? Então esqueça a sobreposição de meias. A dica é bem fácil de seguir: tire as meias e com as mãos faça movimentos que deixem o pé quente. Após sentir o pé aquecido, vista a meia. “Esta dica é ótima! O aquecimento dos pés com as mãos faz o sangue circular e a pessoa se sente mais confortável imediatamente”, informa Brotto.


Toda atenção quando sair do banho
A temperatura no banheiro deve ser a mesma fora dele para que o calor do corpo se mantenha. “O ideal é deixar um aquecedor ligado para que a pessoa não perca o calor do corpo enquanto se seca e troca de roupa”, conta Brotto. Caso não tenha aquecedor em casa, se vestir ainda dentro do banheiro é uma boa opção.


Mantenha a pele aquecida
Você tem aquecedor em casa, lareira ou forno a lenha? Então vale a pena sentar uns minutinhos em frente a estas fontes de calor usando pouca roupa. Desta forma a pele vai aquecer e, de quebra, o corpo todo fica quente. Só quando sentir a pele quente vista uma roupa. Manter a pele quente é a garantia de um corpo aquecido.


Beba líquidos quentes
Optar por alimentos termogênicos, ou seja, aqueles que ajudam o corpo a produzir mais calor, como a canela, o gengibre, café, chocolate e o chá verde são uma excelente opção. Agrada ao paladar e aquece o corpo, ou seja, perfeito!


 

Vamos falar sobre saúde mental?


O Brasil é considerado um dos países mais ansiosos do mundo, sendo que cerca de 12 milhões de pessoas sofrem de depressão. Somado a isso, a pandemia trouxe ainda um grande impacto à saúde mental da população, destacando-se como causas o isolamento, o medo, a crise econômica e as perdas em geral. Esses dados tão alarmantes ensejam a reflexão a respeito da importância da discussão aberta sobre saúde mental. 

Considerando que vivemos sob a égide do imperativo da felicidade, normalmente saúde mental tem sido confundida com a ideia de estarmos sempre felizes. Vivemos em uma sociedade de perfis, na qual as redes sociais passaram a ser uma nova realidade. Nelas, existe a hiperexposição e a falta de limites claros entre o que é público e o que é privado, de modo que, assim, as relações sociais foram se transformando. Nesse cenário, será que existiria um estado de felicidade perene? O que seria saúde mental?

De acordo com a OMS, a saúde é definida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doenças. Especificamente no caso da saúde mental, na ausência de uma definição oficial, podemos caracterizá-la como a forma como as pessoas reagem aos desafios e mudanças da vida e lidam com suas emoções, em última instância, com a capacidade de entristecer-se e situar-se novamente.

Nesse sentido, é preciso ter cuidado com os estigmas que recaem sobre os indivíduos que passam por situações de sofrimento psíquico, algo muito comum em nossa sociedade e fato que advém do desconhecimento. É preciso que todos estejam abertos a conhecer e acolher essas condições, sem qualquer tipo de julgamento, pois falar sobre saúde mental deveria ser tão natural quanto falar sobre uma doença física.

Em nossas escolas, esse cuidado se revela de várias formas: em primeiro lugar, nossa equipe procura manter-se constantemente aberta para ouvir os alunos em um ambiente seguro e acolhedor. Além disso, faz parte das capacitações obrigatórias dos profissionais que atuam em nossas instituições a formação para prestar o primeiro atendimento em casos de crises envolvendo emergências psicológicas, tais como crises de ansiedade, ataques de pânico, ideação e tentativa de suicídio e autolesão, a partir de protocolos elaborados pela equipe de Psicologia Escolar. Por fim, mas não menos importante, são trabalhados de forma transversal em nosso currículo, assim como em disciplinas específicas, temas ligados ao desenvolvimento da empatia, do respeito, da cooperação, entre outros.

 

Maísa Pannuti - psicóloga, mestre e doutora em Educação, é especialista em Psicologia no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios do Grupo Positivo: Colégio Positivo, Vila Olímpia, Positivo International School, Semeador e Passo Certo.

 

Como funciona e quais são os benefícios da musicoterapia?

A música tem uma grande influência na vida das pessoas, podendo ajudar na saúde mental

 

Quando estamos felizes, procuramos escutar canções animadas. Em momentos de tristezas, escolhemos as que cantam letras mais melancólicas. O som ativa diversas áreas do cérebro, mexendo com as emoções, os comportamentos e até mesmo a saúde mental. Ele tem um poder terapêutico que pode ajudar as pessoas com ansiedade ou depressão. 

Ana Cláudia Alexandre, doutoranda em Psicologia Clínica e coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Olinda, explica que a musicoterapia é um método bastante indicado pelos profissionais da área. “A canção deve ser escolhida de acordo com a situação do paciente. O objetivo é fazer com que a melodia acalme a pessoa, trazendo uma sensação de conforto e bem-estar. Se a insônia for um dos sintomas, a dica é que ela coloque uma música mais suave durante a noite com o intuito de relaxar o corpo”, detalha. A psicóloga reforça que esse é um tratamento adicional, ou seja, deve ser acompanhado por medicamentos prescritos. 

Escrever os pensamentos em forma de música também é algo trabalhado na musicoterapia. “Muitas vezes, as pessoas não conseguem falar o que sentem, mas têm uma facilidade em colocar os sentimentos em um papel. Durante as sessões, o paciente ainda pode procurar melodias e ir criando, aos poucos, sua própria canção”, afirma Ana Cláudia. 

A coordenadora reforça que ouvir músicas é uma ótima forma de lidar com os próprios sentimentos e ainda permite que as pessoas se comuniquem por meio delas. Esse tratamento vem ganhando espaço e trazendo bons resultados. Por isso, sempre que possível, é indicado separar um tempo para as canções com o objetivo de estimular o seu corpo.

 

Transtornos de personalidade; o que é e como identificar

 Os transtornos são delicados e exigem um diagnóstico cuidadoso; especialista ressalta as principais características e o tratamento necessário para a condição

 

Em destaque pelo caso de grande repercussão entre as celebridades Amber Heard e Johnny Depp, os transtornos de personalidade são condições sérias e que necessitam de ajuda profissional para tratamento. Aproximadamente 10% da população mundial tem um transtorno de personalidade e a Eurekka, maior rede de saúde mental do Brasil, ressalta a importância de tratar do assunto. 

No caso de Heard x Depp, a atriz foi diagnosticada por uma psicóloga clínica e forense com dois transtornos de personalidade, a Histriônica e a Borderline. Apesar de ser possível apontar semelhanças, cada transtorno de personalidade é único e exige um diagnóstico cuidadoso após uma avaliação do profissional de saúde. 

No caso do transtorno de personalidade Histriônica, Júlio Pereira, psicólogo e CEO da Eurekka, aponta que a principal característica é a grande busca por atenção. “A pessoa que sofre com esse transtorno costuma gastar muita energia para ser o centro das atenções, com demonstração das emoções de maneira teatral e exagerada, por exemplo”, ressalta. No demais, o controle e a manipulação também podem ser traços desses indivíduos. 

Já quando se trata de Borderline (limítrofe), o paciente tem, entre outras coisas, uma maior dificuldade de regulação emocional, assim sendo, não consegue lidar de forma funcional com situações ruins. “Uma das principais características do Borderline é que quem sofre com esse transtorno sente as emoções com muito mais intensidade. Por essas emoções serem tão extremas, o indivíduo tem reações extremas, como ataques de raiva e crise de choro”, ressalta Júlio.
 

Tratamento para os transtornos de personalidade

Apesar de não haver uma cura, os tratamentos feitos por meio de terapia e medicação podem ser extremamente eficazes para o manejo dos transtornos. Ambos devem ser feitos com acompanhamento de profissionais da saúde mental, psicólogos e psiquiatras. 

“Lidar com transtornos de personalidade é complexo tanto para quem sofre com o distúrbio, como para os que o acompanham diariamente, sejam familiares ou amigos. Com isso, o cuidado e, especialmente, o tratamento são essenciais para que o paciente consiga viver de forma plena, com o apoio da terapia. Neste cenário, o psicólogo irá ajudar a lidar com os comportamentos, ao passo que o psiquiatra indicará o melhor medicamento para equilibrar a química do cérebro”, finaliza o especialista.
 

 Eurekka


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